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Miriam Martins Leal Orientadora: Dra. Sueli Falcão Internato – 25/01/11 www.paulomargotto.com.br

Governo do Distrito Federal – GDF Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – SES Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS Curso de Graduação em Medicina Pediatra - Hospital Regional da Asa Sul. Miriam Martins Leal

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Miriam Martins Leal Orientadora: Dra. Sueli Falcão Internato – 25/01/11 www.paulomargotto.com.br

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Presentation Transcript


  1. Governo do Distrito Federal – GDF Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal – SES Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde – FEPECS Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS Curso de Graduação em Medicina Pediatra - Hospital Regional da Asa Sul Miriam Martins Leal Orientadora: Dra. Sueli Falcão Internato – 25/01/11 www.paulomargotto.com.br Cardiopatia congênita acianótica

  2. RN do Sexo Feminino • Três dias de vida (DN = 29/12/10) • Nascido no HRAS • Internado no Alcon Patológico • Data: 31/12/10 – 23h10 Criança chorosa , há horas.

  3. Mãe refere que criança esta chorosa,há horas. Diurese e mecônio presentes. Equipe de enfermagem refere que criança “não está bem”.

  4. RN a termo (IG = 39 semanas); • Nascido de parto cesária(indicação: DHEG grave + sofrimento fetal agudo – DIP I); • Liquido amniótico: Meconialfluido; • P = 2130g, Est = 44cm, PC=31cm – PIG; • Realizou pré-natal (2 consultas); • Tipagem sanguínea: B positivo; • Apgar: 7 e 9; • Na sala de parto utilizou VPP sob máscara.

  5. Mãe de 38 anos; • G8 P6 A2; • Chagásica (ICC), asmática,alcoólatra, tabagista, possui retardo mental leve.

  6. Ectoscopia: Hipoativa, reage a manuseio, pálida +/4+, dispnéica leve a moderada, pele mosqueada e cianótica (?); • Crânio: fontanela normocefálica; • Cardiovascular: RR, em 2T, BNF, sem sopros e pulsos finos em MMSS e ausentes em MMII. • Respiratório: MV rude, simétrico, sem ruídos adventícios, FR= 70irpm, gemente • Abdome: semigloboso, depressível, indolor, RHA presentes. • Extremidades: perfusão regular, hipoaquecidos.

  7. EVOLUÇÕES • 01/01/11 – 00h00: • Paciente foi para o CPAP, fez uma apnéia, aspirado uma grande quantidade de leite, foi entubada com TOT 3,5. Colocado em VM (FR=40irpm, SatO2= 85 a 88%). • Ausculta após entubação: sopro cardiaco ++/4+, pulsos finos. • Iniciado dobutamina + dopamina. • 01h00: • Radiografia de tórax apresentou aumento da área cardíaca, infiltrado LSD, TOT em T2.

  8. EVOLUÇÕES • 3h40: • Apresentou hipofonese de B2 em FP, sopro sistólico ++/4+ pancardiaco, FC=152bpm. Introduzido adrenalina e suspende dopamina. • 4h40: • Boca seca, TEC > 3 segundos, pulsos impalpáveis. • 06h00: Colhido gasometria, pouca diurese. • 14h00: • Creptos pulmonares. Colocado acesso venoso central.

  9. Cavalcanti, E. ; Cavalcanti, A.

  10. EVOLUÇÕES • 02/01/11 - 08h20: • Nova gasometria • 04/01/11 – 15h36 • Transferido para o INCOR em uso de drogas vasoativas.

  11. Três dias de vida; • Dispnéia; • Pulsos finos em MMSS e ausentes em MMII; • Regular perfusão; • Sopro sistólico pancardiaco ++/4+.

  12. 01/01/2011 • IctusSolitus em bradicardia; • Conexões AV e VA concordantes; • Câmaras direitas dilatadas; • CIVperimembranosa invadindo 6mm; • CIA de 6mm e “shunt” ETD; • Raiz da aorta hipoplasica medindo 3mm; • Valva aórtica espessada com abertura diminuída – estenose aórtica; • Aorta ascendente mede 5mm, em seu maior diâmetro com interrupção após a emergência da carótida comum esquerda – interrupção do arco aórtico; • Canal arterial pérvio, formando arco com aorta descendente. Observa-se trombo no seu interior medindo 3mmX2mm. • Fluxo bidirecional pelo canal arterial com velocidade aumentada (restritivo); • Valvas mitral, tricúspide e pulmonares normais.

  13. Persistência do canal arterial (PCA); • Comunicação Interventricular (CIV); • Comunicação Interatrial (CIA); • Defeito do canal atrioventricular (DSAV) ; • Cardiopatias Acianóticas Obstrutivas (VD e VE); • Coarctação da aorta • Estenose aórtica • Estenose pulmonar • Insuficiência Mitral • Interrupção do arco aórtico CADIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA

  14. Adaptado de Miyague Persaud, M.

  15. CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA COM HIPERFLUXO PULMONAR • Ocorre por aumento da volemia nos pulmões, desencadeando dispnéia e hipertensão pulmonar. • Causas • Comunicação interatrial (CIA) • Comunicação interventricular (CIV) • Persistência do canal arterial (PCA) • Defeito do septo atrioventricular (DSAV)

  16. Solução de continuidade do septo intratrial (shunt esquerda – direita) • Ocorre em 10 a 15% das cardiopatias congênitas acianóticas. • Mais incidente no sexo feminino (2:1). Adaptado de Miyague

  17. Persaud, M.

  18. Classificação • CIA tipo defeito da fossa oval (ostium secundum) (B); • CIA tipo seio venoso (A); • CIA tipo seio coronário (D); • CIA tipo ostium primum (C). Mayo Clinic Foundation

  19. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL • Quadro Clínico • Geralmente assintomática na infância; • Crescimento normal, acianose, quando há hipertensão pulmonar é leve que pode desencadear leve turgência jugular; • Sopro sistólico ejetivo em FP e FAA, intensidade de até 3+/6+ e desdobramento fixo e amplo de B2; • CIA grande: sopro diastólico, tipo ruflar em área tricúspide.

  20. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL • Radiografia Atik, E.

  21. ECG Ginefra, P et al

  22. Ecocardiografia Pedra, S. et al

  23. Tratamento - cirúrgico • Relação entre fluxo pulmonar e sistêmico maior que 2:1, mesmo em paciente assintomático; • Pacientes sintomáticos; • Cirurgia eletiva – após 2 anos.

  24. 25 a 30% das cardiopatias congênitas • A prevalência nos sexos é equilibrada. • É encontrada com maior freqüência em filhos e irmãos portadores deste defeito. Adaptado de Miyague

  25. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR • Classificação • Perimembranoso; • Muscular; • Via de saída ou infundibular; • Via de entrada.

  26. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR • Quadro Clínico • CIV pequenas: assintomáticas, sopro sistólico rude; • CIV moderadas: dispnéia, maior suscetibilidade para infecções pulmonares e atraso do desenvolvimento pondero-estatural. • CIV grandes: taquidispnéia, sudorese, infecções pulmonares de repetição, pode evoluir com ICC. Ictus deslocado lateral e inferiormente, sopro menos rude, hiperfonese de B2.

  27. Radiografia Atik, E

  28. Eletrocardiograma Atik, E

  29. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR • Ecocardiografia Pedra, S. et al

  30. Tratamento • CIV pequenas • Acompanhamento clínico • CIV moderadas e grandes • Clínico – tratando possíveis ICC. • Cirurgico • Infecções pulmonar de repetição • Baixo ganho ponderal • ICC em qualquer idade sem controle clínico • Lactantes entre 6 a 12 meses com hipertensão pulmonar • Maiores de 2anos com relação Qp:Qs >2:1.

  31. 12% das cardiopatias congênitas; • Mais incidente em RN pré-termos; • Predomina no sexo feminino.

  32. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL Manual Merck

  33. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL • Quadro Clínico • Pequeno: assintomático com risco de endocardite. • Grande • Lactantes: irritabilidade, taquipnéia, sudorese acentuada e recusa alimentar. • Pré-escolares e escolares: congestão pulmonar, fatigabilidade, dispnéia aos esforços, infecções respiratórias de repetição, menor desenvolvimento e ganho ponderal insatisfatório • Sopro contínuo que tem alta freqüência e grande intensidade (“sopro em maquinaria”), associada a palpação de um frêmito na região infraclavicular esquerda, no pescoço e na fossa supra-esternal. • Divergência da pressão arterial.

  34. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL • Radiografia Atik, E

  35. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL • Ecocardiograma: Sobrecarga de VE • Ecocardiografia

  36. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL • Tratamento • Cirúrgico • Farmacológico: inibidores da síntese de prostaglandinas como ibuprofeno em prematuros.

  37. São caracterizadas pelo aumento da pós-carga. • Causas • Estenose aórtica; • Coarctação de aorta; • Interrupção do arco aórtico;

  38. Descontinuidade entre a aorta ascendente e a descendente. • A nível dos ramos braquiocefálicos; • Entre a carótida esquerda e a subclávia esquerda • 1,3% das cardiopatias congênitas graves. • Incidência de 3 casos para 1 milhão nascidos. • Está associada com outras malformações. • Mortalidade elevada • 75% aos 10 dias; • 90% aos 12 meses de vida; Lobato, R. et al

  39. COARTAÇÃO DE AORTA • É um estreitamento da aorta resultante do espessamento da camada média, situado geralmente na região do istmo aórtico, junto ao local do canal arterial. • 7% das cardiopatias congênitas • Predomina no sexo masculino (3:1) • Esta associada com outras malformações Adapatado de Univerticy of Kansas

  40. COARTAÇÃO DE AORTA • Fisiopatologia The childre’s Hospital of Phyladelphia

  41. COARTAÇÃO DE AORTA • Quadro Clínico • Há ausência de pulsos femorais, e também diferença de pressão entre membros superiores e inferiores. • A taquipnéia, tiragem costal e monteado de pele estão quase sempre presentes. Entretanto pode haver apenas atraso no crescimento e desenvolvimento. • Ausculta: hiperfonese da 2ª bulha nas áreas aórtica e mitral e estalido proto-sistólico aórtico,principalmente na área mitral. • Complicações: endocardite infecciosa, AVC, insuficiência cardíaca e permanência de hipertensão pulmonar.

  42. COARTAÇÃO DE AORTA • Radiografia Atik, E

  43. COARTAÇÃO DE AORTA • Ecocardiograma • Ecocardiografia Cotri, U et al

  44. COARTAÇÃO DE AORTA • Tratamento • Cateter balão • Angioplastia • Cirurgia

  45. Interrupção do Arco Aórtico como Causa de Insuficiência Cardíaca em Adulto Jovem, Lobato,FR; Saliba LAR; Ferreiro CR; Bacal, F. Arq Bras Cardiol 2008; 91(1) : e4-e6. • Coarctação de Aorta. Do Diagnóstico Simples às Complicações Imprevisíveis, Ebaid, M; Afiune, JY; Arq. Bras. Cardiol. vol.71 n.5 São Paulo Nov. 1998. • Persistência do canal arterial, http://ligadecardiofmsa.br.tripod.com/CCA.htm, acessado em 20/01/11. • DISTÚRBIOS CARDIOLÓGICOS, Elysio Moraes Garcia Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Editado por Paulo R. Margotto, 3a Edição, 2011, no prelo • Caso Clinico: Cardiopatias acianóticas (link para Persistência do Canal Arterial no recém-nascido pré-termo), http://www.paulomargotto.com.br/index_sub.php?tipo=7, acessado em 20/01/11. • Cardiopatias acianóticas, http://www.paulomargotto.com.br/index_sub.php?pageNum_rs_artigos_sub=2&totalRows_rs_artigos_sub=40&tipo=7, acessado em 20/01/11. • Cardiologia Pediatrica, Macruz, R; Snitcowsky, R; Departamento de cardiologia pediátrica – Sociedade Brasileira de Cardiologia, São Paulo, 1984. • Pediatria, diagnóstico+tratamento, Murahovschi, J. 5ª edição, Ed. Sarvier, São Paulo – 1994.

  46. “Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.” ZILDA ARNS

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