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Vigilância das meningites e doença meningocócica

Vigilância das meningites e doença meningocócica. Quais são os principais agentes etiológicos da meningite?. Etiologia das meningites – Brasil 2007-2012. Etiologia das meningites bacterianas – Brasil – 2007-2012. Etiologia das meningites virais. Meningites - Definição de caso.

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Vigilância das meningites e doença meningocócica

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Presentation Transcript


  1. Vigilância das meningites e doença meningocócica

  2. Quais são os principais agentes etiológicos da meningite?

  3. Etiologia das meningites – Brasil 2007-2012

  4. Etiologia das meningites bacterianas – Brasil – 2007-2012

  5. Etiologia das meningites virais

  6. Meningites - Definição de caso Caso Suspeito Crianças acima de 1 ano e adultos com febre, cefaléia intensa, vômitos em jato, rigidez da nuca, sinais de irritação meníngea (Kernig, Brudzinski), convulsões e/ou manchas vermelhas no corpo. Em crianças abaixo de um ano de idade, os sintomas não são evidentes. É importante considerar sinais de irritabilidade, como choro persistente, e verificar abaulamento de fontanela.

  7. 1. Internação em quarto privativo (24h) 2. Higiene e antissepsia das mãos 3. Uso de máscara tipo cirúrgica 4. Práticas de biossegurança (precaução por gotículas) Caso suspeito Assistência ao caso 1. Antibioticoterapia venosa 2. Hidratação venosa 3. Monitoração sinais vitais 4. Punção lombar 5. Hemocultura Notificação imediata Investigação imediata

  8. Investigação Laboratorial: Bacterioscopia e Citoquímica do Líquor Líquor normal Células (mm3): 0-4 Proteína total (mg%): 13-25 Glicose (mg%): 50-80 Cloretos (mg%): 680-750 Gram: Diplococos Gram (-): N. meningitidis Bacilos Gram (-) : H. influenzae b? Diplococos Gram (+): Pneumococo?

  9. Investigação Laboratorial: Exames específicos do Líquor e sangue Aglutinação pelo Latex – detecção do antígeno em LCR, soro, outros fluidos. Sensibilidade 80% para meningococo (maior para outras bactérias) e especificidade 97% Contra-imunoeletroforese – precipitação do Ag-Ac em LCR, soro, outros fluidos. Sensibilidade de 60-70% para meningococo (90% H. Infl) e especificidade de 90% Cultura – alto grau de especificidade, sensibilidade moderada a baixa Obs: meningites virais: 83,3% confirmados por citoquímica, 8,9% pela clínica e apenas 1,9% por isolamento viral.

  10. Meningites - Definição de caso Caso Confirmado caso suspeito + exames específicos: cultura, CIE, latex caso suspeito + vinculo epidemiológico com caso confirmado laboratorialmente caso suspeito + exames inespecíficos bacterioscopia, quimiocitológico caso suspeito + evolução clinica compatível

  11. Meningites bacterianas de etiologia determinada: • Cultura Líquor > Hemocultura ou outros materiais > • CIE líquor > CIE sangue > • Látex líquor > látex soro > • Bacterioscopia liquor > bacterioscopia sufusão hemorrágica> • necropsia • Meningites bacterianas não determinadas • Necropsia > citoquímica liquor > epidemiológico > clínico

  12. Medidas coletivas: Controle e prevenção Caso suspeito Assistência ao caso Notificação imediata Caso confirmado Investigação imediata Infecção meningoc ou Haemophilus Identificar contatos íntimos • Pessoas que residem com o paciente (domiciliar ou institucional) • Não residem, mas: • passaram mínimo de 4 horas diárias nos últimos 7 dias ou 8 horas consecutivas pelo menos um dia • tiveram contato íntimo (beijo, reanimação, secreções) • contato de sala de aula com 2 ou mais casos Quimioprofilaxia

  13. Quimioprofilaxia Droga de escolha: RIFAMPICINA Objetivo: eliminar a bactéria da nasofaringe dos portadores Início: idealmente logo após a exposição (no máximo em 48h). Eficácia da quimioprofilaxia: 90 – 95% Vigilância contatos por 10 dias Adultos: 600 mg – 12/12h – por 2 dias Crianças: 1 mês – 10 anos – 10 mg/Kg/dose – 12/12 h – por 2 dias RN: 5 mg/kg/dose – durante 2 dias

  14. Quando considero que está havendo um surto? Quais as medidas de prevenção e controle nesta situação para evitar epidemias?

  15. Definição de surto Cálculo da taxa primária de ataque: N casos primários (3 meses) População sob risco 100.000 X Taxa primária de ataque >= 10/100.000 pessoas

  16. Medidas de bloqueio:Critérios para vacinação • A vacinação para bloqueio esta indicada quando: • surto de doença meningocócica • sorogrupo responsável definido • vacina eficaz disponível. • A estratégia de vacinação (abrangente ou seletiva): • análise epidemiológica • características da população (faixa etária, etc.) • área geográfica de ocorrência dos casos. • Apos a vacinação, são necessários 7 a 10 dias para a obtenção de títulos protetores de anticorpos. Casos ocorridos neste período não devem ser considerados falhas da vacinação.

  17. Vacinas contra meningite PRIMEIRAS VACINAS POLISSACARÍDICAS Proteção de curta duração (máximo 3 anos) Não-erradicação germe na orofaringe (estado de portador) Eficácia em crianças maiores e adultos, mas imunogenicidade restrita em crianças pequenas Para sorogrupo B, possibilidade de resposta auto-imune • VACINAS CONJUGADAS • Imunidade prolongada • Possibilidade de uso em menores de 2 anos • Redução do estado de portador • Disponibilidade no calendário do MS: • H. influenza, pneumococo e meningococo C

  18. E quando posso definir epidemia?

  19. Meningites - Conceito de epidemia Diagrama de controle: distribuição das medidas de incidência mensal média da doença e a faixa endêmica da doença (que é o espaço entre o limite superior e inferior), limite superior - limiar epidêmico

  20. Como calcular o nível endêmico de uma doençae diagnosticar a ocorrência de uma epidemia:Diagrama de controle Verificar a distribuição do número de casos/incidência da doença, registrado mensalmente • excluir os dados referentes a anos epidêmicos; • calcular a média aritmética e os desvios-padrão • acrescentar aos valores correspondentes à média: mais 1,96 desvios-padrão – limite superior menos 1,96 desvio-padrão – limite inferior Entre os limites: nível endêmico da doença, ou seja, o limite de variação esperada para cada mês; Observar os valores observados do período estudado – se ultrapassam os do limite máximo da variação esperada, diz-se que está ocorrendo uma epidemia. 24

  21. Bibliografia • Azevedo LCP et al. Bacterial Meningitis in Brazil: Baseline Epidemiologic Assessment of the Decade Prior to the Introduction of Pneumococcal and Meningococcal Vaccines. PLOS ONE 2013; 8(6):e64524. • Nádia Stella-Silva N1, Oliveira AS, Marzochi KB. Doença meningocócica: comparação entre formas clínicas. Rev Soc Bras Med Trop 2007; 40(3): 304-10.

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