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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.

Adelson Luiz Araújo Tinôco 1 ; Andréa dos Santos Fernandes 2 ; Wilson César Abreu 3 ; Fátima Magalhães Almeida 4 ; Rita de Cássia Lanes Ribeiro 5 ; Joelma Maria Cardoso Gomide 6 . Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Univ ersidade F ederal de Viçosa 1 . Nutricionista 2 .

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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL.

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  1. Adelson Luiz Araújo Tinôco1; Andréa dos Santos Fernandes2; Wilson César Abreu3; Fátima Magalhães Almeida4; Rita de Cássia Lanes Ribeiro5; Joelma Maria Cardoso Gomide6. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa1. Nutricionista2. Mestrando em Ciência da Nutrição na UFV3. Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V4. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V5. Graduanda em Nutrição e Bolsista do PET Nutrição da SESU/ UFV6. Universidade Federal de Viçosa Viçosa – MG.

  2. AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL. Adelson Luiz Araújo Tinôco1; Andréa dos Santos Fernandes2; Wilson César Abreu3; Fátima Magalhães Almeida4; Rita de Cássia Lanes Ribeiro5; Joelma Maria Cardoso Gomide6. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal Viçosa1. Nutricionista2. Mestrando em Ciência da Nutrição na UFV3. Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V4. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V5. Graduanda em Nutrição e Bolsista do PET Nutrição da SESU/ UFV6. Universidade Federal de Viçosa - Viçosa – MG. AVALIAÇÃO DO CONS CUPAÇÃO DA EPIDEM

  3. AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL. Adelson Luiz Araújo Tinôco1; Andréa dos Santos Fernandes2; Wilson César Abreu3; Fátima Magalhães Almeida4; Rita de Cássia Lanes Ribeiro5; Joelma Maria Cardoso Gomide6. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal Viçosa1. Nutricionista2. Mestrando em Ciência da Nutrição na UFV3. Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V4. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V5. Graduanda em Nutrição e Bolsista do PET Nutrição da SESU/ UFV6. Universidade Federal de Viçosa - Viçosa – MG. UMO DE NUTRIENTES IOLOGIA NUTRICIO

  4. AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE NUTRIENTES POR IDOSOS É PREOCUPAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NUTRICIONAL. Adelson Luiz Araújo Tinôco1; Andréa dos Santos Fernandes2; Wilson César Abreu3; Fátima Magalhães Almeida4; Rita de Cássia Lanes Ribeiro5; Joelma Maria Cardoso Gomide6. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal Viçosa1. Nutricionista2. Mestrando em Ciência da Nutrição na UFV3. Professor Assistente do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V4. Professor Adjunto do Departamento de Nutrição e Saúde da U F V5. Graduanda em Nutrição e Bolsista do PET Nutrição da SESU/ UFV6. Universidade Federal de Viçosa - Viçosa – MG. POR IDOSOS É PREO- NAL

  5. INTRODUÇÃO • O dramático aumento nas prevalências de sobrepeso e obesidade observados em todo o mundo, a identificação do sobrepeso e obesidade como fatores de risco evitáveis para morbidade e mortalidade, e a complexidade da prevenção e administração destas condições crônicas, unem-se para fazer do sobrepeso e obesidade o problema de saúde pública mais profundo e constrangedor do futuro próximo. Isto posto cabe à Epidemiologia Nutricional, como ramo da ciência Epidemiológica, tratar do estudo desta relação Dieta/Doença. • Numa época em que a humanidade se preocupa com a falta de alimentos e a subnutrição, quem poderia imaginar que a obesidade atingiria índices tão alarmantes? Como os “primeiros a responder” os epidemiologistas estão envolvidos em descrever padrões de doenças na população, desenvolver hipóteses sobre fatores causais e introduzir métodos para prevenção. • Objetivou-se avaliar o consumo de nutrientes por indivíduos obesos, visando correlacionar excesso de peso e consumo de micronutrientes e de alimentos ricos em lipídios.

  6. INTRODUÇÃO • O mais significante fator causal do aumento da prevalência de obesidade nos países desenvolvidos e, mais recentemente no Brasil, é a combinação de um estilo de vida sedentário e alterações na dieta, as quais acredita-se proteger e promover estoques de gordura a nível individual. Mais especificamente, um aumento na ingestão de gordura é considerado como o principal fator na sociedade ocidental, que predispõe os indivíduos a um ganho de peso. De fato, comunicados governamentais nos Estados Unidos, atualmente sugerem que para limitar o ganho de peso, as pessoas devem, especificamente, reduzir a ingestão de gordura dietética. • São múltiplas as evidências que associam a alta prevalência de doenças crônico-degenerativas à diminuição do tempo de vida livre de doenças, à expansão da “dieta ocidental” e ao aumento da obesidade. Denomina-se “dieta ocidental” uma dieta rica em gorduras (particularmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados e reduzida em carboidratos complexos e fibras, resultante de modificações na estrutura da dieta dos indivíduos, as quais se correlacionam, de forma complexa, com mudanças econômicas, sociais, demográficas e relacionadas à saúde19. Essas mudanças seculares em padrões nutricionais é conceituado de transição nutricional.

  7. METODOLOGIA • O universo amostral constituiu-se de 262 indivíduos.Foram coletados dados de avaliação antropométrica (peso, altura e relação cintura-quadril) dos idosos. A população foi caracterizada quanto ao IMC (recomendação de Keys et al, 1972), pontos de corte definidos para classificação da obesidade, por Garrow (1981) e para limite da normalidade pela OMS (1990) e quanto às circunferências da cintura e do quadril por Seidell et al (1985). • A população estudada foi composta por todos os indivíduos do sexo feminino, acima de 60 anos, atendidos no Projeto Obesidade - Subprograma Doenças Endócrinas e Transtornos Metabólicos do Projeto de Atenção à Terceira Idade (PRATI) foi analisada quanto à ingestão de nutrientes, perfazendo um total de 46 indivíduos (18%) . Destes 52% constituiam-se de pré-obesos, 22% apresentavam obesidade classe I ao IMC, 100% deles apresentavam adiposidade abdominal.

  8. METODOLOGIA • Os dados de consumo alimentar foram obtidos através de dois recordatórios 24 horas, aplicados logo após recebimento de salários – entre dias 1 e 5 - e entre os dias 20 e 30 do mesmo mês.Tanto os dados antropométricos quanto os dietéticos foram obtidos do Banco de Dados do NUSP/DNS (Núcleo de Saúde Pública do Departamento de Nutrição e Saúde) e processados através do software Dietpro. • O presente trabalho baseou-se na hipótese de que indivíduos obesos, apesar de uma possível maior ingestão calórica, apresentariam carências nutricionais por vitaminas e micronutrientes.

  9. RESULTADOSE DISCUSSÕES Figura 01 – Estado Nutricional de Idosos do Sexo Feminino - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG. Apesar de 22% da amostra estar classificada como eutrófica, através do IMC - Figura 1- todos esses indivíduos apresentaram adiposidade abdominal. A pré-obesidade foi observada em mais da metade (52%) dos inddivíduos pesquisados, enquanto que os quadros mais graves, obesidade classes I e II estão em menores proporções, respectivamente, 22% e 4%.

  10. RESULTADOSE DISCUSSÕES • Figura 02 – Média da ingestão calórica dos idosos do sexo feminino, por faixa etária - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG Figura 02 – Média da Ingestão Calórica dos Idosos do Sexo Feminino, por faixa etária - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG

  11. RESULTADOSE DISCUSSÕES Figura 03 – Média da Ingestão Calórica dos Idosos do Sexo Feminino, por estado nutricional - Projeto de Atenção à Terceira Idade, Viçosa-MG

  12. RESULTADOSE DISCUSSÕES Figura 04 – Média da Ingestão de Lipídios dos Idosos do Sexo Feminino, por faixa etária - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.

  13. RESULTADOSE DISCUSSÕES Figura 05 – Média da Ingestão de Lipídios dos Idosos do Sexo Feminino, por estado nutricional - Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.

  14. RESULTADOSE DISCUSSÕES Figura 06 – Média da Ingestão de Nutrientes porIdosos do Sexo Feminino- Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG.

  15. RESULTADOSE DISCUSSÕES Um fato preocupante foi a grande variabilidade da ingestão, sendo que alguns idosos consumiam apenas 11% da quantidade recomendada desse nutriente, o que pode ser consequência de uma baixa ingestão de frutas e vegetais, comprometendo não só o consumo desse nutriente como o de outras vitaminas, especialmente as do complexo B, minerais, e também de fibras, as quais, além de outras funções têm importante papel na redução do peso por aumentarem a saciedade Figura 07 – Média da Ingestão de Ácido Ascórbico por Estado Nutricional – Projeto de Atenção à Terceira Idade – Viçosa/MG

  16. A prevalência de pré-obesidade é alta, em média, 52%, exigindo monitoramento constante desse grupo com o intuito de prevenir a piora do estado nutricional e consequentemente evitar o aumento da incidência de formas mais graves de obesidade nessa população, como por exemplo a obesidade classe II, que já atingiu um percentual de 22% deste grupo estuddado. Apesar de 22% dos indivíduos terem sido classificados como eutróficos pelo IMC, 100% deles apresentam adiposidade abdominal. O consumo de lipídios pela população estudada foi proporcional ao aumento do IMC, o que significa que quanto mais obeso é o indivíduo, maior é o consumo de lipídios, sendo que os eutróficos ingeriram, em média, 24 %, os pré-obesos, em torno de 25 %, enquanto que os obesos classe I e II, em média, consumiram, 27 e 37%, respectivamente, ressaltando-se que o grupo que apresentou obesidade classe II superou o consumo máximo considerado como saudável. Diante das conclusões acima sugere-se intensificação de atividades de educação nutricional, que possam promover a melhoria dos padrões e hábitos alimentares, específicos a este grupo estudado. CONCLUSÕES

  17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  CAMPBELL, L. V. A change of paradigm: obesity is not due to either “excess” energy intake or “inadequate” energy expenditure – letter. Int. J. Obes., (1998) 22: 1137; FRENCH, S. A. et al . Predictors of weight change over two years among a population of working adults: The Healthy Worker Project. Int. J. Obes., (1994) 18: 145-154;  GOLAN, M.; FAINARU, M. & WEIZMAN, A.. Role of behaviour modification in the treatment of childhood obesity with the parents as the exclusive agents of change. Int. J. Obes., (1998) 22: 1164-1171; MONTEIRO, C. A. Da desnutrição para a obesidade: a transição nutricional no Brasil. In Velhos e Novos Males da Saúde no Brasil. A evolução do país e de suas doenças. Ed. Hucitec NUPENS/USP, 1995. Najas, M. S.; Sachs, A. Avaliação nutricional do idoso. In: NETTO, M. P. Gerontologia - a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p. 242-246;

  18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Netto, M. P. ; Ponte, J. R. Envelhecimento: desafio na transição do século. In: NETTO, M. P. Gerontologia - a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p. 242-246; Pereira, F. A. I.; Cervato, A. M. Recomendações nutricionais. In: NETTO, M. P. Gerontologia - a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. p. 242-246; SICHIERI, R. Epidemiologia da obesidade. Rio de Janeiro, EdUERJ, p. 91-93. 1998 (Coleção Saúde & Sociedade); STUBBS, R. L.; JOHNSTONE, A. M.; REILLY, L. M. et al. The effect of covertly manipulating the energy density of mixed diets on ad libitum food intake in “pseudo free-living” humans. Int. J. Obes. (1998) 22, 980-987; WELLS, J. C. K. Is obesity really due to high energy intake of low energy expenditure? Int. J. Obes. (1998) 22,

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