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Manifestações oculares da Toxoplasmose congênita (Ocular Manifestations in Congenital Toxoplasmosis) Laurent Kodjikian e

Manifestações oculares da Toxoplasmose congênita (Ocular Manifestations in Congenital Toxoplasmosis) Laurent Kodjikian et al. Graefe’s Arch Clin Exp Ophthalmol 2006; 244:14-21 Liv Pompeu – R3 Orientador: Mauro Proença Bacas www.paulomargotto.com.br. Introdução.

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Manifestações oculares da Toxoplasmose congênita (Ocular Manifestations in Congenital Toxoplasmosis) Laurent Kodjikian e

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Presentation Transcript


  1. Manifestações oculares da Toxoplasmose congênita(Ocular Manifestations in Congenital Toxoplasmosis)Laurent Kodjikianet al Graefe’s Arch Clin Exp Ophthalmol 2006; 244:14-21 Liv Pompeu – R3 Orientador: Mauro Proença Bacas www.paulomargotto.com.br

  2. Introdução • Coriorretinite é a manifestação ocular mais frequente da toxoplasmose congênita • Literatura: poucos relatos sobre associação de patologias oculares • Associações mais frequentes: estrabismo, microftalmia, catarata, atrofia do nervo óptico, nistagmo, glaucoma

  3. Metodologia • 430 crianças com toxoplasmose confirmada • Hospital Croix-Rousse – Lyon, França • Março/1975 a Outubro/2001: **Infecção congênita antes de 1989 (103) **Infecção materna e transmissão intra-uterina após1989 (327)

  4. Metodologia • Infecção materna: *IgG + em mulher previamente soro neg *Significante aumento de IgG específica, em mulheres que já tinham IgM +

  5. Metodologia • Criança infectada: *IgGapós 1 ano do nascimento *PCR + *IgM + e IgA + no sangue fetal *IgM específica + após nascimento *IgA específica + *sinais clínicos de toxoplasmose

  6. Metodologia • Tratamento materno: espiramicina 3g/dia até o parto • IG>32 sem e confirmada a infecção fetal pré-natal: Ciclo de 3 sem com sulfadiazina, pirimetamina e ác folínico • RN com confirmação ou suspeita de toxoplasmose congênita: mesmo ciclo • Recém-nascido(RN): controles hematológicos e renal

  7. Metodologia • RN com 2meses: pirimetamina, sulfadoxina (Fansidar) e ác folínico • Se fosse detectada lesão na retina, tratamento (tto) com sulfadoxina continuava até os 3 meses

  8. Coleta de dados • Exames oftalmológicos: *ao nascimento *3/3m pelos 2 primeiros anos de vida *6/6m no 3º ano de vida *anualmente após • Avaliação a cada visita • Resultados revisados retrospectivamente

  9. Coleta de dados • Extraídos para análise: *data do exame *acuidade visual *data de cada nova manifestação ocular *características de cada novo evento • Reativação de lesão existente ou detecção de uma nova lesão: novo evento

  10. Coleta de dados • Informações colocadas em base de dados que já continham data da infecção materna, estratégias particulares sobre o tratamento durante a gestação e após nascimento • Programa estatístico usado: SPSS 10 • P<0,05: diferença significativa

  11. Resultados • 284: sem lesão ocular ou neurológica • 16: pelo menos 1 condição neuropatológica • 130: lesão ocular por toxoplasmose cong • 108: tto correto no pré e pós-natal • 19: tto apenas no pós-natal • 3: sem tto • 51: nascidas antes de 1989 • 79: nascidas após 1989

  12. Resultados • Todas as 130 manifestavam pelo menos coriorretinite • Lesões detectadas ao nascimento eram em geral em região macular • Lesões detectadas tardiamente eram periféricas • Idade média p/detectar patologias oculares foi de 1,5 a 5,7 anos

  13. Resultados Lesões associadas: Estrabismo – 16% Microftalmia – 5,4% Catarata – 3% Insuf retiniana – 1,5% Atrofia do n óptico – 1,5% Iridociclite – 1,5% Glaucoma neovascular – 0,8% Nistagmo – 0,8% Neovasc coróide – 0,8%

  14. Resultados • Nenhuma criança realizou cirurgia de catarata • Há significante diferença entre tto pré e pós- natal, no que se refere a lesões associadas ou únicas • Envolvimento macular está associado a associação com outras patologias

  15. Discussão • Determinar as patologias oculares associadas a toxoplasmose • Avaliar o impacto desses eventos na função visual • Não houve correlação entre a atividade da lesão e o tempo de detecção da lesão • Os mais velhos eram severamente “mais infectados” do que os mais jovens

  16. Discussão • Lesões mais severas nos que nasceram antes de 1989 • Tto das crianças no pré-natal representa melhor prognóstico • Estrabismo foi a lesão associada mais comum • Patologias oculares associadas aparecem mais tardiamente que a coriorretinite

  17. Discussão • Associação de patologias oculares está indiretamente ligado a severidade do acometimento ocular • Pais devem ser informados dos riscos de lesões oculares e associações • O impacto da coriorretinite e associação com outras patologias devem ser bem avaliados pensando, sempre, na qualidade de vida da criança

  18. Referências do artigo: 1. Binquet C, Wallon M, Quantin C, Kodjikian L, Garweg J, Fleury J, Peyron F, Abrahamowicz M (2003) Prognostic factors for the long-term development of ocular lesions in 327 children with congenital toxoplasmosis. Epidemiol Infect 131:1157–1168 2. Catford G, Oliver A (1973) Development of visual acuity. Arch Dis Child 48:47–50 3. de Jong PT (1989) Ocular toxoplasmosis: common and rare symptoms and signs. Int Ophthalmol 13:391–397 4. Fahnehjelm KT, Malm G, Ygge J, Engman ML, Maly E, Evengard B (2000) Ophthalmological findings in children with congenital toxoplasmosis. Report from a Swedish prospective screening study of congenital toxoplasmosis with two years of follow-up. Acta Ophthalmol Scand 78:569–575 5. Folk JC, Lobes LA (1984) Presumed toxoplasmic papillitis. Ophthalmology 91:64–67

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  23. Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

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