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TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL Emileni Tessmer Joice Silva Raquel Silveira

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PROF. Ms. NILO VALTER KARNOPP. TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL Emileni Tessmer Joice Silva Raquel Silveira. Introdução.

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TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL Emileni Tessmer Joice Silva Raquel Silveira

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Presentation Transcript


  1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMOCURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃODISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAPROF. Ms. NILO VALTER KARNOPP TÉCNICAS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL Emileni Tessmer Joice Silva Raquel Silveira

  2. Introdução • Diante das diversas mudanças do mercado globalizado, as empresas para se manterem competitivas passam por constantes processos de mudança e buscam novos projetos de investimentos tanto em desenvolvimento quanto em tecnologia. • Ao se deparar com projetos de investimentos as empresas devem estar atentas aos riscos que elas podem incorrer. • Para minimizar estes riscos as empresas se utilizam de ferramentas, como Payback, Valor Presente Líquido (VPL), Valor Futuro Líquido, Taxa Interna de Retorno (TIR), Índice de Lucratividade (IL) e Retorno Contábil Médio (RCM) as quais auxiliam na tomada de decisões em relação aos projetos.

  3. Payback Simples • Gitman (2007, p:339) “Trata-se do tempo necessário para que a empresa recupere seu investimento inicial em um projeto, calculado com suas entradas de caixa.” • Ross, Westerfield E Jordan (2002, p:220) “É o tempo necessário para haver equilíbrio num sentido contábil, mas não no sentido econômico” isso por ignorar o valor do dinheiro no tempo.

  4. Payback Simples • Objetivo Redução do risco e a valorização da liquidez. Isto se explica pelo fato do grau de incerteza aumentar, à medida que aumenta o horizonte de tempo considerado (Braga, 1992, p.283). • O Payback pode ser • Nominal = se calculado com base no fluxo de caixa com valores nominais. • Presente líquido = se calculado com base no fluxo de caixa com valores trazidos ao valor presente líquido.

  5. Payback Simples • Critérios de Decisão • Se o período de payback for menor que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto será aceito. • Se o período de payback for maior que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto será rejeitado. • Fórmula Payback = ___________Custo Investimento__________ Valor do Fluxo de caixa periódico esperado

  6. Payback Simples • Exemplo Uma empresa está tentando escolher o melhor de dois projetos mutuamente exclusivos que apresentam risco igual, conforme tabela ao lado. Projeto A = 30.000/10.000 = 3 anos Projeto B = 2 + (33.000 - 25.000)/10.000 = 2,8 anos

  7. Payback Descontado • BRIGHAM E HOUSTON (1999 apud Resende e Siqueira, p:7) “É o número de anos necessário para recuperar o investimento, com fluxos de caixa líquidos descontados.” • Características • Se os fluxos de caixa forem positivos, o período de payback descontado jamais será mais curto do que o período de payback; • Desconsidera os fluxos de caixa que ocorrem após o prazo de retorno; • Dificuldade na aprovação de projeto de longo prazo.

  8. Payback Descontado • Exemplo Custo = 15% Tempo = 4 anos Investimento Inicial = R$ 100.000 Payback simples = 2 + (100.000 - 75.000)/45.000 = 2,56 anos Payback descontado = 3 + (100.000 - 90.835,87)/28.587,66 = 3,32 anos

  9. Payback • Vantagens • Leva em conta o prazo de retorno do investimento; • Muito utilizado pelas empresas para avaliar projetos; • Considera os fluxos de caixa. • Desvantagens • O período apropriado de recuperação é apenas um número determinado subjetivamente; • Não pode ser especificado em vista do objetivo de maximização de riqueza; • Não considera o valor do dinheiro no tempo.

  10. VP, VPL e VFL • Valor Presente • Consiste em trazer a valor presente todos os valores do fluxo de caixa durante o período de tempo analisado e considerando-se uma determinada taxa de juros. • Permite a comparação de diversas alternativas de investimento

  11. VP, VPL e VFL • Valor Presente • Exemplo A Marca A faz 1.200 pães por mês, com um período de vida útil do forno de 50 meses. Por outro lado, a Marca B faz 1.800 pães por mês, mas com um período de vida útil menor, de 30 meses. Qual é o melhor investimento, considerando-se uma taxa de juros de 1% e o preço do pão a R$ 1,00?

  12. VP, VPL e VFL • Valor Presente Líquido • Gitman (2007) “Como o Valor Presente Líquido (VPL) leva explicitamente em conta o valor do dinheiro no tempo, é considerado uma técnica sofisticada de orçamento de capital.” • Ross, Westerfield E Jordan (2002, p:214) “VPL é a diferença entre o valor de mercado de um investimento e seu custo.”

  13. VP, VPL e VFL • Valor Presente Líquido • Critérios de Decisão • Se VPL ≥ 0, deve-se aceitar o projeto; • Se VPL < 0, deve-se rejeitar o projeto. • Fórmula VPL = VP - Investimento Inicial

  14. VP, VPL e VFL • Valor Presente Líquido • Exemplo Digamos queo mesmo investidordo exemplo anterior decidisse comparardiversas opçõesde franquia, mas com aporte iniciale faturamentos diferentes, qual seria a melhor opção? Qual será o VPL de cada franquia considerando-se uma taxa anual de 14% e um período de tempo de cinco anos?

  15. VP, VPL e VFL • Valor Futuro Líquido • Resulta da soma das receitas do projeto capitalizadas para o último período do projeto, menos a soma dos custos do projeto capitalizados para o último período do projeto • A técnica do Valor Futuro Líquido (VFL) também pode ser definida como a soma de todos os fluxos de caixa na data “n”.

  16. VP, VPL e VFL • Valor Futuro Líquido • Critério de Decisão VPL ou VFL > 0 = Projetos Atrativos para uma determinada taxa de remuneração do capital. • Fórmula VFL = ΣVFReceitas − ΣVFCustos

  17. VP, VPL e VFL • Valor Futuro Líquido • Vantagens • Considera a escala dos projetos; • Indicador robusto e de cálculo simples; • Desvantagens • Não poder ser utilizado para comparar projetos com horizonte de tempo diferentes

  18. VP, VPL e VFL • Valor Futuro Líquido • Exemplo Taxa de 10%

  19. Índice de Lucratividade • Índice de Rentabilidade ou quociente custo-benefício • Fórmula IL = Valor presente das entradas de caixa Investimento inicial • Taxa mínima de atratividade • Critérios de decisão • Se IL > 1 → aceitar o projeto • Se IL < 1 → rejeitar o projeto

  20. Índice de Lucratividade • ROSS, WESTERFIELD e JORDAN • “Se um projeto tem VPL positivo, então o valor presente dos fluxos de caixa futuros precisa ser maior do que o investimento inicial. O índice de rentabilidade, portanto, será maior do que um no caso de investimentos com VPL positivo e menor do que um em investimentos com VPL negativo. • Critérios de Decisão • Se IL > 1, VPL positivo → aceitar o projeto • Se IL = 1, VPL nulo → indiferente • Se IL < 1, VPL negativo → rejeitar o projeto

  21. Índice de Lucratividade • Exemplo Taxa de desconto de 25% a.a. (custo de capital) IL = 204.817 = 1,14 → aceitar 180.000

  22. Índice de Lucratividade • ROSS, WESTERFIELD E JORDAN • Vantagens • Intimamente relacionado com o VPL; • Fácil de ser compreendido; • Útil quando os fundos disponíveis para investimento forem limitados.

  23. Retorno Contábil Médio • Empresas avaliam seus projetos de acordo com a taxa de retorno contábil, então toda vez que a taxa encontrada superar a taxa de retorno pré-estabelecida pela empresa, o projeto, é passível de aceitação • Fórmula RCM = Lucro Líquido Médio Valor Contábil Médio

  24. Retorno Contábil Médio • Vantagens • Fácil de ser calculado; • Informações disponíveis. • Desvantagens • Ignora o valor do dinheiro no tempo; • Ignora a distribuição dos fluxos no tempo.

  25. Retorno Contábil Médio • Valor Contábil Médio • Investimento Inicial = R$ 240 • Investimento Médio = (R$ 240 +160 + 80 + 0)/4 = R$ 120 • Retorno Contábil Médio • RCM = 45 = 37,5% • 120

  26. Taxa Interna de Retorno • A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos significa a taxa de retorno de um projeto. • Exemplo: • Uma empresa investiu R$ 50.000 e obteve retorno em cinco meses seguidos, com custo de capital de 15%, da seguinte forma: Retorno no primeiro mês: R$ 20.000 Retorno no segundo mês: R$ 26.000 Retorno no terceiro mês: R$ 29.000 Retorno no quarto mês: R$ 31.000 Retorno no quinto mês: R$ 35.000 Qual foi a taxa interna de retorno?

  27. Taxa Interna de Retorno • Solução: 50000 CHS g CF0 20000 g CFj 26000 g CFj 29000 g CFj 31000 g CFj 35000 g CFj f IRR = ... Resultado = 42,87% • Pelo resultado obtido, é um ótimo investimento.

  28. Taxa Interna de Retorno • Como encontrar a TIR através da fórmula de Bháskara? • Exemplo (CESPE_UNB/TSE/2007) Um agente financeiro tem uma oferta que consiste em investir R$ 10.000,00 e receber duas parcelas trimestrais de R$ 6.000,00. Considerando-se que a taxa de juros de mercado seja de 10% por trimestre e assumindo-se que √69 = 8,3, a taxa interna de retorno desse investimento será de: ( ) 13% ( ) 12% ( ) 11,3% ( ) 11%.

  29. Taxa Interna de Retorno • Solução 10.000 = 6.000 + 6.000 (1 + i)¹ (1 + i)² • Temos que tirar o MMC para resolver esta questão, que vai cai numa equação de 2º grau. A questão forneceu o seguinte dado: √69 = 8,3 10.000 = 6.000 + 6.000 1 (1 + i)¹(1 + i)² (1 + i)² (1 + i)² (1 + i)² 10.000 (1 + i)² = 6.000 (1+i) + 6.000

  30. Taxa Interna de Retorno • Solução • Simplificando por 1.000 10 (1+i)² = 6 (1+i) + 6 • Simplificando por 2 5 (1+i)² = 3 (1+i) + 3 5 (1+i)² - 3 (1+i) – 3 = 0 • Fazendo: (1+i) = x e (1+i)² = x², temos: 5x² - 3x – 3 = 0

  31. Taxa Interna de Retorno • Solução • Fórmula de Bháskara X = 3 + X = 3 + X = 3 + 8,3 X = 11,3 X = 1,13 10 10 10 10 Substituindo => (1+i) = x 1+i = 1,13 i = 0,13 => i = 13%

  32. TIR Modificada • A TIRM assume que o rendimento não é investido de volta no mesmo projeto, mas é colocado de volta num "fundo de dinheiro" geral; para a empresa, onde ele ganha juros. Não sabemos exatamente quanto juros ele renderá, de modo que usamos o custo de capital da empresa como uma boa suposição

  33. TIR Modificada • Fluxo de Caixa - Assumimos que o projeto que estamos considerando para aprovação tem o seguinte fluxo de caixa. Agora mesmo, no ano zero gastaremos $15.000 no projeto. Daí então, por 5 anos obteremos o dinheiro de volta como mostrado abaixo.

  34. TIR Modificada • Como obter a MTIR - Teremos de calcular o valor futuro (não o valor presente) da soma de todos os fluxos de caixa. Isto, a propósito é chamado de Valor Terminal. Assuma que o custo de capital da empresa seja 10%. Aqui estão...

  35. TIR Modificada • Por que todos aqueles zeros? Porque a calculadora precisa saber quantos anos será. A TIRM final é 10,81%

  36. Conflitos entre VPL e TIR • O VPL é o método mais indicado pelos acadêmicos. Já a TIR é preferida pelos executivos e empresários, porque estes analisam os investimentos em termos de taxas percentuais como faz o mercado financeiro. • Gitman • As evidências sugerem que, apesar da superioridade teórica do VPL, os gerentes financeiros preferem usar a TIR. A preferência se deve à disposição geral dos executivos por taxa de retorno, e não por retornos reais em dinheiro. Considerando que as taxas de juros, a lucratividade e outros fatores serão expressos mais freqüentemente como taxas anuais de retorno, o uso da TIR faz sentido àqueles que tomam decisões financeiras. Eles tendem a considerar o VPL menos intuitivo, porque este não mede benefícios relativos ao montante investido. Como existem diversas técnicas para evitar armadilhas da TIR, seu uso amplo não implica uma falta de sofisticação por parte de quem toma decisões financeiras.

  37. Conclusão • Com base no que foi exposto podemos concluir que as ferramentas mais utilizadas pelas empresas como auxílio na tomada de decisões de projetos de investimentos e financiamentos são o VPL e a TIR, pois ambos se baseiam nos fluxos de caixa atualizados, porém devem ser ajustados para que forneçam o mesmo resultado. • O Período de payback é o mais simples de ser calculado e permite verificar o tempo que a empresa leva para recuperar o investimento, porém devido a suas desvantagens, pode ser usado como uma técnica complementar. • Já no que diz respeito ao RCM, não podemos dizer o mesmo, pois este não é uma técnica muito adequada, porque além de não ser considerada uma taxa de retorno, ignora a distribuição dos fluxos no tempo.

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