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Coordenador: Prof. Dr. Edson L. da Silva - UFSC Equipe: Nilton Rosini – Doutorando - UFSC

AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO MUNÍCIPIO DE GUABIRUBA-SC. Coordenador: Prof. Dr. Edson L. da Silva - UFSC Equipe: Nilton Rosini – Doutorando - UFSC Prof. Dr. Marcos J. Machado - UFSC

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  1. AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO MUNÍCIPIO DE GUABIRUBA-SC Coordenador: Prof. Dr. Edson L. da Silva - UFSC Equipe: Nilton Rosini – Doutorando - UFSC Prof. Dr. Marcos J. Machado - UFSC IvonirZanattaWebster – SDR-Brusque Luciana da S. Cavalcante, MSc – UFSC Fernanda de Andrade, MSc - UFSC

  2. PARCEIROS E COLABORADORES FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA CIENTÍFICA DO ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE GUABIRUBA UFSC 16 ª SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL – BRUSQUE

  3. PROJETO ÁGUIA AVALIAÇÃO GUABIRUBENSE DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

  4. Guabiruba

  5. Guabiruba População: 18.430 hab. IDH: 0,829 Alfabetização: 97,3% Mortes por DCV: 31,4%

  6. Objetivos Estimar a prevalência dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como dislipidemias, pré-diabetes, obesidade, sobrepeso e hipertensão, na população que compreende a fase escolar do ensino fundamental no município de Guabiruba-SC.

  7. POPULAÇÃO E PROTOCOLO DE ESTUDO Metodologia Foram recrutadas todas as crianças e adolescentes matriculados (n = 2.508), de ambos os sexos, com idade entre 6 e 14 anos

  8. Metodologia • Palestras nas escolas com pais e professores visando o esclarecimento do projeto • Assinatura do TCLE de acordo com a Resolução CNS 196/96 do Ministério da Saúde • Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres Humanos da UFSC, nº 210/2009

  9. Participação dos alunos por escola %

  10. População do Estudo = 1.011 32,4% Outros Brasil 44,9% Alemães e Italianos Guabiruba 52,3% 47,7% 22,7% Outros Santa Catarina Cálculo do Tamanho da Amostra Prevalência de obesidade abdominal de 26,9% em Florianópolis, erro aceitável de 2,5%, IC 95% e 20% de possíveis perdas N = 1.005 Assis, et al., BJN 97:799-805, 2007.

  11. Metodologia Coleta de sangue (jejum 12-14 h) Colesterol total LDL-colesterol HDL-colesterol Triglicérides Glicose Insulina PCR-as

  12. Metodologia Medidas antropométricas Peso (kg) IMC = -------------- Altura2 (m)

  13. Metodologia Medida das dobras cutâneas tricipital, bicipital, supra-íliaca e subescapular Estimativa do percentual de gordura corporal (%G) Slaughter et al., Human Biology, v. 60, p. 709-723, 1988.

  14. Metodologia Aferição da pressão arterial I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência

  15. Resultados

  16. Prevalência de Dislipidemias Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência) Acima Valores Ref. Abaixo Val. Ref. % Não houve diferença entre meninos e meninas LDL-c: 32,3% HDL-c: 6,1% Estados Unidos Magnussen et al., JACC 2009. Colesterol Total >150 LDL-C >100 Não-HDL-C >105 Triglicerídeos >100 mg/dL HDL-C <45

  17. Prevalência de Dislipidemias por Idade Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência) 6-9 anos % 10-12 anos 13-14 anos

  18. Prevalência de Pré-diabetes e Resistência à Insulina Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência) P<0,05 P<0,05 P<0,05 Glicose Jejum >100 mg/dL

  19. Prevalência de Glicemia Alterada Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência) Glicemia 95-99 mg/dL Glicemia ≥ 100 mg/dL Glicemia 95-99 mg/dL 17,1% 11,6% Glicemia < 95 mg/dL Meninos Meninas

  20. Prevalência de Pré-diabetes e Resistência à Insulina Glicemia > 100 mg/dL P<0,05 P<0,05 6-9 10-12 12-14 Idade (anos) Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência)

  21. Prevalência de Alterações no IMC (z-score) Valores de Referência estabelecidos pela OMS (WHO, 2007) 1 Sobrepeso Padrão mundial Obesidade Guabiruba 2 3

  22. Prevalência de Alterações no IMC (z-score) Valores de Referência estabelecidos pela OMS (WHO, 2007) 1 Sobrepeso Obesidade 2 3

  23. Prevalência de Alterações no IMC (z-score) Valores de Referência estabelecidos pela OMS (WHO, 2007) 1 Sobrepeso = 21% Obesidade = 13,2% 2 3

  24. Prevalência de Sobrepeso e Obesidade Valores de Referência (Estratificado por idade e sexo – Cole, T.J. BMJ, 2000 e Slaughter et al., Human Biol, 1988) 31,1% 21,0% 13,2% Sobrepeso: 26,2% Escolares de Florianópolis-SC. Altenburg et al., 2006. Sobrepeso: 24,4% Crianças do Estado de SP Duncan et al BMC Health 2011. Não houve diferença em relação ao sexo Sobrepeso Obesidade Gordura Corporal

  25. Prevalência de Alterações no IMC por Idade Sobrepeso: 16,5% Sobrepeso: 15,4% Obesidade: 6,0% Escolares de 6 a 10 anos de municípios de SC. Ricardo et al., Rev. Bras. Epidemiol. 2009. Não houve diferenças entre meninos e meninas Sobrepeso e Obsedidade França:14,3 e 3,8% Alemanha: 15,5 e 4,3% Portugal: 23 e 12,6% México: 28,1 e 13,7% Valores de referência estabelecidos pela OMS (WHO, 2007)

  26. Prevalência de Adiposidade Central Meninas Meninos P<0,05 P<0,05 33,8% 27% 26,2% 21% Circunferência Abdominal Circ. Abd./Altura Circunferência Abdominal Circ. Abd./Altura Valores de Referência (Taylor et al., Am J Clin Nutr, v. 72, p. 490-495, 2000)

  27. Razão de Chance Ajustada (OR) da Circunferência Abdominal Elevada e Somatória de Fatores de Risco para DCV Fatores de Risco: Parâmetros lipídicos e Glicemia ≥ ≥ ≥ ≥ Valores de Referência para CA (New Zealand Study, 2000)

  28. Razão de Chance Ajustada (OR) da Circunferência Abdominal Elevada e Diferentes Fatores de Risco para DCV TG > 150 N-HDL-c > 130 HDL-c< 45 Glicose > 100 N-HDL-c > 130 HDL-c < 45 Glicose > 100 N-HDL-c > 130 HDL-c < 45 TG > 150 Glicose > 100 e/ou N-HDL-c > 130 e/ou HDL-c < 45 e/ou TG > 150 Glicose > 100 HDL-c < 45 TG > 150

  29. Prevalência de Inflamação Sub-Clínica Ácido Úrico P<0,05 PCR-as 1-3 mg/L PCR-as >3 mg/L Ácido Úrico Meninos Meninas Médio Alto Risco Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência)

  30. Prevalência de Hipertensão Arterial Valores da pressão arterial variam de acordo com o sexo, idade e percentil de altura Pré-Hipertensão Percentil 90-95 Hipertensão I Percentil 95-99 Valores de Referência (I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência)

  31. Prevalências de Acordo com as Etnias e Local de Origem dos Participantes Não houve diferenças nas prevalências para os fatores de risco entre as etnias e local de origem

  32. Considerações Finais A partir dos resultados do presente estudo podemos concluir que as crianças e adolescentes do município de Guabiruba-SC apresentaram as seguintes prevalências para: • Insulinemia – 7,2% • Resistência à insulina – 8,5% • Inflam. Subclínica (PCRas) – 9,2% • Inflam. Subclínica (ácido úrico) – 7,8% • Pré-hipertensão – 6,1% • Hipertensão I – 4,5% • Sobrepeso – 21,3% • Obesidade – 13,2% • Adiposidade central (cintura) – 30,2% • Adiposidade do tronco – 31,1% • Colesterol Total elevado – 77,0% • LDL-colesterol elevado – 54,2% • HDL-colesterol baixo – 37,7% • Triglicerídeos elevados – 26,0% • Glicemia elevada – 12,0% • Prevalência maior em meninas: • Circ. Abdominal • Insulinemia e resistência à insulina • Ácido úrico • Pré-Hipertensão

  33. Considerações Finais Conclusões A prevalência dos fatores de risco na população infanto-juvenil estudada e, em particular, a possível interação entre os fatores de risco fornece subsídios para futuras comparações na região e no território brasileiro. Além disso, permite concluir a real necessidade de medidas de prevenção nesta população.

  34. Considerações Finais Metas Expandir o estudo para outros municípios da região. Iniciar medidas de intervenção junto à população de crianças e adolescentes.

  35. Impactos do Projeto – Econômico/Social • Continuidade do projeto • “QUALIDADE DE VIDA IDEAL”

  36. Impactos do Projeto – Econômico/Social QUALIDADE DE VIDA IDEAL Continuidade do Projeto ÁGUIA • Projeto Piloto: • Incentivar a prática continuada de exercícios físicos não extenuantes e não competitivos • Consumo de alimentação saudável

  37. Participantes: 39 alunos (voluntários) Atividade física (extra-classe, 2h, 3 vezes/semana, durante 3,5 meses): Alongamento (5 min), caminhadas/trote (20 min), circuito ou estafeta (35 min). Intervalo 15 (min) lanche: sucos e frutas. Jogos recreativos diversos (45 min).

  38. Impactos do Projeto – Econômico/Social Fornecimento de subsídios para a implementação da Lei Estadual nº 15.265, de 18/08/2010, que estabelece o combate ao sobrepeso e à obesidade em crianças e adolescentes nas redes de ensino particular e pública no Estado de Santa Catarina.

  39. Aplicabilidade para o SUS • Identificar a prevalência dos diferentes fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como obesidade, dislipidemias, hipertensão, diabetesmellitus, disfunção renal e sedentarismo nas crianças e adolescentes do município de Guabiruba-SC • Detecção precoce dos fatores de risco envolvidos com as doenças cardiovasculares e formas de prevenção dessa desordem na população • Os resultados servirão de subsídios para a criação de metas de prevenção e/ou tratamento das desordens encontradas, por meio de políticas de saúde pública estabelecidas pelo SUS.

  40. Impactos do Projeto – Científico • Estabelecimento de novas associações entre as variáveis antropométricas e os analitos bioquímicos (fatores de risco para DCV) em crianças e adolescentes. • Confirmação daquelas associações já existentes e descritas para outras populações

  41. Produção Científica ManuscritosSubmetidos • Relationship between waist circumference and glycemia and dyslipidemia in public students from Santa Catarina, Brazil: The AGUIA project.Clinica Chimica Acta, 2012. • Thinness, overweight and obesity in schoolchildren from Guabiruba, Santa Catarina State, in the first decade of XXI century: The AGUIA Project.Cadernos de Saúde Pública, 2012. • Atividades físicas não competitivas melhoram o controle de fatores de risco cardiovasculares em crianças e adolescentes. Revista de Pediatria, 2012.

  42. Produção Científica Apresentações em Congressos • RISCO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR NA INFÂNCIA E • ADOLESCÊNCIA DETERMINADO PELO ÍNDICE DE • ATEROGENICIDADE PLASMÁTICO. • MULTIPLICIDADE DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS • CARDIOVASCULARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

  43. Produção Científica Apresentações em Congressos O ÍNDICE DE ATEROGENICIDADE PLASMÁTICO (AIP) COMO IDENTIFICADOR DE FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICOS

  44. Produção Científica Apresentações em Congressos Apresentação ORAL CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL AUMENTADA EM CRIANÇAS ENTRE 6 E 14 ANOS DE IDADE QUANDO REFERENCIADA PELA TABELA DE BOGALUSA PODE IDENTIFICAR PERFIL METABÓLICO MAIS DESFAVORÁVEL

  45. Produção Científica Apresentações em Congressos Apresentação ORAL DIMINUIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL ESTÁ ASSOCIADA À REDUÇÃO DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOMETABÓLICAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTESAutor(es): Rosini N; Bruns ECV; Camillo GD; Rosini RD; Machado MJ; Silva EL da;

  46. Produção Científica Trabalhos aprovados para apresentações • ATIVIDADE FÍSICA NÃO COMPETITIVA DIMINUI FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOMETABÓLICAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. • USO DO ÍNDICE DE ATEROGENICIADE PLASMÁTICO (AIP) NO CONTROLE DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOMETABÓLICAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

  47. Obrigado pela Atenção!

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