1 / 16

As Linhas de Força da Política da Regeneração

As Linhas de Força da Política da Regeneração. Estabilidade e Fomento material – as comunicações (continuação). REGENERAÇÃO. GRANDE OBJECTIVO O desenvolvimento económico do País. Investimento e modernização tecnológica das actividades económicas. Estabilidade social e política.

Download Presentation

As Linhas de Força da Política da Regeneração

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. As Linhas de Força da Política da Regeneração Estabilidade e Fomento material – as comunicações (continuação) 2012 /06 /06

  2. REGENERAÇÃO GRANDE OBJECTIVO O desenvolvimento económico do País Investimento e modernização tecnológica das actividades económicas Estabilidade social e política Modernização das infraestruturas INICIATIVA PRIVADA ESTADO 2012 /06 /06

  3. Ritmo de construção da rede ferroviária Bilhetes: Lisboa - Carregado 3ª classe- $240 2ª classe- $500 1ª classe- $700 Um carro puxado a bois Plantei de estaca uma vez. Nasceu-me pouco depois Um comboio português! 2012 /06 /06

  4. O Larmanjat – monocarril inaugurado nos anos 70 e desactivado em 1887 Linha Lisboa / Lumiar – partindo do Arco do Cego; Linhas Lisboa / Sintra e Lisboa / Torres Vedras – partiam das Portas do Rego 2012 /06 /06

  5. Traçado das linhas do Larmanjat Lisboa / Sintra e Lisboa / Torres Vedras e das linhas do posterior caminho de ferro servindo os mesmos terminais 2012 /06 /06

  6. As Estradas – in Júlio Dinis – A Morgadinha dos Canaviais 2012 /06 /06 “Ao cair de uma tarde de Dezembro, de sincero e genuíno Dezembro, chuvoso, frio, açoutado de sul e sem contrafeitos sorrisos de primavera, subiam dois viandantes a encosta de um monte, por estreita e sinuosa vereda, que, pretensiosamente, gozava as honras de estrada à falta de competidora em que melhor coubessem. (…) Não se moviam em perfeita igualdade de condições os dois viandantes que dissemos. Um, o mais moço e pela aparência de mais grada posição social, era transportado num pouco

  7. As Estradas – in Júlio Dinis – A Morgadinha dos Canaviais (continuação) escultural, mas possante muar (…); o outro seguia a pé ao lado dele, competindo, nas grandes passadas que devoravam o caminho, com a quadrupedante alimária. (…) Explica-se bem esta diferença, dizendo que o cavaleiro era um elegante rapaz de Lisboa (…) e o outro um almocreve de profissão. Henrique de Souzelas – que era este o nome do cavaleiro – (…) havia dois dias que cavalgava aquele rocinante, único veículo acomodado aos caminhos por que passara. 2012 /06 /06

  8. As Estradas – in Júlio Dinis – A Morgadinha dos Canaviais (continuação) Mil vezes se arrependeu, depois, da resolução tomada. (…) Os inconvenientes de uma jornada feita ainda segundo os velhos processos, com malas, coldres e pistolas, botas de montar e almocreve, ampliava-los a proporções estupendas o prisma da hipocondria. Havia mais de uma hora que estava lutando com as dificuldades da ascensão do íngreme e escabroso caminho, que torneava o monte como as asas de uma hélice. (…) O estafado rapaz não podia atinar a razão de conveniência 2012 /06 /06

  9. As Estradas – in Júlio Dinis – A Morgadinha dos Canaviais (continuação) pela qual, tendo de procurar o vale assim porfiavam em descrever as fastidiosas curvas da quase interminável espiral que os aproximava do vértice. Não se concebe uma estrada menos lógica do que aquela. No nosso país são porém frequentes estas faltas de lógica nas estradas. (…) • Teve um paroxismo de impaciência! • - Isto não é estrada – exclamou ele desesperado – são os nove círculos do Inferno de Dante, virados para fora (…) • - Estamos quase lá meu patrão. É ali logo adiante. (…) 2012 /06 /06

  10. As Estradas – in Júlio Dinis – A Morgadinha dos Canaviais (continuação) • - Ás voltas que temos dado estou persuadido que vamos tão adiantados como quando principiámos a subir. • - Pois olha que dúvida! Se se fosse a direito lá por baixo era mais perto, mas (…) é preciso dar tais voltas que afinal fica mais longe. Depois, com a chuva que tem caído faz lá ideia de como estão os riachos! Só o esteio do almargeal é para uma pessoa se afogar.” 2012 /06 /06

  11. “Parou a liteira na rua da Boa-Vista á porta de Francisco Eliziario, em cuja casa António Joaquim costumava hospedar-se. • Despedi-me do meu amigo. Eu chorava com dores nos ossos; mas aproveitei estas lagrimas, attribuindo-as a um exaltado sentimento de gratidão. (…) Graças ás poções alcalinas, e fumigatórios, ao outro dia haviam desapparecido os vestígios das vinte horas de liteira.“ • Camilo Castelo Branco – Vinte Horas de Liteira 2012 /06 /06

  12. António Feliciano de Castilho – in Revista Lisbonense - 1842 2012 /06 /06 “ As estradas são indispensáveis por mais de um motivo: são indispensáveis para que a produção e os homens possam circular. É preciso que a população rural venha à cidade e a urbana vá ao campo. Sem esta fusão Portugal, não obstante ser tão pequeno, não há-de ser nação, nem o seu governo será senão Lisboa e alguma coisa do Porto. (…) Hão-de continuar a falar nas províncias tanto de Lisboa, como em Lisboa se fala delas, que não pode ser menos. Cada povoação subsistirá como um membro disperso e rude e não nos poderemos contar por mais do que uma federação.”

  13. As Estradas – in António Nobre – Viagens na Minha Terra Às vezes fico horas inteiras Olhos fitos nestas lareiras, E jornadeio, em fantasia, Essas viagens que eu fazia Ao velho Douro, mais meu Pai. Que pitoresca era a jornada! Logo, ao romper da madrugada, Prontos os dois para partir. - Adeus! Adeus! É curta a ausência, Adeus! – rodava a diligência Com campainhas a tinir. (…) E, enquanto a velha mala-posta A custo vai subindo a encosta Em mira do lar dos meus Avós, Os aldeões, de longe, alerta, Olham pasmados, boca aberta … A gente segue e deixa-os sós. 2012 /06 /06

  14. As Estradas – in António Nobre – Viagens na Minha Terra (continuação) E o carro ia aos solavancos; Os passageiros, todos brancos, Ressonavam nos seus gabões. E eu ia alerta, olhando a estrada, Que em certo sítio, na Trovoada, Costumavam sair ladrões. . E a mala-posta ia indo, ia indo, O luar, cada vez mais lindo, Caia em lágrimas – e, enfim, Tão pontual, às onze e meia, Entrava soberba na aldeia. Cheia de guizos, tlim, tlim, tlim! 2012 /06 /06

  15. Evolução da rede rodoviária nacional em Kms 2012 /06 /06

  16. A marinha portuguesa – tonelagem movimentada • Partida da corte para o Brasil; • Perda do exclusivo do comércio brasileiro (1808) e posterior independência (1822); • Vicissitudes políticas e financeiras da 1ª metade do século; • Dependência externa. Procura-se: - Redução da dependência externa; - Intensificação das exportações; - Marcação de uma presença mais permanente em África;. 2012 /06 /06

More Related