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Atividade: Escrita dos nomes com pedrinhas de gelo...

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Silvana Martines e Rosangela Decarli SMED-2014.

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Atividade: Escrita dos nomes com pedrinhas de gelo...

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Presentation Transcript


  1. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTONA EDUCAÇÃO INFANTIL.Silvana Martines e Rosangela Decarli SMED-2014

  2. Na perspectiva histórico-cultural o gesto assume o papel de signo visual em que a futura escrita apresenta sua origem. A aquisição da escrita está relacionada com o processo de simbolismo na criança, em que a relação entre o gesto com o faz de conta e o desenho é concebido como elemento essencial para compreender a complexidade dos processos de representação.

  3. Apesar de a linguagem escrita representar papel importante no desenvolvimento cultural da criança, a sua funcionalidade e simbolismo, em interface com os contextos culturais, ocupam um lugar resumido nos estudos educacionais.

  4. O ato de escrever não se reduz a um controle mecânico, pois se relaciona à atividade cultural da criança, possibilitando modos de imaginar e (re)memorar.

  5. Vygotsky(2008) prenuncia que é preciso que as crianças tenham acesso de fato à linguagem escrita, e não somente à grafia das letras. Mais do que isso, a escrita deve estar relacionada a uma atividade importante para a criança. Ou seja, escrever não deve ser apenas um ato motor, mas um ato que envolva toda atividade cultural da criança; um modo de se relacionar com o mundo, de expressá-lo e representá-lo.

  6. Atividade: Escrita dos nomes com pedrinhas de gelo... • Atividade: Balões e música (escrita dos nomes).

  7. A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE ALFABETIZADOR: “...Um ambiente é alfabetizador quando promove um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita das quais as crianças têm a oportunidade de participar” (RCNEIS;1998,P.154)

  8. SUGESTÕES PARA ORGANIZAÇÃO DESTE AMBIENTE ALFABETIZADOR. • Alfabeto num varal,perto dos estudantes e na altura deles; • Espaço para exposição de textos usados na leitura compartilhada... para que possam recuperá-los assim que quiserem; • Mural para exposição dos estudantes; • Biblioteca de classe; • Calendário com uma folha para cada mês que poderá ser preso a um cabide;

  9. Banco de palavras; • Listagem de nomes indicando ordem alfabética; • Numerário; • Tapete com livros e brinquedos de encaixe, sucatas; • Rótulos, lista de telefone, conta de água, cartões, convites... • Alfabeto móvel de diversas formas (grande, pequeno, grosso, fino...)

  10. “Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesmo, por outro lado aquilo que permitimos que ela descubra por si mesmo permanecerá com ela.” (Jean Piaget)

  11. O papel do professor no processo de ensino-aprendizagem:

  12. O CORPO E OS PROCESSOS DE LETRAMENTO: • O corpo não é algo dado, a princípio. Ao contrário, ele se constitui e é constituído nas relações sociais. Desse modo, as marcas da cultura, em determinado tempo, se revelam no corpo.

  13. Bakhtin explica que todo signo é ideológico, e com o corpo não é diferente: nele se mostram os valores e as crenças de uma sociedade, o que é considerado bonito, aceitável, feio, perfeito, imperfeito.

  14. Estudar e refletir sobre o corpo é fundamental para o trabalho escolar e pedagógico. Na escola, é necessário vivenciar o corpo em toda a sua dimensão. No que tange às práticas de letramento, algumas dinâmicas pedagógicas centram-se na prontidão do movimento. Ou seja, baseiam-se na psicomotricidade para que o corpo seja preparado, treinado para a futura escrita. Porém, é necessário considerar as relações entre o corpo e os diferentes processos de significação de que a criança participa. Dessa forma, o corpo, na escola, não pode ser reduzido ao controle do movimento, em que a escrita se resume apenas a uma habilidade mecânica.

  15. Atividade: Recortar de revistas figuras de pessoas. Depois, em roda, conversem sobre como os corpos se apresentam, sobre o que eles dizem. Questione as crianças acerca do que elas acham das figuras escolhidas e perceba como o julgamento daquilo que é belo, aceito, forte, perfeito, etc. já está dado socialmente e é percebido, lido e interpretado pelos pequenos. Discuta essas questões e promova reflexões críticas com as crianças com base em suas falas. • Atividade: Brincar de escrever com a sombra do próprio corpo. (lençol e lanterna)

  16. Antes mesmo de a criança pegar no lápis para escrever ela realiza leituras e escritas sobre o real. Nesse aspecto, o corpo se revela como suporte central das atividades criadoras na infância.

  17. O faz de conta não é fortuito. Ao contrário, os papéis representados na brincadeira exigem dos pequenos uma composição corporal, palavras e recursos expressivos específicos. Nesse sentido, não basta que a criança enuncie o que representará. A enunciação, o corpo, os recursos expressivos, se entrelaçam para a composição da cena lúdica. O corpo brinca.

  18. Atividade: em duplas, um observa a figura fazendo o relato através do gesto, enquanto o outro de costas tenta reproduzir através do desenho o que consegue interpretar do gesto. Depois, do término do desenho e análise troca-se de papéis e de figuras.

  19. Muitas vezes, narrativa e fazde conta se interligam e se complementam na atividade criadora infantil. Todo esse processo de simbolização, característico da atividade criadora da criança, será de extrema importância para a compreensão do processo de aquisição da escrita.

  20. É de extrema importância dar voz as crianças para identificar como elas pensam o mundo de que participam. Ao contrário de centrar-se na voz do adulto (seu modo de recortar o mundo), o favorecimento do diálogo com a criança e entre elas permite pensar e criar estratégias que deem visibilidade ao ato de pensar elaborado pelo pequenos, mesmo quando essa elaboração se baseia na mediação pedagógica do adulto.

  21. Atividade: Filmar as crianças brincando. Depois mostrar o vídeo às crianças e refletir com elas sobre o tema do corpo na ação lúdica. Você verá muitas escritas e leituras sobre o real, tanto daquele que brinca quanto daquele que observa a brincadeira.

  22. Que tempo é esse? • Acolhida; (música, conversação...) • Atividades de rotina;( chamada, calendário, pauta...) • Atividade cognitiva;(áreas do conhecimento). • Atividade lúdica;(dentro e fora da sala de aula) • Intervalo; (lanche, higienização...) • Retomada do dia; • Hora de ir para casa;

  23. PLANEJAMENTO: “...meditar a respeito do significado de nossa ação intencional sobre a realidade. Não pode ser uma ação qualquer, mas sim uma ação que conduza a resultados satisfatórios para o ser humano, dentro de uma perspectiva de totalidade, ou seja, levando em conta o máximo possível das determinações reconhecíveis dessa ação. O que significa que temos por obrigação buscar o máximo possível de compreensão das determinações de nossa ação para que possamos propor fins e meios os mais sadios para o ser humano, seja no que se refere aos efeitos imediatos ou subsequentes, seja no que se refere aos efeitos individuais ou coletivos. Afinal, somos, individual e coletivamente, resultado de nossa ação.” (Cipriano Carlos Luckesi)

  24. O ato de planejar é a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. Por isso, não é neutro, mas ideologicamente comprometido. (Cipriano Carlos Luckesi)

  25. É preciso refletir sobre as práticas pedagógicas centradas apenas no aspecto cognitivo, resumindo a expressão da criança apenas à leitura e à escrita sistematizadas. Existem outras formas de ler e escrever que evidenciam o conhecimento e os modos de sentir da criança. Tais atividades tem estreita relação com o letramento e todo o posterior processo de alfabetização.

  26. Atividade: Leitura da história: “O sanduíche da Maricota” Desenvolvimento de algumas atividades de letramento de acordo com a história.

  27. "[...] A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa." Emília Ferreiro

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