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Reuni o Geral Tutoria 2008

O Programa Tutores como um todo. Complexidade: eixos de an

Mia_John
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Reuni o Geral Tutoria 2008

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Presentation Transcript


    2. O Programa Tutores como um todo Complexidade: eixos de análise na avaliação

    3. Why to evaluate with case histories? Programa Tutores é altamente pessoalizado: portanto, requer uma abordagem avaliativa de acordo com a filosofia e prática do programa. Programa Tutores trabalha numa abordagem sistêmica: os eventos do processo são altamente correlacionados e interdependentes, não podendo ser reduzidos a partes isoladas e independentes: é preciso descrever a Gestalt resultante. Programa Tutores é “processo-orientado”: é filosofia do programa de que os meios são a própria mensagem. O foco primário de análise é a vivência do processo de mentoring: o aluno, o tutor, a situação e a interação resultante. Tutoria (Mentoring) é uma entidade relativamente nova no campo da educação: estabelecer conclusões finais sobre seus efeitos não é possível hoje. Estudos de caso são a mais rica fonte de dados para gerar compreensões empíricas do mentoring. .

    5. Tutoria 2008

    6. Atingimos os objetivos do programa? Nossos encontros funcionaram como relações de mentoring?

    10. Estimular a troca de experiências entre alunos dos diversos anos e entre professores e alunos

    11. Dicas de Veteranos Os alunos se envolveram bastante, a conversa ficou espontânea e eu procurei deixá-los falar e interferir pouco. A sextanista assumiu uma atitude de mentora e deu diversas dicas: muito sensatas por sinal. Houve uma intensa conversa sobre as "dicas" de livros, métodos de estudo para cada disciplina específica e quais cursos não são recomendáveis não passar e ficar arrastando uma DP até o sexto ano. A participação do sextoanista (que está passando no HU, na Cidade Universitária) foi ótima. Os alunos veteranos comentaram sua experiência e foram muito atenciosos e receptivos com os calouros. A presença da aluna que é do 6o. ano foi marcante e os calouros valorizaram muito. As duas calouras falaram muito! Uma delas fez dois anos de cursinho e a outra fez três. Uma é do interior e a outra da capital e estas experiências foram trocadas com os outros alunos do grupo. A aluna do segundo ano, que falava pouco, foi a que mais falou, sentindo-se já veterana!

    13. Identificar problemas no curso e na formação dos alunos para que possam ter a solução adequada

    14. Velhas queixas Não foi surpresa ouvir que elas estavam decepcionadas com o início do curso básico e especialmente com a distância do que estavam aprendendo e o que achavam que aconteceria. Os calouros estão muito animados com a faculdade, mas já reclamam do curso básico: decepção com as aulas e professores. Os veteranos comentaram que é assim mesmo, mas que depois melhora. Queixaram-se, como sempre, de que vêm em um “pacote” indiscriminado, seja para medicina, farmácia ou outros cursos. O grupo entendeu que uma abordagem específica estimularia muito os alunos de medicina. Discutimos mais uma vez as matérias do curso básico, reclamações das matérias na USP, etc. Falamos sobre os cursos: vai ano entra ano e nada muda... Falamos dos cursos do primeiro ano e que muitas das reclamações dos alunos acabam sem retorno para o tutor e para quem faz a denúncia. Isso desanima os alunos que percebem que é tudo um faz de conta. Desanima os tutores também!

    15. A Anatomia Entre os assuntos, um me chamou especial atenção, pela constância e intensidade: muita dificuldade e descontentamento com a disciplina de anatomia. Falamos sobre as aulas de anatomia, os problemas crônicos de falta de peças para estudo permanecem. Calouros que estavam indignados com a utilização de moldes plásticos de osso para o estudo de anatomia. Os alunos referiram que ainda persiste a falta de peças nas aulas de Anatomia no ICB e que o material para estudo é precário. Há duras queixas, na anatomia do locomotor, com relação a professores que deixam os alunos sozinhos após as quatro da tarde e também duras queixa pela falta de peças para dissecção. Preocupados com a falta de corpos humanos para as aulas de anatomia, comentando que estudaram a musculatura dos membros inferiores em uma perna de macaco (sic). Discutimos o curso de anatomia e o aluno do 2º ano mostrou desapontamento com a ausência de melhora no curso, prometida para os calouros 2007 que parece não aconteceu.

    16. Desenvolver habilidades sociais e aumentar o bem estar emocional

    17. Desanimada, incapaz, inferiorizada, cansada, destratada, deprimida... A caloura disse estar muito desanimada por vários motivos: não está entendendo a matéria, achando-se incapaz (sic); sente-se inferiorizada, pois foi uma das únicas alunas a tirar nota baixa em prova de Bioquímica; está cansada de estudar o dia inteiro e até nos finais de semana; sente-se destratada por alguns professores e está bastante deprimida com tudo isto. Foi muito bom o quintanista estar presente, uma vez que ele mesmo passou pelas mesmas dificuldades, chegando a perder 20 kg nos 6 primeiros meses do curso. Ele acha que a FMUSP tem responsabilidade sobre estas dificuldades encontradas por vários alunos no início do curso, principalmente pela animosidade e falta de interesse nas aulas demonstradas por alguns professores das áreas básicas. Não houve tempo (e nem clima) para discutirmos outro tema. Ao final, a caloura mostrou-se aliviada por saber que o quintanista já passou por dificuldades semelhantes às suas e que as superou totalmente. Em minha opinião, só esta ajuda imensa que o grupo deu a ela, através de um veterano, está valendo a Tutoria de 2008.

    19. Contribuir para a formação integral do estudante de medicina

    20. Qual a melhor? Qual a melhor liga, optativa e iniciação científica para se feita, essa era a dúvida das calouras. Os veteranos se encarregaram de conduzir a conversa e todos falaram, obviamente com opiniões controversas. Uns acham que não devem ter pressa, outros acham que não devem perder tempo e se arrependeram de terem iniciado tarde (3º ano?!). Cada um contou a sua experiência, orientador que fez o aluno ir no consultório e depois o nome não saiu no trabalho, orientador que apenas enrolou, outro orientador que deu uma pilha de artigos e queria que o aluno escrevesse o trabalho. Falei que isso é uma amostra do mundo, seguramente vocês saíram mais maduros e pagaram o preço, é a vida!!! Mostrei que a opção de fazer liga ou qualquer outra atividade assistencial ou científica passa pelo fato de orientar o aluno na utilização de ferramentas básicas que serviram de auxílio na leitura ou execução de um projeto em qualquer área. Elas não são obrigatórias, mas é extremamente desejável que o aluno desfrute não somente dessas atividades, mas que conheçam tantas outras que a faculdade oferece.

    21. Identificar problemas no curso e na formação dos alunos para que possam ter a solução adequada

    22. Traumático Mais uma vez discutimos o problema das panelas e chamamos a atenção para o fato de que quando todos são amigos, muitas vezes, a convivência não é tão fácil quanto parece (a panela da Atlética - quem fica trabalhando quando os outros vão para a Intermed?). Finalmente, voltamos à formação de panelas para o internato. Y está terminando o 3º ano e já tem grupo definido. Contou que em sua panela foi incluído um aluno extremamente estudioso, mas que está causando preocupação aos colegas por sua obsessão em tirar notas altas e falta de vida social. A situação parece realmente séria... Conversamos sobre a divisão das panelas e o aluno do 4° ano relatou os problemas ocorridos na outra turma. Apesar da disposição desses alunos em aceitar um método aleatório, na prática foi um fracasso. Houve muitos problemas e mais uma vez “rachas”. A quartanista mencionou que a divisão por afinidade das panelas se deu na turma dela de forma traumática. Muita gente ficou descontente com os colegas por não ser acolhida numa ou noutra panela. A revelação de afinidades terminou com a revelação de menor apreço de uns pelos outros. Em suma, foi traumático para os quartanistas.

    24. Identificar problemas no curso e na formação dos alunos para que possam ter a solução adequada

    25. Prova de Residência O assunto dominante foi a prova de residência e a suspeita de vazamento na prova de cirurgia. Eu, como coordenador da COREME, acabei falando muito sobre a residência médica na faculdade e os problemas relacionados a prova e especificamente sobre o vazamento. Tentei esclarecer as dúvidas que foram surgindo durante a conversa. Os alunos conversaram também sobre um problema pontual da prova da residência da Cirurgia e do fato de alguns alunos da UNICAMP terem entrado, sendo um deles filho do titular. Os alunos estavam confusos e não sabiam direito do ocorrido (cada um falava uma coisa) Como eu também não sabia exatamente o que estava acontecendo, comentei que eles deveriam ter certeza do problema para depois discutirmos o assunto. Abordamos um tema que angustiava os internos: a suposta ajuda aos residentes de "fora" da cirurgia em detrimento dos de dentro. Falei dos fatos apurados (vindos da minha reunião da supervisão), do infarto do titular da cirurgia. Então enveredamos para o clima ruim com os internos na cirurgia, de como os residentes de fora estão descontando neles a mágoa.

    26. Acompanhar o desenvolvimento dos alunos no curso de medicina

    27. Fatores de influência O aluno do 5o. ano referia que escolheu Oftalmo apesar de um curso muito curto e insuficiente para promover reflexões sobre sua escolha. Disse que a qualidade de vida de um oftalmo pesa muito em sua decisão. Após muita discussão o aluno prometeu ter um contato maior com a Oftalmo e inclusive, tentará uma iniciação científica na área. Foi falado também do preconceito que existe com relação a algumas especialidades – xxx disse que se interessa por Ortopedia e que por isso já fizeram gozações com ele a partir do estereotipo do ortopedista ”bruto e burro”. Um interno falou que queria fazer Cirurgia antes dos estágios na área. Agora, depois de ver como é a vida do cirurgião não quer mais.

    29. Conversas significativas É muito interessante, toda vez que a conversa aborda temas referentes ao futuro de vida ou profissional, a discussão é muito rica, claro, de perguntas, curiosidades! Dialogamos sobre vários temas superficialmente, mas o que mais interessou aos presentes foi sobre as condições do mercado de trabalho médico e sua relação com os convênios médicos. A maioria tinha dúvidas como funciona este sistema. Discutimos sobre a não relação entre notas excelentes e o sucesso profissional, visto que é preciso mais do que a parte técnica para se tornar um bom profissional.

    31. Funcionar como exemplo concreto

    32. Consultório e Plantões Muitos demonstraram desejo de ter um consultório, como se este fosse um marco de sucesso profissional. Intervi neste momento, mostrando um pouco da realidade do trabalho em consultório, que é geralmente realmente gratificante, mas que inclui, além de um planejamento administrativo cuidadoso, um considerável dispêndio de energia. Conversamos sobre a prática da medicina. Falei sobre a tentação de viver de plantões, que no começo da vida médica parecem pagar bem. Para quem sai do zero, ganhar algo é bom. Mas eles não devem deixar de exercer o consultório, onde são chefes de si próprios e poderão progredir mais, com mais responsabilidade. Como calcular o preço de uma consulta, como cobrar, se o médico tem obrigação de retribuir a sociedade? Planejamento da vida econômica do médico. Falam sobre poupança, planos de previdência, organização e situação relacionados à saúde do médico. Planejar se ficar doente!!! o que fazer???

    33. Medicina fora do país Discutimos as vantagens ou não de se fazer um curso no exterior durante ou após a graduação. À medida que eles conversavam, relatei que um colega de turma foi para Inglaterra no 4º ano e ficou lá por dois anos fazendo os mais diferentes trabalhos a título simplesmente de viajar. Quando voltou terminou o curso e está muito bem posicionado profissionalmente. O quintoanista me perguntou sobre imigração e exercício profissional médico no exterior, em particular no Canadá. Eu disse que achava uma boa idéia e que um colega meu de turma estava no Canadá, porém sem exercer sua especialidade por entraves locais (canadenses). Disse também que a Austrália estava abrindo portas para médicos estrangeiros.

    34. A volta Neste dia discutimos sobre estágios no exterior durante a Faculdade (prós e contras), problema levantado por uma das alunas. Esta foi uma discussão interessante, pois apesar da experiência de vida, de aprender outra língua, da oportunidade do ponto de vista científico e curricular, os alunos temem voltar e entrar em outra turma e outra panela (apesar de haverem mais prós do que contras, preferem não sair). O ponto alto foi: vale à pena fazer residência ou estágio fora do país? E a volta? Como fazer? Deixei que cada um falasse a sua opinião e contasse a experiência vivida por amigos ou mesmos familiares. No final, apresentei alguns exemplos com e sem sucesso após o retorno, o quanto a inteligência emocional é importante, ou seja a capacidade de adaptação.

    36. Tutoria para Cidadania Discutimos inicialmente a necessidade de uma atividade de prevenção de saúde em formato de Liga baseado em uma atividade que fizemos a cerca de um mês com três dos tutorandos, com grande satisfação dos alunos e dos indivíduos. Realizamos um dia de campanha de prevenção em Saúde em conjunto com uma Comunidade Religiosa, e prestamos orientação para cerca de 150 pessoas. Conversamos sobre as preocupações de organização da Med Jr, com programas assistenciais. Alertei que uma população da periferia não precisa de paternalismo, mas de conhecimento técnico como ajuda. Lembrei-me da minha época de aluno, quando fiz a mesma coisa e aprendi muito. O aluno falou em coleta de material reciclável e em troca de garrafa por pão feito numa futura padaria comunitária. Achei brilhante a idéia e sugeri ir a uma grande panificadora e pedir uma máquina usada.

    37. Visita ao Museu Histórico da FMUSP Fomos, como o combinado na reunião anterior, fazer uma visita ao Museu Histórico da FMUSP no 4º andar e o mesmo estava em reforma... Mas, fomos atendidos de forma extremamente calorosa pelo pesquisador André e pela museóloga Gabriela, além da funcionária Carmem(?), que explicaram toda a dinâmica do acervo, mostraram materiais e fotos, contaram sobre fatos ocorridos desde sua fundação e o período do estado Novo e da repressão militar, além de nos brindarem a todos com um livro sobre a FMUSP. Foi muito bom para ambas as partes: meus alunos e eu, e o pessoal do Museu! Conversamos muito sobre forma de participação e a contribuição dos médicos FMUSP na vida política do país. Acredito que os aprender mais nessa de conversa do que em muitos anos de estudo... Vamos repetir essa experiência outras vezes: deu resultado!

    38. Notícias de ex-tutorados Um dos 6o. anistas do ano passado não passou na prova de residência (1a. fase), e ele era tido como exemplo de bom aluno, com boas notas na graduação. Então os alunos discutiram como isso pode ter acontecido, talvez porque o aluno não saiba fazer prova, ou "deu branco", ou se a prova não mede a capacidade do aluno. Assim discutimos todos os pontos possíveis. Nesta reunião comentei o último exame de residência e relatei que tinha uma boa e uma má notícia. A X não tinha conseguido sucesso na 1ª fase para Cirurgia Geral e a Z é a 1ª colocada da Otorrino. Relatei que tive noticias recentes da X que está trabalhando num hospital em Santana e se preparando novamente para os exames no final do ano.

    39. Convidados especiais A satisfação profissional após quase 20 anos de formado. Convidamos o Dr. Toshio Chiba (coordenador do ambulatórios de cuidados paliativos) que participou recentemente de um encontro da turma de ex-alunos do Colégio Bandeirantes (após 25 anos de formados). Nessa reunião tivemos a oportunidade de colocar frente a frente um doutorando e dois calouros. Foi interessante e,seguramente, bastante proveitosa para os novatos. Levei 2 alunas da Universidade Federal de São Carlos - 3º. Achei que a presença das graduandas de outra instituição foi estimulante para a reunião, trazendo outras propostas e diversidade de cursos para a nossa discussão. Os nossos alunos receberam-nas com curiosidade e interesse. A pedido dos alunos chamei um colega do IOT, que é enófilo, e ele conversou sobre a história do vinho e um pouco degustação.

    40. O Inglês na Formação O tema principal foi a vontade/necessidade de fazer intercambio. A curiosidade de ver como é o aprendizado de medicina lá fora é o maior motivador. Mas conhecer o mundo e as pessoas de outros países é tão importante quanto. Certamente a língua portuguesa é uma barreira. Mas se toda a literatura científica internacional está em inglês, por que a FMUSP não estimula cursos, aulas e apresentações em língua inglesa na graduação? Discutimos sobre diversos assuntos como o conhecimento da língua inglesa para ler e escrever trabalhos (necessidade que consideramos de grande importância na vida acadêmica e que será cada vez mais importante. Será que os alunos deveriam aprender inglês durante a faculdade?

    42. Desenvolver habilidades cognitivas através do diálogo e da escuta

    44. Projeto de vida Conduzimos a conversa por este caminho, correlacionando desejos e sonhos desencadeando projetos de vida. Não deixamos de discutir aspectos práticos ($), para não confundir sonhos com ilusões. A conversa foi girando em torno dos seguintes tópicos: o projeto de vida de cada um é seu, não pode nascer dos sonhos alheios; há uma diferença entre o que desejamos e como vamos atingir isto. Sempre que tomamos uma decisão devemos considerar que, na maioria das vezes, existe uma perda. Abordamos também a necessidade de cautela com decisões precoces (exemplo: decidir e trabalhar em área específica, com o intuito de facilitar acesso à residência médica), que podem contaminar seus verdadeiros desejos. Terminamos o encontro com cada um dizendo claramente qual seu projeto.

    45. Cola e Fraude Conversamos sobre fraude, cola, assinar pelos outros e outras práticas "desonestas" dos alunos. Os alunos do grupo acham que cursos ruins "pedem" para serem enganados, mas quando o curso é bom, vale a pena estudar e vale menos a pena colar... Ou seja, volta à velha discussão da qualidade de ensino... Achamos que a cola não necessariamente é falta de ética, mas uma resposta a um curso ruim. O professor desrespeita o aluno com o curso e o aluno desrespeita sua prova. O mesmo com assinar pelo outro: um curso ruim não merece respeito. Outro interessante motivo da cola que foi citado é quando existe uma disciplina que foi mal administrada com professor não capacitado ou que não tenha didática. No entanto, todos fora contra o plágio de trabalhos com cópia de trabalhos pela Internet. Qual o limite para definir fraude? Não usar/citar referências é fraude. Usar fontes eletrônicas e fazer "copy/paste" é fraude, mas juntá-las num único texto que dê sentido a pesquisa pode não ser.

    47. Aumento do internato No início os alunos diziam que não se sentiam preparados para discutir, mas, depois se disseram satisfeitos com a idéia de aumentar o internato (melhorar e aumentar a parte prática). 3 anos de internato parece atrativo. Se para isto for preciso condensar as básicas, que seja. O sextanista foi claro a respeito da boa formação recebida no internato, sobretudo no que diz respeito aos aspectos práticos da profissão. Para ele, o internato de três anos é uma boa idéia, desde que durante os estágios um temário teórico seja ministrado. O quintoanista concordou com a posição do sextanista. Os quartoanistas entendem que têm lacunas na grade horária que permitiria que o internato tivesse três anos. A idéia que existe a respeito da mudança é que o internato passará para 3 anos. A minha aluna do segundo ano expressou um grande medo com a idéia de mudar. Conversamos sobre as mudanças propostas e o xxx colocou se o aumento do internato colocaria em risco a formação de pesquisadores, pela redução da carga horária das matérias básicas?

    48. Formação Humanista Falou-se especialmente da necessidade de ampliar a formação humanística, mas de modo não teórico. Sugeriu-se contacto precoce e supervisionado com pacientes para estimular a capacidade de estabelecer uma boa relação médico-paciente Os cursos de Bases Humanísticas, Atenção 1aria, Med Preventiva devem ser mantidos, mas há necessidade de mudanças na sua administração. Devem ser reformulados, mas jamais excluídos e nem reduzidos na sua carga horária.

    49. O mais importante: o professor e sua didática! Mais importante do que o conteúdo é o método de ensino, é "aprender a aprender", algo pouco estimulado na FMUSP, onde os alunos passam quando estudam pelo caderno. Nas palavras deles: “mais importante que definir competências é melhorar a qualidade”. Não há muita preocupação em definir “o que deve ser ensinado”, mas “como deve ser ensinado”.

    50. Boa formação geral, especialista na Residência A opinião deles é que esta faculdade deve formar médicos generalistas, mas muito bem formados. Deve abranger um currículo que possibilite diagnosticar e tratar as doenças mais prevalentes, particularmente em situações de urgência. A residência médica deve ser o momento de formação do especialista, e pode já ser direcionado para um programa de pós-graduação àqueles que têm um interesse acadêmico e/ou científico.

    51. A Estrutura HCFMUSP Se é para formar médicos generalistas, médicos "voltados para o social", por que é justamente na FMUSP que isso deve se dar? Com tantas escolas sem condições de ensinar especialidades e, por isso mesmo com vocação para formar generalistas, por que o tema é sempre trazido à tona na FMUSP? Pela própria Instituição (FMUSP) estar ligada a um Hospital terciário, concordamos que o aprendizado técnico deve ser, sem dúvida, mais especializado que outras Faculdades do Brasil e mesmo Estado de São Paulo. Outro consenso do grupo, embora polêmico, seria que a FMUSP deve formar um médico de qualidade para atenção primária e secundária, sem mudar o seu currículo em função das necessidades do país. Não teria sentido com a complexidade e o nosso potencial instalado, formar médicos apenas para a atenção primária, por exemplo. Na dá para ignorar que o nosso hospital escola atende alta complexidade e que os médicos aqui treinados vão precisar dominar a alta tecnologia.

    52. Sociedade Brasileira? No que se refere à realidade brasileira, os alunos não deram importância ao assunto visto que não tem como conviver de perto com o problema; segundo os alunos os médicos formados pela faculdade devem ser bons médicos e não pessoas para resolver os problemas sócio-econômicos brasileiros. Em relação às necessidades da população brasileira em futuro próximo e o médico que esta faculdade deveria formar, foram unânimes em afirmar que não tem a menor idéia do futuro. Detalhe: em nenhum momento a conversa se voltou para as necessidades da sociedade brasileira. Pareceu para mim que esta é um “ente abstrato” para os tutorandos.

    54. Grupo menor, mas conversas significativas Foi bom com 2 calouros. Os outros não vieram. Mas a reunião foi instigante e produtiva a meu ver. Apenas dois alunos compareceram, mas mesmo assim o encontro foi bastante satisfatório. X sente-se muito grata a Y pela ajuda no primeiro semestre e até ligou para agradecer. Tornou a dizer que seus conselhos foram fundamentais para que conseguisse aprender a estudar na faculdade. A freqüência foi baixa. Mas tenho ultimamente pensado que estes encontros valem mesmo assim e aqui poderia se aplicar que a qualidade não depende da quantidade e que vale mesmo assim. Nesta reunião, a conversa entre o quinto anista, o primeiro anista e eu, o trigésimo e tantos "anista“, foi de altíssimo nível e de muito valor.

    57. Morno e Superficial Este foi um encontro "morno". Os alunos que vieram estavam tranqüilos e foi preciso puxar assunto. A participação foi pouco ativa (presença efetiva = 46%) Não foi das melhores reuniões: eu não estava inspirado e nenhum dos alunos "assumiu" a reunião... ( presença efetiva= 47 %) Percebi que os alunos interagiam pouco comigo na discussão. Essencialmente, o encontro foi regular. O baixo quorum deixou, pelo que percebi, os alunos muito tímidos. (presença efetiva= 31 %). Conversa superficial, todos preocupados com outros compromissos. Discutimos mais temas diversos, sem aprofundar muito.

    58. Satisfação dos Tutores ao longo do tempo

    60. Quantos alunos foram atingidos pela Tutoria, ao longo do tempo, neste enquadre não obrigatório?

    61. Qual o grau de envolvimento com o programa dos alunos que dele participaram, ao longo do tempo?

    64. Propiciar um vínculo mais intenso entre professores e alunos

    65. Encontro com três alunos, os quais geralmente comparecem. Eu aproveitei o pequeno número de alunos para fazer a seguinte pergunta: O que mudou em sua vida desde nosso primeiro encontro ano? A pergunta incluía a mim também. O aluno do terceiro, aparentemente sempre tranqüilo, disse estar bem, que o que planejou tem ocorrido conforme o esperado dentro da faculdade. Este aluno freqüenta algumas ligas e faz iniciação científica, mas creio que sem pressão e com prazer. O aluno do segundo ano disse ter se separado da namorada de anos, que está se adaptando à nova vida, que está difícil, mas irá se adaptar. Desde o encontro inicial com o grupo, este aluno me pareceu maduro e envolvido com as demais pessoas. Neste encontro, ao chegarmos, ele brincou muito com o aluno do primeiro ano presente, contando fatos divertidos da moradia dos estudantes (ambos vivem lá). Parece que o ambiente estava de maior intimidade entre todos e propiciou que o aluno do primeiro ano falasse clara e abertamente sobre os problemas que vem enfrentando.

    66. Em tempo, antes que este aluno do primeiro ano falasse, todos dissemos que ele estava diferente, mais solto e descontraído. Ele confirmou estar mais calmo, mas disse que enfrentou momentos difíceis. Ele apresentou dificuldades de adaptação à Faculdade, inclusive com problemas pedagógicos sérios. Procurou o GRAPAL, foi atendido e medicado para depressão, e agora está em acompanhamento psicopedagógico no CEDEM, e crê que tem sido muito importante para ele. Mas contou também sobre um trabalho em grupo que realizou, cuidou muito bem deste trabalho, ficou muito satisfeito. A impressão do grupo foi de que ele, neste momento, está encontrado seu lugar e sua turma (amigos).

    67. Encontro com três alunos, os quais geralmente comparecem. Eu aproveitei o pequeno número de alunos para fazer a seguinte pergunta: O que mudou em sua vida desde nosso primeiro encontro ano? A pergunta incluía a mim também. O aluno do terceiro, aparentemente sempre tranqüilo, disse estar bem, que o que planejou tem ocorrido conforme o esperado dentro da faculdade. Este aluno freqüenta algumas ligas e faz iniciação científica, mas creio que sem pressão e com prazer. O aluno do segundo ano disse ter se separado da namorada de anos, que está se adaptando à nova vida, que está difícil, mas irá se adaptar. Desde o encontro inicial com o grupo, este aluno me pareceu maduro e envolvido com as demais pessoas. Neste encontro, ao chegarmos, ele brincou muito com o aluno do primeiro ano presente, contando fatos divertidos da moradia dos estudantes (ambos vivem lá). Parece que o ambiente estava de maior intimidade entre todos e propiciou que o aluno do primeiro ano falasse clara e abertamente sobre os problemas que vem enfrentando.

    69. Em 2008 Atingimos (e muito bem) nossos objetivos do programa e do mentoring Atingimos, diretamente, nas reuniões uma parcela dos alunos Atingimos, indiretamente, através das discussões promovidas, a instituição como um todo - até mesmo os alunos que não compareceram e os professores não tutores - uma vez que as demandas surgidas na Tutoria chegaram à Graduação da FMUSP. Mas, queremos mais…

    71. Hora de mudar? “Noto certo esvaziamento e desinteresse dos alunos pela Tutoria. Discutimos o assunto na supervisão e parece ser um fato nos grupos de nossa supervisão; poucos conseguem mais que 3 ou 4 alunos em seus grupos de tutoria. É um fenômeno geral? Será que não está na hora de mudarmos a tutoria?”

    73. 1. Faltas justificadas (apenas pela Coordenação Geral) 2. “Dia de Coordenação” Como tornar (ainda +) interessante?

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