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VIROSES FITOPATOGÊNICAS

VIROSES FITOPATOGÊNICAS. - Os vírus e viróide : simples em termos de composição e estrutura. - Primeira notícia: quadros de pintores europeus retratavam plantas de tulipa com sintomas de variegação que foram identificadas causadas por vírus.

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VIROSES FITOPATOGÊNICAS

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Presentation Transcript


  1. VIROSES FITOPATOGÊNICAS

  2. - Os vírus e viróide: simples em termos de composição e estrutura. - Primeira notícia: quadros de pintores europeus retratavam plantas de tulipa com sintomas de variegação que foram identificadas causadas por vírus. Clusius -Holanda em 1576 e 1643 – descobriu que essa variegação podia ser transmitida por enxertia. - Plantas de Abutilonstriatum importado para a Europa em 1868 com sintomas de variegação (Vírus do mosaico do abutilon)

  3. - Morren da Bélgica e Lemoine de França (1869): descobriram que essa variegação podia ser também transmitida por enxertia. - Adolf Eduard Mayer (Holanda 1882-1886): consegui reproduzir a doença numa planta sadia por meio de transmissão artificial – aplicação do suco de plantas doentes com pequenos tubos capilares de vidro. Conclui: essa doença era causada não por um desequilíbrio nutricional, mas sim por um agente infeccioso, possivelmente um tipo de enzima solúvel.

  4. - 1892 - Ivanosvski (Rússia): conseguiu a transmissão do agente causador do mosaico do fumo do suco de plantas passado através de filtros de porcelana capazes de reter as bactérias até então conhecidas. - 1898 - Beijerink (Holanda): repetiu esse experimento. Concluindo que esse era o menor agente capaz de causar doenças em plantas e lhe deu o nome de “Contagiumvivumfluidum”. - 1904- Baur: demonstrou que o agente causal da variegação do Abutilon podia ser transmitido por enxertia, mas não por inoculação mecânica. (vírus filtráveis)

  5. A palavra vírus era também empregada para qualquer tipo de líquido venenoso ou de natureza infecciosa. 1900-1935- foram descobertas outras doenças de natureza infecciosa (Micoplasma, espiroplasma e mesmo algumas bactérias (raquitismo da soqueira em cana-de-açúcar) que foram confundidas com vírus). Critérios empregados: - Sua natureza infecciosa. - Natureza submicroscópica. - Impossibilidade de ser cultivado “in vitro”.

  6. - Primeiras décadas do sec XX- transmitidos por insetos, uso de plantas indicadoras, métodos bioquímicos e fisioquímicos no seu estudo. Smith (1931) - utilizou insetos vetores e plantas indicadoras – infecção mista em batata. Beale (1928) – detectou um antígeno específico em planta de fumo infectadas com o vírus do mosaico.

  7. Gratia (1933) – descobriu que plantas infectadas com vírus diferentes continham antígenos específicos diferentes. Stanley (1939)- Obtenção de partícula viral. Bawden et al, (1936)- determinação dos componentes da partícula viral como sendo de natureza nucleoproteíca. 1939- Invenção do Microscópio eletrônico.

  8. Matthews (1992)- definiu os estudo em 5 fases: 1890-1935- descritas muitas viroses, tendo os estudos dado ênfase ao fato dos vírus atravessarem filtros capazes de reter bactérias: natureza desconhecida 1935-1956- o 1º vírus isolado em 1935 e demonstrou ser uma ribonucleoproteína em 1936. Natureza físicas e químicas estudada. Todos eram constituídos de RNA e proteína.

  9. 1956- demonstrado que o RNA sozinho era suficiente para causar infecção. 1956- 1970- descobertos vírus de RNA com genoma multipartido e fitovírus com DNA de fita dupla.

  10. Principal avanço: Uso de Microscopia Eletrônica. 1970- 1980- cristalografia de alta resolução, empregando raios X, permitiu o conhecimento da estrutura tridimensional da capa protéica. Desenvolvimento do sistema de cultura de protoplastos “in vitro”- permitiu o conhecimento do modo como o vírus se replica nas células.

  11. A tradução ‘in vitro’ permitiu o começo do entendimento das estratégias da replicação viral. 1980-1990- desenvolvimento de métodos que permitiram o sequenciamento de nucleotídeos do RNA genômico.

  12. Matthews (1992)- é um conjunto que contém uma ou mais moléculas de ácido nucléico, normalmente envolto por uma capa protetora de proteína ou lipoproteína, que é capaz de promover a sua própria replicação somente em células hospedeiras específicas.

  13. Dentro dessas células: - A replicação é dependente do mecanismo celular de síntese de proteínas. - É derivada do “pool” de componentes básicos necessários, não de fissão binária. - É localizado em sítios que não são separados do conteúdo da célula do hospedeiro por uma camada dupla de lipoproteína.

  14. Características Gerais e Especiais - possuem composição e estrutura bastante semelhante. - são numerosos e mais de 94% das espécies conhecidas não tem envelope e possuem como ácido nucléico o RNA. - só são capazes de infectar plantas e invertebrados (alguns insetos vetores). - só penetra na célula por ferimentos (parede celulósica impermeável aos vírus).

  15. Tipos de vírus e sua integração com a planta hospedeira - Maioria tem como ácido nucléico o RNA de fita simples. Existem alguns de RNA de fita dupla, DNA de fita simples e também DNA de fita dupla.

  16. Ácido nucléico Capsídeo O ácido nucléico é encapsulado dentro de uma capa protéica (capsídeo). Os capsídeos se combinam para formarem o capsômero. Capsômero

  17. Essa subunidade é repetida em arranjos variáveis ao redor do ácido nucléico para protegê-lo. A maioria dos fitovírus não possui envelope.

  18. Funções dos Componentes da partícula viral • Ácido nucléico: carrega as informações genéticas • Capa protéica: envolve e protege o ácido nucléico, transporte do vírus, patogenicidade,

  19. - Famílias Rhabidoviridae e Buniaviridae - possuem envelope lipoprotéica envolvendo o capsídeo (pelpos- formado por subunidades denominadas peplômeros). Uma partícula “madura”, completa é denominada de vírion.

  20. Morfologia da partícula viral E diferente para cada grupo/gênero de vírus: - isométrica, baciliforma, alongada, rígida, alongada flexível.

  21. Nomenclatura e Ortografia • ICTV (International Comittee on Taxonomy of Viruses) : • Inglês com o nome do hospedeiro, sintoma típico, localidade onde o vírus foi isolado a primeira vez e o termo virus.

  22. • Gênero: • Tobamovirus (Tobacco mosaic virus) • Espécies: • Tobaccomosaic virus (TMV) • Mosaico do fumo

  23. Componentes nas partículas virais: ácido nucléico e proteínas, água, poliaminas, lipídeos e íons metálicos. Multiplicação e Translocação dos vírus nas plantas: Para se estabelecer na planta: tem que entrar na célula através de ferimento.

  24. Célula: precisa estabelecer uma interação inicial vírus-célula  perda da capa protéica (ácido nucléico seja introduzido)  replicação a partir da mensagem genética que são envolvidas na síntese de proteínas e ácidos nucléicos.

  25. Sintomas - Nem todos os vírus causam sintomas nas plantas. - A maioria das infecções viróticas é sistêmica e persiste na planta por toda a vida. - Tem um ciclo de hospedeiras que pode ser mais amplo ou mais restrito, dependendo do tipo e da estirpe do vírus.

  26. Podem causar dois tipos de sintomas ou infecção: LOCALIZADA E SISTÊMICA • Sintomas localizados: São lesões cloróticas e necróticas nos pontos de penetração; • Sintomas sistêmicos: Afetam a planta em vários aspectos de sua morfologia e fisiologia;

  27. • Ex. mosaico, mosqueado, distorção foliar, mancha anelar, amarelecimento, superbrotamento e nanismo – como conseqüência destes sintomas ocorre a queda de produção.

  28. 1) Alterações apresentadas por hospedeiras suscetíveis. - Planta: varia de acordo com a espécie da planta e com a idade que essa foi infectada. Plantas mais jovens: são mais suscetíveis e apresentam sintomas mais severos.

  29. Plantas infectadas após a metade de seu ciclo vegetativo: podem não apresentar perdas significativas e os sintomas variam com o tipo e estirpe de vírus.

  30. Plantas geralmente apresentam 3 tipos de sintomas: a) Morfológicos ou externos: mais comuns são amarelecimento ou clorose, morte dos tecidos e mudanças na forma de crescimento das plantas (superbrotamento, enfezamento ou nanismo, retardamento do crescimento e subdesenvolvimento de órgãos (folhas, flores e frutos e alteração na coloração.

  31. Mosaico: é o sintoma mais comum em plantas infectadas com vírus, se caracteriza pelo aparecimento de cores verde-normais entremeadas com cores verde-escuras ou com cores verde-claras ou amarelas, variando de um amarelo pálido até amarelo dourado. Mosaico das nervuras e o mosaico internerval.

  32. Mosaico causado pelo Cucumber mosaic virus(CMV).

  33. Variegação: ausência de cor em parte dos tecidos de folhas, flores ou frutos.

  34. Mosqueado: trata-se de uma variegação difusa em tecidos foliares. Sintomas de mosqueado e ondulação da borda da folha de pimenteira causado pelo PYMV

  35. Manchas de diferentes formas: circulares, anelares e irregulares, alongadas ou não. • Clorose generalizada ou localizada em partes específicas da folha

  36. ORSV – Odontoglossum Ringspot Virus (syn. TMV-O) Identificado primeiramente em Odontoglossum grande, causando lesões circulares nas folhas

  37. Manchas de diferentes formas anelares

  38. Avermelhamento Virose do intumescimento dos ramos - avermelhamento da folha em cultivar tinta Grapevine leafroll-associated virus, GLRaV

  39. Bronzeamento

  40. Virescência: aparecimento de clorofila em órgãos normalmente aclorofilados.

  41. Sintomas necróticos: streak ou riscas, stripe ou listras, manchas concêntricas e lesões circulares. Necrose do topo, necrose de nervuras. Estrias cloróticas e necrose causada pelo Bananastreak virus (BSV).

  42. b) Fisiológicos: causam redução da translocação, acúmulo de carboidratos e inibição da fotossíntese, diminuição do conteúdo de clorofila e aumento da respiração. EX: O peso de folhas infectadas com o vírus do nanismo da cevada aumenta consideravelmente e esse aumento parece ser ligado ao acúmulo de amido e de açúcares, como frutose, glicose, sacarose, etc.

  43. EX: A diminuição da área foliar, geralmente causada pelo enfezamento da planta, aliada a sua descoloração, provoca uma diminuição natural da atividade fotossintética (devido ao acúmulo de carboidrato nos tecidos)

  44. c) Histológicos - As células podem diminuir (hipoplasia) - Aumentar em número (hiperplasia) - Diminuir em tamanho (hipotrofia) - Aumentar em tamanho (hipertrofia) - Podem morrer ou mostrar diversos tipos de alterações em suas organelas.

  45. EX: malformação dos tilacóides de cloroplatos infectados com o vírus do mosaico-dourado do feijoeiro. EX: Vesículas marginais em cloroplastos infectados com Tymovírus e as modificações, observadas em mitocôndrias infectadas com Tobacco ratlle vírus.

  46. Algumas células infectadas apresentam inclusões que estão ausentes em células sadias EX: Inclusões em forma de catavento (Potyvírus)

  47. TMV Corpos de inclusão: estão ligado `a replicação do vírus na célula EX: Viroplasmas: corpos X em células infectadas com o vírus do mosaico do fumo, ou Tobacco mosaic vírus – TMV.

  48. Sintomas apresentados por hospedeiras resistentes • Dois tipos: • Extrema hipersensibilidade: a multiplicação do vírus é limitada às células inicialmente infectadas porque o vírus não consegue se translocar de uma célula para outra. • - Nenhum tipo de alteração pode ser observada a olho nu.

  49. b) Hipersensibilidade: a infecção é limitada pela resposta da hospedeira nas células vizinhas à que foi inicialmente infectada, geralmente dando origem a uma lesão necrótica local que impede o movimento sistêmico do vírus.

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