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LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA PORTUGUESA. Última flor do Lácio, inculta e bela; És a um tempo, esplendor e sepultura: Outro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela,

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LÍNGUA PORTUGUESA

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Presentation Transcript


  1. LÍNGUA PORTUGUESA

  2. Última flor do Lácio, inculta e bela; És a um tempo, esplendor e sepultura: Outro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma. Em que da voz materna ouvi: “meu filho” Em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e amor sem brilho! Olavo Bilac No poema, Língua Portuguesa, o poeta Olavo Bilac explora contrastes sonoros que representam as origens da língua. E certamente, faz uma declaração de amor ao nosso idioma.

  3. Vocabulário: • Lácio – região que se falava o latim; • Esplendor – brilho; • Ganga – sacerdote indígena; • Tuba – instrumento de sopro; • Clangor – som forte; • Lira – instrumento de corda; • Silvo – apito; • Procela – tempestade marítima; • Arrolo – cantiga para crianças; • Viço – energia; • Rude – rústico/ tosco;

  4. Língua X Linguagem

  5. Linguagem – sistema de signos capaz de representar, através de alguma substância significativa. VERBAL X NÃO-VERBAL

  6. Língua – é a linguagem verbal (oral/escrita) utilizada por um grupo de indivíduos que constituem uma comunidade. • Ela é uma construção humana ehistórica; • É organizadora da identidade dos seus usuários; • Ela também dá unidade a uma cultura , a uma nação; • Uma língua viva é dinâmica e, por isso está sujeita avariações.

  7. Língua coloquial – variante espontânea , utilizada nas relações informais entre os falantes, ou seja, língua do cotidiano, sem muita preocupação com as normas. • Língua culta - caracterizada pela correção gramatical, ausência de termos regionais ou gírias, bem como pela riqueza de vocabulário e frases bem elaboradas. Salvo raras exceções, é a linguagem dos livros, jornais, revistas e, é claro, a linguagem que você deverá empregar em sua prova. Língua culta x Língua coloquial

  8. VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

  9. Variação histórica • Variação geográfica/ regional • Variação social • Variação estilística/ técnicas

  10. Variante histórica

  11. Variante geográfica/regional

  12. Variante social

  13. Axé, Brasil. A Toyota homenageia os 500 anos deste país trilegal com um bocadinho de presentes que a galera vai adorar, meu! (Anúncio da Toyota)

  14. NOÇÕESSEMÂNTICAS(SENTIDO)

  15. SINÔNIMOS ( do grego - syn – junto / onimos – nome) Como não choveu, foi necessário regar a horta à noite. Como não choveu, foi necessário molhar a horta à noite. Palavras com o mesmo significado ou semelhante.

  16. ANTÔNIMOS ( do grego – anti – oposto / onimos – nome) [...] o correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza. Guimarães Rosa. Grande sertão: Veredas Palavras com sentidos opostos.

  17. HOMÔNIMOS (grego -homo – o mesmo / onimos – nome, palavra) • O conserto do carro ficará em mil reais. • O concerto da orquestra sinfônica será ao ar livre. Palavras com significados diferentes, mas com grafia e/ou pronúncia semelhantes.

  18. PARÔNIMOS ( do grego – para – ao lado / onimos – nome) • ONU propõe plano de combate ao tráfico de armas. • Rodovias terão tráfego intenso no feriadão. Palavras semelhantes na grafia e na pronúncia, mas sem relação entre si quanto ao significado.

  19. POLISSEMIA ( do grego – poli – muitos / sema – sinal, marca) Conjunto dos múltiplos significados que uma palavra pode apresentar.

  20. AMBIGUIDADE ( do latim – ambi – ao redor / agere – levar, guiar) Quando se atribui a um enunciado mais de um sentido, mais de uma interpretação.

  21. Você sabe ou já ouviu falar em pleonasmo ?Pleonasmo – do latim – ser mais do que suficiente.

  22. DIFICULDADES DA LÍNGUA

  23. A FIM DE ONDE AFIM AONDE MAL MAS MAU MAIS

  24. Por que Porque por que Porquê por quê

  25. SESSÃO RATIFICAR SEÇÃO RETIFICAR CESSÃO SECÇÃO

  26. PLACAS

  27. ORTOGRAFIA

  28. Emprego do S Adjetivos com os sufixos OSO e OSA. Caprichoso Gostoso Famoso Teimoso Amorosa

  29. Emprego do S Adjetivos com os sufixos ÊS e ESA Burguês Burguesa Camponês Camponesa Marquês Marquesa

  30. Emprego do S Substantivos com os sufixos ESE, ISA e OSE Catequese Poetisa Sacerdotisa Metamorfose

  31. Emprego do S Verbos derivados de palavras cujo radical termina em S Análise - Analisar Êxtase – Extasiar

  32. Substantivos cognatos de verbos terminados em ENDER: Defender – Defesa Prender – Presa Surpreender – Surpresa

  33. Substantivos cognatos de verbos terminados em ENDER: Defender – Defesa Prender – Presa Surpreender – Surpresa

  34. Formas femininas dos adjetivos terminados em ÊS: Inglês – Inglesa Milanês – Milanesa Freguês - Freguesa

  35. Emprego do Z Forma substantivos abstratos femininos derivados de adjetivos: Ácido – Acidez Cúpido – Cupidez Mudo - Mudez

  36. Emprego do Z Forma substantivos abstratos derivados de adjetivos: Belo – Beleza Pobre – Pobreza Frio – Frieza

  37. Emprego do Z Forma substantivos abstratos derivados de adjetivos: Belo – Beleza Pobre – Pobreza Frio – Frieza

  38. Emprego do Z Se o radical dos nomes primitivos não terminar em S, utiliza-se IZAR Civil - Civilizar Canal – Canalizar Economia - Economizar

  39. Emprego do X e do CH Depois da sílaba EN, escreve-se com X: Enxame Enxerto Enxoval Enxaguar Exceção: Encharcar, Encher, Enchumaçar

  40. Emprego do X Depois de ditongo, escreve-se com X Feixe Rouxinol Frouxo Ameixa Exceção: Recauchutagem, Recauchutar

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