1 / 12

Freda Indursky

UFRGS -  Instituto de Letras - Teoria e Prática de Leitura Professora Solange Mittmann. Da heterogeneidade do discurso à heterogeneidade do texto e suas implicações no processo da leitura. Freda Indursky. Janaína Tatim. Sumário. Alguns pressupostos da Análise do Discurso;

tamar
Download Presentation

Freda Indursky

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UFRGS -  Instituto de Letras - Teoria e Prática de Leitura Professora Solange Mittmann Da heterogeneidade do discurso à heterogeneidade do texto e suas implicações no processo da leitura Freda Indursky Janaína Tatim

  2. Sumário Alguns pressupostos da Análise do Discurso; O texto na Análise do Discurso e o interesse da Análise do Discurso no texto; Texto: um construto de efeitos; A relação autor-texto; A relação leitor-texto; O trabalho da leituracomo prática social;

  3. I. Alguns pressupostos da Análise do Discurso; Discurso: objeto não-empírico, mas de natureza reflexiva e da interpretativa, efeito de sentido entre interlocutores constituido pela língua, pela história e por um sujeito interpelado pela ideologia; está na ordem do repetível (sujeito ele mesmo e da palavra do outro, do já-dito) Heterogeneidade: remete à palavra do outro que subjaz à palavra do sujeito, a um já-dito amplo e disperso no tempo e no espaço; ao interdiscurso e à memória do dizer/memória discursiva; Formação discursiva: espaço socio-histórico de dominância de uma ideologia com o qual certos sujeitos se identificam e pelo qual os sentidos se definem, assim há uma certa previsão do que pode e deve ser dito neste lugar social de onde o sujeito se enuncia e no qual ele está incrito assim como outros sujeitos. As posições dos sujeitos numa mesma formação discursiva podem ser divergentes, por isso é também um espaço de heterogeneidade e contradição; (ex: ocupação X invasão; protesto X baderna)

  4. II O texto na Análise do Discurso e o interesse da Análise do Discurso no texto; Texto: > materialidade linguística através da qual se tem acesso ao discurso; > unidade de análise afetada pelas condições de produção; > espaço simbólico não fechado em si mesmo que estabelece realções com a exterioridade, as quais são: contextuais (determina as condições de sua produção), textuais (intertextualidade, ex: paródias) e interdiscursivas (vários discursos, rede de formulações); > possui uma meterialidade linguística mas de maneira nenhuma se reduz a ela organização linguística pela organização linguística? NÃÃÃO texto pelo texto??? NÃÃÃO

  5. ...então de que modo o texto interesssa à AD? ...interessa como o texto ORGANIZA sua RELAÇÃO com a DISCURSIVIDADE, com a EXTERIORIDADE e o MODO COMO organiza internamente estes elementos provenientes da exterioridade para que produzam o EFEITO de um texto homogêneo. trabalho discursivo de taxtualização

  6. III.Texto: um construto de efeitos; Ilusão de estabilização Efeito de textualidade Efeito de consistência Efeitos de transparência Efeito de homogeneidade Efeito-texto

  7. “A superfície textual precisa parecer perfeita, plana, lisa, uniforme...” “Recortes discursivos provenientes de outros textos, de uma memória discursiva...”

  8. IV. A relação autor-texto; • Sujeito-autor • impressão de origem do próprio dizer X apagamento dos vestígios da interdiscursividade • ilusão de senhor dos sentidos do texto • fechamento e completude simbólico • esquecimento da exterioridade (efeito-sujeito) • efeito-texto como a hetergeneidade estruturada pelo sujeito-autor

  9. Dialética da memória discursiva X modalidade do esquecimento Inconsciência das redes discursivas que atravessam e dão sustentação ao dizer

  10. V. A relação leitor-texto • Sujeito-leitor • também interpelado ideologicamente e identificado com formação(s) discursiva(s), ou seja, a produção da leitura feita desde um lugar social, de uma história pessoal de leitura • identifica-se ou não com o discurso e a posição do sujeito-autor • instaura a prática discursiva de leitura • interlocução da leitura vai além da interlocução autor-leitor: trata-se de interlocução de memórias discursivas; • atribuição e produção de sentido • desconstrução/construção, desestabilização/estabilização, desestruturação/estruturação de efeitos • texto como uma heterogeneidade provisoriamente estruturada

  11. V. O trabalho da leitura como prática social Ler... ....mergulhar na teia discursiva invisível, constituida de palavras anônimas já-ditas e já esquecidas que constituem um “corpo sócio-histórico de vestígios” a serem lidos ...trabalho discursivo que lança o sujeito-leitor em um processo histórico de compreensão/interpretação/disputa/produção de sentido ...levar o aluno a inscrever-se nessa prática social

More Related