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Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009

Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009. TRABALHO MÉDICO. armando.raggio@conass.org.br. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009. “A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo”. Dr. Simão Bacamarte O Alienista, em Papéis Avulsos, Machado de Assis,1882.

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Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009

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Presentation Transcript


  1. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 TRABALHO MÉDICO armando.raggio@conass.org.br

  2. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 “A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo”. Dr. Simão Bacamarte O Alienista, em Papéis Avulsos, Machado de Assis,1882 armando.raggio@conass.org.br

  3. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 A Medicina entre duas culturas: a humanística e a científica. Snow,C.P. 1905-1980 armando.raggio@conass.org.br

  4. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Para o feiticeiro, o xamã, o pajé, a doença é uma manifestação do sobrenatural. Tratar a doença é penetrar num mundo sombrio e desconhecido. A Paixão Transformada, Moacyr Scliar, 1996 armando.raggio@conass.org.br

  5. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Se um médicoabriu um tumor ou tratou com faca uma ferida grave ou curou um olho doente ele receberá dez siclos de prata se o paciente for um homem livre, cinco siclos se for um descendente de plebeus, dois siclos se for um escravo. Código de Hamurabi, Mesopotâmia, 1700 a.C. armando.raggio@conass.org.br

  6. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Montaigne, Moliére, Flaubert, Tostoi, Shaw recusaram-se a endossar a idéia do médico como sacerdote. E, ao fazê-lo, humanizaram a profissão e ensinaram aos próprios médicos uma lição de humildade. A Paixão Transformada, Moacyr Scliar, 1996 armando.raggio@conass.org.br

  7. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 A questão é saber se a medicina moderna, científica, que nasceu em fins do século XVIII entre Morgani e Bichat, com o aparecimento da Anatomia Patológica, é ou não é individual. O Nascimento da Medicina Social em Microfísica do Poder Foucault, 1979 armando.raggio@conass.org.br

  8. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 A medicina moderna, na medida em que é ligada a uma economia capitalista, é uma medicina individual, individualista, conhecendo unicamente a relação de mercado do médico com o doente, ignorando a dimensão global, coletiva da sociedade? O Nascimento da Medicina Social em Microfísica do Poder Foucault, 1979 armando.raggio@conass.org.br

  9. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 A medicina é uma prática social que somente em um de seus aspectos é individualista e valoriza as relações médico-paciente. O Nascimento da Medicina Social em Microfísica do Poder Foucault, 1979 armando.raggio@conass.org.br

  10. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 O corpo é uma realidade bio-política. A medicina é uma estratégia bio-política. O Nascimento da Medicina Social em Microfísica do Poder Foucault, 1979 armando.raggio@conass.org.br

  11. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Desde fins do século XVIII e início do século XIX, socializou-se um primeiro objeto enquanto força de produção, força de trabalho, o corpo humano. O controle da sociedade sobre os indivíduos começa no corpo, com o corpo e não simplesmente pela consciência ou pela ideologia. O Nascimento da Medicina Social em Microfísica do Poder Foucault, 1979 armando.raggio@conass.org.br

  12. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 As três etapas na formação da medicina social: I – A medicina de Estado na Alemanha; II – A medicina da Urbanização na França; III – A medicina da Força de Trabalho na Inglaterra. O Nascimento da Medicina Social em Microfísica do Poder Foucault, 1979 armando.raggio@conass.org.br

  13. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 As três formas de adoecer Das agressões da Natureza Das doenças hereditárias Das relações entre os seres humanos Mal Estar da Civilização Sigmund Freud, 1929 armando.raggio@conass.org.br

  14. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Adoecer no século XIX A Revolução Industrial A aglomeração urbana A falta de saneamento O trabalho extenuante As doenças transmissíveis O trabalho escravo no Brasil Esperança de Vida ao Nascer? armando.raggio@conass.org.br

  15. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Adoecer no Século XX 1900-1950 O modelo capitalista de produção (Fordismo) A expansão industrial alcança a periferia O modelo agrário exportador e a industrialização no Brasil Do mutualismo anarquista à previdência social (1923: Lei Eloy Chaves. Caixas e Institutos de Aposentadoria e Pensão) 1941: 1ª Conferência Nacional de Saúde 1950: 2ª Conferência Nacional de Saúde Criação das Secretarias da Saúde e do Ministério da Saúde no Brasil armando.raggio@conass.org.br

  16. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Adoecer no Século XX (1950-2000) Das doenças infecto-parasitárias às crônico-degenerativas Esperança de Vida ao Nascer? O avanço do capital no setor saúde no mundo e no Brasil (A Terciarização da Economia) 1963: III Conferência Nacional de Saúde: Municipalização?! (Reformas de Base) As lutas sociais no seio da redemocratização no Brasil armando.raggio@conass.org.br

  17. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 A Reforma Sanitária Brasileira Saúde Direito do Cidadão e Dever do Estado (1986: VIII Conferência Nacional de Saúde) A experiência mundial na prática do direito à saúde A Revolução Soviética de Outubro de 1917 A conquista do Sistema de Saúde da Inglaterra (National Health System) A prática do direito à saúde na União Européia (Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal...) armando.raggio@conass.org.br

  18. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 O que significa ser médico no século XXI?! O médico do século XXI terá que enfrentar: As crescentes agressões da natureza; As persistentes doenças hereditárias e as doenças causadas pelas relações humanas. Estas são as doenças mais difíceis de tratar. Ameaçam toda a humanidade, cada vez mais! armando.raggio@conass.org.br

  19. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 A vida é curta, a arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganadora, o julgamento difícil... (Hipócrates de Cós) Então o cuidado era mais importante que a intervenção. A técnica, tal como a conhecemos hoje, era muito incipiente. O trabalho era principal, embora também pouco reconhecido. armando.raggio@conass.org.br

  20. Brasília –DF, 22 de Outubro de 2009 Muito obrigado! armando.raggio@conass.org.br

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