1 / 40

16.06 - A Psicografia II 2021 abr 21

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

19383
Download Presentation

16.06 - A Psicografia II 2021 abr 21

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos A Psicografia Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos A Psicografia E agora o relato do médium Gilson Freire. pericliscb@outlook.com

  3. Este livro, no entanto, não foi desenvolvido pelas vias da psicografia mecânica na qual o medianeiro pouco interfere em seu trabalho, mas através de um envolvimento ativo e direto de inspiração consciente. Escrevi-o bastante cônscio (consciente) de mim mesmo e com clara percepção das ideias que entretecia na mente. Apenas as sentia bro-tarem com uma profusão inusitadamente rápida e com uma clareza tão cristalina que não me deixavam a mínima dúvida quanto à sua origem. Imagens nítidas se formavam em minha tela mental sem o mínimo esforço imaginativo e eu apenas cuidava de lhes dar corpo, vestindo-as com minhas próprias palavras, enquanto me sentia enlevado e envolvido por um halo de vibrações de difícil definição. Esclarecimentos Necessários O tempo parecia-me estacionado, ainda que a sucessão das ideias fosse muito superior à minha reduzida capacidade de composição e habilidade de escrita. Embora já ciente do corpo do trabalho, não tinha a menor noção do que iria escrever, até o momento em que penetrava naquele mágico fluxo de ideias. CONTINUA

  4. A presença nítida de alguém que não pertence a este plano de vida era evidente e incontestável e sua influência bastante poderosa para que me curvasse diante dele com sentimento de simpatia, admiração e respeito. Eu o seguia em pensamento, em pleno comando de minhas funções orgânicas, mesmo sentindo, naquele inusitado clima de enlevo, a sen-sação de estar flutuando ou como se meu corpo estivesse leve e esten-dido na posição horizontal, atado apenas pelo cérebro. Esclarecimentos Necessários Uma entidade que não pertence a este mundo esteve presente junto a mim, inspirando-me no seu relato. Responde pelo nome de Adamastor e sentia a força de sua presença, impondo-me o seu pensamento e dirigindo ativamente o trabalho. Por vezes podia acompanhar frase por frase a sua elaboração mental, para me perder logo em seguida numa avalanche de ideias e imagens qual torrente de água cristalina a banhar-me a alma com impetuosidade e ternura ao mesmo tempo. CONTINUA

  5. Pedindo-me paciência, falava-me em palavras mudas, impressas na tela mental: — “Escuta-me não com teus ouvidos, mas com a tua alma. Guarda na memória as imagens que vês e as emoções que experimentas. Depois escreve-as com calma, sem tanta pressa e não queiras apreender tudo que te exprime a ideia evasiva. No final tudo se acomodará. Não temas e nada se perderá". No entanto, não pude evitar que minhas próprias interpretações interferissem no processo e que minha parca condição intelectual maculasse a clareza das ideias percebidas por esta via intuitiva de acesso ao mundo do imponderável. Esclarecimentos Necessários Certamente que não pude vesti-Ias com a mesma clareza com que as anotava na tela mental e, por isso, guardo a certeza de não ter sido o suficientemente assertivo para evitar os erros que assumo como de minha inteira e única responsabilidade. CONTINUA

  6. Muitos nomes e termos inteiramente estranhos ao meu ambiente psíquico eram percebidos com natural insegurança, exigindo-me posterior e cuidadoso estudo a fim de conferir-lhes a exatidão, im-pondo à captação mediúnica um perfeito controle racional, evitando-se assim os enganos naturais decorrentes de minha insegurança e da rapidez com que se imprimiam em minha mente. Contudo surpre-endia-me, atestando que a maioria deles correspondia exatamente à forma com a qual se me apresentaram. Entretanto, muitos não se acham registrados ou pelos menos não os pude encontrar nas biogra-fias ao meu alcance, de modo que admito a possibilidade de erros em decorrência da exótica origem destes dados e da exiguidade de minha visão metapsíquica. Esclarecimentos Necessários CONTINUA

  7. Ainda que um dos objetivos deste trabalho seja a aproximação dos fatos desta e da outra vida, a precisão de seus informes, no que diz respeito à exatidão da grafia, não foi, em momento algum, o seu escopo principal. Seu enredo e seu personagem serviram apenas como um propósito secundário para a veiculação da verdadeira mensagem da obra, que objetiva engrandecer-nos para a vida real do espírito, incentivando nossa melhoria moral, ensinando-nos a valorizar a vida e a vê-Ia como um meio indispensável para a conquista dos tesouros da eternidade. Esclarecimentos Necessários FIM

  8. PERGUNTA: — Como é que se processa a mediunidade mecânica? RAMATÍS: — Na classificação feita por Allan Kardec no "Livro dos Médiuns", o médium mecânico é "aquele em que o espírito desencar-nado poderá atuar diretamente sobre os centros nervosos e nervos motores, sem necessidade de agir pelo seu Perispírito". Isso facilita-os agirem tão livremente e sem obstáculos anímicos, que então escrevem, pintam ou até compõem música sem a interferência mental do médium. Capítulo 12. Página 131. Nesse caso o médium não toma conhecimento direto do fato que ocor- re consigo, e o espírito comunicante, atuando com fidelidade, tanto consegue escrever na forma que lhe era peculiar na vida física, como também pode tratar de assuntos desconhecidos do seu próprio intermediário, que apenas assiste em vigília ao trabalho automático de sua mão, podendo mesmo ocupar-se mental ou verbalmente de outras coisas. CONTINUA

  9. O espírito desencarnado liga-se ao médium mecânico através dos gân- glios nervosos à altura da omoplata: ali ele dispõe de um segundo cé-rebro e pode atuar facilmente nos nervos motores dos braços e das mãos do médium, podendo escrever diretamente, tal como o fazia em vida física. Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades; alguns tanto escrevem mecanicamente em sua linguagem comum, como também o fazem em idioma desconhecido e até em dialetos já extintos, do mundo. Capítulo 12. Página 131 e 132. Os seus escritos também apresentam caracteres gráficos exatamente como os escreviam os seus comunicantes quando encarnados. Em tais condições excepcionais, o médium mecânico ainda pode pales- trar com os circunstantes sobre assunto completamente diferente da- quele que psicografa automaticamente. FIM

  10. PERGUNTA: — Que poderíeis nos dizer sobre a mediunidade "semi- mecânica", que também é faculdade do vosso atual médium? RAMATÍS: — Conforme explica Allan Kardec no "Livro dos Médiuns", o médium semi-mecânico participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensa-mento dos espíritos pela comunicação e contato perispiritual, ao mês-mo tempo que outra parte é articulada pelos comunicantes, indepen-dentemente de sua vontade. Capítulo 12. Página 132. No médium absolutamente mecânico, o movimento de sua mão é dirigido pelo espírito co-municante, e o pensamento, portanto, vem depois da escrita; no caso do médium intuitivo, a sua escrita é espontânea e voluntária, pois o pensamento do desencarnado precede-lhe o ato de escrever. O médium semi-mecânico, que atua entre essas duas faculdades, tanto escreve intuitiva e voluntariamente, como às vezes o faz através dos impulsos diretos dos desencarnados, cujos pensamentos então acompanham a escrita. CONTINUA

  11. O médium semi-mecânico tem conhecimento parcial daquilo que es-creve, pois a maior porcentagem do assunto transmitido do Além atravessa-lhe o cérebro perispiritual. No entanto, passa a ignorar os trechos que são escritos mecânica-mente pelo seu braço através do plexo braquial e sem fluir-lhe pelo cérebro físico. Em vez de "ouvir" ou "captar" o pensamento do espírito comunicante, na recepção intuitiva, quando ele escreve mecanicamente só pode limi- tar-se a "ler" o que independentemente de sua vontade vai sendo escri- to no papel. Capítulo 12. Página 132 e 133. No entanto, ele conhece antecipadamente e fiscaliza uma grande parte daquilo que deverá escrever e que lhe passa pelo cérebro perispiritual, mas ignora os pensamentos ou palavras que a sua mão escreve automática e acidentalmente sob a ação dos desencarnados. A comunicação recebida pelo médium mecânico conserva as características psicológicas e gráficas dos espíritos comunicantes, mas a psicografia do médium semi-mecânico ainda trai a sua maneira peculiar de escrever normalmente, exceto em algumas frases ou tópicos, em que se percebe o estilo do autor espiritual. CONTINUA

  12. Em verdade, o êxito do trabalho do médium semi-mecânico depende muitíssimo da sua capacidade em conjugar-se simultaneamente ao pensamento e aos fluidos dos espíritos comunicantes. O médium intuitivo, por exemplo, recebe o pensamento do desencar-nado através do seu cérebro perispiritual e depois o veste com os seus vocábulos peculiares, exprimindo-se com o seu próprio modo de falar ou escrever mas o semi-mecânico tanto psicografa intuitivamente par-te do comunicado do Além e produz o escrito mediúnico com o seu próprio vocabulário, como também emprega frases e palavras, que se grafam espontaneamente e através de impulsos que lhe tomam a mão independentemente de sua vontade. Capítulo 12. Página 133. É uma comunicação que se processa de modo intermitente, isto é, parte mecânica e parte intuitiva, e quanto mais esse tipo de médium se absorve no seu trabalho, também os desencarnados encontram mais facilidade para comunicar-se diretamente e sem o ne-cessário contato perispiritual. CONTINUA

  13. Entretanto, os médiuns semi-mecânicos diferem intensamente entre si, pois, enquanto em alguns predomina a faculdade mecânica, nou-tros prepondera a mediunidade intuitiva. O nosso médium, por exemplo, é predominantemente intuitivo e só em raras ocasiões podemos grafar algum assunto sem mantermos contato com o seu cérebro perispiritual. Capítulo 12. Página 133. FIM

  14. Entre Dona Ambrosina (médium) e Gabriel (orientador/guia da mé-dium) destacava-se agora extensa faixa elástica de luz azulínea, e ami-gos espirituais, prestos na solidariedade cristã, nela entravame, um a um, tomavam o braço da medianeira, depois de lhe influenciarem os centros corticais, atendendo, tanto quanto possível, aos problemas ali expostos. Enquanto cultos companheiros de fé ensinavam o caminho da pacifica-ção interior, sob a inspiração de mentores do nosso plano, Dona Ambro-sina, sob o comando de instrutores que se revezavam no serviço assis-tencial, psicografava sem descanso. Capítulo 16 Mandato Mediúnico (...) indicando o enorme laço fluídico que ligava Dona Ambrosina ao orientador que lhe presidia à missão, perguntaram: — Que significa essa faixa, através da qual a médium e o dirigente se associam tão inti-mamente um ao outro? CONTINUA

  15. — O desenvolvimento mais amplo das faculdades medianímicas exige essa providência. Ouvindo e vendo, no quadro de vibrações que trans-cendem o campo sensório comum, Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações da esfera espiritual, sob pena de perder o seu equilíbrio. “Quando o médium se evidencia no serviço do bem, pela boa-vontade, pelo estudo e pela compreensão das responsabilidades de que se encon-tra investido, recebe apoio mais imediato de amigo espiritual expe-riente e sábio, que passa a guiar-lhe a peregrinação na Terra, governan-do-lhe as forças.” Capítulo 16 Mandato Mediúnico “No caso presente, Gabriel é o perfeito controlador das energias de nossa amiga, que só estabelece contato com o plano espiritual de conformidade com a supervisão dele.” — Quer dizer que para efetuarmos uma comunicação por intermédio da senhora, sob nosso estudo, será preciso sintonizar com ela e com o orientador ao mesmo tempo? CONTINUA

  16. — Justamente. Um mandato mediúnico reclama ordem, segurança, eficiência. Uma delegação de autoridade humana envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga. Não se pedirá cooperação siste-mática do médium, sem oferecer-lhe as necessárias garantias. — Isso, porém, não dificultará o processo de intercâmbio? — De modo algum. Perante as necessidades respeitáveis e compre-ensíveis, com perspectivas de real aproveitamento, o próprio Gabriel se incumbe de tudo facilitar, ajudando aos comunicantes, tanto quanto auxilia a médium. Capítulo 16 Mandato Mediúnico FIM

  17. Em uma turma de Psicografia... E, designando reduzido grupo de seis entidades próximas, esclareceu: – Esperam, ali, os amigos autorizados. – À comunicação? – indaguei. O instrutor fez um sinal afirmativo e acrescentou: – Nem todos, porém, conseguem o intuito à mesma hora. Alguns são obrigados a esperar semanas, meses, anos... Capítulo 1. O Psicógrafo. – Não supunha tão difícil a tarefa – aduzi, espantado. – Verá – falou Alexandre, gentil. E dirigindo-se para um rapaz que se mantinha em profunda concentração, cercado de auxiliares de nosso plano, explicou, atencioso: – Temos seis comunicantes prováveis, mas na presente reunião apenas compareceu um médium em condições de atender. Desde já, portanto, somos obrigados a considerar que o grupo de aprendizes e obreiros terrestres somente receberá o que se relacione com o interesse coletivo. Não há possibilidade para qualquer serviço extraordinário. CONTINUA

  18. – Julguei que o médium fosse a máquina, acima de tudo – ponderei. – A máquina também gasta – observou o instrutor – e estamos diante de maquinismo demasiadamente delicado. Fixando-me a expressão espantadiça, Alexandre continuou: – Preliminarmente, devemos reconhecer que, nos serviços mediúnicos, preponderam os fatores morais. Neste momento, o médium, para ser fiel ao mandato superior, necessita clareza e serenidade, como o espe-lho cristalino dum lago. De outro modo, as ondas de inquietude perturbariam a projeção de nossa espiritualidade sobre a materialidade terrena, como as águas revoltas não refletem as imagens sublimes do céu e da Natureza ambiente. Capítulo 1. O Psicógrafo. Indicando o médium, prosseguiu o orientador, com voz firme: CONTINUA

  19. – Este irmão não é um simples aparelho. É um Espírito que deve ser tão livre quanto o nosso e que, a fim de se prestar ao intercâmbio desejado, precisa renunciar a si mesmo, com abnegação e humildade, primeiros fatores na obtenção de acesso à permuta com as regiões mais elevadas. Necessita calar, para que outros falem; dar de si próprio, para que outros recebam. Em suma, deve servir de ponte, onde se encontrem interesses diferentes. “Sem essa compreensão consciente do espírito de serviço, não poderia atender aos propósitos edificantes. Naturalmente, ele é responsável pela manutenção dos recursos interiores, tais como a tolerância, a humil-dade, a disposição fraterna, a paciência e o amor cristão; todavia, preci-samos cooperar no sentido de manter-lhe os estímulos de natureza ex-terior, porque se o companheiro não tem pão, nem paz relativa, se lhe falta assistência nas aquisições mais simples, não poderemos exigir-lhe a colaboração, redundante em sacrifício. Nossas responsabilidades, por-tanto, estão conjugadas nos mínimos detalhes da tarefa a cumprir.” Capítulo 1. O Psicógrafo. CONTINUA

  20. Raiando-me a ideia de que o médium deveria esperar, satisfeito, a com-pensação divina, Alexandre ponderou: – Consideremos, contudo, meu amigo, que ainda nos encontramos em trabalho incompleto. A questão de salário virá depois... Nesse ponto da conversação, convidou-me à aproximação do aparelho mediúnico e, colocando-lhe a destra sobre a fronte, exclamou: – Observe. Estamos diante do psicógrafo comum. Antes do trabalho a que se submete, neste momento, nossos auxiliares já lhe prepararam as possibilidades para que não se lhe perturbe a saúde física. A transmissão da mensagem não será simplesmente “tomar a mão”. Há processos intrincados, complexos. Capítulo 1. O Psicógrafo. E, ante minha profunda curiosidade científica, o orientador ofereceu-me o auxílio magnético de sua personalidade vigorosa e passei a observar, no corpo do intermediário, grande laboratório de forças vibrantes. Meu poder de apreensão visual superara os raios X, com características muito mais aperfeiçoadas. CONTINUA

  21. As glândulas do rapaz transformaram-se em núcleos luminosos, à guisa de perfeitas oficinas elétricas. Detive-me, porém, na contemplação do cérebro, em particular. Os condutores medulares formavam extenso pavio, sustentando a luz mental, como chama generosa de uma vela de enormes proporções. Os centros metabólicos infundiam-me surpresas. O cérebro mostrava fulgurações nos desenhos caprichosos. Os lobos cerebrais lembravam correntes dinâmicas. As células corticais e as fibras nervosas, com suas tênues ramificações, constituíam elementos delicadíssimos de condução das energias recônditas e imponderáveis. Nesse concerto, sob a luz mental indefinível, a epífise emitia raios azulados e intensos. Capítulo 1. O Psicógrafo. – Observação perfeita? – indagou o instrutor, interrompendo-me o assombro. – Trans-mitir mensagens de uma esfera para outra, no serviço de edificação humana – continuou –, demanda esforço, boa vontade, cooperação e propósito consistente. É natural que o treinamento e a colaboração espontânea do médium facilitem o trabalho; entretanto, de qualquer modo, o serviço não é automático... Requer muita compreensão, oportunidade e consciência. CONTINUA

  22. Estava admirado. – Acredita que o intermediário – perguntou – possa improvisar o esta-do receptivo? De nenhum modo. A sua preparação espiritual deve ser incessante. “Qualquer incidente pode perturbar-lhe o aparelhamento sensível, como a pedrada que interrompe o trabalho da válvula receptora. Além disso, a nossa cooperação magnética é fundamental para a execução da tarefa. Examine atentamente. Estamos notando as singularidades do corpo perispiritual. Pode reconhecer, agora, que todo centro glandular é uma potência elétrica. No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha o papel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera. É nela, na epífise, que reside o sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles, a potência divina dorme embrionária.” Capítulo 1. O Psicógrafo. Reconheci que, de fato, a glândula pineal do intermediário expedia luminosidade cada vez mais intensa. CONTINUA

  23. Deslocando, porém, a sua atenção do cérebro para a máquina corpórea em geral, o orientador prosseguiu: – A operação da mensagem não é nada simples, embora os trabalha-dores encarnados não tenham consciência de seu mecanismo intrínseco, assim como as crianças, em se fartando no ambiente doméstico, não conhecem o custo da vida ao sacrifício dos pais. Muito antes da reunião que se efetua, o servidor já foi objeto de nossa atenção especial, para que os pensamentos grosseiros não lhe pesem no campo íntimo. Foi conve-nientemente ambientado e, ao sentar-se aqui, foi assistido por vários operadores de nosso plano. Capítulo 1. O Psicógrafo. “Antes de tudo, as células nervosas receberam novo coeficiente magnético, para que não haja perdas lamentáveis do tigróide (corpúsculos de Nissel), necessário aos processos da inteligência. O sistema nervoso simpático, mormente o campo autônomo do coração, rece-beu auxílios enérgicos e o sistema nervoso central foi convenientemente atendido, para que não se comprometa a saúde do trabalhador de boa vontade. O vago foi defendido por nossa influenciação contra qualquer choque das vísceras. As glândulas supra-renaisrece-beram acréscimo de energia, para que se verifique acelerada produção de adrenalina, de que precisamos para atender ao dispêndio eventual das reservas nervosas.” CONTINUA

  24. Nesse instante, vi que o médium parecia quase desencarnado. Suas expressões grosseiras, de carne, haviam desaparecido ao meu olhar, tamanha a intensidade da luz que o cercava, oriunda de seus centros perispirituais. Após longo intervalo, Alexandre continuou: – Sob nossa apreciação, não temos o arcabouço de cal, revestido de carboidratos e proteínas, mas outra expressão mais significativa do ho-mem imortal, filho do Deus Eterno. Repare, nesta anatomia nova, a glória de cada unidade minúscula do corpo. Cada célula é um motor elétrico que necessita de combustível para funcionar, viver e servir. Capítulo 1. O Psicógrafo. Despreocupado de meu assombro, o instrutor mudou de atitude e considerou: – Interrompamos as observações. É necessário agir. Acenou para um dos seis comunicantes. O mensageiro aproximou-se contente. – Calixto – falou Alexandre, em tom grave –, temos seis amigos para o intercâmbio; toda-via, as possibilidades são reduzidas. Escreverá apenas você. Tome seu lugar. Recorde sua missão consoladora e nada de particularismos pessoais. A oportunidade é limitadíssima e devemos considerar o interesse de todos. CONTINUA

  25. Depois de ler o texto abaixo, responda se a Psicografia foi: mecânica, semi-mecânica ou intuitiva? Depois de cumprimentar-nos ligeiramente, Calixto postou-se ao lado do médium, que o recebeu com evidente sinal de alegria. Enlaçou-o com o braço esquerdo e, alçando a mão até ao cérebro do rapaz, tocava-lhe o centro da memória com a ponta dos dedos, como a recolher o material de lembranças do companheiro. Pouco a pouco, vi que a luz mental do comunicante se misturava às irradiações do trabalhador encarnado. A zona motora do médium adquiriu outra cor e outra luminosidade. Alexandre aproximou-se da dupla em serviço e colocou a destra sobre o lobo frontal do colaborador humano, como a controlar as fibras inibido-ras, evitando, quanto possível, as interferências do aparelho mediúnico. Capítulo 1. O Psicógrafo. Calixto mostrava enorme alegria no semblante feliz de servo que se regozija com as bênçãos do trabalho e, dando sinais de profunda grati-dão ao Senhor, começou a escrever, apossando-se do braço do companheiro e iniciando o serviço com as belas palavras: FIM – A paz de Jesus seja convosco!

  26. Uma psicografia acontecendo em um lugar “incomum”... Em um bar... Em mesa lautamente provida com fino conhaque, um rapaz, fumando com volúpia e sob o domínio de uma entidade digna de compaixão pelo aspecto repelente em que se mostrava, escrevia, escrevia, escrevia... O cérebro do moço embebia-se em substância escura e pastosa que escorria das mãos do triste companheiro que o enlaçava. Via-se-lhes a absoluta as-sociação na autoria dos caracteres escritos. A dupla em trabalho não nos registrou a presença. Capítulo 15 Forças Viciadas — Neste instante — anunciou Áulus, atencioso —, nosso irmão desconhecido é hábil médium psicógrafo. Tem as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz cultivador de crueldade sob a nossa vista. Imanta-se-lhe à imaginação e lhe assimila as ideias, atendendo-lhe aos propósitos escusos, através dos princípios da indução magnéti-ca, de vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortaleça a mente e o ajude nesse mister. — Todavia, será ele um médium na acepção real do termo? Será peça ativa em agrupa-mento espírita comum? FIM — Não. Não está sob qualquer disciplina espiritualizante. É um moço de inteligência vivaz, sem maior experiência da vida, manejado por entidades perturbadoras.

  27. Começando um trabalho de psicografia... (...) Nesse comenos, o irmão Genézio convidou-me a acompanhar a atividade do médium Jonas, que seria o portador das comunicações psicográficas mais significativas programadas para aquela noite. O companheiro movimentava-se com relativa facilidade, no desdobra-mento lúcido, em nosso campo de ação, enquanto o corpo, em transe profundo, era manipulado pelos Mensageiros Superiores. Capítulo 18 Correspondências do Além Entreteci com ele ligeira conversação, notando-lhe a timidez e as conquistas espirituais que ele procurava não deixar transparecer, quando o Mentor nos trouxe o jovem acidentado na moto. Estava semi-hebetado(entorpecido), conduzindo cargas vibratórias enfermiças que o deixavam em deplorável estado psíquico. Antes de ali chegar, já fora atendido por abnegada tia desencarnada, ora também presente, que lhe ministrara as primeiras informações a respeito do novo estado em que o mesmo se encontrava. CONTINUA

  28. Apesar disso, não conseguia conciliar os dois estados que o perturbavam, harmonizando-se, para escrever a carta familiar. Esclarecido do cometimento que logo teria lugar, afligia-se, em razão do muito que desejava dizer, desordenadamente, sem saber, no entanto, como proceder. Vi, então, o Diretor despertá-lo, quanto era possível naquelas circuns-tâncias, e aclarar-lhe que o momento se fazia chegado recomendando serenidade e confiança em Deus. Aplicou-lhe recursos calmantes e, to-mando-lhe do braço, sobrepô-lo ao do médium em perfeita sincronia, enquanto controlava os centros motores do encarnado para o ditado cuidadoso. Capítulo 18 Correspondências do Além A carta começou a ser escrita com certa dificuldade, pela falta de trei-namento do missivista. Na medida, porém, em que esse se concentrava, facilitava-se o cometimento que o Mentor realizava, filtrando-lhe os pensamentos e desejos, ao tempo em que lhes dava forma, corpo-rificando-se nas frases que escorriam com velocidade pela ponta do lápis. CONTINUA

  29. De quando em quando, havia uma mais forte irrupção de emotividade no comunicante, que o Guia amigo controlava, facultando que escrevesse apenas o essencial, relacionando dados familiares e datas significativas que lhe afloravam à memória e completavam o conteúdo da mensagem, em linguagem edificante, diminuindo o impacto da morte e oferecendo aos pais esperanças, conforto na ação da caridade, encaminhando-os às atividades socorristas junto aos que carecem de família no mundo, como a melhor homenagem de amor que lhe dedicariam. Capítulo 18 Correspondências do Além O momento da assinatura foi culminante, porque o Instrutor assenho-reou-se mais completamente das forças nervosas do instrumento me-diúnico, conduzindo o comunicante para autografar a página final, o que foi conseguido com êxito. CONTINUA

  30. Outro trabalho de psicografia... Ato contínuo, vi acercar-se o outro jovem, que perecera no acidente automobilístico e percebi que o Espírito encarnado do sensitivo servia de hábil intermediário, ele próprio escrevendo, com independência mental, a nova página de reconforto. O desencarnado ditava-lhe o que desejava informar, ao tempo em que somava detalhes novos e fatos de importância, que eram grafados no estilo de linguagem do próprio médium. Capítulo 18 Correspondências do Além Ante o assombro que me tomou, o Diretor esclareceu-me: – A grande sensibilidade do perceptivo, que é dotado de aparelhagem psíquica muito deli-cada, sofreria danos graves se ficasse sob a indução fluídica do comunicante que, no estado de grave perturbação em que se encontra e experimentando os sérios conflitos que o atormentam, destrambelharia esses sutis equipamentos de base nervosa, prejudicando a organização mediúnica e a saúde do cooperador humano. "Tendo em vista a facilidade de movimentar-se entre nós e bem conduzir as suas forças medianímicas, o caro Jonas atua comandando o corpo com muita facilidade como se fora um desencarnado, agindo sobre a estrutura mediúnica. CONTINUA

  31. "A comunicação é fiel tanto quanto seria uma carta que diligente escriba traçasse sob ditado de pessoa analfabeta, que lhe pedisse escrevê-la informando o que desejava noticiar... "Há muitas sutilezas, no fenômeno mediúnico, que estão a desafiar os observadores e os estudiosos sinceros." No instante da assinatura, o mensageiro foi estimulado a firmar o documento de amor, o que fez com dificuldade compreensível, deixando, no entanlo, traços gráficos que evidenciavam a autenticidade da caligrafia. Capítulo 18 Correspondências do Além CONTINUA

  32. Mais outro trabalho de psicografia... A terceira página, escrita pelo cavalheiro (que teve morte natural), igualmente atordoado, obedeceu a mecanismo diferente. Porque o leito de dor, em larga enfermidade, diluíra-lhe as energias mais grosseiras, a densidade vibratória era menos perniciosa ao médium, o que facilitou fosse o comunicante quem a escrevesse sob comando natural, no entanto, do venerável Dr. Bezerra. Capítulo 18 Correspondências do Além FIM

  33. Tentativa e aprendizado Em uma reunião mediúnica... Estávamos perante equilibrado diretor espiritual. Todas as experiências e realizações da noite permaneciam programadas. Incontáveis fios de substância escura partiam, como riscos móveis, das entidades perturbadas e sofredoras, tentando atingir os componentes da pequena assembleia de encarnados, mas, sob a supervisão do mentor do grupo, fez-se belo traço de luz, em torno do quadrado a que vocês se acolhiam, traço esse que atraía as emanações de plúmbea cor, extinguindo-as. Capítulo 1 De Volta Explicou-me um amigo que as pessoas angustiadas, sem o corpo físico, projetam escuros apelos, filhos da tristeza e da revolta, nas casas de fraternidade cristã em que se impro-visam tarefas de auxílio. Enquanto vocês oravam e atendiam a solicitações entre os dois mundos, observei que trabalhadores espirituais extraíam de alguns elementos da reunião; grande cópia de energias fluídicas, aproveitando-as na materialização de benefícios para os desencarnados em condições dolorosas. CONTINUA

  34. Não pude analisar toda a extensão do serviço que aí se processava, mas esclareceu-me dedicado companheiro que em todas as sessões de fé religiosa, consagradas ao bem do próximo, os cooperadores dispostos a auxiliar com alegria são aproveitados pelos mensageiros dos planos superiores, que retiram deles os recursos magnéticos que Reichenbach batizou por “forças ódicas”, convertendo-os em utilidades preciosas para as entidades dementes e suplicantes. Minha mente, contudo, interessava-se na aproximação com o médium, fixa na ideia de valer-se dele para contato menos ligeiro com o mundo que eu havia deixado. Capítulo 1 De Volta Rompi as conveniências e pedi a colaboração do supervisor da casa, embora o respeito que a presença dele me inspirava. Não me recebeu o pedido com desagrado. Tocou-me os ombros, paternalmente, e acentuou, esquivando-se: — Meu bom amigo, é justo esperar um pouco mais. Não temos aqui um serviço de mero registro. Convém ambientar a organização mediúnica. A sintonia espiritual exige trato mais demorado. CONTINUA

  35. Lembrei-me, então, imperfeito e egoísta que ainda sou, de André Luiz. Ele não fora espiritista; no entanto, começara, de pronto, o noticiário do “outro mundo”. O diretor, liberal e compreensivo, mergulhou em mim os olhos penetrantes, como se estivesse a ler as páginas mais íntimas de meu coração e, sem que eu enunciasse o que pensava, acrescentou, humilde: — Não julgue que André Luiz haja alcançado a iniciação, de improviso. Sofreu muito nas esferas purificadoras e frequentou-nos a tarefa durante setecentos dias consecutivos, afinando-se com a instrumen-talidade. Além disto, o esforço dele é impessoal e reflete a cooperação indireta de muitos benfeitores nossos que respiram em esferas mais elevadas. Capítulo 1 De Volta E passou a explicar-me as dificuldades, indicando os óbices que se antepunham à ligação e relacionando esclarecimento científicos que não pude guardar de memória. FIM

  36. DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE (PSICOGRAFIA) 206. Um meio que muito frequentemente dá bom resultado consiste em empregar-se, como auxiliar de ocasião, um bom médium escrevente, maleável, já formado. Pondo ele a mão, ou os dedos, sobre a mão do que deseja escrever, raro é que este último não o faça imediatamente. Compreende-se o que em tal circunstância se passa: a mão que segura o lápis se torna, de certo modo, um apêndice da mão do médium, como o seria uma cesta, ou uma prancheta. Isto, porém, não impede que esse exercício seja muito útil, quando é possível empregá-lo, visto que, repetido amiúde e regularmente, ajuda a vencer o obstáculo material e provoca o desenvolvimento da faculdade. Algumas vezes, basta mesmo que o médium magnetize, com essa intenção, a mão e o braço daquele que quer escrever. Não raro até limitando-se o magnetizador a colocar a mão no ombro daquele, temo-lo visto escrever prontamente sob essa influência. Capítulo XVII. Da Formação dos Médiuns CONTINUA

  37. Idêntico efeito pode também produzir-se sem nenhum contato, apenas por ato da vontade do auxiliar. Concebe-se facilmente que a confiança do magnetizador no seu poder, para produzir tal resultado, há de aí desempenhar papel importante e que um magnetizador incrédulo fraca ação ou nenhuma, exercerá. O concurso de um guia experimentado é, além disso, muito útil, às vezes, para apontar ao principiante uma porção de precauçõe-zinhas que ele frequentemente despreza, em detrimento da rapidez de seus progressos. Sobretudo o é para esclarecê-lo sobre a natureza das primeiras questões e sobre a maneira de propô-las. Seu papel é o de um professor, que o aprendiz dispensará logo que esteja bem habilitado. Capítulo XVII. Da Formação dos Médiuns CONTINUA

  38. 207. Outro meio, que também pode contribuir fortemente para desenvolver a faculdade, consiste em reunir-se certo número de pessoas, todas animadas do mesmo desejo e comungando na mesma intenção. Feito isso, todas simultaneamente, guardando absoluto silêncio e num recolhimento religioso, tentem escrever, apelando cada um para o seu anjo de guarda, ou para qualquer Espírito simpático. Ou, então, uma delas poderá dirigir, sem designação especial e por todos os presentes, um apelo aos bons Espíritos em geral, dizendo por exemplo: Em nome de Deus todo-poderoso, pedimos aos bons Espíritos que se dignem de comunicar-se por intermédio das pessoas aqui presentes. É raro que entre estas não haja algumas que dêem prontos sinais de mediunidade, ou que até escrevam correntemente em pouco tempo. Capítulo XVII. Da Formação dos Médiuns CONTINUA

  39. Compreende-se o que em tal caso ocorre. Os que se reúnem com um intento comum formam um todo coletivo, cuja força e sensibilidade se encontram acrescidas por uma espécie de influência magnética, que auxilia o desenvolvimento da faculdade. Entre os Espíritos atraídos por esse concurso de vontades estarão, provavelmente, alguns que descobrirão nos assistentes o instru-mento que lhes convenha. Se não for este, será outro e eles se aproveitarão desse. Este meio deve sobretudo ser empregado nos grupos espíritas a que faltam médiuns, ou que não os possuam em número suficiente. Capítulo XVII. Da Formação dos Médiuns FIM

  40. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

More Related