1 / 35

Divisão de Clínica Cirúrgica III Disciplina de Cirurgia Geral e Disciplina de Cirurgia do Trauma

Divisão de Clínica Cirúrgica III Disciplina de Cirurgia Geral e Disciplina de Cirurgia do Trauma HCFMUSP Avaliação pré-operatória risco cirúrgico Internato 5° ano do FMUSP Dr. Gustavo Scapini Médico Preceptor. AVALIAÇÃO PRÉ – OPERATÓRIA RISCO CIRÚRGICO.

talor
Download Presentation

Divisão de Clínica Cirúrgica III Disciplina de Cirurgia Geral e Disciplina de Cirurgia do Trauma

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Divisão de Clínica Cirúrgica III Disciplina de Cirurgia Geral e Disciplina de Cirurgia do Trauma HCFMUSP Avaliação pré-operatória risco cirúrgico Internato 5° ano do FMUSP Dr. Gustavo Scapini Médico Preceptor

  2. AVALIAÇÃO PRÉ – OPERATÓRIA RISCO CIRÚRGICO Objetivos • Identificar novas doenças clínicas que comprometam o ato operatório; • Analisar as doenças já conhecidas; • Analisar se o paciente pode ser submetido ao procedimento cirúrgico; • Traçar condutas que minimizem a morbidade e mortalidade.

  3. É POSSÍVEL OPERAR SEM OS EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS? • QUANDO?

  4. FATORES DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES PRÉ OPERATÓRIOS 0,2% dos pacientes se beneficiarão de exames (ASA I) Avaliação clínica não é substituida por exames complementares • Fatores que alteram o risco operatório • Idade; • Estado clínico; • Cirurgia eletiva x emergência; • Extensão fisiológica da cirurgia; • Comorbidades.

  5. INDICAÇÕES DE EXAMES GERAIS • Hemoglobina/Hematócrito: Anamnese (exame físico); < 1% estão alterados em pacientes assintomáticos; Hb < 10g/dl ou > 18g/dl; Policitemia – sangramento Quando solicitar? Cirurgia de grande porte Nefropatas Anticoagulantes Esplenomegalia Neoplasias Anemia

  6. INDICAÇÕES DE EXAMES GERAIS • 2) Leucograma: • Alterados em 0,7% dos pacientes; • QT/RT/Leucemia/quadro infeccioso 3) Coagulograma: • TAP/PTTA e Plaquetas • O Tempo de Protrombina pode estar alterado em 0,2%.* • A Tromboplastina Parcial Ativada se altera em 0,44%.* • Sangramento anormais, operações vasculares, • Desnutrição, medicações (AAS/ anticoagulantes), neoplasias *Cohen e col. 1991

  7. INDICAÇÕES DE EXAMES GERAIS 4) Tipagem sanguínea: Cirurgias de grande porte com possibilidade de perda sanguínea elevada. Reserva de sangue 5) Glicemia: > 45 anos (mais novos com fatores de risco) DM/Drogas hiperglicemiantes (esteróide/diur. tiazídicos) NPP/Dças pancreáticas 6) Creatinina: 0,2% - 0,4% estarão alterados > 40 – 50 anos DM/Nefropatas/HAS

  8. INDICAÇÕES DE EXAMES GERAIS 7) Rx de Tórax: > 60 anos 50% de óbito por pneumonias em idosos* Tabagista/Pneumopata/Operações torácicas/Cir abdome superior ** * **

  9. 8) ECG: Homens > 40 anos / Mulheres > 50 anos HAS/DM/Dça cardiovasculares

  10. Exames pré-operatório em indivíduos saudáveis

  11. Qual procedimento cirúrgico?

  12. A história é três vezes mais capaz de diagnosticar do que o exame físico e 11 vezes mais eficaz do que os exames laboratoriais. A combinação da história com o exame físico permite diagnosticar as doenças em 75% a 90% dos pacientes.

  13. Avaliação pré-operatória • Sistema cardiovascular • Sistema respiratório • Sistema endócrino • Sistema hematológico • Presença de infecção • Alergias • Medicações

  14. RISCO CIRÚRGICO Sociedade Americana de Anestesia (ASA) Classe I -Paciente hígido. Classe II -Doença sistêmica associada de leve intensidade. Não há comprometimento de sua vida normal. Classe III -Doença sistêmica grave que limita atividade, mas não incapacitante. Classe IV -Doença sistêmica incapacitante que representa ameaça constante à vida. Classe V -Moribundo, que não tem expectativa de vida de 24h com ou sem uma operação. Classe VI -Paciente com morte cerebral, os orgãos estão sendo removidos para doação. Adicionar entre () a letra E em caso de cirurgia de emergência.

  15. Anesthesiology 24: 111, 1963

  16. RISCO CIRÚRGICO SISTEMA CARDIOVASCULAR Avaliação de risco pré-operatório Risco cardiológico - Classificação de Goldman Risco de complicação e morte cardíaca N. Engl. J. Med 297: 845 –50, 1977

  17. RISCO CIRÚRGICO SISTEMA PULMONAR Avaliação do risco de complicação respiratória no pós-operatório Escala de Torrington e Henderson Chest 93: 946-51, 1988Modificada por Pereira et al J. Pneumol 22(1): 19-26, 1996

  18. Profilaxia de complicações pulmonares Avaliação do risco (Escala de Torrington) Baixo Moderado Alto • Parar tabagismo por pelo menos 8 semanasCompensar e tratar doenças pulmonaresIniciar educação das manobras fisioterápicas • Limitar duração da cirurgia (< 3 h)Evitar bloqueador neuromuscularPreferir anestesia regionalUtilizar via laparoscópica • Exercícios com respiração profundaFisioterapia com pressão positivaControle rigoroso da dor (analgesia regional, dentre outras) • Movimentaçãono leito • Deambulaçãoprecoce

  19. RISCO CIRÚRGICO SISTEMA RENAL • 5% Adultos tem disfunção renal • Afetar múltiplos órgãos • Avaliação completa • Anemia – Eritropoetina • Uremia – Disfunção qualitativa das plaquetas • IRC – Hemodiálise – Operação

  20. RISCO CIRÚRGICO SISTEMA HEPATOBILIAR Approach to the patient with liver disease. (Adapted from Patel T: Surgery in the patient with liver disease. Mayo Clin Proc 74:593-599, 1999.)

  21. RISCO CIRÚRGICO SISTEMA HEPATOBILIAR Classe A – 5-6 / Classe B – 7-9 / Classe C – 10-15

  22. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Perda de 10% : 6m • 5% : 1m • Doenças consumptivas • Fístulas/Diarréia profusa/Infecções graves/ • Avaliação: • Antropométricos: • Prega cutânea Tricipital • Circunferência do braço • IMC

  23. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Albumina < 3,5 Mau Linfócitos < 1500/mm3 Prognóstico Transferrina sérica (NL >250mg%) MV da Albumina: 21 dias MV da Transferrina: 8 a 10 dias MV da Pré albumina: 2 dias Testes Cutâneos Suporte de 10-15 dias - Cirurgia

  24. CUIDADOS PRÉ - OPERATÓRIOS Dieta Medicações Anticoagulantes orais AAS AINH Hipoglicemiantes orais Corticosteróides Tricotomia / Anti-sepsia Sedação

  25. CUIDADOS PRÉ - OPERATÓRIOS Antibioticoprofilaxia: Estratificação de Risco – Classificação da ferida operatória – Foothills Hospital, 10 anos, 62.939 pac.

  26. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO • CIRURGIA LIMPA  S. aureus St. Pyogenis • CIR POTENCIALMENTE  Flora CONTAMINADA OU polimicrobiana CONTAMINADA

  27. CUIDADOS PRÉ - OPERATÓRIOS PROFILAXIA DE TVP Trombose venosa profunda: fatores de risco Risco de evento tromboembólico sem profilaxia Winnann EE – N. Engl. J. Med. 33: 630, 1994

  28. CUIDADOS PRÉ - OPERATÓRIOS PROFILAXIA DE TVP • Métodos Físicos: • Deambulação • Meias elásticas • Compressão pneumática intermitente • Medicamentosa

  29. CUIDADOS PRÉ - OPERATÓRIOS PROFILAXIA DE TVP Indicação para profilaxia conforme o número de pontos

  30. Conclusão • A história e o exame físico são os melhores métodos para se identificar os fatores de risco. • Os exames de rotina sem base nas suspeita na clínica trazem pouca ajuda no cuidado e preparo pré-operatório. • A solicitação de exames exige que o médico tenha conhecimento da sensibilidade, especificidade, dos riscos, custo e da sua relevância clínica. • Quando houver necessidade de exames de segunda ou terceira linha, a avaliação do especialista ajuda no controle e prevenção das complicações pós-operatória.

More Related