1 / 34

III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias - Diretriz de Prevenção da Aterosclerose

III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias - Diretriz de Prevenção da Aterosclerose. Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia Novembro de 2001. MORTALIDADE BRASIL 1998. 35 %. 30 %. 25 %. 20 %. 15 %. 10 %. 5 %. 0 %. AP CIRC. CAUSAS EXT. NEOPLASIAS.

vin
Download Presentation

III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias - Diretriz de Prevenção da Aterosclerose

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias - Diretriz de Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia Novembro de 2001

  2. MORTALIDADE BRASIL 1998 35 % 30 % 25 % 20 % 15 % 10 % 5 % 0 % AP CIRC CAUSAS EXT NEOPLASIAS AP RESP INF PA OUTRAS DATASUS 1998

  3. MORTALIDADE CARDIOVASCULAR BRASIL 1998 40 % 35 % 30 % 25 % 20 % 15 % 10 % 5 % 0 % IAM ISQUÊMICOS HIPERTENSÃO AVC OUTROS DATASUS 1998

  4. 18 16 14 12 10 Taxa de Mortaldae por 1000 Homnes 8 6 4 2 0 140 180 200 220 240 260 280 300 160 Colesterol Total (mg/dL) Quanto Mais Alto o Nível do Colesterol Maior a Taxa de Mortalidadez MRFIT study. Martin et al. Lancet 1986; ii:933–936.

  5. A maior Parte dos Infartos não Ocorre com Níveis Elevados de Colesterol Sem DAC DAC 20/100 40/100 90/100 200 225* 150 300 Colesterol (mg/dL) Adaptado de Castelli W. CanJ Cardiol 1988;4(supl):5A-10A

  6. Associação de Fatores de Risco e Incidência de Doença Coronária- NCEP-ATP II EUA - 1984 200 Fatores de Risco Fumo Taxa de Colesterol Elevada Hipertensão Arterial 160 120 Incidência de DAC por 1000 pessoas 80 60 0 Nenhum Um fator Dois fatores Todos os três fatores Fonte - Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América.

  7. Independentes Fumo Hipertensão CT e LDL-C altos HDL-C baixo Diabetes mellitus Idade avançada Menopausa Predisponentes Obesidade Obesidade abdominal Sedentarismo História familiar precoce Etnia Fatores psicossociais Fatores de Risco Para Aterosclerose • Condicionais • Triglicérides • LDL tipo B • Homocisteína • Lp(a) • Fibrinogênio • Marcadores inflamatórios Grundy et al. Circulation 1999;100:1481-1492

  8. Laboratorial Hipercolesterolemia isolada (aumento isolado de colesterol) Hipertrigliceridemia isolada (aumento isolado dos triglicérides) Hiperlipidemia mista (aumento do CT e dos TG) HDL-colesterol baixo (isolado ou assoc. a aum. dos TG) Etiológica Dislipidemias Primárias Classificação das Dislipidemias Dislipidemias Secundárias • Causadas por doenças: DM, obesidade hipotireoidismo, doenças renais, hepatopatias colestáticas crônicas. • Causadas por medicamentos: diuréticos, betabloqueadores, corticosteróides, anabolizantes, ciclosporinas. • Causadas por hábitos de vida inadequados: tabagismo, etilismo, vida sedentária.

  9. NÍVEIS DE COLESTEROL E MORTALIDADELipid Research Clinics Study 18 16 14 Sem doença 12 cardiovascular prévia 10 Mortes / 1000 pessoas-ano 8 Com doença cardiovascular 6 pré-existente 4 2 0 < 200 200-240 > 240 Colesterol total (mg/dL) Lipid Research Clinics Program. JAMA. 1984;251:351-364.

  10. Mortalidade Total DAC fatal ou não Mortalidade por DAC LDL-C AVC 0 -10 % -20 § -22 -30 ‡ -28 † * -29 -30 * -33 -40 *IC não reportado. †95% IC, 14%-41%. ‡95% IC, 16%-37%. §95% IC, 12%-31%. Impacto da Redução do LDL - C nos Eventos Cardiovasculares e na Mortalidade Total Hebert PR et al. JAMA. 1997;278:313-321.

  11. Número de Homens Dislipidêmicos a Serem Tratados Para Prevenir Evento Coronário Prevenção Primária 50 50 WOSCOPS Alto Risco 40 Prevenção Secundária AFCAPS / TEXCAPS Todos 40 32 32 28 WOSCOPS Todos 30 NNT CARE 4S 20 LIPID 13 10 Baixo Risco Alto Risco* 0 1,15 1,5 2 2,64 3,19 4,5 Risco % de DAC / Ano *Alto risco segundo a Sociedade Européia de Cardiologia Adaptado de Sirtori et al. Atherosclerosis 2000;152:1-8

  12. LDL-C = F.R. modificável Níveis desejáveis (alvo) de LDL-C: Estratificação de Risco

  13. Risco de Doença Coronária • Alto • Risco absoluto  20% em 10 anos • Prevenção secundária ou primária de alto risco • Médio ou intermediário • Risco absoluto 10-20% em 10 anos • Prevenção Primária • Baixo • Risco absoluto < 10% em 10 anos • Prevenção Primária

  14. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Presença de Doença Aterosclerótica Manifesta Clinicamente (Alto Risco) • Doença Arterial Coronária • Doença Cerebrovascular • (Ateromatose Carotídea Sintomática, AVCI, TIA, Insuficiência Vascular Cerebral) • Insuficiência Vascular Periférica

  15. Avaliando os riscos Escores de Risco de Framingham III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Arq Bras Cardiol 2001;77 supl III:1-48

  16. FATORES DE RISCO MAIORES + Colesterol Fumo Hipertensão HDL-C baixo (< 40 mg/dL) Idade (>45a masc. / >55a fem.) AF + DAC / parentes de 1°grau (<55a masc. / <65a fem.) Diabetes Avaliando Risco

  17. PREVENÇÃO ALTO RISCO • Doença Aterosclerótica • DM • Prevenção Primária de alto risco (geralmente > 2 FR além do colesterol e idade > 55 anos) - uso de tabelas de risco de Framingham

  18. MÉDIO RISCO • Risco absoluto de eventos > 10% < 20 % em 10 anos. • Indivíduos com 2 FR (excetuando DM) além do colesterol (LDL-C >160 mg/dL). • USE O ESCORE DE RISCO DE FRAMINHAM PARA O CÁLCULO DO RISCO ABSOLUTO DE EVENTOS CORONÁRIOS EM 10 ANOS

  19. BAIXO RISCO • Risco absoluto de eventos < que 10% em 10 anos. • Indivíduos com 1 FR (excetuando DM) além do colesterol (LDL-C >160 mg/dL) ou LDL-C elevado isolado. • Não é necessário o uso de Escores de Risco de Framingham para o cálculo .

  20. Colesterol Total HDL - C (mg/dL) (mg/dL) Pts. Pts. <160 160-199 200-239 240-279 ³ 280 -2 0 1 1 3 < 35 35-44 45-49 50-59 ³ 60 5 2 1 0 -3 Fat. Risco (DAC) Idade Anos Pts. 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 -9 -4 0 3 6 7 8 8 8 Diabetes PAS PAD (mmHg) Pts. Pts. Não 0 Sim 4 <120 120-129 130-139 140-159 ³ 160 < 80 80-84 85-89 90-99 ³ 100 -3 0 0 2 3 Fumo Pts. Não 0 Sim 2 Tabela de Framingham para o Cálculo do Risco de Doença Arterial Coronariana (mulher) Quando os valores de PAS e PAD discordarem, usar o mais alto Wilson PWF et al. Circulation 1998;97:1837-1847.

  21. Colesterol Total HDL - C (mg/dL) (mg/dL) Pts. Pts. <160 160-199 200-239 240-279 ³ 280 -3 0 1 2 3 < 35 35-44 45-49 50-59 ³ 60 2 1 0 0 -1 Fat. Risco (DAC) Idade Anos Pts. 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 -1 -0 1 2 3 4 5 6 7 Diabetes PAS PAD (mmHg) Pts. Pts. Não 0 Sim 2 <120 120-129 130-139 140-159 ³ 160 < 80 80-84 85-89 90-99 ³ 100 0 0 1 2 3 Fumo Pts. Não 0 Sim 2 Tabela de Framingham para homens Quando os valores de PAS e PAD discordarem, usar o mais alto Wilson PWF et al. Circulation 1998;97:1837-1847.

  22. Homens Pontos Homens Risco de DAC em 10 anos % Mulheres Pontos Mulheres Risco de DAC em 10 anos % <-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13  14 2 3 3 4 5 7 8 10 13 16 20 25 31 37 45 53 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 1 2 2 2 3 3 4 4 5 6 7 8 10 11 13 15 18 20 24  27 Escore de Risco em Homens e Mulheres Wilson P Circulation 1998

  23. Fatores que potencializam o risco determinado pelos escores de Framingham Escores de Risco de Framingham

  24. Novos Marcadores Laboratoriais do Risco Cardiovascular • Lp(a) • Fibrinogênio • Homocisteína • Marcadores inflamatórios (Proteína C Reativa de Alta Sensibilidade)

  25. Novos Marcadores Laboratoriais do Risco Cardiovascular (PCR-as) São considerados de alto risco indivíduos com valores acima do terceiro quintil de distribuição na população. QUINTIL PCR-as 1. 0,1 – 0,7 mg/L 2. 0,7 – 1,1 mg/L 3. 1,2 – 1,9 mg/L 4. 2,0 – 3,8 mg/L 5.3,9 – 15,0 mg/L

  26. Novas Metas e Nova Estratificação Nível de Risco Metas Lipídicas LDL- C HDL- C TG Alto Risco • Pacientes com DAC*, DVP* ou aterosclerose carotíea • Pacientes com diabetes • Risco de DAC* em 10 anos ³ 20% < 100 > 40 < 150 < 100 > 45 < 150 < 100 > 40 < 150 Médio Risco • Risco de DAC* em 10 anos > 10% e < 20% < 130 > 40 < 150 Baixo Risco • Risco de DAC* em 10 anos £ 10% < 130* > 40 < 150 A meta de LDL- C em pacientes de baixo risco é < 130 mg/dL; entretanto, tolera-se LDL- C < 160 mg/dL

  27. Abordagem do Estilo de Vida • Exercício- orientação tempo/freqüência • Dieta- papel e limitações • Uso de fitosteteróis como adjuvantes • Papel do álcool • Consumo de alimentos ricos em folato • Não recomendação para uso de antioxidantes como a vitamina E ou beta caroteno • Ensinando a parar de fumar III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias- Prevenção da Aterosclerose

  28. Terapia Farmacológica • Quando indicar: • Prevenção de alto risco • Fármacos • Hipolipemiantes • Antiagregantes plaquetários • Inibidores da ECA • Betabloqueadores após o infarto do miocárdio III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias- Prevenção da Aterosclerose

  29. Terapia Farmacológica • Estatinas – “efeito de classe” • Papel dos fibratos • Uso na prevenção secundária em diabéticos com HDL e LDL-C baixos (VA-HIT) • Antiagregantes plaquetários na prevenção primária • Risco absoluto de eventos  20% 10 anos III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias- Prevenção da Aterosclerose

  30. Terapia Farmacológica • Uso de inibidores da ECA • Para pacientes de prevenção secundária e para pacientes diabéticos com algum outro fator de risco (HOPE) • Terapia de reposição hormonal após a menopausa • Prevenção secundária- NÃO • Prevenção Primária- se indicação ginecológica como terapia adjuvante para dislipidemia III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias- Prevenção da Aterosclerose

  31. Novas Metas e Nova Estratificação Nível de Risco Metas Lipídicas LDL- C HDL- C TG Alto Risco • Pacientes com DAC*, DVP* ou aterosclerose carotíea • Pacientes com diabetes • Risco de DAC* em 10 anos ³ 20% < 100 > 40 < 150 < 100 > 45 < 150 < 100 > 40 < 150 Médio Risco • Risco de DAC* em 10 anos > 10% e < 20% < 130 > 40 < 150 Baixo Risco • Risco de DAC* em 10 anos £ 10% < 130* > 40 < 150 A meta de LDL- C em pacientes de baixo risco é < 130 mg/dL; entretanto, tolera-se LDL- C < 160 mg/dL

  32. Conclusões-Diretrizes • Mais agressivas ! • São baseadas em evidências ! • São um guia e não uma imposição ! • Não são imutáveis ! • Não são perfeitas ! • Se seguidas irão reduzir a morbi-mortalidade !

More Related