Preço do botijão de gás não sofre alteração nos últimos quatro meses

2. Preço do botijão de gás não sofre alteração nos últimos quatro meses O preço do botijão de gás de cozinha na região permaneceu estável nos últimos quatro meses. Esta foi a principal constatação da pesquisa realizada pelo gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB), entre os meses de outubro de 2007 e fevereiro de 2008, em 48 estabelecimentos das cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Hortolândia e Paulínia. Em comparação à última pesquisa realizada, em outubro, o preço do botijão retirado no estabelecimento caiu em média R$0,10, ou 0,31%. Redução parecida foi constatada na entrega a domicílio: R$0,13, ou 0,39%. O menor e o maior valor para retirada do botijão no estabelecimento ficaram respectivamente em R$29,90 e R$36,00, ambos em Americana. A diferença é de 20,40%, ou R$6,10. O valor médio na região para a retirada do botijão é de R$32,83. Já na entrega, o valor médio é de R$33,95. O preço mais alto foi de R$ 37,00, em Americana, enquanto o valor mais baixo foi de R$ 32,00 em Hortolândia, apontando uma diferença de 15,63%, ou R$ 5,00. Para Chiconi, apesar dos preços permanecerem estáveis, as diferenças apontam a importância de se pesquisar antes de efetuar a compra. “Cabe sempre ressaltar e alertar os consumidores sobre a importância da realização das pesquisas de preços. Economizando R$6,10, a cada cinco botijões pode-se comprar mais um”, analisou. Indícios de cartel Apesar da boa notícia, o vereador alerta para indícios de formação de cartel em duas cidades. Em Santa Bárbara d’Oeste, onze dos doze estabelecimentos pesquisados vendem os botijões a R$35,00 na entrega. Já em Nova Odessa, a suspeita recai sobre a retirada. Em todos os seis estabelecimentos consultados, o preço é o mesmo: R$33,00. Diante dos indícios, o parlamentar irá encaminhar ofícios às Câmaras Municipais das duas cidades, bem como ao Ministério Público e ao Procon. “Esperamos que os órgãos competentes tomem as providências necessárias para fiscalização”, afirma Chiconi, que promove a pesquisa há seis anos. Assessoria Legislativa