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MECANISMOS ARGUMENTATIVOS NO TEXTO CONVERSACIONAL INFANTIL Josilete Alves Moreira de Azevedo

MECANISMOS ARGUMENTATIVOS NO TEXTO CONVERSACIONAL INFANTIL Josilete Alves Moreira de Azevedo UFRN/Campus de Currais Novos/Letras/ Práticas linguísticas diferenciadas. PROBLEMÁTICA

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MECANISMOS ARGUMENTATIVOS NO TEXTO CONVERSACIONAL INFANTIL Josilete Alves Moreira de Azevedo

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Presentation Transcript


  1. MECANISMOS ARGUMENTATIVOS NO TEXTO CONVERSACIONAL INFANTIL Josilete Alves Moreira de Azevedo UFRN/Campus de Currais Novos/Letras/ Práticas linguísticas diferenciadas.

  2. PROBLEMÁTICA A organização do texto oral infantil e as estratégias argumentativas utilizadas por esses falantes em situações reais de uso da língua.

  3. CONTEXTUALIZANDO Recorte do projeto de pesquisa “O texto oral e seu espaço na sala de aula do ensino fundamental”. Produto da investigação “Aspectos da conversação infantil: organização tópica, argumentação e relação interpessoal”.

  4. QUESTÕES NORTEADORAS As crianças estruturam o texto falado de modo semelhante ao dos adultos? De que forma elas organizam sua participação na construção do texto oral? Quais as estratégias utilizadas na defesa de seus pontos de vista?

  5. OBJETIVOS GERAL: Desvelar as regularidades de organização do texto conversacional produzido por crianças em interação face a face. ESPECÍFICOS: Investigar como os participantes organizam a conversação na perspectiva de defesa de seus pontos de vista. Descrever e analisar os mecanismos argumentativos utilizados.

  6. JUSTIFICATIVA A motivação maior foi a possibilidade de fornecer subsídios para uma prática pedagógica mais efetiva do ensino de oralidade, na medida em que a escola pudesse resgatar a capacidade argumentativa demonstrada pelas crianças em situais informais nas atividades escolares.

  7. ASPECTOS METODOLÓGICOS Orienta-se em princípios da Análise da Conversação. CORPUS : Aproximadamente 13 horas de gravação, todavia, neste recorte analisamos um diálogo produzido por 4 crianças com duração de 31 minutos, gravado em audio e transcrito segundo normas do NURC.

  8. APORTES TEÓRICOS Tomamos os estudos desenvolvidos por Sacks, Schegloff e Jefferson (1974), Marcuschi (1986, 1993, 1996, 1997, 2001, 2002, 2008), Preti (1993), Kerbrat-Orecchioni (1995, 2006), Koch (2000), Perelman e Olbrechts-Tyteca (1996), Copi (1978), François (1980, 1981), Hudelot (1980), Garcia-Debanc (1997), Ribeiro (2009), dentre outros.

  9. RESULTADOS DAS ANÁLISES Destacamos a competência das crianças em organizar o texto oral, elegendo os tópicos e utilizando estratégias de gestão de turnos para estruturar o diálogo. Capacidade argumentativa para defender seus pontos de vista e tentar convencer o outro a mudar de opinião. Têm consciência de que em um diálogo os participantes concordam o discordam.

  10. Uso de operadores argumentativos (mas, é... Mas, porque, pois, ) para introduzir os argumentos e os contra-argumentos, bem como explicações, esclarecimentos e exemplos. Argumentos de autoridade (justificar, exemplificar ou fundamentar o ponto de vista). Revelaram capacidade de moderação nos momentos de maior conflito, utilizando estratégias de regulação das atitudes (reintrodução ou mudança de tópico, solicitação de ordem na intervenção dos participantes).

  11. Uso de modalização da voz (ascendente /descendente) para persuadir o interlocutor. Construção do ponto de vista no formato de argumentos que revelam estruturas de raciocínio que se assemelham a argumentos dedutivos, condicionais ou bicondicionais (Silogismo Aristótélico).

  12. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo nos mostrou, portanto, que as crianças comprovam a competência dialógica: Posicionando-se a favor ou contra um ponto de vista. Apresentando mecanismos argumentativos expressos em forma de argumento, contra-argumentos, justificativas, explicações, ilustrações, exemplificações.

  13. E escola... Precisa! Resgatar esta capacidade argumentativa demonstrada pelas crianças em situações informais. Transformar o texto oral em objeto de ensino. Realizar atividades que favoreçam o desenvolvimento da competência linguística que inclui o domínio de mecanismos argumentativos, fazendo que a criança perceba que através da linguagem ela pode influenciar o ponto de vista do outro.

  14. E assim... A argumentação, enquanto prática discursiva, mostra-se como uma atividade relevante no espaço escolar, haja vista os usos que dela fazemos nas mais diversas interações sociais, sejam elas formais ou informais, orais ou escritas.

  15. REFERÊNCIAS COPI, Irving M. Introdução à lógica. 2.ed. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo, SP: MesteJou, 1978. FRANÇOIS, Fédéric. Dialogue, discussionetargumenationaudébut de laslolarité. Pratiques. n.28, Metz, 1980, p. 83-94. ________. Dialogue etargumentation chez l’enfant: problèmesetpropositions. Journées d’études. N. 08, Université de Paris V, Paris, 1981, p. 74-87. HUDELOT, Christian. Organizationlingusitique d’échangesverbaux chez desenfants de maternelle. Lingages. n. 59, C.N.R.S.Université de Paris V, Paris, 1980, p. 63-77. KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Análise da Conversação: princípios e métodos. Trad. Carlos Piovezani Filho. São Paulo: Parábola, 2006. KOCH, Ingedore. A argumentação pela linguagem . 4.ed. São Paulo: Cortez, 1996 MARCUSCHI, Luiz Antonio. A análise da conversação. São Paulo: Áticas, 1986 PERELMAN, Chaïn ; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: A nova retórica. Trad. Maria Hermanita de Almeida Prado Galvão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. SACKS, H.; SCHEGLOFF, E. ; JEFFERSON, G. A simplestsistematics for theorganizationofturntalking for conversation. SCHENKEIN, J. Studies in theorganizationofconversational. New York: AcademicPress, 1974, p. 7-55. PRETI, Dino (Org.). Análises de textos orais. São Paulo: FFLCH/USP, 1993. TOULMIN, Stephen. The uses of argument.Cambridge University Press, London, 1969.

  16. Obrigada!!!!

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