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Oficina de Redação: Reportagem “ A palavra se edifica na atitude de quem a profere.” Professora Valéria Duarte Guedes

Oficina de Redação: Reportagem “ A palavra se edifica na atitude de quem a profere.” Professora Valéria Duarte Guedes. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Você é o leitor! Você é o autor! Leia e analise atentamente os textos abaixo. Eles são imprescindíveis ao seu trabalho. TEXTO 1. TEXTO 2

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Oficina de Redação: Reportagem “ A palavra se edifica na atitude de quem a profere.” Professora Valéria Duarte Guedes

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Presentation Transcript


  1. Oficina de Redação: Reportagem “A palavra se edifica na atitude de quem a profere.” Professora Valéria Duarte Guedes

  2. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Você é o leitor! Você é o autor! Leia e analise atentamente os textos abaixo. Eles são imprescindíveis ao seu trabalho. TEXTO 1

  3. TEXTO 2 O tema da campanha da fraternidade deste ano foi retirado do Evangelho de São Mateus e, de acordo com o arcebispo, corresponde a uma problemática do momento. Ele defende o uso da economia não apenas como fonte de exploração, mas como meio de diminuir as desigualdades sociais. — O dinheiro se transformou num Deus para muita gente. Trabalha-se, vive-se como se ele fosse a finalidade em si. O dinheiro é necessário, como um meio para o sustento, para a vida. Tanto que não vamos levar dessa vida tudo isso que acumulamos — explica Krieger, que ressalta que não há condenação para a prosperidade e o acúmulo de riqueza. Segundo ele, o importante é ter uma mentalidade solidária, que faça com que esta riqueza beneficie a todos. Até o lançamento da próxima campanha, serão realizadas reflexões, debates, palestras, leituras bíblicas, além de iniciativas particulares, comunitárias e eclesiásticas. Diário Catarinense 17/02/2010

  4. Texto 3- JESUS E A DITADURA DA MODA MUNDO JOVEM 09-12-2009 Sábado. Anoitece em um dos maiores shoppings da cidade. Sombras se multiplicam em movimento entre os corredores, entrando e saindo das lojas, na praça de alimentação. Ao fundo, o som de brinquedos eletrônicos mistura-se a uma “música ambiente” quase inaudível e ao barulho de milhares de vozes, formando uma sinfonia ensurdecedora, que poucos chegam a perceber. Ninguém se importa. Há uma espécie de hipnose em gente ]que sonha vestir as mais badaladas grifes e estar sempre na última moda. As vitrines seduzem as pessoas como lâmpadas fascinam mariposas.

  5. Em outros centros comerciais a paisagem muda, mas o comportamento é idêntico. O consumo cresce. Empresas gastam milhões em novas lojas, que têm o ambiente projetado para atrair e encantar. São pequenas fábricas de dinheiro cuja matéria-prima é a vaidade, o desejo imoderado de atrair atenção.Somos todos vistos como consumidores em potencial, e é o “consumo que tem feito o mundo girar”, segundo especialistas. É triste perceber que nós, jovens e adolescentes, muitas vezes nos tornamos alvos fáceis da artilharia do consumismo. Quando nascemos, o mundo já girava nesse ritmo e, por não sabermos como sair dessa, nos deixamos engolir por esse furacão vertiginoso.

  6. Sabemos que a adolescência é o período em que a personalidade começa a “tomar corpo”. Nesse tempo temos oportunidade de fazer uma escolha mais livre e consciente dos valores que nortearão nossas vidas. Também nesse momento despertamos para a busca da nossa identidade, queremos descobrir quem somos, tememos a rejeição e necessitamos ser aceitos, amados... Daí o fato de ser muito comum nessa fase uma certa identificação com o grupo de amigos (ou com “ídolos”) no modo de falar, de se portar e vestir... O fato de estarmos ainda descobrindo quem somos nos torna frágeis, vulneráveis aos constantes ataques da mídia, que investe alto para nos transformar em consumidores, para nos convencer da “necessidade” que temos dos produtos que estão sendo anunciados. Não é à toa que o chamado “mercado jovem” é um dos mais lucrativos.

  7. Chega a ser “golpe baixo” o que as grandes marcas e a ditadura da moda fazem conosco. Elas sabem das nossas inseguranças, do desejo que temos de ser aceitos, e por isso tentam nos convencer de que valemos o que vestimos, de que somos o que vestimos e que se usarmos a marca “tal” seremos bem-vistos, bem-aceitos etc. E acabamos entrando nesse jogo. Vestimos as marcas, submetemo-nos à moda e esperamos que ela nos proporcione aquilo que promete: segurança, identidade, aceitação, valor... e quando isso não acontece nos frustramos e corremos em busca de outras marcas, de novas aquisições que nos façam sentir alguém, que diminuam o gosto amargo do vazio que fica em nossa boca... A frustração e o vazio só aumentam, e no meio desse turbilhão é difícil perceber quão paradoxal é essa situação e quão contraditórias acabam sendo nossas atitudes: superestimamos nossa imagem, mas queremos ser amados pelo que há dentro de nós; nos portamos e vestimos igual a todos, mas lutamos para provar que somos diferentes...

  8. Somos levados a supervalorizar o que está fora, a “embalagem”, as roupas de marca, o corpo “sarado”, os acessórios da moda...e muitas vezes sofremos quando não temos no guarda-roupa “aquela calça” (ou seja lá o que for) que vimos na semana passada (e que nem sempre tem a nossa cara, mas como todo mundo está usando, acabamos nos acostumando)... E isso é tão perigoso! Não raro encontramos pessoas que investem todo o seu tempo livre, inteligência e saúde, sua vida nisso! É por essa escravidão que muitos trocam a liberdade que nos foi dada por Deus!

  9. Alguém pode estar pensando: “Ih, lá vem! Daqui a pouco você vai dizer que temos de andar em farrapos!” Não, claro que não! Definitivamente não é isso que Deus quer. Certamente, Ele deseja que cuidemos com zelo e amor daquilo que Ele mesmo nos confiou; e andar sujo e mal vestido não é, de modo algum, sinal de desapego; é antes sinal de desleixo, de falta de zelo. O que Ele quer é que fique bem claro para nós que não precisamos da escravidão que os modismos tentam nos impor. Não pertencemos às marcas, não pertencemos nem a nós mesmos, somos propriedade de Deus, fomos comprados por um alto preço: o sangue de Cristo! (cf. 1Cor 6,20).

  10. Precisamos deixar que em nosso meio e dentro de nós reine Jesus e não a ditadura da moda. A nossa maneira de vestir não deve ser algo vindo de fora para dentro, mas reflexo do nosso ser interior,daquilo que verdadeiramente somos, e daquele que em nós habita. Em vez de tentar nos identificar com modas ou marcas que jamais conseguirão conter a totalidade do nosso ser, por que não procuramos nossa identidade onde seguramente a encontraremos?

  11. Em Jesus, não só seremos capazes de desvendar nossa identidade, como também de enxergá-la revestida de uma dignidade e valor que marca nenhuma no mundo seria capaz de nos dar. Somos filhos muitíssimo amados de Deus, nele encontramos todo amor e acolhida. Ele, mais que ninguém, é capaz de dizer quem somos (afinal, quem melhor do que o autor para falar de sua obra?). Então, em vez de optar pela escravidão de nos encaixar naquilo que a mídia, a moda e os outros esperam que sejamos, experimentemos a liberdade de descobrir e ser o que Deus pensa de nós! Renata M. Bezerra

  12. Observe os grupos de imagens abaixo. Grupo 1

  13. Grupo 2

  14. Grupo 3

  15. Texto 3 Jovens estão cada vez mais consumistas, diz pesquisa 15/05/2009 10:16 CAROLINA VERTEMATTI Passar em frente a uma vitrine de loja e não levar nem uma peça sequer é um desafio para muitos consumidores, sobretudo para as mulheres que sempre levam a fama de consumistas ao extremo. Neste mesmo pensamento, estão os jovens entre 16 e 26 anos, que representam quase metade dos consumidores de um shopping center, de acordo com pesquisa divulgada pelo Sindicato do Comércio Varejista de São Paulo.

  16. O maior problema, segundo a psicóloga infanto-juvenil Susan Noce Perboni, é que o excesso de compras pode se tornar uma doença. “Comprar se torna uma doença quando em determinada fase o jovem só se sente bem e afetivamente feliz se puder ir ao shopping gastar dinheiro com roupas, tênis e acessórios. Se preocupar demais com a aparência e se valorizar através do ter e do ser é muito perigoso. Isso mostra algum distúrbio emocional”, explica a dra. Susan.

  17. O consumismo na juventude também está atrelado ao grande estímulo das propagandas voltadas para este público, mas sem dúvida um dos principais motivos é o amadurecimento tardio dos jovens de hoje. “O alvo da mídia publicitária hoje são as crianças e adolescentes que compram demais. Mas o grande fator para eles comprarem é o medo de não ser aceito em determinado grupo de amigos por estar fora da moda, por exemplo. Isto só acontece, pois os jovens estão imaturos e com auto-estima baixa, tendem mais a se influenciar pelo grupo, como forma de auto-afirmação”, afirma a psicóloga.

  18. Nem todos os casos são de controle como o de Mayra. A estudante do 3º ano do ensino médio de Santo André, Isabella Godim, de 16 anos, está numa fase consumista e se não são os pais a controlá-la, todo o dinheiro da mesada vai com besteiras. “Eu não junto dinheiro. O que ganho gasto. Às vezes levo broncas e deixo de comprar. Acho que os meus pais fazem uma poupança para mim”, diz a jovem.

  19. “Os pais dão o dinheiro e podem orientá-los como gastar. É importante estimular as crianças desde pequenas a juntar um dinheiro, para depois comprar algo que queriam muito. Evitar dar presentes sempre é outra forma de fazê-los diminuir o grau de insatisfação e querer demais. O tempo de espera para uma data come-morativa aumenta a valorização do adquirido”, acredita a dra. Susan Noce Perboni.

  20. Para entender o assunto... A Reportagem é um gênero jornalístico. Embora ela geralmente se inicie como a notícia - com um lead -, ela amplia o fato principal, acrescentando opiniões e diferentes versões. A reportagem não tem uma estrutura rígida. De modo geral, depois do lead, desenvolve-se a narrativa do fato principal, ampliando-a e compondo-a por meio de entrevistas, depoimentos, boxes com estatísticas, pequenos resumos, textos de opinião. Como todo texto jornalístico, a reportagem é sempre encabeçada por um título, que anuncia o fato em si; pode ou não apresentar subtítulo. Na reportagem, emprega-se uma linguagem clara, dinâmica e objetiva, de acordo com o padrão culto da língua. Embora a linguagem seja impessoal, quase sempre é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação. Às vezes, o jornal ou a revista emprega uma linguagem mais informal, dependendo do público a que se destina.

  21. Características da reportagem • informa de modo mais aprofundado sobre fatos que interessam ao público a que se destina o jornal ou revista, acrescentando opiniões e diferentes versões, de preferência comprovadas; • 2. costuma estabelecer conexões entre o fato central, normalmente enunciado no lead, e fatos paralelos, por meio de citações, trechos de entrevistas, boxes informativos, dados estatísticos, fotografias, etc.; • 3. pode ter um caráter opinativo, questionando as causas e os efeitos dos fatos, interpretando-os, orientando os leitores; • 4. predomínio da função referencial da linguagem; • 5. linguagem impessoal, objetiva, direta, de acordo com o padrão culto da língua.

  22. Atividades propostas • Divirta-se! • Após analisar as imagens acima, dê um título a cada grupo a que elas pertencem, conside-rando os fatores sociais, econômicos e ambi-entais sugeridos por elas. • Título Grupo 1- ____________________________________________________ • Título Grupo 2- • ____________________________________________________ • Título Grupo 3- • ____________________________________________________

  23. Explicite (apresente de forma clara e objetiva) a • relação intertextual entre os textos 01, 02 e 03. • Considere a temática e a intenção comunicativa • presente nos três textos. • ____________________________________________________________________________________ • __________________________________________ • __________________________________________ • __________________________________________

  24. Explique de que forma as ideias se orga-nizam, através das imagens nos grupos 01 e 02. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  25. Atualmente, o lead tem como função atrair o leitor com as informações principais, por isso ele deve ser redigido de forma criativa, atrativa e fiel ao quea reportagem propoõe ao leitor. • Redija um Lead para cada grupo de imagens acima, preparando o leitor para uma reportagem muito atrativa e significativa. • Grupo 1 ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Grupo 2 • ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ • Grupo 3_ • ______________________________________________________________________________________________________________________

  26. Verifique a diferença entre reportagem e notícia no texto acima. • Entre os textos apresentados, há algum que se classifica como reportagem ou notícia? Justifique sua resposta. • ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  27. Redija um parágrafo explicando o que você entendeu do diálogo entre Mafalda e Manoelito, na charge presente no grupo 3. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  28. Pode-se dizer que o grupo 03 mantém uma relação de consequência das imagens dos grupos 01 e 02? Justifique sua resposta. • _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  29. Agora é a sua vez... Utilize os recursos possíveis para a produção de uma reportagem, considerando as informações acima e o seu conhecimento sobre o assunto. Pesquise, aprofunde-se na temática que lhe será proposta e redija a sua reportagem. Ela participará do 1º Concurso interno de redação entre alunos do Ensino Fundamental II e Médio do CEC-MG. Orientações: Seu texto deverá ser escrito a caneta e não poderá conter rasuras. A reportagem deverá ter no mínimo uma, e no máximo, duas laudas. A criatividade, a originalidade e à fidelidade ao gênero textual, bem como o emprego da norma padrão serão critérios rigorosos de avaliação. Tema: O consumismo entre os jovens do século XXI X Responsabilidade social.

  30. “TUDO É POSSÍVEL ÀQUELE QUE CRÊ.”

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