1 / 71

A República e a Educação – princípios e realidades

A República e a Educação – princípios e realidades. Luís Alves | Marcelo Magalhães | Tiago Reigada | Bruno Pinheiro. Centro de Formação Júlio Resende - Auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar 17 de Abril de 2010. UNIVERSIDADE DE COIMBRA.

yered
Download Presentation

A República e a Educação – princípios e realidades

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A República e a Educação – princípios e realidades Luís Alves | Marcelo Magalhães | Tiago Reigada| Bruno Pinheiro Centro de Formação Júlio Resende - Auditório da Biblioteca Municipal de Gondomar 17 de Abril de 2010

  2. UNIVERSIDADE DE COIMBRA

  3. SALA DE AULA NA GUARDA, PRINCÍPIO DO SÉCULO XX

  4. ESCOLA PRIMÁRIA EM SOUTELO, VIEIRA ESCOLA PRIMÁRIA EM REMELHE, BARCELOS

  5. JARDIM-ESCOLA NO PORTO, 1915

  6. INSÍGNIAS DAS FACULDADES DE MEDICINA, TÉCNICA E FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

  7. SALA DE AULA DE ESCOLA PRIMÁRIA, INÍCIO DO SÉCULO XX

  8. DANÇAS RÍTMICAS E CANTO CORAL, ALUNAS DO LICEU GARRETT, 1923

  9. UNIVERSIDADE DO PORTO

  10. ESCOLA PRIMÁRIA, INÍCIO DO SÉCULO XX

  11. SALA DE AULA DE CIÊNCIAS NATURAIS, INÍCIO DO SÉCULO XX

  12. PROFESSORES E ALUNOS DA FACULDADE DE MEDICINA DO PORTO, 1925

  13. PROFESSORES E ALUNOS DA FACULDADE TÉCNICA DO PORTO, 1923 PROFESSORES DA FACULDADE TÉCNICA DO PORTO, 1924

  14. SALA DE AULA DE CIÊNCIAS NATURAIS, INÍCIO DO SÉCULO XX

  15. AULA NO LICEU DE PASSOS MANUEL, 1921

  16. ALUNOS E PROFESSORES DA PRIMEIRA FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

  17. ORFEÃO ACADÉMICO DO PORTO, 1912/1913

  18. Índice/Sumário 1 - Introdução/Justificação 2 - Ensino Infantil e Primário 3 - Ensino Secundário Liceal 4 - Ensino Secundário Técnico 5 - Ensino Superior Universitário 6 - Conclusões

  19. 1 – Introdução/Justificação “O nosso ensino é particularmente defeituoso por não ser educativo (…)” “O aluno que sai das nossas escolas é um tipo de intelectualidade gaguejante, de vontade tíbia, de moralidade duvidosa” Jaime Cortesão, 1912

  20. Aspectos que cruzam o pensamento pedagógico e educativo da 1ª República • princípios da demopedia republicana • peso da herança monárquica • “homem novo” • urgência de utilizar a educação e a escola como meio para legitimar e salvaguardar o novo regime

  21. Viagem aos Dezasseis anos da Primeira República • Privilegiando: • intenções expendidas no enquadramento legal • diferentes graus de ensino • alguns resultados em 1926

  22. 2 - Ensino Infantil e Ensino Primário “e é lá [na escola primária] que verdadeiramente se há-de formar a alma da pátria republicana” Preâmbulo do Decreto de 29 de Março de 1911

  23. 2.1. Principais documentos legais • Decreto de 29 de Março de 1911 – Ensino Infantil, Primário e Normal Primário • Programa das Escolas Infantis de 1911 – Ensino Infantil

  24. 2.2. Princípios Orientadores do Ensino Infantil/Primário

  25. Permitir a criação cidadãos educados e instruídos; • Fornecer uma educação laica e neutra; • Aumentar a importância dada aos professores; • Favorecer um ensino leccionado de modo harmonioso com o desenvolvimento orgânico, fisiológico, intelectual e moral dos alunos; • Privilegiar a vertente prática, nomeadamente rudimentos agrícolas, comerciais e industriais que pudessem ser utilizados na vida dos alunos; • Garantir a descentralização do ensino.

  26. 2.3. As propostas inovadoras para o Ensino Infantil • Estrutura curricular; • Preocupações pedagógicas; • Influências de pedagogos internacionais (FriedrichFröbel e Maria Montessori); • Corpo Docente; • Fixação de pré requisitos para o funcionamento de uma escola infantil.

  27. 2.4. Seria possível uma concretização prática destas propostas? Evolução das Escolas Infantis em funcionamento entre 1910 e 1926

  28. 2.5. A Estrutura do Ensino Primário

  29. 2.6. Concretização dos princípios republicanos para a educação Progressão de matérias/disciplinas no Ensino Primário

  30. 2.6. Concretização dos princípios republicanos para a educação A formação cívica e moral no Ensino Primário

  31. 2.7. Criação de Escolas Primárias Evolução das Escolas em funcionamento entre 1910 e 1926

  32. 2.8. O Ensino Normal Primário e as condições dadas aos docentes

  33. 2.9. A Herança do Ensino Primário deixada pela Primeira República Bons princípios orientadores teóricos mas poucas concretizações práticas

  34. 3 - Ensino Secundário Liceal 3.1. A Reforma estrutural do Liceu – Jaime Moniz 1894/95

  35. “as ciências disputam a primazia outorgada às letras (…) contra o saber que se diz puro peleja o saber que se chama utilitário”. Jaime Moniz, 1894

  36. Em 1894, Jaime Moniz organiza o ensino liceal num plano de estudos de sete anos composto por um Curso Geral de cinco anos e um Curso Complementar de dois anos.

  37. 3.2. Reestruturação do EnsinoLiceal – 1905

  38. “(…) essa reforma, não obstante marcar um grande progresso pedagógico, é hoje unanimemente reconhecido que carece de apurada revisão.” D. G. nº 194, de 30 de Agosto de 1905 Tentativa de equilibrar o pendor entre Letras e Ciências acabando mesmo por se inclinar mais para a vertente científica .

  39. Ensino Feminino “Sem dúvida que a principal missão do liceu é criar mulheres instruídas e ilustradas suficientemente para poderem (…) comparecer na sociedade culta (…) [e] ensinar os seus filhos” Decreto de 31 de Janeiro de 1906

  40. 3.3. A República e o Ensino Liceal O curso geral tinha como função “dar aos alunos um conjunto de conhecimentos geralmente úteis como saber e proveitosos como meio para o desenvolvimento regular e harmónico das suas faculdades” Decreto de 17 de Abril de 1917

  41. “a instrução secundária é um dos ramos da instrução pública que mais cuidados e atenções carece” uma vez que tem como finalidade “ministrar os elementos de uma cultura geral e habilitar para os estudos superiores” através “da aquisição de um determinado conjunto de conhecimentos, o progressivo desenvolvimento intelectivo do espírito (…) e a educação do sentimento e da vontade” D. G nº 157, de 14 de Julho de 1918

  42. Plano de Estudos de 1918

  43. Canto Coral “a educação da voz e do sentimento estético, não deverá deixar de ter uma feição nacionalista”

  44. 3.4. Números, realidades e desafios

  45. Frequência do Ensino Liceal entre 1894 e 1926 (Oficial e Particular)

  46. Finalidades do ensino secundário liceal: - formação do homem - preparação para a vida produtiva - acesso aos estudos superiores “entre a ilusão da pureza legislativa e as realidades concretas das escolas vai uma grande distância” António Nóvoa, 2003

  47. 4 – Ensino Secundário Técnico “O nosso atraso provém apenas da insuficiência do nosso ensino técnico que ontem era um mal e hoje é um perigo, dada a luta de competências que é preciso suportar na concorrência dos mercados de todo o mundo (...)” Decreto de 23 de Maio de 1911 de criação do Instituto Superior Técnico

  48. Quatro ideias nucleares: • urgência das medidas na área educativa • crítica clara e contundente ao regime anterior • falta de competências técnicas e profissionais • o ensino técnico é o espaço educativo privilegiado para mais facilmente recuperarmos competitividade externa e capacidade produtiva interna.

  49. 4.1. Medidas pontuais à espera de uma reforma estrutural

More Related