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Complexidade do Relacionamento com o doente critico

Complexidade do Relacionamento com o doente critico. A perspectiva da cidadania. A lógica da técnica não se pode sobrepor à lógica da vida na sua complexidade e plenitude (Corrêa, 1998). Cuidados centrados na pessoa.

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Complexidade do Relacionamento com o doente critico

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  1. Complexidade do Relacionamento com o doente critico Aperspectivadacidadania A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  2. A lógica da técnica não se pode sobrepor à lógica da vida na sua complexidade e plenitude (Corrêa, 1998) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  3. Cuidados centrados na pessoa • Sistemaqueincorporapor um lado a experiênciavivida da doença(valores)e o conhecimentocientifico(factos) (Fulford, 1996) aomesmo tempo querespeitaosdireitos dos doentesà autodeterminação, baseadonaconfiançamutua , compreendendo e partilhandoconhecimento(McCormack, 2003, in O’Connell, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  4. Doente critico • Doente grave, maisvulneravel • Complexidade técnica dos tratamentos (informação). • Expectativa de resultados incerta(Combater doenças potencialmente mortais ) • Respeito pela dignidade e autonomía. (Código ético de la Sociedad Española de Medicina Intensiva, Crítica y Unidades Coronarias (SEMICYUC) 2006) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  5. Aspectos do Relacionamento(Titchen)A- conhecer bem o doente 1- As respostas do doente, funcionamentofisico/fisiologico e tipologia de corpo(a excelenciatecnica é essencialpara a prestação de bonscuidados de enfnaUci(proovideeffective nursing care in ICU (Little, 2000) 2- Ossentimentos do doente, percepções, crenças, imaginações, memorias, atitudes, significados, autoconhecimento, conhecimento e interpretaçõessobresaúde /doença, experiências de doença e sobre o queestáacontecendo, resposta à doença, preocupações e relaçõessociaissignificativas, eventos da vida,experiências e familia (Titchen, 2001, in O’Connell, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  6. B- Reciprocidade Um intercâmbio de preocupações, conhecimento e de cuidadoqueocorrenumarelaçãointerpessoalestreita entre enfermeira e doente Háumapartilha de conhecimentotécnicorelativoaoscuidados e a resposta da pessoaaosmesmos, aomesmo tempo que se descobre as suasnecessidades(inclui as necessidades dos familiares) (O’Connell, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  7. C- Mutualidade • Consisteem o doente e o profissional de saúdetrabalharememconjuntonumarelaçãogenuina. (comumaosdois) • Não se trata de umaparceria, poisosprofissionaispeloseuconhecimentoestãosemprenumaposição de poder e de controle.(Henderson, in O’Connell, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  8. Mutualidade 2 • O conhecimentoprofissionaltorna-se um recursonegociávelparaosdoentes, paraserusadoporeles no governo da suadoença • (Titchen, in O’Connell, 2008). A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  9. Cuidados virtuosos (graceful) • O enfermeirousatodas as suascapacidadesfiscas, humanisticase espirituaisparapromover a cura e o crescimentopessoal. • Na UCI osenfermeirosusamprocessosafectivoscognitivos, emocionais e de acção(Bush and Barr, in O’Connell, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  10. A tomada de decisão 1 • O doentepoderecusartoda e qualquerterapiaincluindo a quemantêm a vida. (Truog, et al, 2008). • Na UCI, onde 95% dos doentespodemnãoestaremcondições de tomardecisõesporsipróprios, devido à doençaou à sedação. ( Truog, et al, 2008). A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  11. A tomada de decisão 2 • O consentimento pode ser presumido em situações de emergência e, em caso de incapacidade, deve este direito ser exercido pelo representante legal do doente. (carta dos direitos doentes ) • Opções: testamento vital e directrizesantecipadas de vontadeoufamilia/ representante legal A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  12. Cuidados centrados na familia • Odoenteépessoaenvolvidonumaestrutura social e numateia de relaçionamentos. • Tem implicaçõesimportantesnatomada de decisão e nacomunicação(Truog, et al, 2008) • Cuidadoscentradosnafamilia é baseadonosvalores , objectivos, e necessidades do doente e familia,(…), expectativas e suaspreferênciasparatratamento… (Truog, et al, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  13. Decisão delegada e familia 1 • Deveser dado tempo suficientepara a decisão, especialmente se for relativaaofim de vida. • A informaçãodeveser dada de forma a teremconta a necessidadesculturaisreligiosas e de linguagem do doente/ familia • Os medicos (profissionais ) devemfazerrecomendações e guiar as familias indo de encontroàssuaspreferenciasnatomada de decisão.(Truog, et al, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  14. Decisão delegada e familia 2 • O fornecersomente a informaçãoequivale a abandono. • Algunsdoentes e familiaspreferemquesejamos medicos (profissionais) a tomar a decisão • Perguntaraosdoentes e suasfamiliascomo é quepreferemque a decisãosejatomada ( Truog, et al, 2008) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  15. Cuidar e família • Os medicos (outros tecnicos )nãosãoobrigados a oferecerterapiasqueacreditamnãopoderematingirosobjectivos do cuidado, • Cuidar dos familiares é uma parte importante do cuidar do doentecritico. A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  16. O cuidar da família 2 • Si es voluntad del paciente, el representante o las personas vinculadas al enfermo, por razones familiares o de hecho, pueden participar en el proceso asistencial. (codigoeticasociedadeespanhola de medicina intensiva) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  17. A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  18. A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  19. A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  20. A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  21. O cidadão, centro do sistema de saúde(fev2011 DGS) • As necessidades, pedidos, expectativas são objectivos primordiais. • informação necessária para poderem participar na tomada de decisões A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  22. Manual de acreditação de unidades de saúde (fev 2011 DGS) • Standard S 01.07 • Promover a tomada de decisão activa (….)proporcionando-lhe para tal ferramentas de ajuda à tomada de decisão devidamente aferidas. • EMPODERAMENTO • Direito à autodeterminação (direitos dos doentes) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  23. Manual de acreditação de unidades de saúde (fev 2011 DGS) • Standard S 01.08 • Informar o utente sobre o plano de cuidados de saúde previsto (…). • A informação de saúde, incluindo os dados clínicos registados, (….)é propriedade da pessoa,(lei 12/2005) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  24. Manual de acreditação de unidades de saúde (fev 2011 DGS) • Standard S 01.04 • A Unidade de Gestão Clínica dispõe de procedimentos para a “substituição na tomada de decisões” (exercida por familiar, tutor ou representante legal) perante situações de incapacidade de um utente (…) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  25. Alternativas e informação • Oferecer a melhoralternativa tratamentode eficáciademonstrada, (codigoeticasociedadeespanhola de medicina intensiva) • tratamentos a efectuar, possíveis riscos e eventuais tratamentos alternativos. (dtos do doente) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  26. Principiosbioeticos que norteiam o relacionamento • Principio da autonomia • Principio da beneficência • Principio da não maleficência • Principio da justiça • o princípio da liberdade e da responsabilidade, A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  27. o princípio da liberdade e da responsabilidade: • Tanto doente como os profissionais são livres e responsáveis, não podendo o médico impor nenhum tratamento ao doente, nem podendo ser obrigado a aceitar pedidos do doente que considere eticamente inaceitáveis (Andorno, 1998). • O exercício da liberdade ética individual é o único valor absoluto a respeitar no relacionamento entre pessoas de universos distintos (PacciniinSerrão & Nunes, 2001). A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  28. Problemas com os princípios • Tendência para se sobrepor o principio da beneficência em oposição ao de autonomia. • Dificuldade em se definir o que é o bem do doente ; (Corrêa, 1998. p.) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  29. Dinâmica do relacionamento clínico entre o profissional de saúde e o doente Modelo de Beneficência-autodeterminação Modelo de beneficência-negociação Modelo negociação-autodeterminação Modelo de Negociação parcial Modelo de Autodeter- minação Modelo de beneficência Aspecto central Nível de competência do doente e familia Estabilização da situação A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  30. Ainda não • Standard S 01.05 • A Unidade de Gestão Clínica aplica o procedimento legal estabelecido para que o utente manifeste a sua decisão de Vontade Vital Antecipada. (Não aplicável em Portugal) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  31. Manifestação antecipada de vontade • Absoluta(testamento vital) • Não absoluta(a decisão deve ter em conta essa vontade) • Opta-se por por uma «liberdade responsável», em que a decisão final resulta da ponderação entre a vontade anteriormente manifestada e as circunstâncias actuais. (Parecer ordem dos enfermeiros) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  32. vontade livre e esclarecida anteriormente manifestada • Deve corresponder um conceito próximo de «vontade anteriormente manifestada para decisões de fim de vida» e não de «testamento vital». • (Parecer ordem dos enfermeiros) A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

  33. Referências bibliográficas • Ågård, A. S & Maindal, H. T. (2009). Interacting with relatives in intensive care unit. Nurses’ perceptions of a challenging task. Nursing in Critical Care,14 (5), 264-272. • DirecçãoGeral de Saude.(2011).Manual de Acreditação de Unidades de Saúde: Gestão clinica. Recuperado em 10 de Maio 2011 de www.dgs.pt. • DirecçãoGeral de Saude.(2011). Carta dos direitos dos doentes. Recuperado a 10 de Maio 2011 de www.dgs.pt. • O’Connell, E. (2008 ).Therapeutic relationships in criticalcarenursing: a reflection on practice. Nursing in Critical Care, 13 (3), 138-143. • Ordem dos Enfermeiros (2010).PARECER do Conselho Jurisdicional nº 245: Vontade anteriormente manifestada para decisões de fim de vida. Recuperado a 5 de maio de 2011 de www.ordemenfermeiros.pt • Truog,R., Campbell,M., Curtis, J., Haas, E., Luce, J., Rubenfeld, G.D., Rushton, C.H. & Kaufman, D. C.,(2008). Recommendations for end-of-life care in the intensive care unit: A consensus statement by the American college of Critical Care Medicine. Crit Care Med, 36(3), 264-272. • SEMICYUC. (2006). Código ético de la Sociedad Española de Medicina Intensiva, Crítica y Unidades Coronarias. Medicina Intensiva, 30 (2), 68-73 A Complexidade do Relacionamento com o Doente Critico

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