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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ATLETA

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ATLETA. Profa Dra Ellen Cristini Freitas Araújo Escola de Educação Física e Esporte Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo - EEFERP-USP ecfreitas@yahoo.com. ATLETAS. GENÉTICA TREINAM. ESPECÍFICO NUTRIÇÃO DESCANSO PSICOLOGIA. ESTUDO DE CASO.

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ATLETA

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  1. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO ATLETA Profa Dra Ellen Cristini Freitas Araújo Escola de Educação Física e Esporte Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo - EEFERP-USP ecfreitas@yahoo.com

  2. ATLETAS • GENÉTICA • TREINAM. ESPECÍFICO • NUTRIÇÃO • DESCANSO • PSICOLOGIA

  3. ESTUDO DE CASO JHM, atleta de elite de tênis, 18 anos, com 1,90 metros pesando 98 kg. Estando em fase preparatório da temporada, queixa-se de fadiga e cansaço excessivo durante o período do treino. Relata sentir-se pesado durante realização de movimentos. Diz que precisa perder gordura corporal, porém gostaria de aumentar massa muscular especialmente nos membros inferiores. Solicita avaliação nutricional completa (anamnese nutricional). • IMC: 27,14 kgm2 • Dobras cutâneas: • Triceps: 12mm • Bíceps: 11,5mm • Subescapular: 13mm • Suprailíaca: 13,5mm • Panturrilha: 8mm • Diâmetro umeral: 6,79cm • Diâmetro femural: 9,26cm • Perímetro braquial: 41,12cm • Perímetro da perna: 38,83cm

  4. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação de ingestão quantitativa e qualitativa de acordo com fase de treino Avaliação bioquímica (conjunta com departamento médico) Sinais clínicos (sinais referidos e observados – cabelo / unha / fadiga/ sono / menstruação...)

  5. Deve ser levado em consideração: Modalidade esportiva praticada Fase de treinamento / intensidade AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

  6. Valores de referência de % de gordura para atletas de alto nivel Adaptado de MODLESKI & LEWIS, 2000

  7. Periodização? Refere-se ao planejamento do treinamento, que é a divisão do tempo em pequenos segmentos, denominado fases. • mesociclo – unidade de trabalho que contém geralmente 4 semanas de trabalho • macrociclo: corresponde a um ano de treinamento • microciclo: unidade semanal de treinamento e unidades diárias

  8. PERIODIZAÇÃO

  9. COMPOSIÇÃO CORPORAL: Definição do protocolo Jackson & Pollock – homens atletas de 18 a 29 anos DC(g/cm3)= 1,120,00043499 (torácica + axilar média + tríceps + subescapular + supra-ilíaca + abdome + coxa medial) + 0,00000055 (torácica + axilar média + tríceps + subescapular + supra-ilíaca + abdome + coxoxa medial)2 + 0,00028826 (idade) Conversão da densidade em porcentagem de gordura Equação de siri %G= [(4,95/DC) 4,50] x 100 Em que: %G= porcentagem de gordura DC= densidade corporal (g/cm3)

  10. Avaliação da estrutura corporal - SOMATOTIPO É um parâmetro que melhorexpressa a constituição física de um indivíduo, pois determina paralelamente seu componente de adiposidade, sua estrutura ósseo muscular e a linearidade corporal (Carter & Heath, 1990).

  11. SOMATOTIPO - CLASSIFICAÇÃO Endomorfia (ENDO) - representa a adiposidade relativa do corpo, que é representada por um número variando de ½ a 16. Mesomorfia (MESO) – é o segundo componente. Refere-se ao predomínio de ossos, músculos e tecido conjuntivo (De Rose,1984). Este componente é representado por um valor numérico que pode variar de ½ a 12 (Norton & Olds, 1996). Ectomorfia (ECTO) - é o terceiro componente e seu valor pode variar de 0,1 a 12. As pessoas com alto valor deste componente apresentam um predomínio de formas lineares e frágeis, assim como uma maior superfície em relação à massa corporal (Carter & Heath, 1990).

  12. Endomorfia pescoço curto pouco relevo muscular aumento de volume abdominal ombros quadrados arredondamento das curvas corporais Fórmula para o cálculo: - 0,7182 + 0,1451 (X) - 0,00068 (X)2 + 0,0000014 (X)3 Em que X é a soma, corrigida pela estatura, das dobras cutâneas tríceps, subescapular e suprailíaca. Para correção do X é multiplicado por 170,18 e dividido pela estatura em cm.

  13. Fórmula para cálculo – endomorfia Objetivando corrigir o somatório das dobras cutâneas relacionado com as proporcionalidades individuais referentes à estrutura: Ʃ c = Ʃ x 170,18 / E Ʃc - somatório corrigido Ʃ - somatório das dobras E - estatura em cm

  14. Mesomorfia • grande relevo muscular aparente • trapézio / deltóide / abdominal • estrutura óssea maciça (punho e ante braço) • baixo percentual de gordura • freqüentemente encontrado em atletas • maior agressividade

  15. Cálculo mesomorfia 0,858 (U) + 0,601(F) + 0,188(BC) + 0,161 (PC) – 0,131 (H) + 4,50 U – diâmetro biepicondiliano umeral F – diâmetro bicondiliano femoral BC – perímetro braquial corrigido PC – perímetro da perna corrigido H – estatura As correções são feitas subtraindo-se do perímetro do braço em cm o valor da dobra cutânea triceps em cm, e subtraindo-se do perímetro da perna em cm o valor da dobra cutânea da panturrilha medial em cm

  16. Ectomorfia • pescoço comprido • discreto volume muscular • pouco percentual de gordura • linearidade corporal • componente de magreza

  17. Cálculo ectomorfia Peso Estatura IP (índice ponderal) = estatura / raiz cúbica do peso IP > 40,75 → 0,732 x IP – 28,58 IP < 40,75 → 0,463 x IP – 17,63

  18. Somatotipo do atleta analisado: Endomorfia: Ʃ c = Ʃ x 170,18 / E 38,5 x 170,18/ 190 X= 34,48 FÓRMULA APLICADA: - 0,7182 + 0,1451 (X) - 0,00068 (X)2 + 0,0000014 (X)3 -0,7182 + 5,003048 – 0,8084318 + 0,0573891 = = 5,0 • Mesomorfia • FÓRMULA APLICADA • 0,858 (U) + 0,601(F) + 0,188(BC) + 0,161 (PC) – 0,131 (H) + 4,50 • 0,858 (6,79) + 0,601 (9,26) + 0,188 (41) + 0,161 (38,03) – 0,131 (190) + 4,50 = • = 4,8

  19. Ectomorfia IP (índice ponderal) = estatura / raiz cúbica do peso 190/ 4,61=41,21 FÓRMULA USADA: 0,732 X 41,21 – 28,58= 1,5 CLASSIFICAÇÃO: ENDOMORFO MESOMORFO 5 4,8 1,5 Somatotipo do atleta analisado:

  20. Avaliação dietética

  21. Avaliação Dietética Estimativas das necessidades energéticas ☺ Água duplamente marcada ☺ Calorimetria indireta ☺ Métodos fatoriais: equações para estimar TMB e gasto energético da atividade

  22. Prescrição da dieta Deve ser levado em consideração: Duração do treinamento Calendário de competições

  23. Prescrição da dieta Taxa calórica: 30 e 50 kcal/ kg/ dia (Recomendação de grau A e nível de evidência 2) Perda de peso: Valor Calórico Total – (10 à 20% do VCT): - Promove alteração na composição corporal - Reduz massa gorda - Não induz lesões e fadiga

  24. Prescrição da dieta CARBOIDRATOS: Esportistas: 60 a 70% do VCT Atletas: 5 – 8g / Kg de Peso corporal Recuperação do glicogênio muscular 10g / Kg de Peso corporal Longa duração ou treinos intensos

  25. PRESCRIÇÃO DA DIETA CARBOIDRATOS: Refeição pré-treino: Objetivos: formar reservas energéticas para o treino; Considerar modalidade esportiva, intensidade e duração dos exercícios, sexo dos atletas e o estado nutricional inicial;

  26. PRESCRIÇÃO DA DIETA CARBOIDRATOS: Refeição pré-treino: Considerar o tempo de digestão necessária para a refeição (refeição completa = 4 horas); Evitar o desconforto gástrico com refeições pobres em fibras e ricas em carboidratos

  27. PRESCRIÇÃO DA DIETA CARBOIDRATOS: Objetivos: evitar hipoglicemia, depleção de glicogênio e fadiga 30 a 60g / hr de exercício APÓS A PRIMEIRA HORA

  28. PRESCRIÇÃO DA DIETA PROTEÍNA Fornecimento de energia em exercícios de Longa duração Síntese protéica muscular no pós-exercício/ Construção

  29. PRESCRIÇÃO DA DIETA PROTEÍNA: 1,2 – 1,6g / Kg de Peso corporal / dia Modalidades aeróbicas 1,4 – 1,8g / Kg de Peso corporal / dia Exercícios extenuantes / força POOL DE AMINOÁCIDOS NA CORRENTE SANGUINEA 24HS CONSUMO LOGO APÓS O TREINO

  30. PRESCRIÇÃO DA DIETA LIPÍDIOS: Reserva de energia Combustível celular Regulação hormonal Componente estrutural das membranas biológicas Isolamento e proteção de órgãos

  31. PRESCRIÇÃO DA DIETA LIPIDIOS: ATLETAS ESPORTISTAS 20 - 30% das calorias totais - 8 – 10% Saturadas - 8 – 10% Monoinsaturadas - 7 – 10 % Poliinsaturadas

  32. PRESCRIÇÃO DA DIETA VITAMINAS: A documentação científica permite que os profissionais qualificados, nutricionistas e médicos, prescrevam de forma sistemática vitamina C e E para atletas, com a ressalva de que esta atitude se baseia em um baixo grau de evidência científica (Recomendação de grau C e nível de evidência 7)

  33. ELABORAÇÃO DA DIETA Anamnese Composição corporal Cálculos das necessidades Transformação de valores em referenciais práticos Impressão/ Redação

  34. LEMBRANDO.... DIETA TREINO DIETA REPOUSO DIETA PRÉ-COMPETIÇÃO DIETA COMPETIÇÃO DIETA PÓS-COMPETIÇÃO DIETA FUSO HORÁRIO

  35. HIDRATAÇÃO “Devemos ingerir líquidos antes, durante e após o exercício”. 250 a 500ml de água duas horas antes do exercício - 500 a 2.000ml/hora - Atividade c/ + de 1 hr ou muito intensa: - 30 a 60g·h-1 de CHO - 0,5 a 0,7g/l-1 de Na+ - o C – 15 a 22oC

  36. BIBLIOGRAFIAS BASSIT, R.A.; MALVERDI, A.A. Avaliação nutricional de triatletas.Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 12(1): 42-53, jan./jun. 1998. BENEDITO, P. Dimensões biológicas do treinamento físico. SP: Phorte, 2002. BOMPA, T.O. Periodização – teoria e metodologia do treinamento. 4.ed. São Paulo: Phorte, 2002.423p. CARTER, J.E.L. & HEATH, B. Somatotyping – development and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. CARVALHO, T. et al. Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista brasileira de medicina do esporte. 9 (2), Mar/ Abr, 2003.

  37. GUERRA, I., ALVES, L.A., BIESEK, S. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. SP: Manole, 2005. HEYWARD, V.H.; STOLARCZYK. Avaliação da composição corporal aplicada. SP: Barueri, 2000. LINDHOLM, C., HAGENFELDT, K., HAGMAN, U. A. Nutrition study in juvenile elite gymnasts. Acta Paediatrics, Stockholm, 84:1, 273-277, 1995. MAUGHAN, R. J., BURKE, L.M. Nutrição esportiva. Porto Alegre: Artmedo, 2004. MODLESKI, C.M & LEWIS, R.D. “Assessment of body size and composition”. In: ROSENBLOOM, C. Sports nutrition: a guide for the professional working with active people. 3.ed., The american Dietetic Association, 2000. BIBLIOGRAFIAS

  38. BIBLIOGRAFIA NORTON, K. & OLDS, T. Anthropometrica. Austrália: University of New South Wales Press, 1996. SALEM, M. et al. Composição corporal e desempenho físico de alunos do curso de monitor da escola de Educação Física do exército/ 2002. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – n. 128, 18-25, 2004. SOARES, E.A.; SANTINONI, E. Avaliação nutricional de remadores competitivos. Rev. Nutr., Campinas, 19 (2):203-214, mar./abr., 2006.

  39. OBRIGADA!

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