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Elementos constitutivos da sociabilidade burguesa (Manuscritos)

Elementos constitutivos da sociabilidade burguesa (Manuscritos). I- O salário II- O capital, III- A renda fundiária, IV- A relação entre trabalho alienado e propriedade privada V- A propriedade privada. SALÁRIO

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Elementos constitutivos da sociabilidade burguesa (Manuscritos)

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Presentation Transcript


  1. Elementos constitutivos da sociabilidade burguesa (Manuscritos) I- O salário II- O capital, III- A renda fundiária, IV- A relação entre trabalho alienado e propriedade privada V- A propriedade privada

  2. SALÁRIO “Se o trabalho é uma mercadoria (...) é uma mercadoria com os mais desafortunados atributos”

  3. Como constitutivo da relação (luta) entre capitalistas e operários. • Encurtamento de tempo de vida do operário; • A proibição da ligação entre operários; • A possibilidade da acumulação para uma classe, em detrimento a outra; • Os efeitos da lei da oferta e da procura para o operário e sua família com relação à redução da vida dos operários à existência animal • A vulnerabilidade dos operários em relação à miséria absoluta (ou morte por fome) diante da exposição de sua existência a lei da oferta e da procura, como se eles fossem uma mera mercadoria.

  4. Os efeitos nocivos para o operário das oscilações do preço do mercado • Operário necessariamente perde com o ganho do capitalista (em situações em que o capitalista consegue manter o preço de mercado acima do preço natural,o operário perde sua vida no trabalho). • Os preços do trabalho são muito mais constantes do que os preços dos meios de vida: No trabalho, toda a diversidade natural, espiritual e social da atividade individual se destaca e é paga diversamente, enquanto o capital morto segue sempre no mesmo passo e é indiferente perante a atividade real.

  5. Três situações em que a sociedade pode se encontrar e a posição do operário nelas • Retrocesso da sociedade= miséria progressiva do operário • Situação em progresso: miséria complicada • Situação plena: miséria estacionária

  6. Contrapontos aos pontos de vista da economia política

  7. II- Capital • È poder de governo (regulamentado pelo direito) sobre o trabalho e seus produtos (p. 29), é uma certa quantidade de trabalho empilhado e posto em reserva. Fruto do trabalho alheio. • Seus elementos constitutivos são: Lucro e Segurança. Ganha: dos salários, da matéria prima adiantada; é regularizado com as taxas de lucro (a mais baixa e a mais alta): deve compensar as perdas acidentais a que está sujeita toda a aplicação do capital; • É valorizado com a divisão do trabalho (p. 32) “Quanto maior é a quota-parte humana numa mercadoria tanto maior é o ganho do capital morto”; • Concorrência: PODERIA SER único socorro contra os capitalistas, uma vez que ela atua sobre a elevação dos salários e o bareamento da mercadoria; MAS, a acumulação multilateral converte-se necessariamente em unilateral” (p. 34) . “Dinheiro faz dinheiro, diz o provérbio” (p. 36). O grande capital esmaga os pequenos.

  8. III- Renda Fundiária • Os proprietários fundiários não têm interesse na sociedade, mas que, ao contrário, a utilizam para aumentar o monopólio. • A concorrência entre os proprietários fundiários figura como relação entre grande e pequeno capital • Circunstâncias específicas estimulam estimulam acumulação da grande propriedade fundiária ( como por exemplo, poupança de custos de produção e hábil divisão do trabalho; acúmulo de juros que o capital rendeiro aplicou no rendimento do terreno; melhoramento social que é útil à grande propriedade e prejudica a pequena) • O movimento da relação entre os proprietários fundiários e os pequenos proprietários vai desembocar na configuração de duas classes: a dos capitalistas e a classe operária. “Esta venda ao desbarato da propriedade fundiária, a transformação da propriedade fundiária numa mercadoria é o derrube final da velha aristocracia e a consumação final da aristocracia do dinheiro” (p. 55)

  9. Crítica aos conservadores românticos no que tange ao posicionamento com relação à derrocada do feudalismo • a) A propriedade fundiária feudal é terra alienada do homem e enfrentando-o por isso na figura de alguns poucos senhores. A base da posse fundiária é a propriedade privada. Ela é sua base. A terra “aparece como corpo inorgânico do seu senhor (...) A história da sua família, a história da sua casa, etc., tudo isso individualiza para ele a sua posse fundiária e faz dela formalmente a sua casa, uma pessoa” (...) Costumes, caráter, etc modificam-se de um pedaço de terra para outro e parecem fazer um com a parcela, enquanto mais tarde já só a bolsa do homem se liga ao pedaço da terra, não o seu caráter, a sua individualidade.

  10. A propriedade fundiária tem sua raiz na propriedade privada. É mercadoria de dominação. • É é preciso que toda essa relação pessoal do proprietário com sua propriedade cesse e esta se torne ela mesma riqueza material, coisal, que para o lugar de casamento de honra com a terra entre o casamento de interesse, e a terra, tal como o homem, se degrade a valor de pequeno tráfico. É necessário que aquilo que é a raiz da propriedade fundiária, o egoísmo sórdido, apreça também na sua figura cínica. • É necessário que aquilo que é a raiz da propriedade fundiária, o egoísmo sórdido, apreça também na sua figura cínica. • A divisão da posse fundiária, por sua vez, não suprime a propriedade privada. Ela corresponde ao movimento da concorrência no domínio industrial. Concluí: Não há saídas, senão a revolução industrial.

  11. IV- A Relação entre Trabalho alienado e propriedade privada • A economia política parte da propriedade privada. Ela não o esclarece. “Capta o processo material da propriedade privada em fórmulas universais, abstratas, que valem para ela como leis”). • Proposta: “conceber a conexão essencial entre a propriedade privada, a cupidez, a divisão do trabalho, capital e propriedade fundiária, de troca e concorrência, etc. Ponto de partida : análise da realidade. Qual é esta realidade?

  12. Condições de Trabalho -Estranhamento/objetivação • A Economia política chega a admitir o trabalho como princípio e fundamento da riqueza centrada na propriedade. Descobre o trabalho humano como criador da riqueza. Mas trata de um trabalho particular, circunscrito. Sua preocupação está voltada para o trabalho como produtor de riquezas. Ela não toma como objeto o homem inserido no processo produtivo. Estamos diante de uma cisão entre o homem e operário. Ao contrário, sendo a propriedade privada trabalho, cabe analisá-la a partir das condições de trabalho. Nestas destaca-se: • Estranhamento: “O objeto que o trabalho produz, o seu produto, enfrenta-o como um SER ESTRANHO, como um poder independente do produtor” (p. 62) • A perda da objetivação/ Coisificação: O produto do trabalho é o trabalho que se fixou num objeto, se coisificou. • Relação entre objetivação e estranhamento: O trabalho figura como desrealização do operário, a OBJETIVAÇÃO COMO PERDA DO OBJETO E SERVIDÃO AO OBJETO, a apropriação como alienação, como desapossamento” (p. 62)

  13. O homem se afirma objetivando sua essência • “O homem nada é sem objeto. Grandes homens, exemplares –esses homens nos revelam a essência do homem- confirmaram este princípio com sua vida. Tinham uma única paixão fundamental dominante: a realização daquele fim que era objeto essencial de sua atividade. Mas o objeto ao qual um sujeito se refere não é senão a essência própria, mas objetiva desse sujeito” (Feuerbach, 1994,p.13 )

  14. Quatro formas de alienação • 1.Com relação ao produto do trabalho A objetivação e, nela, a alienação, a perda do objeto, do seu produto. Situação em que o operário torna-se servo do seu objeto, primeiro, para receber um objeto do trabalho (para receber trabalho) e para receber meios de subsistência. Portanto, para existir primeiro como operário, e, segundo, como sujeito físico.” (p. 63).

  15. 2- Alienação com relação ao ato da produção, no interior da própria atividade produtiva • Se o produto do trabalho é desapossamento, então a própria produção tem de ser o desapossamento ativo, o desapossamento da atividade (p. 64). Em que consiste este desapossamento do trabalho? • Na medida em que o trabalho não pertence a essência do operário, “o operário não se afirma, antes se nega, no seu trabalho, não se sente bem, mas infeliz, não desenvolve qualquer energia livre física ou espiritual, antes mortifica o seu físico e arruína o seu espírito (...) o seu trabalho não é voluntário, mas forçado, trabalho forçado. • Ele torna-se meio de... Perda da liberdade (O homem só se sente livre nas suas funções animais)

  16. 3.Alienação com relação ao vida genérica (e a produção universal) • “O HOMEM É UM SER GENÉRICO, NÃO APENAS NA MEDIDA EM QUE PRÁTICA E TEORICAMENTE TORNA OBJETO SEU O GÊNERO, TANTO O SEU PRÓPRIO COMO O DAS RESTANTES DAS COISAS, MAS TAMBÉM (...) NA MEDIDA EM QUE ELE SE COMPORTA PARA CONSIGO COMO GÊNERO VIVO, PRESENTE, NA MEDIDA EM QUE SE COMPORTA PARA CONSIGO PRÓPRIO COMO SER UNIVERSAL, POR ISSO LIVRE” (p. 66)

  17. Os vetores naturais perdem peso • “ O HOMEM VIVE DA NATUREZA INORGÂNICA, E QUANTO MAIS UNIVERSAL DO QUE O ANIMAL O HOMEM É, TANTO MAIS UNIVERSAL É O DOMÍNIO DA NATUREZA INORGÂNICA QUE ELE VIVE” (p. 66)

  18. A universalidade (inerente à vida genérica) • Fisicamente, o homem só vive dos produtos da Natureza (plantas, animais, pedras, etc), na medida em que eles aparecem na forma de aquecimento, vestuário, habitação etc. • A UNIVERSALIDADE DO HOMEM APARECE PRATICAMENTE NA UNIVERSALIDADE QUE FAZ DE TODA A NATUREZA O SEU CORPO INORGâNICO, TANTO NA MEDIDA EM QUE ELA É: meio de vida imediato ou matéria e instrumento de sua atividade vital. A NATUREZA É O CORPO INORGâNICO DO HOMEM, QUER DIZER NA MEDIDA EM NÃO É ELA PRÓPRIA CORPO HUMANO.

  19. NA MEDIDA EM QUE O TRABALHO ALIENADO ALIENA AO HOMEM A NATUREZA E ELE PRÓPRIO (SUA FUNÇÃO ATIVA, SUA ATIVIDADE VITAL) ELE ALÍNEA AO HOMEM O GÊNERO, TORNA-LHE A VIDA GENÉRICA MEIO DA VIDA INDIVIDUAL. • PRIMEIRO, ALIENA A VIDA GENÉRICA E A VIDA INDIVIDUAL E, SEGUNDO, TORNA A ÚLTIMA NA SUA ABSTRAÇÃO OBJETIVO DA PRIMEIRA, IGUALMENTE NA SUA FORMA ABSTRATA E ALIENADA” (P. 67)

  20. A AUTO ALIENAÇÃO: . SE A MINHA ATIVIDADE NÃO ME PERTENCE, A QUEM ELA PERTENCE? A UM OUTRO SER QUE NÃO EU? QUEM? • O estranho a quem pertence o produto do homem é o próprio homem. Se, para o operário sua atividade é um tormento, então ela é fruição e alegria de viver para um outro homem. “Não a natureza, não os deuses, só o próprio homem pode ser este poder estranho sobre o homem” (p. 70) • E O HOMEM SE COMPORTA PARA COM A SUA ATIVIDADE COMO UMA ATIVIDADE NÃO LIVRE, ‘ENTÃO COMPORTA-SE PARA A ELA COMO ATIVIDADE AO SERVIÇO, SOB A DOMINAÇÃO, A COACÇAO E O JUGO DE UM OUTRO HOMEM

  21. PROPRIEDADE PRIVADA • “A relação da propriedade privada é trabalho, capital e ligação entre ambos “

  22. “No operário acontece [existir], portanto, subjetivamente que o capital é o homem totalmente perdido de si, tal como no capital acontece objetivamente que o trabalho é o homem perdido de si. Mas o operário tem a infelicidade de ser um capital vivo e portanto necessidade [bedürftides], que perde os seus juros e como isso a existência em cada momento que não trabalha” (p. 75)

  23. Se o homem é apenas operário, nesta condição, todas as suas qualidades humanas só existem na medida em que existirem para o capital estranho a ele. Mas ambos, capital e homem, são estranhos, por isto estão numa relação indiferente, exterior, acidental, então, esta ESTRANHEZA TEM DE APARECER TAMBÉM COMO REAL. (P. 75). Portanto, quando o capital não é mais para o operário, este, também, não é mais para si próprio (sem trabalho, sem salário e visto que ele não existência como homem mas só como operário, pode deixar-se enterrar, morrer de fome) (..) “A existência do capital é a sua existência, a sua vida, tal como determina o conteúdo da sua vida de um modo indiferente a ele” (p. 76)

  24. Como a economia política analisa esta relação? • Para a economia política as necessidades do operário são as necessidades de mantê-lo durante o trabalho e na perspectiva de que a raça dos operários não se extinga. O salário tem então o mesmo sentido de manutenção da ordem (...) pertence aos custos do capital e do capitalista e não deve ultrapassar a necessidade desta precisão. 76

  25. A relação da propriedade privada contém: sua relação como trabalho, como capital e como ligação entre estas. Por um lado, a produção da atividade humana como trabalho, estranha ao homem e à natureza e estranha à consciência e exteriorização da vida; a existência abstrata do homem que pode PRECIPITAR-SE DO SEU NADA PREENCHIDO PARA O NADA ABSOLUTO, para sua não existência social e por isso a sua não-existência real. Por outro lado, a produção do objeto da atividade humana como capital, em que toda a determinidade natural e social do objeto está apagada, em que a propriedade perdeu a sua qualidade natural e social. (77)

  26. Qual a gênese do (verdadeiro) comunismo, como ele se constitui • No movimento da propriedade privada, precisamente, [no] da economia, todo movimento revolucionário encontra tanto a sua base empírica como teórica

  27. CARÁTER SOCIAL DO HOMEM: • “O que eu faço de mim, o faço para a sociedade e com a consciência de mim enquanto ser social” (p.10) • Minha consciência universal é apenas a forma teórica daquela cuja forma viva é a comunidade real, o ser social, é • A sociedade não é uma outra abstração frente ao indivíduo. O indivíduo é o ser social. A exteriorização de sua vida é uma exteriorização e confirmação da vida social.

  28. O que eu faço de mim, o faço para a sociedade e com a consciência de mim enquanto ser social” (p.10). • O homem – por mais que seja um indivíduo particular, e justamente é sua particularidade que faz dele um indivíduo e uym ser social individual efetivo –é na mesma medida, a totalidade, a totalidade ideal, o modo de existência subjetivo da sociedade pensada e sentida para si, do mesmo modo que também na efetividade ele existe tanto como intuição e gozo efetivo do modo de existência social, quanto como uma totalidade de exteriorização da vida humana. PENSAR E SER SÂO POIS, NA VERDADE DIFERENTES, MAS AO MESMO TEMPO, FORMAM EM CONJUNTO UMA UNIDADE

  29. O que representa a superação da propriedade privada? • A superação positiva da propriedade privada, isto é, a apropriação sensível pelo homem e para o homem da essência e da vida humanas, do homem objetivo, das obras humans, não deve ser concebida só no sentido do gozo imediato, exclusivo, no sentido da posse, do ter. O HOMEM APROPRIA-SE DP SEI SER GLOBAL, ISTO É, COMO HOMEM TOTAL. (P.11/96) • - “Em lugar de todos os sentidos físicos e espirituais apareceu assim a simples alienação de todos esses sentidos, o sentido do ter. O SER HUMANO TEVE QUE SER REDUZIDO A ESTA ABSOLUTA POBREZA, PARA QUE PUDESSE DAR À LUZ A SUA RIQUEZA INTERIOR PARTINDO DE SI” (p. 11/ 97)

  30. Elementos constitutivos de uma nova ontologia • Trabalho (ação humana na natureza) • Liberdade • Historicidade • Sociabilidade

  31. Crítica da Dialética e da Filosofia de Hegel em Geral • Hegel ao apreender a negação da negação encontra a expressão abstrata, lógica, especulativa para o movimento da história. A história ainda não real do homem como sujeito, mas que apenas ato de geração, surgimento. Vejamos como ele constrói este percurso na Fenomenologia

  32. PERCURSOS DA CONSCIÊNCIA • Autoconsciência (percursos): a)Consciência (opinião, a coisa –sem suas mediações- ilusão) b) Autoconsciência (a verdade da certeza de si). Percursos: dominação e servidão; liberdade da autoconsciência, estoicismo, ceticismo, a consciência infeliz c) Razão (Certeza e verdade) -) –Razão observante; observação da natureza e autoconsciência; realização da autoconsciencia racional por si mesma etc..

  33. O Espírito a)O Espírito verdadeiro- a eticidade b) O Espírito alienado de si, a cultura c) O espírito certo de si mesmo (a moralidade) d) A religião e) O saber absoluto

  34. “O espírito filosófico não é senão o espírito do mundo, pensante no interior da sua auto-alienação, isto é [o espírito do mundo] alienado que se apreende abstramente”. Sua lógica é tornada completamente indiferente face a toda determinidade do real, e por isso essência irreal- [é ] o pensar desapossado, portanto que abstrai da Natureza e do homem real o pensar abstrato” (p.109)

  35. O duplo erro de Hegel na fenomenologia • Concebe um movimento que termina no saber absoluto (...) Toda a história de desapossamento e toda a retirada de desapossamento não é mais do que a história da produção do pensar absoluto. • A alienação é a oposição de em si e para si, de consciência e auto-consciência, de objeto e de sujeito; isto é a oposição do pensar abstrato e da realidade sensível ou da sensibilidade real no interior do próprio pensamento.

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