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TEORIA DA DOTAÇÃO RELATIVA DOS FATORES

TEORIA DA DOTAÇÃO RELATIVA DOS FATORES. MODELO DE HECKSHER-OHLIN INÍCIO DO SÉCULO XX Bases para o Comércio e a Dotação de Fatores. Determinantes do comércio Diferentes linhas de Análise. COMÉRCIO. DIFERENÇAS. SIMILARIDADES. ECONOMIAS DE ESCALA. TECNOLOGIA

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Presentation Transcript


  1. TEORIA DA DOTAÇÃO RELATIVA DOS FATORES MODELO DE HECKSHER-OHLIN INÍCIO DO SÉCULO XX Bases para o Comércio e a Dotação de Fatores

  2. Determinantes do comércio Diferentes linhas de Análise COMÉRCIO DIFERENÇAS SIMILARIDADES ECONOMIAS DE ESCALA TECNOLOGIA Teoria das Vantagens Comparativas DOTAÇÃO DE FATORES KRUGMAN RICARDO HECKSHER-OHLIN

  3. De Ricardo a Hecksher-Ohlin • Ricardo não apresentou uma justificativa econômica para o fato de que um único fator de produção relevante – o trabalho – tinha níveis de produtividade distintos entre países e, em decorrência, os bens tinham custo de produção diferentes. • Somente no século XX surgiu uma explicação razoável para diferenças de custo de produção de uma mesma mercadoria produzida em diferentes países.

  4. EM LINHAS GERAIS, A TEORIA DE HO PRECONIZA QUE: "Cada país tende a se especializar e exportar o bem que utiliza de forma relativamente intensiva o fator de produção que é relativamente abundante no referido país.”

  5. Introdução Para explicar tal proposição, o modelo de HO explora diferenças na dotação relativa de fatores produtivos entre os países. • Nosso primeiro objetivo é descrever o modelo de comércio de Heckscher-Ohlin (HO). • Identificar qual o padrão de comércio que se estabelece quando prevalecem as pressuposições introduzidas pelo modelo. • Segundo objetivo: • Investigar como o estabelecimento do comércio entre dois países afeta o retorno relativo para os fatores de produção – “quem ganha e quem perde” com o comércio.

  6. Cont. • A Teoria de Hecksher-Ohlin: • Enfatiza as diferenças nos recursos como a única fonte de comércio; • Mostra que a vantagem comparativa é definida por: • Abundância relativa dos fatores (referente a países) • Intensidade relativa dos fatores (referente a produtos) • Também identificada como a teoria da proporção dos fatores.

  7. Pressuposições do Modelo 1. Existem dois países, dois bens homogêneos e dois fatores de produção (2x2x2). 2. A tecnologia é idêntica entre os países. 3. A produção apresenta retorno constante à escala para ambos os bens nos dois países. 4. Os dois países apresentam diferente dotação de fatores e a intensidade relativa empregada de fator por cada bem é a mesma, independente da taxa de preços. 5. As preferências são as mesmas nos dois países.

  8. Pressuposições (cont.) 6. Prevalece competição perfeita nos mercados dos dois países. 7. Os fatores são perfeitamente móveis dentro de cada país, porém não entre países. 8. Não existe custo de transporte. 9. Não prevalecem políticas restringindo o movimento de bens entre os países ou interferindo com a determinação de preços e produtos pelos mercados.

  9. Teoria de HO • De maneira geral, a THO preconize que cada país tende a se especializar e exportar o bem que utiliza de forma relativamente intensiva o insumo relativamente abundante no país. • Novas funções de produção: País B: MB = f (K,L) XB = g (K,L) País W: Mw = f (K,L) Xw = g (K,L)

  10. Modelo 2x2x2 Hipótese: As tecnologias de produção são idênticas nos dois países. • O que distingue um procedimento de outro, na mesma função de produção, é a proporção aplicada para combinar os fatores de produção. • EX: KC/LC > KD/LD T1 K T2 C KC D KD X = 3 X = 2 X = 1 LC LD L

  11. Taxa Marginal de Substituição do trabalho pelo capital • As linhas tracejadas indicam diferentes técnicas que permitem os diferentes níveis de produção de X, que podem ser obtidos empregando K e L segundo uma mesma proporção. • Isoquantas (curva de indiferença) são côncavas em relação à origem, indicando que os fatores não são perfeitamente substituíveis entre si. • Representamos, a seguir, uma isoquanta para ilustrar que a TMST de L por K é crescente.

  12. Função de produção ao longo da qual a taxa marginal de substituição do trabalho pelo capital é crescente de C a E... K E KE D KD C KC X = 1 LE LD LC L

  13. Diferença na intensidade do uso de fatores • Se as funções de produção de dois bens apresentam o mesmo conjunto de técnicas, ou seja, empregam K e L na mesma proporção, tem-se duas funções iguais. • A única maneira de diferenciá-las é determinar diferentes intensidade na combinação dos fatores de produção para a obtenção de um mesmo bem.

  14. Vejamos um exemplo... Sabe-se da microeconomia, que uma firma irá escolher o processo de produção que maximiza a quantidade produzida, dado o montante de recursos que dispõe para contratar L e adquirir K. • O preço do L: w • o preço do K: r • A inclinação de uma linha de isocusto: w/r Isocusto: • w L + r K = C; • K = C/r – (w/r) . Lc

  15. Função de produção de X é intensiva em L e a Função de produção de M é intensiva em K • A firma minimiza o seu custo de produzir pelo menos o nível y. • Gráfico 1: Curvas de isocusto conectam todas as combinações de insumos de mesmo custo e são lineares. A inclinação da curva de isocusto é = (r/w). Supõe-se que o custo de produzir uma unidade de M é igual ao de produzir uma unidade de X. K Isocusto: w L + r K = C; K = C/r – (w/r) . Lc M = 1 I D KM KX C X = 1 C LM LX L

  16. Intensidade no uso dos fatores de produção • Se no país B, o trabalho (L) é relativamente mais abundante que o capital (K), tem-se que: KB/LB < KW/LW • Comparando os preços relativos dos fatores entre os países. PL/PK = w/r wB/rB < ww/rw Dessa forma, no país em que o salário relativo é relativamente baixo, a proporção “escolhida” pelo produtor para produzir uma unidade de bem utilizará relativamente mais L, por ser o insumo mais abundante e de menor custo relativo.

  17. Hipótese adicional • As preferências dos consumidores são iguais entre países: • Mesma curva de indiferença nos dois países: U = F (X,M)

  18. Fronteiras de Possibilidade de Produção • Para delinear a FPP em cada país, é importante considerar que: • A. As funções de produção neste modelo têm dois fatores que podem ser combinados em proporções diferentes, indicando que trabalho pode ser substituído por capital e vice-versa, mas dentro de certos limites, pois não se trata de fatores perfeitamente combináveis. • B. Os fatores de produção não são distribuídos de forma equitativa entre os países: • O trabalho é relativamente abundante em B e relativamente escasso em W – vejamos as consequências para o formato das FPP em cada país...

  19. SOB AUTARQUIA - 2 PAÍSES COM MESMA TECNOLOGIA E DIFERENTE DOTAÇÃO DE FATOR – FPP VIESADAS EM DIREÇÃO AO EIXO DO BEM QUE UTILIZA DE FORMA RELATIVAMENTE INTENSIVA O INSUMO RELATIVAMENTE ABUNDANTE NO PAÍS MB PAÍS B Relativamente Abundante em L X: intensivo em L PAÍS W Relativamente Abundante em K M: intensivo em K MW XW XB

  20. SOB AUTARQUIA - 2 PAÍSES COM MESMA TECNOLOGIA E DIFERENTE DOTAÇÃO DE FATOR – FPP VIESADAS EM DIREÇÃO AO EIXO DO BEM QUE UTILIZA DE FORMA RELATIVAMENTE INTENSIVA O INSUMO RELATIVAMENTE ABUNDANTE NO PAÍS MB PAÍS B PAÍS W MW (PX/PM)Wo Dessa forma, tem-se que: (PX/PM)Wo > (PX/PM)Bo (PX/PM)Bo XW XB

  21. TEOREMA DA HO: SOB AUTARQUIA PxB = OMB/OXB < PxW = OMW/OBW Preço relativo de X em B é menor que em W M EW (M)W EB (M)B U= 2 U= 1 O (X)W (X)B X

  22. TEOREMA DA HO – ABERTURA AO COMÉRCIO INTERNACIONAL TT = (PX/PM) OS TT indicam as proporções em que X e M serão trocados e sinalizam as quantidades a serem produzidas e consumidas de cada bem em cada país, para que haja equilíbrio no mercado internacional M (M)*w E (M)* U= 2 (M)*B U= 1 (X*)W (X)* (X*)B X

  23. CONCLUSÃO • Segundo o THO, quando dois países que produzem e consomem dois bens, empregando dois insumos de produção, pode-se provar que ambos ganham com a abertura ao comércio se cada um se especializa na produção do bem que utiliza de forma relativamente intensive, o insumo relativamente abundante no país.

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