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PRÉ-JORNADA DA REDE MUNICIPAL DE SALVADOR 2011

PRÉ-JORNADA DA REDE MUNICIPAL DE SALVADOR 2011. APRENDIZAGEM : COMPROMISSO DE TODOS. A ESCOLHA DO TEMA. Necessidades de aprofundar o que foi discutido nos encontros de formação de coordenadores. Alinhamento do sentido da Rede Municipal: foco na aprendizagem. UMA EXPERIÊNCIA.

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PRÉ-JORNADA DA REDE MUNICIPAL DE SALVADOR 2011

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Presentation Transcript


  1. PRÉ-JORNADA DA REDE MUNICIPAL DE SALVADOR 2011 APRENDIZAGEM : COMPROMISSO DE TODOS

  2. A ESCOLHA DO TEMA • Necessidades de aprofundar o que foi discutido nos encontros de formação de coordenadores. • Alinhamento do sentido da Rede Municipal: foco na aprendizagem

  3. UMA EXPERIÊNCIA... • Lembre de uma situação de aprendizagem que marcou você positivamente.

  4. REFLEXÕES E RELAÇÕES POSSÍVEIS • O conteúdo aprendido • A relação com o objeto de estudo • A forma como aprendeu • O significado daquele conteúdo para você • O vínculo com a pessoa que você interagiu

  5. UM CONVITE PARA PENSAR: • É como quando alguém acende a sua imaginação com novos conhecimentos ou toca um acorde profundo em você? • Por que experiências como essas são tão poderosas?

  6. Lembre-se de uma situação de aprendizagem que você tentou aprender algo e não conseguiu.

  7. Talvez essas experiências sejam tão significativas para nós porque fazem parte do nosso principal direito inato como seres humanos: Nossa entrada na vida como aprendizes ávidos e naturais. No decorrer de nossas vidas, enquanto trocamos de cenário em cenário, encontramos novidades e novos desafios, pequenos e grandes. Se estivermos prontos para eles, viver e aprender se tornam inseparáveis. .

  8. O CONHECIMENTO É UM ICEBERG GERALMENTE SÓ A PONTA ESTÁ À VISTA.

  9. E PARA MUITOS... ISSO JÁ É O SUFICIENTE

  10. MAS PARA CONHECÊ-LO NA SUA TOTALIDADE HÁ DE COMPREENDÊ-LO PROFUNDAMENTE E DESVENDAR SEUS MISTÉRIOS

  11. OLHAR POR VÁRIOS ÂNGULOS, TORNAR O INVISÍVEL,   VISÍVEL.

  12. E PARA ISSO... É PRECISO TER TEMPO, DISPONIBILIDADE E DESEJO INTENSO.

  13. É PRECISO SER FLEXÍVEL E ESTAR ABERTO ÀS MÚLTIPLAS FORMAS DE INTERAÇÃO.

  14. VOCÊ PODE ESCOLHER COMO SE RELACIONAR COM ELE:

  15. VENDO A PONTA

  16. OU O INTEIRO.

  17. Na experiência com a aprendizagem há “qualquer coisa” que se expande e ilumina dentro de nós... no cérebro, no coração, na psiquê, na alma. • Vitor da Fonseca

  18. ENSINAR – APRENDER ou ENSINAR E APRENDER ? • FAZ DIFERENÇA? SE SIM, QUAL SERIA? • ESSA DISCUSSÃO É RELEVANTE? • QUAL(IS) SUJEITOS ESTÃO ENVOLVIDOS NESSE PROCESSO?

  19. Não existe um processo único de “ensino-aprendizagem”, como muitas vezes se diz, mas dois processos distintos. [...] São dois processos que se comunicam, mas não se confundem: o sujeito do processo de ensino é o professor, enquanto o sujeito do processo de aprendizagem é o aluno. É equivocada a expectativa de que o aluno poderá receber qualquer ensinamento que o professor lhe transmita exatamente como ele lhe transmite.(Telma Weizs)

  20. PESQUISAS SOBRE BOAS PRÁTICAS PARCERIA: UNICEF, MEC , INEP

  21. Identificar e disseminar boas práticas que garantem o direito de aprender de cada criança e adolescente brasileiro • Aprova Brasil – 33 escolas urbanas, situadas em regiões ou bairros em condições de vulnerabilidade social e econômica e que tiveram bom desempenho na avaliação Prova Brasil em 2005. • Redes de Aprendizagem – 37 redes municipais que tiveram um IDEB 2005 acima da média, apesar da situação de vulnerabilidade. • Caminhos do Direito de Aprender- Analisou os fatores mais relevantes para o avanço do IDEB 2007 comparado ao IDEB 2005, em relação à qualidade da educação e garantia do direito de aprender de cada criança e cada adolescente. 1 município por estado.

  22. REDES DE APRENDIZAGEM • Das 40 Redes pesquisadas, 37 delas apresentaram uma gestão com foco nos resultados de aprendizagem, com um conjunto de práticas voltadas para este fim. • O discurso recorrente destas Redes é o aluno e há uma compreensão clara de que o sentido de todo esforço é a garantia do direito de aprender.

  23. Mais do que um conjunto de escolas, uma Rede de Aprendizagem As redes de ensino analisadas nesta pesquisa são, na sua maioria, mais do que um conjunto de escolas sob a gestão do município. Estruturadas como redes e orientadas por um propósito comum – a aprendizagem –, elas trabalham numa dinâmica de troca e fluxo de informação, que gera um clima de compromisso de toda a comunidade com as questões locais e com a qualidade da educação.

  24. Alguns Resultados... REDES DE APRENDIZAGEM • Foco na aprendizagem • Sentido, consciência e práticas de Rede - a relação entre Secretarias Municipais de Educação e as escolas • Cultura e Prática do Planejamento • Cultura e Prática de Avaliação • Perfil profissional dos professores - compromisso, capacidade e motivação • Formação dos Professores • Valorização da Leitura • Acompanhamento e atendimento individual • Atividades extracurriculares • Parcerias

  25. Alguns Resultados... CAMINHOS DO DIREITO DE APRENDER Formação de Professores: inicial e continuada Práticas pedagógicas: diversificação, planejamento e avaliação e documentos norteadores Ambiente de Aprendizagem Dimensões: física , funcional, relacional e temporal

  26. Aprendizagem: Compromisso de todos • Quais os sujeitos envolvidos nos processos de aprendizagem e de ensino? • Quais as contribuições de cada sujeito envolvido nos processos de aprendizagem e de ensino?

  27. Contextualizando... • Listar ações dos coordenadores e dos gestores que contribuem para o processo de aprendizagem. • Pensar em ações articuladas entre o coordenador e o gestor que possam favorecer uma escola com foco de aprendizagem.

  28. Dois pilares para estruturação de uma Escola

  29. Exibição de filme ....

  30. O QUE NÃO PODE FALTAR EM UMA ESCOLA COM FOCO NA APRENDIZAGEM ?

  31. O QUE ENTENDEMOS POR APRENDIZAGEM?ALGUMAS DEFINIÇÕES....

  32. “Somos os únicos seres que, social e historicamente nos tornamos capazes de aprender. Por isso, somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente  repetir a lição dada.” Paulo freire

  33. DEFINIÇÕES DE APRENDIZAGEM

  34. Philippe Merrieu Pesquisador e Professor de Ensino Superior em Ciências da Educação “ Em situação de aprendizagem, convém trabalhar com os alunos não apenas sobre o “produto final”, mas também sobre as diferentes etapas de preparação... Analisar seus esboços, rascunhos, o próprio planejamento de trabalho, ou seja, os diferentes traços deixados ao longo do processo para tentar compreender em que pontos surgiram dificuldades, como e quando foi possível dar um salto cognitivo para aprendizagem acontecer.”

  35. Philippe Merrieu Professor de Ensino Superior em Ciências da Educação “Para criar um espaço de aprendizagem a Escola deve acabar com as imposições à “pura produção” e aceitar que é sempre mais importante compreender do que fazer cumprir o que está se esperando. (...) O sujeito aprendiz não deve colocar a sua satisfação em realizar a tarefa simplesmente, mas no processo e progresso intelectual que a transposição de cada obstáculo poderá lhe garantir atingir. Portanto o papel do professor neste ponto de vista é essencial: ele deve, de algum modo, impedir que o aluno consiga ter êxito sem compreender.”

  36. George LindPsicólogo e Pesquisador Alemão Contemporâneo “A aprendizagem faz um caminho inverso do pensamos... é a partir da prática que se conceitualiza, e se aprende, ou seja, que se constrói conceitos. A maneira melhor para se aprender é começarmos sempre da prática e não da teoria.”

  37. Anne Edwards Professora e Pesquisadora em Educação e Diretora do Departamento de Educação da Universidade de Oxford “O ensino é uma orquestração relacional do tempo e do espaço, do eu e dos outros, do aluno e do conhecimento, do afeto e da cognição.”

  38. David Paul Ausubel Psicólogo Norte Americano “Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo.

  39. David Paul Ausubel Psicólogo de Aprendizagem Estadunidense "Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fato isolado mais importante “do que a informação na aprendizagem” é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie nisso os seus ensinamentos.”

  40. Eixos norteadores para pensarmos em uma Escola com o foco na aprendizagem. Em outras palavras... O que não pode faltar quando o sentido da escola é a aprendizagem?

  41. 1.Gestão democrática e participativa e relações cooperativas de equipes de trabalho • “Um processo democrático e participativo implica garantir um diálogo permanente entre os diferentes atores da Escola. • Para isso é fundamental que essa participação se expresse em diferentes aspectos.” • Na presença dos atores envolvidos; • Na oportunidade de encontro e de manifestar a opinião; • No planejamento; • Na avaliação; • Na expressão de cada ponto de vista, expectativas e visões; • Em tomadas de decisão em âmbito participativo; • Trabalho coletivo, em equipe, compartilhado, coordenado. • Na existência da Formação Continuada na cultura escolar Trecho retirado da Pesquisa Aprova Brasil – O Direito de Aprender

  42. 2.A importância do Professor O professor e a professora têm um papel central no processo educativo. Além de sua tarefa específica de coordenar as atividades cotidianas do aprender e da maior convivência e interação com os alunos, é para eles que são dirigidas as expectativas das aprendizagens, de reconhecimento, de afetividade, de superação e de vivências dos alunos. Em algumas das escolas analisadas, percebe-se um esforço dos gestores de educação para implementar políticas que reconheçam e valorizem a função do professor (...) essa valorização acontece também, com o incentivo à formação continuada. Trecho retirado da Pesquisa Aprova Brasil – O Direito de Aprender

  43. 3.Organização Curricular: “Menos é sempre mais” • A partir de quais pontos de vista ? • Conteúdos relevantes e significativos (contexto); • Aprendizagem significativa (aprofundamento e memória de longo termo); • Progressão dos conteúdos (organização das atividades/ tarefas/ nível de complexibilidade); • Protagonismo do aluno • Gestão participativa de alguns procedimentos pedagógicos

  44. 4.O aluno , a aluna Protagonismo do aluno: Os alunos precisam ser tratados como sujeitos integrantes do processo; reconhecidos como autores e ativos no percurso pedagógico. Os alunos devem ser considerados como aprendizes capazes, onde precisamos sustentar um olhar de confiança em seu progresso. A cultura pedagógica da Escola deverá cuidar permanentemente da subjetividade posta na aprendizagem de cada sujeito.

  45. 5.Prática Pedagógica Diferenciada Organização do tempo e do espaço; Tarefas diversificadas e significativas; Partir sempre de onde o aluno se encontra (conhecimentos prévios / condição do aprendiz); Ter clareza do que é “compreensão” e “informação” diante do conhecimento; Atenção às atividades lúdicas/ de ordem prática; Planejar à partir da avaliação;

  46. 5.Prática Pedagógica Diferenciada (Cont.) O conteúdo é um objeto a ser explorado e portanto deve ser revelado através dos diversos canais de inteligência: • Visto • Gesticulado • Saboreado • Refletido • Criticado • Analisado • Sentido • Falado • Escrito • Cantado • Desenhado • Pintado • Tocado • Cheirado

  47. 5.Prática Pedagógica Diferenciada (Cont.) Os desafios básicos de uma Educação Progressista focalizam o rompimento da cadeia de um currículo linear, da natureza repetitiva do ensino e da aprendizagem, assim como o formalismo dos procedimentos e da centralização das decisões.” Ensino para Compreensão Martha Wiske e Colaboradores

  48. 5.Prática Pedagógica Diferenciada (Cont.) Enfatiza-se a necessidade de uma “Nova Pedagogia” que convoque a Escola a integrar o conteúdo escolar às atividades da vida diária dos alunos. É preciso estreitar a distância entre Escola e Vida. É preciso ampliar uma educação que busque o crescimento na capacidade de compreensão, de auto-descoberta. É preciso levar a sério o interesse e intenções dos alunos. Ensino para Compreensão Martha Wiske e Colaboradores

  49. 6.VÍNCULO AFETIVO Na cultura da humanidade ao longo de muito tempo, o canal auditivo foi muito valorizado para se aprender. Com o passar dos tempos, a visão se integrou ao processo de aprendizagem, e hoje sabe-se que quanto mais integrado e envolvido estiver o sujeito, com todos os seus sentidos e canais em alerta, mais se aprende. Falo do campo sensorial, do tátil, de todo organismo posto em interação Vitor da Fonseca

  50. 6.VÍNCULO AFETIVO (cont.) Antes de sermos lógicos, somos emocionais. Até os 03 anos de idade o cérebro se desenvolve pautado prioritariamente nas relações afetivas. Se a nossa reserva afetiva está esvaziada, 50% temos de possibilidade para insucesso. Se existe afeto existirá muito possivelmente o desejo, desta forma acontecerá buscas, e assim teremos provavelmente resultados. Vitor da Fonseca

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