1 / 75

Uso e Adequação de Tensoestruturas à Região Amazônica

Uso e Adequação de Tensoestruturas à Região Amazônica. Universidade Federal do Pará Centro Tecnológico Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. 1 INTRODUÇÃO.

talen
Download Presentation

Uso e Adequação de Tensoestruturas à Região Amazônica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Uso e Adequação de Tensoestruturas à Região Amazônica Universidade Federal do Pará Centro Tecnológico Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

  2. 1 INTRODUÇÃO • Tensoestruturas são um antigo sistema estrutural. Porém, suas formas arrojadas são um fenômeno da atualidade, diferenciando-se pelos materiais e técnicas de construção, além de envolverem projeto e análise estrutural complexos, utilizando simulações computacionais.

  3. Algumas vantagens de utilização de tensoestruturas: • Beleza; • Plasticidade; • Simplicidade de seus elementos estruturais; • Facilidade de montagem; • Custo relativamente reduzido • Leveza e capacidade de vencer grandes vãos. • Isolantes térmicos e acústicos; • Impermeabilidade; • Não propagam fogo em caso de incêndios;

  4. 1.1 Objetivo Geral • O objetivo geral da pesquisa é verificar o uso e adequação das tensoestruturas à região Amazônica, considerando os aspectos climáticos, econômicos e sociais, em especial da região metropolitana de Belém, e sua influência na adequação e durabilidade destas estruturas.

  5. 1.2 Objetivos específicos • Verificar a adequação climática das tensoestruturas à região em estudo; • Realizar um estudo de viabilidade econômica; • Desenvolver estudos sobre a durabilidade das tensoestruturas; • Analisar o aparecimento precoce de fungos nas membranas;

  6. 1.2 Metodologia • Levantamento de dados meteorológicos, considerando: • Índice pluviométrico; • Intensidade dos ventos; • Insolação; • Temperaturas máximas e mínimas e umidade relativa do ar na região. • Estudo dos aspectos climáticos: • Realização de medições de temperatura, velocidade e direção do vento. • Medições de ruído.

  7. 1.2 Metodologia • Verificar a adequabilidade quanto ao uso • Análise de viabilidade econômica destas estruturas para a região: • Necessidade de mão de obra qualificada; • Inexistência de fábricas de membranas na região; • Custo com manutenções periódicas.

  8. 1.2 Metodologia • Os custos das tensoestruturas serão comparados com os de outras soluções convencionais atualmente adotadas na região; • Análise crítica aos projetos das tensoestruturas do Memorial dos Povos, do Mercado Ver-o-Peso, da Feira do Açai, da Via dos Mercadores e da Praça das Mercês com relação ao conforto térmico; • Aplicação de questionários e/ou entrevistas, aos projetistas, construtores, proprietários e usuários;

  9. 1.2 Metodologia • Programa de estudo de envelhecimento dos tecidos no campo de envelhecimento da UFPA: • Amostras de membranas, com cerca de 25 cm² serão fixadas em um cavalete, para ficarem expostas, no campo de envelhecimento; • Serão feitas análises microbiológicas nestas amostras para identificação de fungos e a cada três meses a evolução do problema será analisada; • Depois de diagnosticado o problema, pretende-se viabilizar uma solução. Esta solução também terá sua eficácia testada no campo de envelhecimento, juntamente com análises realizadas em laboratório.

  10. 1.3 Justificativa • Inúmeras vantagens de utilização das tensoestruturas; • Uso crescente deste tipo de estruturas na Região, em especial, em Belém; • Preocupação com a possibilidade de uso indiscriminado sem um estudo mais aprofundado sobre sua adequação aos aspectos climáticos e sociais da região;

  11. 2 Revisão Bibliográfica 2.1 Histórico das Tensoestruturas • Vestígios de tendas, com função de abrigo, são encontradas desde a pré-história. Abrigo Pré-histórico. Fonte: JOTA (2004) Tipi Indígena Norte-americano. Fonte: <http://www.redskyshelters.com/tensilehistory.html>

  12. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Tenda do exército omano. Fonte: JOTA (2004). Tenda negra beduina. Fonte: <http://www.redskyshelters.com/tensilehistory.html>,

  13. 2.1 Histórico das Tensoestruturas • Frei Otto utilizava em seus estudos modelos físicos, em tamanho reduzido, para gerar dados científicos. Modelo físico de película de sabão. Fonte: http://www.redskyshelters.com/tensilehistory.html.

  14. 2.1 Histórico das Tensoestruturas • O Pavilhão Alemão da EXPO67 de Montreal consolidou a moderna arquitetura das tensoestruturas. Pavilhão Alemão da EXPO67 de Montreal. Fonte: < http://expo67.ncf.ca/expo_german_p2.html >

  15. 2.1 Histórico das Tensoestruturas • Uso crescente de tensoestruturas em espaços de caráter permanente. Hajj Terminal, King Abdul Aziz International Airport, Jeddah, Saudi Arabia. Fonte: http://www.akdn.org/agency/akaa/secondcycle/photo62_3017.html

  16. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Aeroporto de Denver. Fonte: http://www.denardis.com/specialimage/denver.html.

  17. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Estádio de Akita (Japão). Fonte: http://www.kajimadesign.co.uk/kajima_design/project/SKYDOME1.HTM Estádio Olímpico do Canadá. Fonte: http://www.anc-d.fukui-u.ac.jp/~ishikawa/Aloss/data/ Country/canada /C_membrane%20structure/Olimpic%20Stadium.htm

  18. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Shopping Center de Piracicaba (SP) Fonte: <http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=326>

  19. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Shopping center New York na Barra da Tijuca - Rio de Janeiro (RJ). Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=326

  20. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Cobertura da Igreja Batista do Ceará. Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1219 Capela em São Luiz (Ma). Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=326

  21. 2.1 Histórico das Tensoestruturas Tensoestrutura UnB-DF (26/09/2003). Cortesia: Prof. Dênio Raman. Tensoestrutura para proteção de salas de aulas subterrâneas – PUC (RJ). Fonte: http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia24b.asp

  22. 2.2 Classificação 2.2.1 Tensoestruturas de cabos • Formadas por malhas de cabos ou fios de aço ou material novo e resistente, cobertas com telhas poliméricas translúcidas ou membrana. (OLIVEIRA, 2004).

  23. 2.2.1 Tensoestruturas de cabos • Exemplos de Tensoestruturas de cabos Pavilhão do Rio Grande do Sul - Exposição do IV Centenário de São Paulo no Parque do Ibirapuera (1954). Fonte: Vitruvius. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp188.asp>

  24. 2.2.1 Tensoestruturas de cabos Pavilhão de São Cristóvão (1960). Fonte: Revista PROJETODESIGN. Edição 270 (2002). Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/debate/debate35.asp>

  25. 2.2.2 Tensoestruturas de tecido • As estruturas pneumáticas são as únicas onde é possível que todos os elementos trabalham submetidos à tração. (PAULETTI, 2003). • De acordo com (PAULETTI, 2003), as estruturas pneumáticas se subdividem em estruturas: • Insufladas; • Aspiradas; • Infladas.

  26. 2.2.2 Tensoestruturas de tecido • Insulfladas: a membrana é suportada por uma pressão interna levemente maior que a atmosférica Esquema de estrutura pneumática do tipo Insuflada. Fonte: Adaptado de PAULETTI (2003).

  27. 2.2.2 Tensoestruturas de tecido • Estrutura Aspirada: a pressão no lado externo da membrana é maior do que no interno. Esquema de estrutura pneumática do tipo Aspirada. Fonte: Adaptado de PAULETTI (2003).

  28. 2.2.2 Tensoestruturas de tecido • Estruturas Infladas: balões pressurizados funcionam como elementos estruturais (vigas, colunas e arcos). Esquema de estrutura pneumática do tipo Inflada. Fonte: Adaptado de PAULETTI (2003).

  29. 2.3 Características dos tecidos • Membranas: • Fios + camada de revestimento (mais comum). • Tecidos sem revestimento; • Membranas poliméricas sem a presença de fibras. • Fios: • Os fios podem ser tramados ou sobrepostos.

  30. 2.3 Características dos tecidos Malha estrutural com fios tramados e sobrepostos. Fonte: OLIVEIRA (2003).

  31. 2.3 Características dos tecidos • CLORETO POLIVINÍLICO (PVC): • Leve e maleável; • Resistente aos raios UV; • Permite a aplicação de diversas cores; • Normalmente utilizado nos tecidos de poliéster e nylon.

  32. 2.3 Características dos tecidos • POLITETRAFLUORETILENO (PTFE) : • Grande estabilidade quando aplicado a fibras de vidro; • Quimicamente inerte; • Resistente à umidade, a micro-organismos e ao fogo • Alta resistência à tração e alto módulo de elasticidade; • Baixa deterioração relacionada ao envelhecimento.

  33. ADITIVOS: • Verniz ou laca; • O verniz melhora características autolimpantes; • O Tedlar (fluoreto de polivinil-PVF), pode ser aplicado tanto no poliéster revestido de PVC quanto na fibra de vidro revestida de PTFE; • Membranas de poliéster também possuem aditivos de acrílico ou de decafluoreto de polivinil (PVDF), laca ou de uretano.

  34. SILICONE: • Usado para revestir fibras de vidro; • Resistente aos raios UV, alta resistência ao fogo e à tração; • Aproveitamento da luz natural.

  35. 2.3.1 Resistência ao rasgamento • Capacidade de resistir a propagação de um rasgamento, após iniciado. Ensaio para teste de resistência ao rasgamento. (a) Teste com rasgamento em tira, (b) Teste com rasgamento trapezoidal, (c) Teste mono-axial com rasgamento central. Fonte: SHAEFFER (1996)

  36. 2.3.2 Resistência ao dobramento • O manuseio da membrana desde a sua fabricação até seu destino final podem danificar o tecido, principalmente os de fibra de vidro. Ensaio de resistência ao dobramento. Fonte: SHAEFFER (1996)

  37. 2.3.3 Variação dimensional • Modifica a distribuição das tensões podendo provocar enrugamentos na superfície; • Pode ser resultante do processo de fabricação, pela variação de temperatura, assim como pela presença de água; • Para minimizar o efeito pode-se deformá-lo antes da montagem, ou tracionar a trama durante o processo de tecelagem.

  38. 2.3.4 Relaxação • Os tecidos apresentam uma relaxação acentuada; • A relaxação altera a distribuição das tensões no tecido, podendo provocar um destencionamento e enrugamento do tecido. 2.3.5 Resistência ao fogo • Para serem considerados incombustíveis, os materiais, devem passar nos testes de resistência ao fogo: ASTM E84 e ASTM E136; • As membranas de PVC/Poliéster são auto-extinguíveis; • As membranas de PTFE não propagam fogo.

  39. 2.3.6 Resistência a Tração • O tecido estrutural se comporta de maneira ortotrópica. • Testes de tração, demonstraram que tecido sem revestimento oferecem uma melhor resistência a propagação da ruptura. Máquina de ensaio desenvolvida por ALVIM (2003)

  40. 2.3.6 Resistência a Tração Amostras de ruptura em Teste Bi-axial de tecidos revestidos e não revestidos. BIGAUD et all (2003)

  41. 2.3.7 Durabilidade • Fatores que podem comprometer a durabilidade dos tecidos: • Intempéries (agentes físicos), fungos (agentes biológicos) e agentes químicos, como a poluição atmosférica; • Elevadas tensões localizadas, não observadas durante a análise da estrutura; • Tendência à concentração de tensões e abrasão do tecido nos locais onde são feitas costuras no mesmo, ligações com cabos e estruturas de apoio; • Atos de vandalismo, visto que os tecidos são pouco resistentes a objetos cortantes e/ou perfurantes.

  42. 2.3.7 Durabilidade • O Student Center, La Verne (CA) construído em 1973, teve as tensões do tecido testadas 20 anos depois e apresentou, da resistência inicial, 70% no sentido da trama e 80% no sentido da urdidura. Student Center, La Verne (CA) – 1973. Fonte: <http://www.bigwalls.net/johnm/membrane/memb.ppt

  43. 2.3.7 Durabilidade Tabela comparativa de membranas com peso de 1.300g/m². Fonte: ARCOWEB. Disponível em: <http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/tecnologia24c.asp>

  44. 2.3.7.1 Resistência aos ataques de fungos. • Membranas revestidas com PTFE vêm protegidas com antifungicida. • As superfícies pintadas, sustentam uma flora microbial bastante diversa, sendo formada por bactérias, algas animais (protozoários) e fungos. • A colonização microbial, na pintura dos edifícios, causa problemas estéticos e pode conduzir à degradação e descascamento do revestimento. • Os fungos são considerados um dos principais deteriorantes das superfícies pintadas. • Um revestimento contendo fungicida pode retardar a descoloração de uma parede pintada por 6 anos e reduzir a biomassa de bactérias, algas e de fungos.

  45. 2.3.8 Conforto Térmico e absorção da Radiação Solar • O material utilizado nas tensoestruturas, permite a passagem da luminosidade, sem permitir que o sol aqueça os ambientes. • O conforto térmico dentro das tensoestruturas dependerá dos seguintes aspectos: • Condução do calor através da membrana; • Radiação através da superfície transparente das membranas; • Convecção feita pelo movimento do ar, produzindo trocas de calor junto as superfícies interna e externa.

  46. 2.3.8 Conforto Térmico e absorção da Radiação Solar Exemplo de uma ventilação adequada. Fonte: <http://www.tensinet.com/documents/environmental/326,4,Slide 4 TR2001>

  47. 2.3.9 Aspectos Acústicos • De acordo com o fabricante a utilização da membrana fabrasorb, nas tensoestruturas, reduz significantemente o nível de ruído no interior das mesmas. • Esta tipo de membrana é ideal para complexos esportivos e instalações industriais. • No Circo Voador, foram utilizados alguns recursos para garantir o isolamento acústico da membrana: • Sob a membrana de PVC, que cobre a Nave Principal, foram colocadas 2 camadas de lona com lã mineral tubular e plana.

  48. 2.3.9 Aspectos Acústicos • Para evitar a propagação do som através da abertura para ventilação acima do palco, foi criado um sistema composto por várias placas dispostas lado a lado. Circo Voador – Rio de Janeiro, re-inaugurado em 2004. Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1312

  49. 2.4.1 Fases do projeto Fases do projeto de uma tensoestrutura. (PAULETTI, 1999).

  50. 2.4.1.1 Busca da forma • As características arquitetônicas determinam somente as linhas gerais da forma, porém, a eficiência estrutural é que definirá a forma final da estrutura. • Alguns métodos utilizados são: • Método da superfície mínima • Modelos Físicos • Método da densidade das forças • Método da densidade das tensões • Método do Elementos Finitos

More Related