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Planejamento e Controle da Produção Teoria e Prática. Capítulo 8 Programação Puxada da Produção Sistema Kanban. Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. tubino@deps.ufsc.br www.deps.ufsc.br/lssp. Marketing. Planejamento Estratégico da Produção. Acompanhamento e Controle da Produção.

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Presentation Transcript


  1. Planejamento e Controle da Produção Teoria e Prática Capítulo 8 Programação Puxada da Produção Sistema Kanban Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. tubino@deps.ufsc.br www.deps.ufsc.br/lssp

  2. Marketing Planejamento Estratégico da Produção Acompanhamento e Controle da Produção Previsão de Vendas Plano de Produção Pedidos em Carteira Planejamento-mestre da Produção Avaliação de Desempenho Plano-mestre de Produção Engenharia Estrutura do Produto Roteiro de Fabricação Programação da Produção Administração dos Estoques Seqüenciamento Emissão e Liberação Ordens de Compras Ordens de Fabricação Ordens de Montagem Compras Pedidos de Compras Fornecedores Estoques Fabricação e Montagem Clientes Fluxo de Informações e PCP Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  3. Programação Empurrada Programação Puxada Previsão da Demanda Planejamento-mestre da Produção - PMP Planejamento das Necessidades de Materiais - MRP Emitir OC - OF - OM Dimensionar SM Seqüenciar - APS Operar Sistema Kanban Programação Empurrada x Puxada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  4. 1 OF1 OF5 OF6 OF2 OF7 OF3 Empurra OF8 OF4 APS Fornecedor APS Cliente 2 OF2 OF6 OF3 OF7 OF4 Empurra OF8 OF5 APS Fornecedor APS Cliente Programação Empurrada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  5. 1 K1 K1 K2 Puxa Retira K3 Cliente Supermercado Fornecedor 2 K3 K1 K3 K2 Puxa Retira Cliente Supermercado Fornecedor Programação Puxada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  6. PCP Flexibilidade Prazos Atividades Empurrado Puxado Longo Prazo Plano de Produção Total Total Médio Prazo Plano-mestre Volume/Mix Volume/Mix Curto Prazo Programação Congelada Mix Flexibilidade na Programação da Produção Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  7. Flexibilidade na Programação da Produção • Como os sistemas empurrados fixam um conjunto de ordens em sua programação, não há espaço para qualquer flexibilização, de mix ou de volume, do programa para atender variações da demanda real em relação à prevista no curto prazo, nem atender alterações nos tempos reais de conclusão das operações • Mesmo que se pense em automatizações (caras) do sistema de programação, integrando o APS com o chão de fábrica, as variações aleatórias da demanda e a complexidade dos roteiros nos sistemas produtivos em lotes, farão com que o executado seja diferente do planejado Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  8. Flexibilidade na Programação da Produção • Nos sistemas de programação puxados, como a determinação do que realmente produzir não é definido a não ser quando do consumo dos itens pelo cliente, existe ainda no curto prazo a flexibilidade de mix • tendo se planejado em cima de previsões a capacidade da máquina, a disponibilidade de matéria-prima e de mão-de-obra, tanto faz produzir o item A ou B de uma família de itens • Também haveria um pequeno espaço para a flexibilidade de volume quando se pensa que o sistema puxado permite que se identifique a qualquer momento uma mudança no patamar da demanda, possibilitando correções diárias durante a semana, de forma a evitar o acúmulo de atrasos na sexta feira, característico do sistema empurrado Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  9. Flexibilidade na Programação da Produção • Em teoria, se o sistema produtivo consegue reproduzir os tempos das rotinas de operações-padrão, conforme cadastrado no banco de dados do ERP, e a demanda se comportar conforme o previsto no PMP, condições essas difíceis de serem encontradas na prática, tanto faz empurrar ou puxar uma programação da produção • Nesse caso se tem uma manufatura realmente enxuta, ou seja, o planejado para a demanda e para o sistema produtivo acontece no dia a dia Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  10. Minha Fábrica de Canetas Tampa Vermelha L = 4 pç Tampa Vermelha L = 4 pç 50% Produção Peças 2 pç/t Montagem Canetas 1 pç/t Caneta Vermelha Tampa Azul L = 4 pç Tampa Azul L = 4 pç 50% Caneta Azul Corpo L = 4 pç Corpo L = 4 pç Vendas 1 caneta/t Estoque MP Estoque PÇ Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  11. Tampa Vermelha L = 4 pç Tampa Vermelha L = 4 pç Cliente Fornecedor 50% Produção Peças 2 pç/t Montagem Canetas 1 pç/t Caneta Vermelha Tampa Azul L = 4 pç Tampa Azul L = 4 pç 50% Caneta Azul Corpo L = 4 pç Corpo L = 4 pç Vendas 1 caneta/t Estoque MP Estoque PÇ Minha Fábrica de Canetas Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  12. Programa de Fabricação Programa de Montagem JIT Tampa Vermelha L = 4 pç Tampa Vermelha L = 4 pç Cliente Fornecedor 50% Produção Peças 2 pç/t Montagem Canetas 1 pç/t Caneta Vermelha Tampa Azul L = 4 pç Tampa Azul L = 4 pç 50% Caneta Azul Corpo L = 4 pç Corpo L = 4 pç Vendas 1 caneta/t Estoque MP Estoque PÇ Minha Fábrica de Canetas Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  13. Minha Fábrica de Canetas • O que um sistema produtivo operando com uma programação empurrada faria para resolver o problema da falta de flexibilidade no curto prazo? • Postergar a entrega ao cliente até que o estoque se normalize • Correr até a injetora e pegar as peças (quebrar o tamanho do lote) necessárias para atender a falta • Aumentar o nível inicial de estoques de peças para evitar a falta ou montar um estoque de produtos acabados como segurança para atender ao cliente final • Essas três alternativas aumentam os custos do sistema produtivo, tornando-o menos eficiente Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  14. Programa de Montagem JIT Kanban Tampa Vermelha L = 4 pç Tampa Vermelha 2L = 2 pç Cliente Fornecedor 50% Produção Peças 2 pç/t Montagem Canetas 1 pç/t Caneta Vermelha Tampa Azul L = 4 pç Tampa Azul 2L = 2 pç 50% Caneta Azul Corpo L = 4 pç Corpo 2L = 2 pç Vendas 1 caneta/t Estoque MP Estoque PÇ Minha Fábrica de Canetas Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  15. Minha Fábrica de Canetas • Logo na primeira rodada ocorre uma situação importante de ser discutida nessa lógica de programação, que diferencia a programação empurrada da puxada • Como no supermercado foram dimensionados inicialmente dois lotes de duas peças para cada uma das peças, e na primeira montagem de canetas, independente da cor, se retira uma tampa e um corpo desse estoque, nenhum contenedor se esvazia, o que significa que a injetora não precisa injetar nada nessa primeira rodada • Em resumo, a programação puxada opera de forma que se o cliente está abastecido, o fornecedor não deve produzir mais nada • Essa regra básica garante que o nível máximo de estoques no supermercado não irá passar da quantidade projetada pelo PCP para dar cobertura à demanda prevista Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  16. Minha Fábrica de Canetas • Em situações práticas de implantação da programação puxada em sistemas produtivos onde estão sendo usados grandes equipamentos (custos fixos altos), ou em equipamentos tidos como gargalos em picos sazonais (falta de capacidade), há dificuldade em se aplicar (e explicar) essa regra, pois a gerência tem medo de que os custos produtivos aumentem (produção menor, custos fixos maiores) ou que venha a faltar capacidade no futuro (gargalo) • Ações no sentido de se obter reduções nos tamanhos dos lotes, via TRF, e um dimensionamento correto dos supermercados, com um nível razoável de segurança inicial, são requisitos para aplicação dessa regra com sucesso nesses casos Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  17. Minha Fábrica de Canetas • A partir da primeira rodada sempre se terá um contenedor, às vezes dois, se esvaziando e indo para a fila de programação da injetora, o que significa que a injetora não irá mais ficar ociosa • Além disso, como a produção do fornecedor está nivelada com o consumo do cliente (duas peças por unidade de tempo), e foram dimensionados dois contenedores por tipo de peça para cobertura da demanda, sempre haverá tempo para um contenedor da peça que foi para a injetora retornar cheio ao supermercado antes que o cliente fique desabastecido dessa peça • Em resumo, independe da demanda que ocorrer (vermelha ou azul) nunca faltará peças para a montagem, bem como nunca os estoques serão superiores a quatro peças Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  18. Dispositivos do Sistema Kanban • A lógica de programação puxada é normalmente operacionalizada com o sistema kanban • Esse sistema de programação foi inicialmente pensado por Taiichi Ohno, na década de 60, então gerente de um setor da montadora Toyota no Japão, com base no sistema de atendimento ao cliente e na reposição de estoques das prateleiras dos supermercados que, na época, estavam sendo implantados em substituição aos antigos armazéns Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  19. Quadro Porta Kanban P1 P3 Pn P2 K K K K K Posto Fornecedor Posto Cliente K K Supermercado Dispositivos do Sistema Kanban • Existem várias formas de se trabalhar a programação puxada via sistema kanban, sendo que na forma padrão os dispositivos normalmente empregados são • Cartão kanban • Painel ou quadro kanban • Contenedor • Supermercado Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  20. Cartão Kanban de Produção O cartão kanban de produção ou de montagem, também chamado de kanban em processo, é empregado para autorizar a fabricação ou montagem de determinado lote de itens Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  21. Cartão Kanban de Produção Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  22. Cartão Kanban de Movimentação Também chamado de cartão kanban de transporte, retirada ou requisição. Permite que as movimentações de itens dentro da fábrica sejam incluídas na lógica do sistema puxado. Desta forma, o fluxo de informações para a movimentação, assim como para a produção, se dá sem a interferência do pessoal do PCP Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  23. Quadro Porta Kanban P1 P3 Pn P2 Posto Fornecedor Posto Cliente Supermercado Fornecedor Kp Kp Kp Km Kp Kp Km Km Km Km Km Km Kp Kp Supermercado Cliente Cartão Kanban de Movimentação Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  24. Nome e código Local estocagem Centro de trabalho do fornecedor para entrega Horários de Código do item entregas Nome do item Ciclo de Tamanho do lote No. de Tipo de entregas emissão contenedor Cartão Kanban de Fornecedor O uso do sistema puxado com os fornecedores simplifica e racionaliza todas as atividades logísticas de reposição dos itens comprados, visto que os fornecedores parceiros ficam previamente autorizados a reporem os lotes padrões, na maioria das vezes diretamente na linha de produção do cliente, a partir do recebimento dos cartões kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  25. P1 P2 P3 P4 Pn Condições Normais de Operação Número Total de Kanbans Requer Atenção Ponto de Pedido Estoque de Segurança Requer Urgência Painel ou Quadro Porta Kanban Função de sinalizar o fluxo de movimentação e consumo dos itens a partir da fixação dos cartões Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  26. Painel ou Quadro Porta Kanban • Essas três faixas são utilizadas para seqüenciar de forma visual a reposição dos supermercados, na medida em que quanto mais perto da faixa vermelha os cartões de um item estiverem, mais urgente é a sua reposição • Para administrar esse seqüenciamento, sempre que os clientes desse supermercado forem retirando os contenedores com os lotes dos itens, os cartões kanban correspondentes devem ser afixados da faixa verde para a vermelha • Evitar que os cartões chequem na faixa vermelha, e, caso o cheguem, agir rapidamente para que o estoque desse item seja reposto no supermercado antes do cliente retornar para se abastecer • Nem sempre o lote de produção do fornecedor para repor o supermercado é unitário Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  27. Painel ou Quadro Porta Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  28. Painel ou Quadro Porta Kanban Quadro Auxiliar de Programação dos Teares Planos • Sempre que um tear é carregado com um cartão kanban, outro cartão é selecionado e retirado do quadro porta kanban e colocado na faixa vermelha do quadro de programação dos teares para que as atividades de preparação desse tear para receber o novo lote sejam disparadas Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  29. Supermercado • Local predeterminado de armazenagem onde os contenedores com os lotes padrões e os cartões kanban dos itens são colocados à disposição dos clientes • Como a implantação do sistema kanban tende a diminuir a quantidade de itens estocados, pela redução do tamanho e pelo aumento do giro dos lotes, os supermercados podem ser posicionados dentro do chão de fábrica, o mais perto possível dos fornecedores e clientes, evitando-se os almoxarifados centrais, com a vantagem de se acelerar os tempos de movimentação na entrega e no consumo dos lotes, que por si só levam a nova redução dos estoques, num ciclo de melhoramentos contínuos pregado pela ME Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  30. Supermercado e Contenedores Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  31. Supermercado e Contenedores • Onde se está implantando o sistema kanban em substituição a um sistema logístico já existente, é importante procurar mudar o mínimo possível à situação atual, adaptando os atuais contenedores e locais de armazenagem, evitando assim resistências iniciais e demoras desnecessárias na implantação • Na maioria das vezes o sistema antigo continuará a valer para determinado grupo de itens onde não se aplica a programação puxada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  32. Supermercado e Contenedores • Como o sistema kanban planeja com antecedência uma quantidade de contenedores, ou lotes, padrão para cada item no período de programação, bem como padroniza o próprio lote de produção e armazenagem, apesar de não ser exclusividade do sistema kanban, fica mais fácil se aplicar os conceitos de organização, limpeza, padronização e disciplina aos estoques da empresa, conhecidos como os cinco S (seiri, seiton, seiso, seikettsu e shitsuke) da manufatura enxuta Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  33. Outras Formas de Funcionamento • Kanban contenedor • Em situações onde existem contenedores específicos para cada tipo de item, pode-se substituir o cartão kanban por um cartão afixado diretamente no contenedor com todas as informações necessárias a sua movimentação ou produção • Ao ser consumido os itens constantes desse contenedor pelo cliente, o contenedor ficará vazio e, de imediato, informará e autorizará ao fornecedor a sua reposição • Uma variante do kanban contenedor consiste em empregar um carrinho como sinal de kanban, visando facilitar a movimentação das peças, particularmente, para peças de grande porte Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  34. Outras Formas de Funcionamento • Kanban contenedor (Carrinho Kanban) Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  35. Outras Formas de Funcionamento • Quadrado kanban • Esse sistema consiste em identificar no chão da fábrica um espaço predefinido, ao lado do centro de trabalho, geralmente linhas de montagem, com capacidade para um número predeterminado de itens • A reposição se dará no momento em que esse quadrado kanban ficar vazio, sendo, então, preenchido todo o espaço do quadrado kanban com novos itens • Geralmente útil para peças grandes com formatos irregulares, como, por exemplo, quadros de motocicleta, de difícil colocação em um contenedor Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  36. Outras Formas de Funcionamento • Quadrado kanban Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  37. O QUE? QUEM/ONDE? QUANDO/COMO? TINTUREIROS BENEFICIAMENTO Quando houver necessidade, o tintureiro monta a carga do autoclave, consumindo os contenedores de fios crus diretamente no supermercado quadrado-Kanban. CONSUMO OPERADORES DAS BOBINADEIRAS BENEFICIAMENTO Orientados pelo número de espaços vazios no chão do supermercado quadrado-Kanban, os operadores das bobinadeiras executam a produção de acordo com o seqüenciamento definido pela liberação de espaços. Estando o supermercado quadrado-Kanban cheio, para-se a produção. PRODUÇÃO OPERADORES DAS BOBINADEIRAS BENEFICIAMENTO Uma vez produzido o contenedor com o fio correspondente, o mesmo é transportado e armazenado no seu espaço pré-definido por título no supermercado quadrado-Kanban. REPOSIÇÃO Outras Formas de Funcionamento • Rotina operacional do quadrado kanban Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  38. Outras Formas de Funcionamento • Painel eletrônico • O uso de painéis eletrônicos com lâmpadas coloridas (verde, amarela e verde) para cada tipo de item, junto ao centro de trabalho produtor, pode ser empregado para acelerar o fluxo de informações em relação ao método de cartões kanban convencional, principalmente quando o local de consumo for distante do local de reposição • Neste método, um sistema computacional identifica o consumo e a produção dos itens, via coleta de código de barras, e compara o nível de estoques no momento da coleta com os níveis cadastrados referentes a cada faixa de sinalização. Na medida em que os níveis são atingidos, as luzes correspondentes são acionadas eletronicamente Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  39. Outras Formas de Funcionamento • Kanban informatizado • Em sistemas onde existe uma quantidade muito grande de itens, o kanban com sinalização visual no chão de fábrica fica inviável em função dos grandes espaços necessários • A solução consiste em passar toda a lógica de programação puxada, via níveis de prioridades, para dentro do computador • Nesse caso, o quadro porta kanban pode ser virtual, na tela do computador, ou pode-se trabalhar com relatórios filtrados por famílias de produtos ou por centros de trabalho, que representem o quadro, onde a sinalização de prioridades, inclusive com cores, deve ser respeitada Quadrado Kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  40. Princípios Básicos • Planeje e monte um supermercado em função da demanda prevista • Defina junto com o cliente a demanda a ser atendida • Monte um sistema de cálculo para acompanhamento periódico • O cliente só pode retirar do supermercado as quantidades necessárias, no momento em que forem necessárias • De preferência a retiradas de múltiplos de lotes padrões • Limite o consumo imediato as quantidades previstas no supermercado • O fornecedor só está autorizado a repor em múltiplos de lotes padrões as quantidades retiradas do supermercado • Evite a superprodução Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  41. Dimensionamento do Sistema • Para o planejamento e a montagem dos supermercados que ficarão a disposição dos clientes no sistema kanban precisam-se definir duas variáveis: • o tamanho do lote para cada cartão • o número de lotes, ou cartões, que comporão o supermercado desse item. • Em situações onde não é possível produzir lote a lote, deve-se definir também uma terceira variável que é o número de lotes de disparo da produção Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  42. Dimensionamento do Sistema • Inicialmente, há necessidade de se estabelecer o tamanho do lote para cada item, pois com base nele é que se dimensionará o número total de lotes ou cartões circulando no sistema • Em teoria, usar lote econômico e procurar trabalhar com lotes menores possíveis (TRF e SCM) • Na prática, existem alguns fatores do chão de fábrica relacionados à logística de armazenagem e fornecimento que irão balizar a definição do tamanho do lote no sistema kanban • tamanho do contenedor • tamanho do lote de produção do equipamento fornecedor • limitações de peso para movimentações manuais • dinâmica de consumo pelo cliente, etc. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  43. Dimensionamento do Sistema • Definidos os tamanhos dos lotes por cartão kanban, pode-se então projetar quantos desses lotes serão necessários no supermercado para manter sempre o cliente abastecido • Onde Nk = Número total de cartões kanban no supermercado D = Demanda média diária do item Q = Tamanho do lote do cartão kanban Nd = Número de dias de cobertura da demanda no supermercado S = Segurança no sistema em percentual de cartões Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  44. Dimensionamento LSSP_PCP3 • No jogo LSSP_PCP3 o lote do cartão kanban para as malhas acabadas e para as fixadas foi definido como tendo 120 quilos, ou seja, quatro rolos de 30 quilos cada, em função da capacidade dos três Jets disponíveis na tinturaria • Cada saída de um lote kanban do supermercado correspondente gera uma ordem de produção (fixação ou acabamento) • Já o lote do cartão kanban para as malhas cruas produzidas nos teares foi definido como tendo 30 quilos, ou seja, cada rolo tem seu cartão, sendo que os teares são programados de quatro em quarto kanbans (4 x 30 = 120 quilos), no sentido de cobrir a retirada de 120 quilos do supermercado de malhas cruas a cada vez que um ordem de fixação é programada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  45. Dimensionamento LSSP_PCP3 • A demanda média diária dos itens para a fórmula de cálculo deve ser prevista • Em geral se tem uma previsão para o mês, ou para a semana, e se divide a mesma pelos dias úteis • Caso o sistema seja montado apenas para itens de demandas independentes, como produtos acabados, essa informação da previsão da demanda vem do mercado, ou do plano-mestre de produção • Para itens de demanda dependente, como os componentes e matérias-primas dentro da fábrica, é conveniente empregar um sistema MRP adaptado para o cálculo das necessidades futuras desses itens, que em geral já está instalado dentro do ERP da empresa para a programação empurrada Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  46. Dimensionamento LSSP_PCP3 • Adaptação do sistema MRP ao sistema kanban Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  47. Dimensionamento LSSP_PCP3 • Cálculo do supermercado de malhas fixadas Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  48. Dimensionamento LSSP_PCP3 • Na maioria das situações práticas, deve-se limitar em dois o número inferior de cartões no sistema, de forma que enquanto um cartão esteja no quadro para ser reposto, o outro estará com os itens no supermercado a disposição do cliente, no sentido de garantir um atendimento 100% das demandas • No caso de se trabalhar com apenas um cartão, para itens com demandas muito baixas, por exemplo, deve-se estabelecer uma regra de disparo do cartão para o quadro porta kanban antes do consumo total do lote padrão no supermercado Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  49. Dimensionamento LSSP_PCP3 • Como a ação de dimensionamento do sistema kanban é uma ação de planejamento de médio prazo uma vez atualizados os parâmetros do sistema, em geral semanalmente, o PCP deve verificar se o supermercado atual (SMatual) está compatível com o supermercado proposto (SMprop) para os períodos futuros • Caso haja diferenças, ações preventivas devem ser tomadas retirando ou colocando cartões para adequar o supermercado atual ao proposto • Em situações reais, como a dinâmica operacional do sistema kanban permite certa flexibilidade de volume, um percentual de variação, algo entre 10% e 20%, pode ser estabelecido como limite para disparar as retiradas ou colocações de cartões no sistema Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

  50. Dimensionamento na Prática • Quando se tem uma grande variedade de itens para ser administrado pelo sistema kanban, deve-se procurar aplicar dois conceitos gerenciais básicos no dimensionamento do sistema • Separar os itens segundo sua importância relativa (classificação ABC - VF) • Focalizar os recursos produtivos • Segundo a classificação ABC - VF em um conjunto grande de itens alguns poucos itens terão demandas grandes, seja em função da freqüência de consumo ou do volume consumido, enquanto outros muitos itens terão demandas pequenas, em função de sua baixa freqüência e baixo volume Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática

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