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Elena Piedra Bonilla Estágio de docência

O que é desenvolvimento? do livro “ Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI de José Eli da Veiga ”. Elena Piedra Bonilla Estágio de docência. Fórum: texto “ PIB Felicidade ”. Fórum: texto de José Eli da Veiga. Como pode ser entendido o desenvolvimento.

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Elena Piedra Bonilla Estágio de docência

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Presentation Transcript


  1. O que é desenvolvimento?do livro “Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI de José Eli da Veiga” Elena Piedra Bonilla Estágio de docência

  2. Fórum: texto “PIB Felicidade”

  3. Fórum: texto deJosé Eli da Veiga

  4. Como pode ser entendido o desenvolvimento • 1º resposta: o desenvolvimento como sinônimo de crescimento econômico. Ex. Produto Interno Bruto per capita. • 2º resposta: o desenvolvimento como sustentável, mas que fica no desenvolvimento econômico. • As dois respostas não olham a complexidade do desenvolvimento

  5. O que é o PIB (Produto Interno Bruto)? • O PIB é uma medida macroeconômica, principal medidor do crescimento econômico de um pais. • Mede o valor monetário dos bens e serviços finais (os que adquire o consumidor final) produzidos por um pais em um período determinado e toma em consideração todo o produzido dentro das fronteiras. • A formula é a seguinte: PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações – importações • Muito similar ao PNB (Produto Nacional Bruto), mas este indicador só considera todo o produzido por os residentes de um pais.

  6. O que é o PIB (Produto Interno Bruto)? • Existe o PIB nominal e o PIB real. • O PIB nominal leva em conta os preços do ano corrente, ou seja contabiliza a inflação no valor calculado. • O PIB real é medido com o preço fixado no período anterior, tirando do valos calculado o efeito da inflação. • Pode-se ver o aumento da produção.

  7. O que é o PIB (Produto Interno Bruto)? • O PIB per capita é calculado dividendo o PIB pelo número de habitantes de um pais ou região. • Mas não mede a distribuição dentro do pais e dentro da população. Mapa dos estados brasileiros segundo o PIB em 2008. Em bilhões de reais: ██+ 500 ██ + 120 ██ + 60 ██ + 10 ██ + 5 ██ até 5 Foto fonte: Wikipédia, 2008

  8. Limitações do PIB • Distribuição de riqueza • Qualidade de vida o de bem-estar de um pais. • As externalidades. Ex. Destrução do meio ambiente, restar tempo de lazer, esgotar os recursos naturais no renováveis. • O autoconsumo. Ex. Hortas familiares e atividades domésticas. • Qualidade dos bens e serviços

  9. O Desenvolvimento como crescimento econômico • O crescimento econômico não se traduziu necessariamente em maior acesso de populações pobres a bens materiais e culturais. • O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) lançou o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)

  10. O Desenvolvimento como quimera • Giovanni Arrighi estudou se seria possível algum tipo de mobilidade ascendente na economia capitalista mundial. • O pequeno núcleo orgânico de países centrais • Uma extensa periferia de países pobres • Uma semiperiferia de países considerados “emergentes” • Concluiu que até aqui forma muitos ratos os saltos da semiperiferia para o centro.

  11. Virose dupla • A inviabilidade econômica da maioria dos países periféricos é dado pela falta de investimento científico-tecnológica. • A demanda mundial de produtos e serviços de alta tecnologia aumenta 15% ao ano. • A demanda de matérias-primas não chega aos 3% • A demanda de produtos com baixo grau de transformação não supera o 4% ao ano. • Se esta inviabilidade coincide com a explosão demográfica urbana, então o não-desenvolvimento é quase inevitável.

  12. Rendas estratégicas • Os países periféricos obtiveram renda estratégica na época de guerra fria. • As superpotências precisavam daqueles países para apoio e aliados. • Uns poucos países periféricos exportavam para eles petróleo ou alimentos (recursos muito importantes na explosão do crescimento urbano) (Na atualidade também estão os minerais) • Também têm renda estratégica os países localizados em estreitos e canais vitais para economia global. Ex. Canal de Panamá. • Com o fim da guerra fría, estes paises perifericos foi recomendável dar prioridade estabilizar o crescimento urbano e aumentar a disponibilidade de água, energia e alimentos.

  13. O Mito segundo Furtado • Celso Furtado (1974) indicou que a ideia de desenvolvimento econômico é um simples mito. • Tem-se desviado as atenções de necessidades básicas da coletividade para concentrá-las em objetivos abstratos. • Investimentos • Exportações • Crescimento • Mito: “Os padrões de consumo da minoria da humidade que atualmente vive nos países altamente industrializados poderão ser acessíveis às grandes massas de população em rápida expansão que formam a periferia.

  14. Sen-sacional • O indiano Amartya Sen entre 1996-1997 membro da presidência do Banco Mundial indicou a necessidade de reconhecer o papel das diferentes formas de liberdade no combate às absurdas privações, destituições e opressões existentes. • Conceitos de direitos humanos e liberdade política • Privação de liberdade: pobreza e tirania, negligencias dos serviços públicos, carência de oportunidades econômicas. • A industrialização, o progresso tecnológico ou a modernização social contribuem para a expansão da liberdade humana, mas esta depende também de outras influencias.

  15. Todos são subdesenvolvidos • A liberdade de participar do intercâmbio econômico tem um papel básico na vida social. • Não concorda entre a renda per capita e a liberdade das pessoas para ter uma vida longa e viver bem

  16. Coesão social • Existem populações negras em certas cidades dos Estados Unidos que são superadas no quesito de sobrevivência pelos habitantes da China ou de Kerala. Apesar de os estadunidenses terem maior renda per capita. • Tem-se observado que nas décadas de expansão da expectativa de vida, o crescimentos da renda per capita foi mais lento.

  17. Dois caminhos • Sen indica dois tipos de caminho na redução rápida da mortalidade: • Mediados pelo crescimento econômico • Conduzido pelo custeio público • Programas sociais de serviços de saúde, educação, etc. • O desenvolvimento precisa de mais visões além da centrada na renda per capita. • Mas também é melhor ter renda alta e longevidade do que apenas esta última. • A qualidade de vida pode melhorar com programas públicos, se ter de esperar “ficar rico” primeiro

  18. Crescimento e distribuição de renda • Se insistia na necessidade de que primeiro o bolo precisava crescer primeiro para depois ser repartido. • Nos anos de 1954 existia poucas evidencias disponíveis sobre a evolução da distribuição de renda, mesmo nos países industrializados.

  19. Mudança de consenso • A distribuição da renda é independente do que se possa fazer pelo crescimento econômico. • Ex. Desde a 2º Guerra Mundial, o crescimento variou muito entre os países, mas que a distribuição de renda quase não mudou. • O papel da renda e riqueza é importante, porém tem de ser integrado a uma maior complexidade. • A pobreza inclui privações de liberdade e não só de baixa renda.

  20. Crescimento = expansão • O crescimento é um fator muito importante para o desenvolvimento, mas no crescimento a mudança é quantitativa, enquanto no desenvolvimento é qualitativa. • Assim, a produção para exportação estimula a expansão econômica de uma região.

  21. Combinação • Do ponto de vista qualitativo, o trabalho humano é o mais importante • As economias mais expandidas são sempre diversificadas. • Então, “a correlação prática entre desenvolvimento econômico (trabalho humanos) e expansão econômica (produção) é a diversidade econômica”, segundo Jane Jacobs.

  22. Des milênios de crescimento • A esperança de vida praticamente dobrou, de 35 para 70 anos. • As inovações nas áreas da saúde pública e da medicina (final do século XIX) foram as responsáveis pelos aumentos da esperança de vida. • Tais inovações não foram incentivadas pela propriedade privada e pela busca do lucro. • Determinantes na Revolução industrial (XVIII) • O que provocou a inovação foi o casamento entre ciência e tecnologia.

  23. Em suma: o que é desenvolvimento? • O desenvolvimento não é resultado da livre interação das forças de mercado. Tem sido exceção histórica e não regra geral. • Os países que não aplicara o Consenso de Washington saíram razoavelmente na ultima década do século XX. • Ignacy Sachs conclui “que o desenvolvimento pode permitir que cada indivíduo revele suas capacidades, seus talentos e sua imaginação na busca de auto-realização e da felicidade, mediante esforços coletivos e individuais, combinação de trabalho autônomo e heterônomo e de tempo gasto em atividades não econômicas. Aspectos qualitativos essências”.

  24. Em suma: o que é desenvolvimento? • Vai desde a proteção dos direitos humanos até o aprofundamento da democracia. • Revista de Economia Política: • O crescimento económico ligado na preservação dos privilégios das elites • O desenvolvimento se caracteriza pelo seu projeto social subjacente.

  25. Como pode ser medido o desenvolvimento • Segundo Sen e Mahbud, “só há desenvolvimento quando os benefícios do crescimento servem à ampliação das capacidades humanas, entendidas como o conjunto das coisas que as pessoas podem ser, ou fazer, na vida. • Ter uma vida longa e saudável • Ser instruído • Ter acesso aos recursos necessários a um nível de vida digno • Ser capaz de participar da vida da comunidade. • O objetivo básico do desenvolvimento é alargar as liberdades humanas.

  26. Cifra cega • O PNUD publicou o IDH. • Permite ilustrar a diferença entre rendimento e bem-estar. Ex. O PIB per capita da Bolívia é muito inferior ao da Guatemala, mas atingiu um IDH alto, porque traduziu esse rendimento em desenvolvimento. • O IDH este resulta da média aritmética dos três índices: • Renda (PIB per capita) • Escolaridade (Anos médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade) • Longevidade (Expectativa de vida ao nascer) • Contudo, não inclui indicadores como o ambiental, a cívica ou a cultural. • Perigo da “ranking-mania”

  27. Abismo • Exemplo de “rankig-mania”: • As cidades médias do interior paulista ( ostentam de seus IDH-M ao se comparar a municípios rurais, mas estes são prejudicados na repartição das receitas fiscais, não estão perto dos “polos” no estímulo a empreendimentos. • É infantil a ideia de que o grau de desenvolvimento possa ser medido pela média aritmética dos três principais indicadores de qualidade de vida. • Evitar a armadilha do PIB per capita sem reproduzir a insuficiência do IDH.

  28. Indicadores de Terceira geração • É infantil a ideia de que o grau de desenvolvimento possa ser medido pela média aritmética dos três principais indicadores de qualidade de vida. • Evitar a armadilha do PIB per capita sem reproduzir a insuficiência do IDH. • O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) e ou gaúcho IDESE

  29. IPRS Riqueza Municipal Indicador de longevidade Mortalidade infantil Mortalidade perinatal Mortalidade de adultos com 60 anos e mais Mortalidade de adultos de 15 a 39 anos • Consumo de energia elétrica por ligação residencial • Consumo de energia elétrica por ligação no comercio, na agricultura e nos serviços • Remuneração média dos trabalhadores com vínculo empregatício formal. • Valor adicionado per capita

  30. Indicador de Quarta geração? • Frente a indicadores de crescimento , um médico não se deixaria enganar se aumentasse mais massa muscular e mais gordura. Oswaldo Sunkel propus Qualidade do Crescimento. • O Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Unicamp propus o DNA-Brasil • Usa 24 indicadores referentes a sete dimensões: bem-estar econômico, competitividade econômica, condições socioambientais, educação, saúde, proteção social básica e coesão social • É muito duvidoso usar um índice sintético que pretenda expressar em um único número a complexidade do desenvolvimento, é preferível ter um conjunto integrado de indicadores.

  31. Como pode ser medido o desenvolvimento • A maior dificuldade está na natureza multidimensional do processo de desenvolvimento. • É duvidoso qualquer índice sintético. • Precisa-se dos índices que estimulem a examinar também o conjunto de tabelas estatísticas. • “Os vários índices sintéticos apresentados poderão todos ser muito úteis se servirem apenas de isca para que cada uma das dimensões do desenvolvimento seja examinada em paralelo, de forma que as principais discrepâncias sejam enfatizadas”.

  32. ESTADISTICAS PARA ECONOMISTAS Y OTROS CALCULADORES QUE DESPRECIAN LA RETORICA * El medio ambiente no es el 50% del ambiente. Es mitad nada más - para entendernos - de una relación que no tiene mitades: la vida. Ni el hombre medio es medio hombre, como creen los que multiplican por él sus beneficios. Y la renta per cápita - sinécdoque en latín - , no son los beneficios que reciben los propietarios de las guillotinas. (Aunque, en el fondo, si se piensa bien...) *De la serie Poemas para los que no leen poemas (Terapia Poética). Jesús López Pacheco 1930-1997

  33. OBRIGADA...

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