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Ética: um desafio no mundo contemporâneo

Ética: um desafio no mundo contemporâneo. Ética no mundo globalizado. O dilema ético. “As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis. A escolha é nossa: ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros,

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Ética: um desafio no mundo contemporâneo

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Presentation Transcript


  1. Ética: um desafio no mundo contemporâneo Ética no mundo globalizado

  2. O dilema ético “As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis. A escolha é nossa: ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, Ou arriscar a nossa destruição e da Diversidade da vida” Carta da Terra

  3. Ética no mundo globalizado Os principais problemas do mundo atual e do homem contemporâneo são de ordem ética, moral e espiritual

  4. Problemas de índole ética -Atividade humana responsável pela destruição do eco-sistema -Corrupção moral generalizada -Violência endêmica -Perda paulatina de valores éticos -Crime organizado -Guerras e massacres étnicos -deterioração da convivência humana -atropelo dos direitos humanos

  5. A responsabilidade humana A história revela que as revoluções e as escolhas da humanidade, há milhares de anos, modificaram a face da terra e seguiram o modelo de desenvolvimento civilizatório construído pelo sonho de prosperidade material ilimitada e alicerçado em relações e estruturas de poder-dominação

  6. Origem de um sonho “Era o sonho da prosperidade material a ser conseguida pelo poder-dominação sobre a natureza e seus recursos, sobre a mulher, sobre os povos e suas riquezas e sobre a exploração da força de trabalho das pessoas” Leonardo Boff

  7. O sonho que virou pesadelo • Vazio existencial • Destruição do sentido cordial das coisas • Devastação da natureza, que é limitada em seus recursos

  8. A causa principal A história humana desenvolveu-se sob o paradígma patriarcal das relações hierarquizadas de poder, domínio e conquista, levando a uma crise ética civilizatória sem fim, especialmente em tempos de progresso material, técnico e científico.

  9. A grande ruptura A perda da essência humana: “A quebra da re-ligação do ser humano consigo-mesmo, com os outros, com a natureza e com o sentido transcendente da vida” Leonardo Boff

  10. Paradígma do mundo moderno “Viemos de um ensaio civilizatório, hoje mundializado, que realizou coisas extraordinárias, mas que é materialista e mecânico, linear e determinístico, dualista e reducionista, atomizado e compartimentado. Separou matéria e espírito, ciência e vida, economia e política, Deus e mundo.” Leonardo Boff

  11. No mundo globalizado “A globalização constitui assim uma imensa ruptura econômica, política e cultural. Ela submete os cidadãos a uma regra única: “adaptar-se”. Abdicar de qualquer vontade, para obedecer mais às injunções anônimas dos mercados. Ela constitui o ponto de chegada final do economicismo: construir um homem “mundial”, esvaziado de cultura, de sentido e de consciência do outro. E impor a ideologia neoliberal em todo o planeta". Emir Sader

  12. A globalização de nosso tempo • O mercado x o Estado (mínimo) • O privado x o público • O indivíduo x as coletividades • Auto-centração x formas de solidariedade • Sistema financeiro x economia • Lógica do mercado x lógica da democracia

  13. Antagonismos fundamentais • A força da auto-afirmação x f. de integração • Independência x inter-dependências (teia de relações entre outros seres vivos e a terra, fonte e origem da vida) • Anima x animus (energia estruturadora) • Essência e aparência humana • Razão e paixão / vigor e ternura (pathos, eros...) • Ethos e Daimon

  14. Quando predomina o eros • Desfrute destruidor • Instintos incontidos • Emoção avassaladora • Descontrole • Delírio das pulsões • Confusão de sentimentos (amor, ódio...) • Ética hedonista

  15. O mito de Eros Diz o mito arcaico: “Eros, o deus do amor, ergueu-se para criar a terra. Antes, tudo era silêncio, nu e imóvel. Agora, tudo é vida, alegria, movimento.” Eros é o fundamento. Daí, a noção de “inteligência emocional”, a paixão como a fonte das valorações humanas

  16. Quando a razão reprime a paixão • Rigidez e insensibilidade • Tirania da ordem • Ética utilitarista • Autoritarismos • Superegos castradores • Sistemas de normas artificiais

  17. Dialética “A paixão é um caudal fantástico de energia que, como águas de um rio, precisa de margens, de limites e da justa medida. Caso contrário irrompe avassaladora. É aqui que entra a função insubstituível da razão.É próprio da razão ver claro e ordenar, disciplinar e definir a direção da paixão” Leonardo Boff

  18. Origem da ética 1. O Ethos como a morada humana: A casa A cidade O país O planeta Não apenas em sua dimensão física, mas existencial

  19. Morada humana “conjunto das relações que o ser humano estabelece com o meio natural, separando um pedaço dele, para que seja a sua morada com os outros que a habitam, para que sejam cooperativos e pacíficos...” Morada é, portanto, “algo não material mas existencial, globalizante, um modo de ser das coisas e das pessoas.” Leonardo Boff

  20. Origem da ética 2. O daimon do ethos: para que a morada possa ser habitável, é necessário o daimon (mito) Daimon: - anjo bom , benfazejo e protetor - inspira as relações humanas na casa “Daimon é a voz profética dentro de mim, proveniente de um poder superior” Platão em Apologia de Sócrates

  21. Daimon para que haja ética O Daimon é, portanto, • a voz da interioridade, da consciência, • o feeling para saber o que é justo e bom para todos os que habitam a morada humana, • o responsável pelo bom senso ético • o discernimento crítico da moral, para que todos possam bem viver na casa

  22. Ética e Moral Infelizmente, o daimon foi esquecido na nossa história. Sem ele, vai se perdendo a dimensão prática concreta que deve ter a ética. Em seu lugar, filósofos colocaram os “sistemas éticos” abstratos, com normas e leis tidas por universais. Tais sistemas, de “inegáveis virtudes, mas também vícios como a rigidez, a inflexibilidade, a a-historicidade” (L. Boff), são sempre artificiais, castradores ou imperativos e acabam por impedir a ética.

  23. Ética e Moral • Moral = do latim mores = costume Conjunto de valores, princípios, noções do dever, do bem/mal, do certo/errado, leis e normas que orientam o comportamento humano.

  24. Ética e Moral Eixos que constituem o ato moral: • Responsabilidade • Liberdade (“de” e “para”) • Consciência • valores • Finalidade / intencionalidade do ato • Objetivo /desejo do ato

  25. Ética e Moral Todo grupo humano tem uma moral, a consideremos boa ou não, seja ética ou não. A moral nunca é estritamente individual, pois a ação humana revela a interiorização de valores criados coletivamente

  26. Ética e Moral • Ética = do grego ethos = morada humana / costume “É a ciência do ethos, a reflexão crítica sobre a morallidade” Deve ser o fundamento da moral

  27. Ética e Moral Cabe à ética problematizar a moral, refletir sobre as ações e os juízos morais. A ética deve, portanto, transcender a moral, romper com todas as formas de moralismo, sectarismo e fundamentalismos. A ética se realiza na instância da pólis, da coletividade, da morada humana.

  28. Ética e Moral Sendo a ética o “discernimento crítico da moralidade”, se pautará por aqueles valores, princípios ou juízos morais que atendem ao bem estar do todo ou da maioria. Com freqüência, o Daimon conduz a reflexão ética para transcender a moral, às vezes, até para transgredir as leis e normas estabelecidas.

  29. Bibliografia • BOFF, Leonardo. Ética e moral, a busca dos fundamentos. Petrópolis: Vozes, 2003 • “Les dossiers de la mondialisation”, Manière de voir de Le Monde Diplomatique – jan-fev 2007 (trad. De Emir Sader) http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=93

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