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Ideias Pedagógicas no Brasil

Ideias Pedagógicas no Brasil. Adriana D’Agostini. Concepção Pedagógica.

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Ideias Pedagógicas no Brasil

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Presentation Transcript


  1. Ideias Pedagógicas no Brasil Adriana D’Agostini

  2. Concepção Pedagógica • A expressão “concepções pedagógicas” é correlata de “ideias pedagógicas”. A palavra “pedagógico” têm marcadamente ressonância metodológica, denotando o modo de operar, de realizar o ato educativo. (Saviani, 2008, p.166/167)

  3. Quadro sobre concepções de Educação no Brasil (Adaptação do quadro elaborado por SAVIANI, 2008, pg.80)

  4. Periodização das Ideias Pedagógicas no Brasil (SAVIANI, 2007) 1º Período (1549-1759): monopólio da vertente religiosa da pedagogia tradicional, subdividido nas seguintes fases: 1. Uma pedagogia brasílica ou período heróico (1549-1599); 2. A institucionalização da pedagogia jesuítica ou o Ratio Stidiorum (1599-1759). 2º Período (1759-1932): Coexistência entre as vertentes religiosa e leiga da pedagogia tradicional, subdividido nas seguintes fases: 1. A pedagogia pombalina ou as ideias pedagógicas do despotismo esclarecido (1759-1827); 2. Desenvolvimento da pedagogia leiga: ecletismo, liberalismo e positivismo (1827-1932). 3º Período (1932-1969): Predominância da pedagogia nova, subdividido nas seguintes fases: 1. Equilíbrio entre a pedagogia tradicional e a pedagogia nova (1932-1947); 2. Predomínio da influência da pedagogia nova (1947-1961); 3. Crise da pedagogia nova e articulação da pedagogia tecnicista (1961-1969). 4º Período (1969-2001): Configuração da concepção pedagógica produtivista, subdividido nas seguintes fases: 1. Predomínio da pedagogia tecnicista, manifestações da concepção analítica de filosofia da educação e concomitante desenvolvimento da visão crítico-reprodutivista (1969-1980); 2. Ensaios contra-hegemônicos: pedagogias da “educação popular”, pedagogias da prática, pedagogias crítico-social dos conteúdos e pedagogia histórico-crítica (1980-1991); 3. O neoprodutivismo e suas variantes: neo-escolanovismo, neoconstrutivismo e neotecnicismo (1991-2001)”.

  5. Pedagogia liberal tecnicista aparece nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e é introduzida no Brasil entre 1960 e 1970. Nessa concepção comportamentalista, o homem é considerado um produto do meio. É uma consequência das forças existentes em seu ambiente. A consciência do homem é formada nas relações acidentais que ele estabelece com o meio ou controlada cientificamente através da educação, sendo possível prever os resultados de determinadas abordagens em relação ao homem/produto final. PEDAGOGIA LIBERAL TECNICISTA

  6. A partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, a pedagogia tecnicista advogou a reordenação do processo educativo para torná-lo objetivo e operacional. De modo semelhante ao que ocorreu no trabalho fabril,pretendeu-se a objetivação do trabalho pedagógico. Com base em justificativas teóricas derivadas da correte filosófico-psicológica do behavorismo, planejar a educação para dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em risco a eficiência. (SAVIANI, 2008, p. 202)

  7. Na pedagogia tecnicista o elemento principal passou a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária. A organização do processo converteu-se na garantia da eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do professor e maximizando os efeitos de sua intervenção. (SAVIANI, 2008, p. 202)

  8. Na tendência liberal tecnicista a educação escolar organiza, o processo de aquisição de habilidades e atitudes, conhecimentos específicos, úteis e necessários para que o indivíduo se integre na máquina do sistema social global. Seus conteúdos de ensino (currículo) são as informações, princípios científicos, leis etc, estabelecidos e ordenados numa sequência lógica e psicológica por especialistas. É matéria de ensino apenas o que é redutível ao conhecimentos que pode ser observado, os conhecimentos decorrem da ciência objetiva.(LUCKESI,1994,p 60-61)

  9. A educação atua, assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente (o sistema capitalista), articulando-se diretamente com o sistema produtivo; para tanto emprega a ciência da mudança de comportamento, ou seja, a tecnologia comportamental. Seu interesse imediato é o de produzir indivíduos "competentes para o mercado de trabalho, transmitindo, eficientemente, informações precisas, objetivas e rápidas" (LIBÂNEO, 1989, p. 290).

  10. A "Pedagogia Tecnicista" e as aulas • Na "Pedagogia Tecnicista", o aluno e o professor ocupam uma posição secundária, porque, o elemento principal é o sistema técnico de organização da aula e do curso: Orientados por uma concepção mais mecanicista, os professores brasileiros entendiam seus planejamentos e planos de aulas centrados apenas nos objetivos que eram operacionalizados de forma minuciosa. Faz parte ainda desse contexto tecnicista o uso abundante de recursos tecnológicos e audiovisuais, sugerindo uma "modernização" do ensino. • Bibliografia : Luckesi,Cipriano Carlos-Filosofia da Educação- São Paulo: Cortez,1994.

  11. Tecnicismo • Educação para o trabalho e para o mercado de trabalho; • Educação para o desenvolvimento econômico • Educação voltado ao aprendizado da técnica e da organização do trabalho produtivo • Com usos de manuais e recursos tecnológicos para o desenvolvimento do aprendizado • Especialistas • Educação profissional e técnica – sistema S.

  12. Correlatos da pedagogia tecnicista: • Concepção pedagógica produtivista • Pedagogia das competências • Pedagogia corporativista • Pedagogia neoprodutivista • Pedagogia neotecnicista • Pedagogia da qualidade total

  13. Visão Reprodutivista da Escola Também chamada de crítico-reprodutivista, essa perspectiva de olhar para a educação escolar recebeu essa denominação por fazer a crítica às teorias conservadoras (funcionalista e estruturalista) e afirmar, com base na teoria marxista, que a escola tem um papel fundamental à reprodução da ideologia burguesa desmistificando a imagem da educação como um fator determinante de equalização e de mobilidade social. No interior dessa perspectiva de olhar para a escola, encontramos duas vertentes: aquelas que Burocracia - “Uma estrutura social na qual a direção das atividades coletivas fica a cargo de um aparelho impessoal hierarquicamente organizado, que deve agir segundo critérios impessoais e métodos racionais” (MOTTA, 1988, p. 07) veem na escola a função de reprodução social e aquelas que veem na escola a função de reprodução cultural.

  14. Continuação • Representando a abordagem da reprodução social, os franceses Baudelot & Establet no livro “La Escuela Capitalista” (1986), argumentam que a escola única, apregoada pelo Sistema de Ensino Francês, não existe. A divisão em redes diferentes percorre o mesmo caminho da divisão de classes na sociedade capitalista. • As teorias da reprodução cultural afirmam a função reprodutora da educação escolar sem, no entanto, traçar uma correspondência entre a esfera econômica e a esfera da educação. O elemento distintivo dessa perspectiva, que tem como principal representante o autor francês Pierre Bourdieu, se encontra no fato de a educação e, portanto, a escola possuir seus próprios princípios de organização.

  15. A escola como um lugar de resistência As chamadas pedagogias crítica e da resistência constituem o acervo das reflexões importantes construídas em torno das teorias da reprodução social. Os estadunidenses Henry Giroux e Michel Apple são os principais representantes dessa perspectiva de análise da escola. A intenção desses autores é a de conjugar, no domínio da educação, a teoria da reprodução cultural com uma análise da resistência e dos movimentos sociais, capaz de apreender a diversidade das potenciais fontes de ação transformadora da educação escolar. Críticas a escola capitalista.

  16. Continuação 2. Histórico-Crítica: • Prática social – problematização – instrumentalização – catarse – prática social. • Relação conteúdo-forma. • Transformação da realidade. 3. Fundamentos da Escola do Trabalho: • Programas de vida escolar. • Sistemas de Complexos. • O Trabalho na escola. • Coletivo escolar. • Auto-organização dos sujeitos.

  17. A escola como um espaço sociocultural • atribui à escola uma esfera de autonomia que lhe possibilita filtrar as determinações exteriores. • atribui-lhe a condição de produtora de cultura, ou seja, possibilita compreender a escola como um “mundo social” com ritmos e ritos, linguagens, imaginários, modos de regulação ou de transgressão, que lhes são singulares; um sistema próprio de produção e de gestão de símbolos. • e por último, nos diz que qualquer mudança de prática só será possível se estas estiverem em consonância com as dinâmicas construídas pelos sujeitos (adultos, jovens, crianças, homens, mulheres, negros, brancos) no interior de cada escola. Enfim, a escola é concebida como um espaço sociocultural. Ainda que estejam integradas, fazendo parte de um contexto cultural mais amplo, as escolas produzem uma cultura interna que lhes é própria e que exprime os valores e as crenças que os membros da instituição partilham ou deixam de partilhar.

  18. Continuidade Assim, conceber a escola como um espaço sociocultural é reconhecer os múltiplos sentidos presentes no cotidiano escolar, frutos das interações que ocorrem entre os diferentes atores, cada um deles com interesses, experiências e maneiras diversas de olhar o mundo; isso torna possível compreender cada escola como uma instituição singular, que constrói uma identidade própria, o que possibilita o reconhecimento desta como um espaço cultural. Essa abordagem amplia a visão da organização escolar, uma vez que leva em conta os processos reais que ocorrem no seu interior, ao mesmo tempo em que resgata o papel ativo dos sujeitos na trama social cotidiana que a constitui.

  19. Cultura da Escola - sociocultural a) Dimensãoda Instituição Escolar: um conjunto de posições, normas e regras que tendem a unificar e delimitar a ação dos sujeitos. Essa dimensão compreende as políticas de gestão da educação, a história da Escola e do seu funcionamento; b) dimensão do cotidiano: uma complexa trama de relações sociais e afetivas levada a cabo pelos sujeitos que diariamente transitam e se relacionam, tecem alianças e conflitos, transgressões e acordos. Sujeitos históricos e culturais, com capital cultural e social diversos, ocupando diferentes lugares no interior da escola (docentes, especialistas, diretor, alunos, etc.) e que trazem essa diversidade para as relações que estabelecem no cotidiano da escola;

  20. Continuação c) dimensão do contexto: a cultura local do lugar em que está situado o estabelecimento de ensino, isto é, se a escola está localizada no campo, na cidade, no centro, na periferia; se a predominância étnica e cultural da população é alemã, italiana, açoriana, negra, cabocla, por exemplo, a teia de significados que constitui a cultura do lugar se junta às outras dimensões para constituir a identidade da escola; d) dimensão da arquitetura: o espaço construído não é neutro, de um lado ele é delimitado formalmente e expressa uma expectativa de comportamento daqueles que o utiliza. De outro lado, os sujeitos no uso destes espaços atribuem novos/outros sentidos à arquitetura, atribuindo-lhes estéticas de colhimento, de distanciamento, de vigilância, de sociabilidade.

  21. Continuidade • 4 Pilares da Educação do século XXI: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser, aprender a conviver. (Delors) • 7 Saberes: erro e ilusão, o conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar à compreensão, ética do gênero humano. (Morin) • Educação e complexidade – Morin.

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