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Inteligência : avanços nos modelos teóricos e nos instrumentos de medida .

Inteligência : avanços nos modelos teóricos e nos instrumentos de medida. PRIMI, R. TEORIAS DAS INTELIGÊNCIAS FLUIDA E CRISTALIZADA: INÍCIO E EVOLUÇÃO SCHELINI, P.W.

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Inteligência : avanços nos modelos teóricos e nos instrumentos de medida .

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  1. Inteligência: avançosnosmodelosteóricos e nosinstrumentos de medida. PRIMI, R.

  2. TEORIAS DAS INTELIGÊNCIAS FLUIDA E CRISTALIZADA: INÍCIO E EVOLUÇÃO SCHELINI, P.W.

  3. A avaliaçãopsicológicapermiteque as teoriaspossam ser testadas, eventualmenteaprimoradas, contribuindopara a evolução do conhecimentonapsicologia. • A psicometriacomeçouelaborandoinstrumentos de medidasem saber bem o queelesmediam, ouseja, sem a compreensãoteóricasobre a inteligência.

  4. A inteligênciapode ser definidacomoumacapacidadegeral de adaptação.

  5. Inteligência a partirdaPsicometria • Pesquisasrealizadasdemonstraramqueemmais de um século,existemmais de 8.400 artigos com a palavrainteligênciaemseutítulo. • Atualmenteo modeloCattell-Horn-Carroll dainteligênciabaseadonaPsicometriavemsendoconsiderado o “estado de arte”naárea.

  6. A concepção de inteligênciadaabordagempsicométricaestásustentadanaanálisefatorial. A análisefatorialporsuavezbaseia-se nasdiferençasindividuaisreveladasporumacentenas de testes criadosparaavaliar as capacidadescogntivas. O propósitodaanálisefatorial é identificarsubgrupos de testes queavaliam a mesmacapacidadecognitiva.

  7. Na primeirametade do séculopassadoosestudosfatoriaisdainteligênciadebatiam a estrutura (quantas) e definição (quais) das capacidadesintelectuais.

  8. Spearman no início do século XX, definiuquetoda a atividadeintelectual se exprime num fatorgeral (g) habilidadesespecíficasexigidasemcadateste (s). Estateoriachamou:Doisfatoresoubi-fatorial. • Thorndike (1909), concluiuquenãohaviaindícios e sustentação do sistema bi-fatorial, e concebeu a teoriamultifatorial, onde a inteligênciaseria um produto de um amplonúmero de capacidadesintelectuaisdiferenciadas, mas inter-relacionadas.

  9. Thurstone (1938) propôs a Teoria das AptidõesPrimáriasdefendendo a inexistência de um fatorgeral, e no lugar disso, um conjunto de habilidadesbásicasouprimáriasindependentes, como : Espacial (fator S), Rapidez de Percepção (P), Numérica (N), Compreensão Verbal (V), Fluência Verbal (W), Memória (M) e o RaciocínioIndutivo (I).

  10. Na segundametade do séculopassadoestaconcepçãopolarizadaevoluiupara um modelointegradohierárquicochamado de TeoriaGf – Gc (inteligênciafluida e cristalizada) iniciadaporCatell(1941,1970), desenvolvida e aprimoradapor um de seusestudanteschamado Horn (1991). E em, 1993 Carroll fez um estudoaprofundado e publicou a Teoria dos TrêsEstratos.

  11. O modelo de Gf-Gc de Catell e Horn • Em 1942, Raymond Catell, analisando as correlações entre as capacidadesprimárias de Thurstone e o fatorg dateoria bi-fatorialde Spearman, constatou a existência de doisfatoresgerais. Algunsanosdepois, John Horn confirmouosestudos de Cattell e osfatoresgeraispassaram a ser designadoscomo“inteligênciafluida e cristalizada”.

  12. Inteligênciafluida (Gf): associada a componentesnão-verbais, poucodependentes de conhecimentospreviamenteadquiridos e dainfluência de aspectosculturais. As operaçõesmentaisque as pessoasutilizamfrente a uma nova tarefarelativamente nova e quenãopodem ser executadasautomaticamenterepresentamGf.

  13. Logo, as alteraçõesorgânicasinfluenciammais a inteligênciafluida do que a cristalizada. A capacidadefluida opera emtarefasqueexigem: a formação e o reconhecimento de conceitos, a identificação de relaçõescomplexas, a compreensão de implicações e a realização de inferências. G =Gf

  14. InteligênciaCristalizada (Gc): representatipos de capacidadesexigidasnasoluçãodamaioria dos complexosproblemascotidianos, sendoreconhecidacomo “inteligênciasocial”ou “sensocomum”. Estainteligência é desenvolvida a partir de experiênciasculturais e educacionais, estandopresentenamaioria das atividadesescolares. Ex. Reconhecimento do significado das palavras.

  15. A inteligênciacristalizadapodeestarrelacionadaàsexperiênciasculturais, a inteligênciadestetipotende a evoluir com o aumentodaidade, aocontráriodafluidaqueparecedeclinarapós a idade de 21 anos, devido `a gradual degeneração das estruturasfisiológicas. • Um cuidado é queGcnaopode ser entendidacomosinônimo de desempenhoescolar. Poisemmedidasrealizadas à leitura, matemática e escritaestashabilidadesnãopoderiam ser incluídasjuntonaformação de um únicofator.

  16. Em 1965, John Horn apósterconfirmado a existência de um fatorfluido e cristalizado, expandiu o modelopropostoporCattell. • Horn acrescentouaosistemaGf-Gcquatrocapacidadescognitivas, entre elas: a de Processamento Visual; Memória a CurtoPrazo, Armazenamento e Recuperação a Longo Prazo e Velocidade de Processamento. Posteriormente, duascapacidadesforamadicionadasàsquatroanteriores: a Rapidezpara a DecisãoCorreta e a de ProcessamentoAuditivo.

  17. E em 1998, McGrew e Flanagan propuseramumaintegração das teoriasGf-Gce dos TrêsEstratoscriando-se a Teoria de Catell-Horn-Carroll – CHC das HabilidadesCognitivas. • Este modelo tem umavisão multidimensional com dezfatoresligados a áreasamplas do funcionamentocognitivo. Estascapacidadesassociam-se aosdomíniosdalinguagem, raciocínio, memória, percepção visual, recepçãoauditiva, produção de idéias, velocidadecognitiva, conhecimento e rendimentoacadêmico.

  18. A THC vemsendousadaparaanalisarosprincipaisinstrumentos e bateriasexistentes e paraentendermelhor a natureza das funçõescognitivasqueelesavaliam.

  19. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: A INTERAÇAO COGNIÇÃO-EMOÇÃO • Atualmenteexistemduasabordagensdainteligênciaemocional. • Goleman (1995) queafastoudaidéia original e incluiucaracterísticasfatoriaisdapersonalidade. • Segundadefinição, onde a inteligênciaemocional é sinônimo de capacidadecognitiva. • Inteligência é a capacidade de se adaptaraomeio.

  20. As emoções tem importancianaadaptação e tem poderososefeitosnacognição, tantonosprocessos de pensamento (comopensamos), quantoaoconteúdo do pensamento (no quepensamos). • As emoçõessão um conjuntoorganizado de reaçõesprogramadasevolutivamente no cérebroparaenfrentarsituações-problemaqueameaçam a sobrevivência do organismo. • Diferentestiposemoçõessãoassociados a diferentesemasouenredospadrãoligados à sobrevivência.

  21. Logo, as emoçõesestãosemprefuncionalmenteligadas a eventosambientaisinternos e externosprincipalmenteàsinteraçõessociais. • Uma parte do processamentodaemoção, basicamente o processoinicial, ocorreemestrutudasmaisprimitivas do cérebro e de maneiraautomática e insconsciente. • Enfim, tanto a inteligênciacomoemoçãosãofunçõesadaptativas do organismoassociadas a comportamentos do cérebroqueauxiliam o organismo a se adaptaraomeio. Sendoque a diferença entre emoção e cognição é que as emoçõessãoumainteligênciacristalizadapré-programada no cérebroparatratar de problemasexistenciaisfundamentais. Porémestesprogramas tem relativaflexibilidade e interagem com capacidadessuperiores de raciocíniomaisflexíveis e abertas as influênciasambientais.

  22. Em 1997, Mayer e Saloveydefiniram a inteligênciaemquatroníveis: • Capacidade de perceber as emoções; • Usar as emoçõesparafacilitar o pensamento; • Conhecimentoemocional; • Regulaçãoemocional.

  23. Capacidade de Perceber as emoções • Significa à capacidade de identificaremoçõesemsimesmoemoutraspesoas e a capacidade de expressaressasemoçoes. • Capacidade de avaliar a autencidade de umaexpressãoemocional, detectando a veracidade, falsidadeoutentativa de manipulação. • Compreensãoempática do outrojáque a pessoa se tornacapaz de experenciarossentimentos das outraspessoasemsimesmo e com issoentenderprofundamenteoscomportamentos das pessoas.

  24. Usaremoçõesparafacilitar o pensamento • Uso das emoçõesparafacilitar o pensamento. • Capacidade de gerarsentimentosemsimesmocomoumaespécie de ensaioparaajudarnatomada de decisãonosprocessos de adaptação. • As emoçõesinterferem no funcionamentoemocional, influe no modocomoprestamosatenção no queaprendemos, no quelembramos e influemnosjulgamentos e decisõesquetomamos.

  25. Os afetosnegativos, nãomuitointensos, contribuemparaumavisãomaisprecisadarealidade.

  26. Conhecimentoemocional • Tem haver com a identificação de diferenças e nuances entre as emoções, e aoentendimento de emoçõescomplexasquesãocompostas de emoçõesbásicas.

  27. Gerenciamento das emoçoes • Refere-se aocontrolereflexivo das emoçõesparapromover o crescimentoemocional. O processo de regulaçãodaemoçãoenvolve o monitoramento, a avaliação e a utilização do conhecimento dos próprioshumores, paramantê-lo oumodificá-lo conforme as necessidades.

  28. CONCLUINDO SOBRE I.E. • A inteligênciaemocional é definidapelacapacidade de identificar e perceberemoções, de usá-lasparafacilitar o pensamento, usar o conhecimentoemocional e de regular as emoçõesemsi e nosoutros. A inteligênciaemocionalestáassociadaaousodestesprocessosemnossobenefícionaadaptaçãoaosdesafiosimpostospelavida.

  29. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: TEORIA, PESQUISA, MEDIDA, APLICAÇÕES E CONTROVÉRSIAS HULTZ & WOYCIEKOSKI

  30. Uma das primeirastentativas de ampliar o conceito de inteligênciaparaalém das capacidadesintelectuaisgerais (competênciasacadêmicas) foi Thorndike (1936). • Propôs a Intligência Social (IS), como a capacidade de perceberosestadosemocionaispróprios e alheios, motivos e comportamentos, alémdacapacidade de agir com base nestasinformações de forma ótima.

  31. Sternberg e Saltter (1982), grande parte dainteligênciaconsisteem resolver umavariedade de problemasapresentadosnosdiferntesconrtxtossociais. • Sternberg (1997), a ausência de habilidadessociaispoderiasignificarumalimitaçãoimportantenacapacidade de adaptação social bemsucedida.

  32. I.E. • DefinidaacademicamentepelaprimeiravezporSalovey e Mayer (1990), comoumasubforma de IS queabrangeria a habilidade de monitorar as emoções e sentimentospróprios e dos outros, discriminá-los e utilizaressasinformaçõesparaorientarpensamentos e ações. • Em 1994 e 1997 popularizaçãoda IE por Daniel Goleman, ampliou e mudou a definição de IE, incluiuaspectosdapersonalidade.

  33. Para Mayer e Salovey (1997), a “inteligênciaemocionalenvolve a capacidade de perceberacuradamente , de avaliar e de expressaremoções; a capacidade de perceber e/ougerarsentimentosquandoelesfacilitam o pensamento; a capacidade de compreender a emoção e o conhecimentoemocional; e a capacidade de controlaremoçõesparapromover o crescimentoemocional e intelectual”.

  34. Pessoashábeisemintegrarsuasemoçõescomo a cognição, tenderiam a utilizaremoçõespositivasparadesenvolver a criatividade e processar a informação e naresolução de problemas de ordememocional.

  35. A capacidade de CompreensãoEmocional (CE) estarelacionado a trêshabilidades: • Capacidade de identificaremoções e codificá-las; • Entenderosseussignificados, curso e a maneiracomo se constituem e se correlacionam; • Conhecersuascausas e consequencias. O Gerenciamento das Emoções (GE) reflete à capacidade de regular emoçõesemsi e nosoutros, ouseja, geraremoçõespositivas e reduzir as negativas.

  36. O controleemocionaltraduziria a habilidade de regular emoções com o objetivo de promoverbem-estar e crescimentoemocional e intelectual.

  37. CritériosparaPadronizaçãoda IE: DoisModelosTeóricos • Mayer, Caruso e Salovey (2000) referiam a IE emtrêscritériosrigorososparaatingir o status de umainteligência: CONCEITUAL, CORRELACIONAL E DESENVOLVIMENTAL. • O primeiroassociado a umaperformance mental (medidasatravés de testes querequeiramdesempenho mental. • O segundocritério, deveabranger um conjunto de habilidadesrelacionadasqueseriamsimilares, masdistintas das habilidadesmentaisdescritasporinteligênciaspreviamenteexistentes.

  38. E o terceirocritério, postula a inteligênciadeve ser passível de aprimoramentoaolongodavida (com a idade e experiência). • Outrasconcepçõesalternativas de IE, propostospor Bar-On (1997) e Goleman (1996), destacam a motivação e dimensões de personalidadeenvolvidas, taiscomopersistência, zelo e otimismo. • Independente do modeloteórico,pesquisas tem destacado a existênciada IE comoumahabilidade mental.

  39. Instrumentos de Medidada IE • Dificuldades de mensuração, devidoaosproblemasteóricos de delimitação do constructo e devidoaostipos de instrumentosutilizadosparamediressaaptidão. • Comumente, a IE é medidaatravés de instrumentos de avaliação de doistipos: • De desempenho (performance de determinadosujeitoemtarefasespecíficas); • Os de auto-relato, queconstituemquestionáriosonde o sujeitoreporta as habilidadesqueacreditapossuir.

  40. ValidadePreditivada IE • Estudospreliminaressugeriamquebaixosescoresem IE estariamrelacionadosaouso de álcool, cigarro e drogasilegais, comportamentodesviante e auto-destrutivo, interaçõespobres (poucosignificativas e semprofundidade, com amigos, além de sentimentos de impotência. • Altos níveis de IE encontram-se naqualidade das relações e interaçõessociais, a habilidadessociais e comportamentopróssocial, relaçoesfamiliarespositivas, maioresníveis de otimismo e satisfação de vida.

  41. Pessoasemocionalmenteinteligentesfrequentementeapresentariamescores altos eminteligência verbal, social, além de outrasinteligências (especialmente se a capacidade de compreensao das emoçõestambém fosse alta), e tenderiam a ser maisabertas a novas experiências e maissociáveis. Verificarcontribuiçõesda IE: p.6 – p. 8 • Satisfação de Vida; • Contextoclinico; • Contextoescolar; • ContextoOrganizacional

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