1 / 12

Georges Bataille e a Política do Impossível

Georges Bataille e a Política do Impossível. Prof. Ms . Reginaldo Sousa Chaves. As Lágrimas de Nietzsche:. A “Morte de Deus” como acontecimento político: quebra da aura sagrada do poder nas sociedades pré-modernas. A promessa moderna da igualdade e a democracia burguesa (desníveis de poder).

lala
Download Presentation

Georges Bataille e a Política do Impossível

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Georges Bataille e a Política do Impossível Prof. Ms. Reginaldo Sousa Chaves

  2. As Lágrimas de Nietzsche: • A “Morte de Deus” como acontecimento político: quebra da aura sagrada do poder nas sociedades pré-modernas. • A promessa moderna da igualdade e a democracia burguesa (desníveis de poder). • Políticas do Impossível: as modernidades alternativas – o comunismo e o fascismo.

  3. Problema: Afinal, o que se encontra – mas, também, o que nos espera - nos confins, no além das fronteiras da racionalidade política moderna e democrática?

  4. Quem é Georges Bataille (1897-1962)? • Escritor (anônimo) de ficções eróticas (herdeiro de Sade). • Filósofo, ensaísta, Historiador, Antropólogo e Economista. • Intelectual do impossível (surrealismo, fascismo, comunismo).

  5. Filosofia da História da Proscrição: • A intimidade animal e a projeção da “coisas” como cisão entre o sujeito e o objeto – a produção racional do útil profano. • A restituição da descontinuidade pelo sagrado: o sacrifício, a guerra, as festas orgiásticas. (Obs: Não havia ainda a separação entre o fasto e o nefasto, o puro e o impuro, o baixo e o alto, etc.)

  6. Economia Geral: • Duas formas de consumo: • Circuito do útil: redução do homem à coisa. • Outro que está fundado na empresa improdutiva dispendiosa (potlatch), puro dom, consumição que possui elementos de recusa do mundo profano e a assunção do mundo sagrado nefasto que encontramos nas festas, no erotismo, nos sacrifícios, guerra, jogos, nos ritos religiosos, etc., mas – para mim – principalmente na arte, na poesia na literatura (ligada ao Mal).

  7. O Homogêneo e o Heterogêneo: • Homogêneo: Mundo útil – esfera do trabalho, profano, da cálculo, da duração, da produção, da conservação. • Heterogêneo: improdutivo, sagrado, baixo, alto, proscrito: reis e a escória. (Obs: Por isso Nietzsche não deixou de se aproximar do mais alto e do mais baixo no combate contra a cultura burguesa).

  8. Mundo Moderno: • Valoração da produção do capital, da coisa, da utilidade, do homogêneo – a secularização do mundo. • Como mobilizar as forças violentas heterogêneas contra a cultura burguesa que rebaixa e subjuga o homem a condição de coisa?

  9. O Poder Soberano: • Líder sagrado das sociedades tradicionais (fascismo). • Existência heterogênea do Führer e do Dulce.

  10. O Poder Soberano: • Mobilização das forças baixas e impurase embriagadas pela revolução (comunismo): como uma toupeira que rasga o chão sujo causando erosão.

  11. “Aqueles onde a força de erupção se acumula situam-se necessariamente em baixo. Os operários comunistas parecem aos burgueses tão feios como as partes sexuais e peludas, ou partes baixas: e disto resultará, cedo ou tarde, uma erupção escandalosa, durante a qual serão cortadas as cabeças nobres e assexuadas dos burgueses. Desastres, as revoluções e os vulcões não fazem amor com os astros.” (BATAILLE, Georges. Ânus solar e outros textos do sol.Lisboa: Assírio e Alvim, 2007.p.51)

  12. Debate: • Afinal, o que se encontra – mas, também, o que nos espera - nos confins, no além das fronteiras da racionalidade política moderna e democrática? • Risco. • Violência. • Terror, Subversão ou Revolução. • A Política do mito ou Mito a Política. • Ambivalência. • A exasperação pela “extrema esquerda” ou “extrema direita”. Etc.

More Related