1 / 33

INDICADORES DE SAÚDE

INDICADORES DE SAÚDE. ProfºJulio Cesar Vila Nova. O Jornal noticiou. Diário de Pernambuco : Edição de Quarta-Feira, 15 de Setembro de 2004  Violência continua em alta no Estado: Total de mortes violentas caiu, mas cresceu entre jovens de 13 a 17 anos.

seamus
Download Presentation

INDICADORES DE SAÚDE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. INDICADORES DE SAÚDE ProfºJulio Cesar Vila Nova

  2. O Jornal noticiou... Diário de Pernambuco: Edição de Quarta-Feira, 15 de Setembro de 2004  Violência continua em alta no Estado: Total de mortes violentas caiu, mas cresceu entre jovens de 13 a 17 anos Edição de sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007  Epidemia de dengue pode se alastrar ... 01/12/2006 Pernambuco IBGE: expectativa de vida chega a 67,5 anos

  3. Como medir a saúde?

  4. Conceitos básicos Dados • Descrição limitada do real, desvinculada de um referencial explicativo • Produto do processo de coleta, normalmente ininteligível • Registro dos fatos, observação em sua forma mais primária • Dados são códigos que constituem a matéria prima da informação, ou seja, é a informação não tratada. Os dados representam um ou mais significados que isoladamente não podem transmitir uma mensagem ou representar algum conhecimento.

  5. Conceitos básicos Informação • Representação da realidade a partir de referências e critérios pré-estabelecidos • Devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde • Informações são dados tratados. O resultado do processamento de dados são as informações. As informações tem significado, podem ser tomadas decisões ou fazer afirmações considerando as informações.

  6. Conceitos básicos Risco • É o conceito epidemiológico do conceito matemático de probabilidade. • É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado.

  7. Conceitos básicos Indicador • Termo mais amplo e abrangente para medidas em epidemiologia (Pereira, Laurenti, OMS, RIPSA) • Capacidade de revelar um determinado aspecto da situação de saúde-doença • São construídos a partir de observações principalmente quantitativas

  8. Indicadores Epidemiológicos • Conceito “Medidas, contadas ou calculadas, e mesmo qualquer observação classificável, capaz de “revelar” uma situação que não é aparente por si só.” Merchán-Hamman E, Tauil PL, Costa, MP. Terminologia das Medidas e Indicadores em Epidemiologia: Subsídios para uma possível nomenclatura. Informe Epidemiológico do SUS 2000; 9 (4): 273 - 284

  9. Indicadores Epidemiológicos • A qualidade do Indicador depende: • Das propriedades dos componentes utilizados na sua formulação (freqüência de casos, tamanho da população...) • Da precisão dos Sistemas de Informação empregados como fonte de dados • Validade (capacidade de medir o que se pretende) • Confiabilidade (capacidade de se reproduzir em condições similares) Sensibilidade Especificidade

  10. Atributos dos Indicadores de Saúde • Integridade (dados completos) • Consistência interna (coerência dos valores) • Validade (sensibilidade, especificidade) • Confiabilidade • Relevância (contribuição para identificação, monitoramento, avaliação e/ou apoio ao planejamento e gestão) • Obediência a Preceitos Éticos • Questões Técnicos-Administrativos: • Simplicidade • Flexibilidade • Facilidade de Obtenção dos dados • Custo Operacional Compatível

  11. Indicadores Epidemiológicos • Os Indicadores de Saúde são expressos principalmente nas formas de: • Proporção • Coeficiente ou Taxa • Razão • Índice

  12. Indicadores Epidemiológicos COEFICIENTE OU TAXA: “Nos dá a relação entre o número de eventos ocorridos e os que poderiam ocorrer, ou seja, é uma medida de PROBABILIDADE (RISCO)” *Numerador e Denominador têm unidade de medida diferente (eventos diferentes). ÍNDICE: “As relações entre frequência atribuídas das mesma unidade. * Numerador e Denominador têm a mesma unidade de medida.

  13. INDICADORES MAIS UTILIZADOS • I – Indicadores de Morbidade: • Coeficiente de Morbidade • Coeficiente de Prevalência • Coeficiente de Incidência • II – Indicadores de Mortalidade: • Coeficiente de Mortalidade Geral • Coeficiente de Mortalidade Infantil • Coeficiente de Mortalidade Específica • Coeficiente de Letalidade • Coeficiente de Mortalidade Materna

  14. INDICADORES MAIS UTILIZADOS • II – Indicadores de Mortalidade • Índice • Índice de Mortalidade Infantil Proporcional • Índice de SWAROOP & UEMURA (Razão de Mortalidade Proporcional)

  15. I – Indicadores de Morbidade Morbidade No de casos de uma doença Coeficiente de morbidade X 10n = população Refere-se a uma população predefinida, com clara localização espacial, intervalo de tempo e abrangência do estudo

  16. Prevalência • Descreve a força com que subsistem as doenças na coletividade. • Engloba todos os casos (Novos e Antigos) de uma determinada doença numa população No de casos conhecidos de uma dada doença (novos + antigos) Coeficiente de Prevalência X 10n = População total

  17. Incidência - significa a ocorrência de casos novos relacionados à unidade de intervalo de tempo, dia, semana, mês ou ano. No de casos novos (iniciados) num determinado período numa área X 10n Coeficiente de Incidência = População exposta ao risco de adquirir a doença no referido período

  18. Relação entre Prevalência e Incidência

  19. Casos Novos Casos Novos Imigrados e Recidivas Imigrados e Recidivas Incidência Incidência Alta Velocidade de Agregação BaixaVelocidade de Agregação Prevalência Prevalência

  20. Coeficiente de Ataque - Incidência referida a uma população específica ou a um grupo bem definido de pessoas, limitadas a um período de tempo de dias ou semanas e localizadas em uma área restrita. No de casos novos surgidos a partir do contato com o caso-índice Coeficiente de ataque secundário = X 100 Total de contatos com o caso-índice

  21. II – Indicadores de Mortalidade Mortalidade Geral • Usado na avaliação do estado sanitário de uma população Número total de óbitos em determinado ano X 1000 = CMG Número total da população naquele ano

  22. Mortalidade Infantil CMI Número de óbitos menores de 1 ano em certa área durante o ano X 1000 = Número de nascidos vivos nessa área durante o ano Mortalidade Neonatal= óbitos de até 27 dias de nascimento. Neonatal Precoce: Até 7 dias Neonatal Tardia: de 8 a 27 dias. Mortalidade Pós-neonatal = óbitos entre 28 dias de nascimento e 1 ano de vida.

  23. Mortalidade Infantil no Mundo – 1970-1991 11 6 SUÉCIA 1970 34 15 1991 HUNGRIA 13 5 JAPÃO 56 11 PORTUGAL 28 8 30 8 ESPANHA ITÁLIA 137 90 INDIA 95 58 BRASIL 171 149 52 25 MOÇAMBIQUE ARGENTINA Fonte: Vermelho et al, 2002

  24. Mortalidade Por Causas Específicas • Depende da qualidade de preenchimento das CAUSAS BÁSICAS de óbito da D.O Número de óbitos por causas específicas X 100.000 CMCE = População exposta

  25. Coeficiente de Letalidade Número de óbitos de determinada doença CL = X 100 Número de casos dessa doença - Permite avaliar a gravidade de uma doença, considerando-se as variáveis idade, sexo, condições socioeconômicas da região onde ocorre.

  26. Mortalidade Materna Número de óbitos por causas ligadas a gestação, parto e puerpério em certa área do ano CMM = X 100000 Nascidos Vivos no mesmo período

  27. Índice de mortalidade infantil proporcional Número de óbitos com menos de 1 ano de idade IMIP X 100 = Números de óbitos totais

  28. Indicador de Swaroop-Uemura • Apresenta a proporção de óbitos em pessoas de 50 anos ou mais em relação ao total de óbitos ocorridos em uma população. Número de óbitos com 50 e mais anos de idade X 100 = ISU Número de óbitos totais 1º GRUPO: Igual ou superior a 75% 2º GRUPO: De 50 a 74% 3º GRUPO: De 25 a 49% 4º GRUPO: Inferior a 25%

  29. Razão de mortalidade proporcional (RMP) • 1º grupo (RMP ≥ 75,0%): países ou regiões onde 75% ou mais da população morre com 50 anos ou mais de idade, típico de países desenvolvidos; • 2º grupo (RMP entre 50,0% e 74,9%): países com certo desenvolvimento econômico e regular organização dos serviços de saúde; • 3º grupo (RMP entre 25,0% e 49,9%): países em estágio atrasado de desenvolvimento das questões econômicas e de saúde; • 4º grupo (RMP < 25,0%): países ou regiões onde 75% ou mais dos óbitos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos, característico de alto grau de subdesenvolvimento

  30. Curva de Mortalidade proporcionalNelson Moraes • MORAES (1959) partiu da idéia básica de Swaroop & Uemura para construir um indicador com uma curva gráfica. • Utiliza 5 grupos etários prefixados: • Menores de 1 ano: grupo infantil • De 1 a 4 anos: pré-escolares • De 5 a 19 anos: crianças e adolescentes • De 20 a 49 anos: adultos jovens • De 50 anos e mais: meia idade e idosos

  31. MP < 1 ano Número de óbitos de crianças < 1 ano de idade X 100 = Número de óbitos totais MP (1-4 anos) Número de óbitos de crianças 1-4 anos de idade = X 100 Número de óbitos totais MP (5-19 anos) Número de óbitos de 5-19 anos de idade X 100 = Número de óbitos totais Número de óbitos de 20-49 anos de idade MP (20-49 anos) X 100 = Número de óbitos totais MP (50 anos e +) Número de óbitos 50 anos de idade e + X 100 = Número de óbitos totais

  32. Curvas de Nelson Moraes

  33. Classificação segundo Moraes • Moraes Classificou as curvas em: • TIPO I: Típicas de regiões subdesenvolvidas; nível de saúde muito baixo • TIPO II: (forma de “J” invertido): Nível de saúde baixo • TIPO III: (forma “U”): Nível de saúde regular • TIPO iv (FORMA DE “J” NORMAL): Nível de saúde elevado.

More Related