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Universidade dos Açores Departamento de Ciências Agrárias Sérgio Rodrigues Mateus

A protecção integrada no combate à traça dos cachos, ( Lobesia botrana e Clysia ambiguella ) na Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Universidade dos Açores Departamento de Ciências Agrárias Sérgio Rodrigues Mateus. Traça dos cachos. Lobesia botrana. Clysia ambiguella.

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Presentation Transcript


  1. A protecção integrada no combate à traça dos cachos, (Lobesia botrana e Clysia ambiguella) na Região Demarcada dos Vinhos Verdes Universidade dos Açores Departamento de Ciências Agrárias Sérgio Rodrigues Mateus

  2. Traça dos cachos Lobesia botrana Clysia ambiguella

  3. Ciclo de vida da traça dos cachos

  4. 1ª geração Emergência dos primeiros adultos em Março. Acentuado escalonamento. Posturas sobre ráquis e botões florais. Fim da 1ª geração em meados de Maio. 2ª geração Aparecimento dos adultos em princípio de Junho. Postura sobre bagos verdes. Fim da 2ª geração em fins de Julho. 3ª geração Aparecimento dos adultos em princípio de Agosto. Postura sobre bagos bem desenvolvidos. Fim da 3ª geração em fins de Setembro / princípio de Outubro.

  5. Estragos • Directos As larvas da 1ª geração atacam as inflorescências, destroem os botões florais ou as flores e unem vários botões por meio de fios sedosos, construindo um ninho ou glomérulo, e podem perfurar os bagos recém formados. As larvas da 2ª e 3ª geração atacam os bagos em diferentes fases de desenvolvimento. Os bagos atacados, em geral, acabam por dessecar ou apodrecer segundo as condições ambientais. • Indirectos Aparecimento de podridões do cacho, que têm lugar como consequência dos ataques da traça.

  6. Nível económico de ataque para a Região Demarcada dos Vinhos Verdes • 1ª geração -100 a 200 ninhos em 100 inflorescências • 2ª geração -1 a 10 % de cachos atacados • 3ª geração - 1 a 10 % de cachos atacados

  7. Estimativa do risco • Captura de adultos em armadilhas sexuais determinação do inicio do ataque. evolução da sua intensidade. • Observação visual em 100 inflorescências ou cachos: Posturas. Intensidade dos estragos - nº glomérulos (1ª geração) e nº de perfurações ou bagos afectados (2ª e 3ª geração). Densidade da população larvar - nº de larvas. Frequência de ocupação ou ataque – Percentagem de cachos atacados.

  8. Estudo da biologia da traça dos cachos

  9. Curvas de voo • Material e métodos • Armadilhas sexuais tipo delta, para cada uma das espécies. • Armadilhas colocadas em a 22 de Março. • Semanalmente procedeu-se à contagem e registo das capturas. • As feromonas foram substituídas mensalmente.

  10. Resultados

  11. Curvas de voo de Lobesia botrana

  12. Curvas de voo de Clysia ambiguella

  13. Posturas e perfurações • Material e métodos • Observação visual semanal de 100 inflorescências (1ª geração) e 100 cachos (2ª e 3ª geração) • Os órgãos observados foram escolhidos aleatoriamente, um por videira. • Registo dos valores observados.

  14. Posturas e perfurações Paço D’Anha

  15. Posturas e perfurações Quinta da Aldeia

  16. Organismos auxiliares

  17. Avaliação da fauna auxiliar • Material e métodos • Técnica das pancadas. • Funil com 20 cm de diâmetro. • 100 batimentos semanais, de Abril a Setembro. • O material capturado, foi anestesiado com éter. • O material recolhido foi crivado, separado e identificado em laboratorio, com o auxilio de uma lupa binocular.

  18. Resultados Ordem Família / Superfamília Coleoptera Carabidae, Cantharidae e Coccinellidae Heteroptera Anthocoridae, Lygaeidae, Pentatomidae e Miridae. Hymenoptera Chalcidoidea e Icheumonoidea Diptera Syrphidae e Cecidomyidae Neuroptera Crysopidae e Hemerobidae

  19. Avaliação da taxa de parasitismo • Material e métodos • Cintas armadilha com 5 cm de largura. • Colocação de 300 cintas armadilha. • Colocadas em inicio Agosto 1999 e foram retiradas em Janeiro de 2000. • Contagem das crisálidas, que posteriormente foram colocadas em condições de campo, para avaliação da taxa de parasitismo e predação.

  20. Resultados Quinta Paço de Anha Crisálidas Nº total % Total capturadas 59 100 Parasitadas 21 35,6 Não eclodidas 14 27,8 Sujeitas a predação 3 5 Eclodidas 21 35,6

  21. Resultados Quinta da Aldeia Crisálidas Nº total % Total capturadas 87 100 Parasitadas 40 46 Não eclodidas 19 22 Sujeitas a predação 15 17 Eclodidas 13 15

  22. Avaliação da traça dos cachos no posterior desenvolvimento da podridão cinzenta • Material e métodos • À vindima, foram colhidos ao acaso 4 x 25 cachos. • Observou-se e registou-se a percentagem de podridão cinzenta e o ataque da traça dos cachos. • Os cachos foram depois colocados numa solução de cloreto de sódio a 1%. As larvas que emergiram à superfície foram contadas e registadas

  23. Resultados % de cachos sem traça, atacados com podridão cinzenta % de cachos com traça, atacados com podridão cinzenta Grau de ataque de podridão cinzenta Aldeia Anha Aldeia Anha Nulo (0) 0 9,7 21,43 88,9 Incipiente (0,25 a 1 / 4) 50 25,8 71,43 11,1 Médio (1,5 a 2,5 / 4) 50 32,25 7,14 0 Forte (3 a 4 / 4) 0 32,25 0 0

  24. Considerações finais • O combate à traça dos cachos deverá ser, fundamentalmente, uma medida profiláctica contra a podridão cinzenta. • Devemos proteger a vinha, prioritariamente, das gerações que produzem prejuízos.

  25. Combate à 1ª geração • os ataques da 1ª geração, salvo casos excepcionais, não se traduzem em perdas quantitativas e qualitativas na colheita; • verifica-se um acentuado escalonamento da saída dos adultos e, em consequência, a postura e a eclosão das larvas, o que torna difícil a realização de um tratamento oportuno e eficaz. Pode considerar-se que, em geral não será necessário tratar a primeira geração.

  26. Combate à 2ª e 3ª geração • os ataques de podridão cinzenta mais importantes verificam-se na terceira geração da traça dos cachos, contribuindo esta para o seu agravamento; • e dada a impossibilidade de efectuar os tratamentos contra esta doença muito próximo da colheita. Podemos admitir que os tratamentos contra a traça dos cachos devem ser dirigidos fundamentalmente contra a terceira geração e recorrendo a produtos com acção ovicida.

  27. Produtos autorizados em protecção integrada, no combate à traça dos cachos • Bacillus thuringiensis • Flufenoxurão • Fenoxicarbe • Teflubenzurão • Lufenurão • Tebufenozide • Fosalona Confusão sexual

  28. Considerações finais • Obtenção de informações mais adaptadas à Região • Maior assistência e formação por parte dos técnicos que acompanham o agricultor • Formação do agricultor • Maior cuidado na escolha dos produtos fitofarmacêuticos a utilizar (produtos de futuro)

  29. Considerações finais • Demonstração prática das vantagens da Protecção Integrada em relação à tradicional (comunicação e difusão da informação) • Elaboração de manuais de Protecção Integrada para a Região em estudo • Aumento dos incentivos financeiros e abolição do requisito de área mínima ao viticultores que pratiquem a Protecção Integrada (alterar legislação das AgroAmbientais)

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