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Amós – a justiça social como parte da adoração

Amós – a justiça social como parte da adoração. Texto básico. “ Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene. ” (Amós 5:24). Introdução. O livro de Amós é uma mensagem atual e oportuna para a igreja brasileira, ele ergue um grande clamor pela justiça social.

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Amós – a justiça social como parte da adoração

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Presentation Transcript


  1. Amós – a justiça social como parte da adoração

  2. Texto básico “Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene.” (Amós 5:24)

  3. Introdução • O livro de Amós é uma mensagem atual e oportuna para a igreja brasileira, ele ergue um grande clamor pela justiça social. • A mensagem deste livro destampa os fossos onde se escondem os sentimentos, motivações e atitudes mais reprováveis que pulsam no peito do homem contemporâneo. • Ao mesmo tempo, é um chamado de Deus ao arrependimento. • A chance da mudança é apresentada e o perdão oferecido. • A mensagem de Amós toca nos mais intrincados problemas da ordem política, social, econômica, moral e espiritual do seu tempo. • Amós emboca a sua trombeta para denunciar os crimes de opressão e injustiça social das nações estrangeiras. • O profeta alerta para o fato de que, onde a voz da graça de Deus não é ouvida, a trombeta do juízo é tocada irremediavelmente.

  4. O Autor • O significado do nome Amós é provavelmente “aquele que carrega fardos” ou “carregador de fardos”. • O livro contém muitos fardos de julgamentos ou calamidades que o profeta transmitiu a Israel. • Ele era das montanhas de Tecoa, aldeia nas regiões mais altas da Judéia. • Amós era um simples pastor, criador de gado e agricultor. • Ele foi separado por Deus para o ministério profético. • Seu ministério foi na sua maior parte direcionado a Israel. • Ele também profetizou sobre Judá e outros povos. • Amós foi expulso de Israel devido ao teor da sua profecia.

  5. O contextohistórico • O ministério de Amós acontece nos reinados Uzias em Judá e de Jeroboão II em Israel. • As duas nações gozam de um momento de grande prosperidade material, entretanto, vivem também um momento de grande iniquidade. • Imperava a idolatria, imoralidade a injustiça social e o culto desvinculado dos preceitos da aliança. • As circunstâncias indicam que eles foram dois monarcas expansionistas e consolidadores. • Tanto os fatores externos quanto os internos favoreciam o estrondoso enriquecimento de Israel. • Sem ameaças internacionais, Jeroboão II, com seu engenho administrativo, restaurou as fronteiras salomônicas de seu reino pela primeira e única vez desde a morte de Salomão (2Rs 14:23-29). • Com o controle das rotas comerciais, a riqueza começou a se acumular nas mãos dos magnatas do comércio.

  6. O juízode Deus sobre as nações • Amós aponta os pecados das nações estrangeiras:

  7. Injustiçapara com ospobres e necessitados • Mesmo vivendo em um período de prosperidade material, o texto citado demonstra que havia por parte da elite de Israel um desprezo pelas necessidades das classes menos favorecidas e também uma opressão aos pobres, pois eles tomavam por penhor o pouco que os pobres possuíam. • Vejamos seis exemplos de deveres que o povo de Israel tinha para com os pobres:

  8. Injustiçapara com ospobres e necessitados 1) A cada sete anos, deveriam cancelar todas as dívidas (Dt 15:1); 2) Não deveriam fechar a mão ao pobre (Dt15:7-11); 3) Não deveriam cobrar juros dos pobres (Ex 22:25); 4) Durante a estação das colheitas, grãos caídos seriam dos pobres (Lv 19:10); 5) A cada cinquenta anos (ano do Jubileu), qualquer propriedade que tivesse sido vendida por necessidade, deveria voltar o dono original. 6) Deveriam fazer justiça às necessidades dos pobres. Os juízes, ao julgarem uma situação, não poderiam prevalecer para os poderosos, mas deveriam ser justos (Dt 1:17; Êx 23:2)

  9. Injustiçapara com ospobres e necessitados • Abandonar e esquecer-se dos necessitados era rebeldia contra a lei de Deus. • Agravado a isto, Israel desprezava a lei de Deus não apenas por fechar os olhos às necessidades dos pobres, mas também por que sua elite enriquecia às custas de afligir os menos favorecidos. • Enquanto uma elite “privilegiada” desfrutava de toda a abundância do momento próspero que gozava o reino de Israel, os pobres eram sugados e serviam apenas como meio pelo qual os ricos pudessem enriquecer-se cada vez mais. • Essas “mulheres da sociedade” passavam o dia todo ociosas, bebendo vinho e dizendo aos maridos o que fazer. • Não era pelo fato de as mulheres serem obesas e se parecem com vacas, mas porque, com seus pecados, estavam engordando para o abate. • A elite dominante não julgava as causas com justiça, mas a corrupção instalada na sociedade de Israel fazia com que o sistema jurídico servisse apenas às necessidade da sociedade dominante.

  10. Injustiçapara com ospobres e necessitados • Ao ler estes textos que falam sobre Israel, parece que estamos falando dos nossos dias. • Os pobres ainda são desprezados. • Não podemos conceber como abençoada uma sociedade que exclui o necessitado, onde o pobre cada vez fica mais pobre, e o rico, cada vez fica mais rico. Se o juízo de Deus veio sobre Israel, não viria também sobre as nossas vidas? • “onde há privilégios, também deve haver responsabilidades”. Warren Wiersbe • Jesus, nos evangelhos, deixa também registrado a grande responsabilidade que temos em cuidar e amparar os necessitados. • Jesus diz que deixamos de fazer a ele, quando não fazemos pelos pobres e necessitados.

  11. Cultohipócrita e fora dos padrõesdapalavra de Deus • A sociedade de Israel, ao mesmo tempo em que fechava o coração para a lei do Senhor, tentava agradar a “Deus” com rituais. • Agradeciam a Deus com suas ofertas, “por não serem pobres”. • Deus olha pra dentro e enxerga o interior do homem. • Israel cantava cânticos, levantava as mãos, trazia a sua oferta, mas Deus não recebia esse culto prestado por mãos manchadas e comprometidas com a injustiça (5:21-23). • Ao invés de agradar a Deus, aquele culto o aborrecia, visto que era uma tentativa apenas ritual e não tinha compromisso com a essência da sua Palavra, que é amar a Deus e amar ao próximo. • Deus diz ainda no verso 24 do capítulo 5 que seria melhor “praticar a justiça” do que oferecer um culto como aquele. • Nunca antes se viu uma igreja tão preparada do ponto de vista ritual e material e tão insensível às necessidades das pessoas pobres. • Fica claro pelos textos dos profetas e também pelas palavras de Jesus no evangelho de Mateus, que o culto esperado por Deus é um culto que passa pelo compromisso em ajudar aqueles que precisam.

  12. Cultohipócrita e fora dos padrõesdapalavra de Deus • O rei Jeroboão I construiu novos santuários em Betei e Dã e ali introduziu um bezerro de ouro para o povo adorar. • O culto foi paganizado. A idolatria foi assimilada no culto. • O povo queria chegar até Deus por meio de um ídolo. • Não podemos sacrificar a verdade para atrair as pessoas à igreja, nem podemos acrescentar coisa alguma aos preceitos de Deus porque gostamos dessas coisas. • Cerimônias e ritos totalmente estranhos à Palavra de Deus são introduzidos no culto para agradar o gosto dos adoradores. • O sincretismo está na moda. • Mas ele ainda continua provocando a ira de Deus Um avivamento verdadeiro é aquele que nos move em direção ao coração de Deus e o coração de Deus é aberto a cuidar dos pequeninos.

  13. Rejeição à voz de Deus tentandocalarosprofetas • Outra característica da sociedade que vive em um ambiente de pecado é que ela não suporta o confronto feito pelos homens de Deus. • Israel tinha criado um culto que fazia um “politicamente correto” com as diretrizes da elite de Israel e que calava os profetas comprometidos com a palavra de Deus. • Jeremias, Elias, Amós e muitos dos outros profetas foram perseguidos, visto que suas mensagens confrontavam o corrompido poder estatal e religioso de Israel. • Também nos nossos dias, muitos que possuem compromisso com as verdades fundamentadas nas Escrituras, muitas vezes são constrangidos pelos “sacerdotes” do falso evangelho a calar-se. • O homem de Deus, que teme a Deus não deve retroceder diante das pressões do “politicamente correto”.

  14. É certoque Deus julgará Israel • A obstinação de Israel pelo pecado trouxe o juízo de Deus sobre eles. • O profeta Amós, pela revelação de Deus, já antevê a destruição do Reino de Israel quando da invasão da Assíria que os levaria cativos para outra terra poucos anos depois, em 721 A.C. • Às vezes, as pessoas olham para sua prosperidade material e para seu “culto ritual” e mesmo vivendo em injustiça e insensibilidade social, acham que são abençoados por Deus e que está tudo bem, tudo tranquilo. • Mas, o ímpio obstinado em sua injustiça e insensibilidade deve lembrar que Deus promove ao seu devido tempo a sua justiça e nos cobra a conta de nossas atitudes. • É certo que devemos considerar sempre a bondade e a misericórdia de Deus, mas é certo que devemos considerar também a sua justiça. • Amós termina sua profecia com a promessa maravilhosa de que Israel será plantado, protegido e jamais voltará a ser arrancado de sua terra, “diz o Senhor, teu Deus”. Teu Deus! • Que grande estímulo para os judeus saber que, apesar de sua incredulidade, seu Deus lhes será fiel e cumprirá suas promessas da aliança.

  15. Conclusão • O livro de Amós nos deixa claro que o nosso Deus requer do seu povo justiça, bondade e equidade e entende que esta é a verdadeira adoração. • O culto a Deus não pode ser apenas centrado em rituais. • O culto a Deus deve estar totalmente ligado aos preceitos da sua lei, e esta nos responsabiliza a termos atitudes voltada para o nosso próximo, principalmente os menos favorecidos. • Mais do que mãos levantadas, ou ofertas, Deus quer um coração voltado a compartilhar com aqueles que são desprovidos materialmente. • Quando esquecemos isto, nos esquecemos da lei, nos esquecemos de Deus e estamos sujeitos a sua justiça!

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