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Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Finanças Empresariais #4 Mestrado ISCTE/ISCEE Janeiro de 2007. José Paulo Esperança Jose.esperanca@iscte.pt. Rendas Económicas. Rendas económicas ou quasi-rents são cash-flows que permitem obter VAL positivo.

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Presentation Transcript


  1. Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Finanças Empresariais #4 Mestrado ISCTE/ISCEE Janeiro de 2007 José Paulo Esperança Jose.esperanca@iscte.pt

  2. Rendas Económicas Rendas económicas ou quasi-rents são cash-flows que permitem obter VAL positivo. Em contexto concorrencial resultam de uma vantagem competitiva da empresa: Diferenciação Vantagem de custos

  3. Rendas Económicas Exemplo: Com concorrência perfeita: I = 1.000 Taxa de actualização = 10% CF anual perpétuo = 100 VAL = - 1000 + = 0 Com vantagem competitiva, a renda económica pode ser 120 pelo que obtemos VAL = - 1000 + = 200 Fonte: Brealey e Myers

  4. Rendas Económicas CASO MARVIN O sector dos gargarizadores é altamente competitivo. As empresas do sector têm a seguinte estrutura de custos:

  5. Rendas Económicas CASO MARVIN Estamos em 2025. A Marvin tem em estudo a criação de uma fábrica com capacidade para produzir 100 milhões de unidades por ano, com um investimento unitário de $10 e custo unitário de produção de $3. Não se prevê uma nova tecnologia, a patente da Marvin expira ao fim de 5 anos, não há impostos e a taxa de actualização é 20%. Fonte: Brealey e Myers

  6. Procura 800 400 320 240 5 6 7 10 Preço Caso Marvin Procura dos Gargarizadores Procura = 80 (10 - Preço) Fonte: Brealey e Myers

  7. Caso Marvin Qual o preço que vigorará no mercado depois da entrada em funcionamento da nova fábrica da Marvin? E 5 anos depois? Qual o VAL da Marvin? Qual o VA do prejuízo que a Marvin inflige à sua fábrica antiga? Qual a dimensão óptima a instalar?

  8. Caso Marvin Planos de Expansão Alternativos VAL $m. 600 VAL da nova fábrica 400 200 VAL Total Capacidade da nova fábrica 100 200 280 -200 Alteração do VA da fábrica antiga

  9. Rendibilidade Económica e Contabilística Rendibilidade de uma acção, durante 1 ano: Rendimento económico = cash-flow + amortização económica Rendimento contabilístico = cash-flow + valor contabilístico1 - valor contabilístico0

  10. Rendibilidade Económica e Contabilística Caso Floral Exploração de uma loja concessionada durante 5 anos, em milhares de euros: Cash-flow (2.500) 170 600 900 900 900 |________|________|________|________|________| Ano 0 1 2 3 4 5 i = 10% => VAL = 0

  11. Rendibilidade Económica ANO 0 1 2 3 4 5 1. Cash-flow -2500 170 600 900 900 900 2. Valor actual 2500 2580 2238 1562 818 0 3. Variação do valor durante o ano 80 -342 -676 -744 -818 4. Rendimento económico (1+3) 250 258 224 156 82 5. Taxa de rentabilidade* 10% 10% 10% 10% 10% 6. Amortização económica 80 -342 -676 -744 -818 *Rendimento económicon / Valor actualn-1

  12. Rendibilidade Contabilística ANO 0 1 2 3 4 5 1. Cash-flow -2500 170 600 900 900 900 2. Valor contabilístico 2500 2500 2000 1500 1000 500 3. Variação do valor durante o ano -500 -500 -500 -500 -500 4. Lucro contab. (1+3) -330 100 400 400 400 5. ROI contabilístico -13% 5% 27% 40% 80% 6. Amortização contabilística -500 -500 -500 -500 -500

  13. Efeito da Taxa de Crescimento Admita-se que a Floral abre um novo estabelecimento, com o mesmo fluxo de cash-flows, em cada ano. A partir do ano 5 estabiliza, dado que abre e fecha uma loja por ano. A rendibilidade económica mantém-se nos 10%. Qual o comportamento da rendibilidade contabilística perante uma taxa de crescimento decrescente?

  14. Efeito da Taxa de Crescimento 0 1 2 3 4 5 6 . Lucro cont. por loja 1 -330 100 400 400 400 0 2 -330 100 400 400 400 3 -330 100 400 400 4 -330 100 400 5 -330 100 6 -330 Lucro Contabilístico -330 -230 170 570 970 970 Valor cont./Loja 1 2500 2000 1500 1000 500 0 2 2500 2000 1500 1000 500 3 2500 2000 1500 1000 4 2500 2000 1500 5 2500 2000 6 2500 2500 4500 6000 7000 7500 7500 ROI contabilístico para todas as lojas ROI -13,2% -5,1% 2,8% 8,1% 12,9% 12,9% .

  15. Efeito da Taxa de Crescimento

  16. Conceitos fundamentais em Corporate Finance • VAL • CAPM • Eficiência de mercados • Aditividade ou conservação do valor • Estrutura do capital • Determinantes do valor das opções • Teoria da agência

  17. Conceitos fundamentais em Finanças Empresariais • VAL • Problema: determinação do custo do capital • CAPM • Risco: • Específico, evitável através da diversificação • Risco de mercado. • Beta – impacto para o valor de um investimento da variação do valor agregado dos activos de uma economia

  18. Conceitos fundamentais em Finanças Empresariais • Eficiência de mercados • A informação disponível é rapidamente incorporada nos preços • Tipos de eficiência: • Fraca (random walk) – reflecte os preços passados • Semi-forte – reflecte a informação disponível • Forte – reflecte toda a informação adquirível • Aditividade ou conservação do valor • Vab = Va + Vb

  19. Conceitos fundamentais em Finanças Empresariais • Estrutura do capital • Em mercados perfeitos, a estrutura de capital não afecta o valor • Determinantes do valor das opções • O valor depende de: • Preço de exercício; valor do activo subjacente; prazo; taxa de juro e volatilidade. • Teoria da agência

  20. Problemas por resolver em CF • Como são tomadas as decisões financeiras? • O que determina o VA e o risco de um projecto? • Risco e rendibilidade – aspectos ignorados. • Excepções à teoria dos mercados eficientes. • A gestão como passivo fora do balanço. • Sucesso de novos tipos de títulos e mercados. • Controvérsia dos dividendos. • Devemos gerir o risco da empresa? • Qual o valor da liquidez? • Como explicar as vagas de F&A?

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