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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA Autorizado pelas portarias nº 477 de 03/06/1998 e 726 de 26/05/2000 Reconhecido pelas portarias nº 1.847 de 14/07/2003 e 628 de 01/03/2005. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO. LÍNGUA PORTUGUESA II.

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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  1. INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA Autorizado pelas portarias nº 477 de 03/06/1998 e 726 de 26/05/2000Reconhecido pelas portarias nº 1.847 de 14/07/2003 e 628 de 01/03/2005 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA II Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e concatená-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou...” (Othon Garcia) PROFESSORA- MARISE SCHADECK mariseschadeck@hotmail.com 2011

  2. Sumário O texto administrativo.............................................................................................03 Concordância nominal............................................................................................04 Concordância verbal...............................................................................................11 Regência................................................................................................................16 Regência nominal...................................................................................................16 Regência verbal......................................................................................................17 Técnicas de expressão oral....................................................................................26 Retomando o estudado...........................................................................................33 Texto argumentativo................................................................................................35 A estrutura de um texto argumentativo....................................................................37 A argumentação formal...........................................................................................37 Eis o esquema do texto em seus quatro estágios...................................................37 O resumo................................................................................................................38 Como elaborar resumos..........................................................................................3845 A paráfrase..............................................................................................................40 Figuras de linguagem..............................................................................................42 Resenha..................................................................................................................43 Resenha-resumo ....................................................................................................43 Resenha-crítica........................................................................................................43 Tipos de resenhas....................................................................................................43 O título da resenha...................................................................................................45 A referência bibliográfica do objeto resenhado.........................................................45 Articuladores argumentativos...................................................................................47 Uso do hífen.............................................................................................................48 Signos de pontuação................................................................................................55 Plural dos substantivos.............................................................................................65 Revisão.....................................................................................................................70 Regência de alguns verbos.......................................................................................72 Exercícios de hífen....................................................................................................73 Exercícios de plural...................................................................................................74 Leituras......................................................................................................................75 Ementa......................................................................................................................81 Orientações sobre atividades e notas do semestre...................................................83 Professora Marise Schadeck

  3. Entendendo a administração e seus termos As empresas passam por uma série de adaptações e mudanças. Estas vão desde a escolha do local ideal para o funcionamento da empresa, do layout a sua imagem perante o mercado que atuará. De forma geral, toda e qualquer organização, sendo pymes ou não, tem um conjunto de objetivos: sobreviver a longo prazo; ter um crescimento sustentado, isto é, que não dependa de outras empresas; e não necessite de outsourcing, ter lucros; ter produtividade, ou seja: produzir pelo menos com a mesma eficiência das empresas concorrentes; ter qualidade nos produtos/serviços; ter custos reduzidos; ter um market-share; entrar em novos mercados; conquistar novos clientes; ser competitiva, isto é, ter a preferência dos clientes e uma boa imagem no mercado. É preciso ressaltar que um bom volume de de seeloutembasa o market-share, bem como, um sellin com uma boa margem de receita contribui, e muito para o resultado financeiro da organização. As empresas sofrem com o absenteísmo, turnovere tantas outras situações que podem afetar a performance dos clientes internos. A Administração de Recursos Humanos – ARH pode ter responsabilidade de linha e função de staff aparecendo com força nestas épocas de mudanças. Faz-se necessário uma liderança positiva do CEO ou coaching da empresa, que o mesmo tenha um bom relacionamento com a equipe de trabalho, que desenvolva um networkingcom visão holística da empresa. Que saiba desenvolver em seus colaboradores as melhores habilidades e competências de cada um. ARH, modernamente denominada de Gestão de Pessoas precisa contribuir neste desdobrar de competências essenciais (coletivas) em cada área (pesquisa e desenvolvimento, marketing, vendas etc.) e processo (desenvolvimento de novos serviços, lançamento de produtos, logística integrada etc.). Precisa criar sinergia positiva proporcionando a todos os colaboradores QVT. E empresa moderna não pode esquecer que a prática do feedback deve ser constante e rotineira, além disso,deve oferecer treinamento in company/onthejobe outros processos de formação continuada não causando óbice a nenhum colaborador. No mercado atual de trabalho, o profissional precisa aprimorar o seu know-nowconstantemente, além disso necessita aprofundar ainda mais o seu e-learning, desenvolvendo seu empowermentediariamente. Assim, com todos estes processos, bem detalhados e aplicados entre empresa e colaboradores, mais um excelente PDCA ou análise swot, uma rapport mútua, sem uso do delayeringe com equipes autogeridas, a empresa entrará em um quikestepatendendo o cliente em um just-in-time. (Adaptado-SCHADECK, M. 2011). • Atividades • 1 No texto acima alguns termos estão em negrito. Escreva o significado de cada um de acordo com o contexto. • 2 Liste outros termos que tenham relação com Administração. • Substitua os termos grifados por outros de mesmo significado. Professora Marise Schadeck

  4. CONCORDÂNCIA NOMINAL OBSERVE:  Aquele dois meninos estudioso leram livros antigo. Note que as inadequações referem-se aos desajustes entre as palavras que a constituem. Para que a frase concorde, adequadamente, entre todos os termos, é necessário: Aquele concordar com a palavra dois; Estudioso concordar com meninos; Antigo concordar com livros. Fazendo-se os ajustes necessários a frase ficará assim: Aqueles dois meninos estudiosos leram os livros antigos Assim, concordância nominal consiste na adaptação de uns nomes aos outros, harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que dependem. REGRA GERAL O artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se refere. Exemplo: O alto ipê cobre-se de flores amarelas.     Adj.                                     Adjetivo Faz duas horas que cheguei de viagem.        Num. PARA NÃO ESQUECER Um adjetivo após vários substantivos 1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas concordâncias:  a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural: exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados.                                                                                Adjetivo  No exemplo acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o plural. b) concordar só com o último substantivo em gênero e número: Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno.                                                       Adjetivo   Acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só com o último substantivo. Professora Marise Schadeck

  5. OUTRAS OBSERVAÇÕES 01) Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos:-depois A) Adjunto adnominal: concorda com o mais próximo ou com a soma deles O Estado compra carros e maçãs argentinas. O Estado compra carros e maçãs argentinos. Há três casos em que o adjunto adnominal concordará apenas com o elemento mais próximo 01) Se qualificar apenas o elemento mais próximo: Comprei óculos e frutas frescas. 02) Se os substantivos forem sinônimos:. Desrespeitaram o povo e a gente brasileira. 03) Se os substantivos formarem gradação: Foi um olhar, uma piscadela, um gesto estranho. B) Predicativo do sujeito: Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo: O operário e a esposa, preocupados, saíram para o trabalho. C) Predicativo do objeto: Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo: Encontrei o operário e a esposa preocupados com a situação da empresa. PARA SABER!!!! Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc. Professora Marise Schadeck

  6. 02) Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos: A) Adjunto adnominal: Quando o adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como adjunto adnominal e estiver qualificando todos os substantivos apresentados, deverá concordar apenas com o elemento mais próximo. Por exemplo:Trouxe belas rosas e cravos. B) Predicativo do sujeito: Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo:Preocupados, o operário e a esposa saíram para o trabalho. C) Predicativo do objeto: Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elementomais próximo. Por exemplo:Encontrei preocupados com a situação da empresa o operário e a esposa. 03) Dois ou mais adjetivos, modificando um só substantivo: Quando houver apenas um substantivo qualificado por dois ou mais adjetivos, há duas maneiras de se construir a frase: 3.1Coloca-se o substantivo no plural, e enumeram-se os adjetivos. Por exemplo: Ele estuda as línguas inglesa e francesa. 3.2 Coloca-se o substantivo no singular, e. ao se enumerarem os adjetivos, acrescenta-se artigo a cada um deles. Por exemplo: Ele estuda a língua inglesa e a francesa. PARA SABER!!!!! O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. Professora Marise Schadeck

  7. OUTRAS CONCORDÂNCIAS Obrigado / Mesmo / Próprio: Esses três elementos concordam com o substantivo ou com o pronome a que se referem, ou seja, se o substantivo for feminino plural, usam-se mesmas, próprias e obrigadas. Se a palavra mesmo significar realmente, ficará invariável. Por exemplo: Elas mesmas disseram, em coro: Muito obrigada, professor. Os próprios jogadores reconheceram o erro. As meninas trouxeram mesmo o radialista. Só / Sós: Só concordará com o elemento a que se refere, quando significar sozinho, sozinhos, sozinha, sozinhas; ficará invariável, quando significar apenas, somente. A locução a sós é sempre invariável. Por exemplo: Só as garotas queriam andar sós; os meninos queriam a companhia delas. Gosto de estar a sós.  Quite / Anexo / Incluso: Esses três elementos concordam com o substantivo a que se referem. Por exemplo: Deixarei as promissórias quites, para não ter problemas. Anexas, seguem as fotocópias dos documentos solicitados. Estão inclusos o café da manhã e o almoço. ANEXO Quando for adjetivo, concordará com o substantivo a que se refere. Por exemplo: As fotografias seguem anexas ao documento. Enviarei os comprovantes de depósito anexos ao processo. Quando, for substantivo, será invariável e poderá ser usado com a preposição em. Isso ocorrerá quando houver um anexo (um pacote, um envelope, uma caixa, etc...) e dentro dele estiver o objeto em questão. Por exemplo: Enviei os comprovantes de depósito em anexo. Enviei-lhe um pacote com os documentos do processo. Há um envelope branco sem identificação, anexo ao pacote. Os comprovantes de depósito seguem no anexo. PARA SABER!!!!!! A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito). Professora Marise Schadeck

  8. Por e-mail Olá, Jáber. Conforme combinamos, envio-lhe anexos os arquivos com as informações das quais você necessita para dar início ao processo. Olá, Jáber. Conforme combinamos envio-lhe, nos anexos, as informações das quais você necessita para dar início ao processo. Ou ainda: Olá, Jáber. As informações anexas ao arquivo enviado são importantes para dar início ao processo. Possível Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, as mais, os,menos,os piores, as melhores, a palavra possível concordará com o artigo. Visitei cidades o mais interessantes possível. Visitei cidades as mais interessantes possíveis. Meio Concordava com o elemento a que se refere, quando significar metade. Será invariável, quando significar um pouco, mais ou menos. Por exemplo: Ela estava meio (um pouco)nervosa, pois já era meio-dia e meia(hora), e seu filho ainda não havia chegado. É proibido entrada / É proibida a entrada Ser - ou qualquer outro verbo de ligação (estar, parecer, ficar, permanecer, continuar) ficará no singular, e o predicativo do sujeito no masculino, singular. Se o sujeito vier determinado, ou seja, acompanhado por artigo, por adjetivo ou por qualquer outra palavra que o modifique a concordância do verbo e do predicativo será regular, ou seja, tanto o verbo quanto o predicativo concordarão com o determinante. Caminhada é bom para a saúde. Esta caminhada está boa. É proibido entrada de crianças. É proibida a entrada de crianças. Pimenta é bom? A pimenta é boa? PARA SABER!!!!! A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas"). Professora Marise Schadeck

  9. Menos / Pseudo São palavras invariáveis, ou seja, não existem as palavras menas e pseuda. Pseudo será hifenizado quando a palavra seguinte se iniciar por H, R, S e Vogal. Por exemplo: Havia menos violência antigamente. Aquelas garotas são pseudo-atletas. Muito / Bastante Quando modificarem substantivo, concordarão com ele. Quando modificarem verbo, adjetivo, ou outro advérbio, ficarão invariáveis. Se puderem ser substituídos por vários ou várias ficarão no plural (bastantes também pode ser substituído por suficientes), se puderem ser substituídos por bem, ficarão invariáveis. Exemplos:  Bastantes(vários) alunos ficaram bastante(bem) irritados com o professor. Há testemunhas bastantes(suficientes) para incriminar o acusado. Grama Quando a palavra grama representar unidade de massa, será masculina. Comprei duzentos gramas de queijo. Silepse Concordância irregular, também chamada concordância figurada; é a que se opera não com o termo expresso, mas com outro termo latente, isto é, oculto, mentalmente subentendido, ou seja concorda-se, não com a palavra que esteja escrita, mas sim com o que ela significa.  Silepse de gênero: São Paulo é linda, pois trata-se da cidade de São Paulo. Silepse de número: Estaremos aberto nesse final de semana, porque o que estará aberto será o estabelecimento. Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. Na língua coloquial, é comum a silepse de pessoa com a forma "a gente": "A gente somos inútil." Não se aceita esta construção.  Um e outro (num e noutro) Nesse caso o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural. Exemplo: Numa e noutra questão complicadas ela se confundia. Fonte: http://www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=124 Professora Marise Schadeck

  10.  Pronomes de tratamento  Os pronomes de tratamento sempre concordam em 3ª pessoa. Exemplo: Vossa Santidadeestá muito preocupado.                                         3ª P.S ATIVIDADES 1-Diga se as afirmações estão certas ou erradas: a- O Brasil compra automóveis e frutas argentinos. ( ) Certa( ) Errada b-Sempre julguei o gerente e a diretora competente.   ( ) Certa( ) Errada c-Sempre julguei competente o gerente e a diretora.   ( ) Certa( ) Errada d- Estava amassado o carro e a moto.   ( ) Certa( ) Errada e- Os presidentes brasileiros e paraguaios se encontraram ontem.( ) Certa( ) Errada f- Eram estranhos a expressão, a personalidade e os gestos.   ( ) Certa( ) Errada g-Ele domina a língua inglesa e francesa. ( ) Certa( ) Errada h- Ela conservou limpo as mãos e o rosto durante o jogo. ( ) Certa( ) Errada i- É muito dedicado o chefe e seus auxiliares. ( ) Certa( ) Errada Predicativo do sujeito É um termo que indica características, forma ou estado do sujeito — que se encontra preso por um verbo de ligação no predicado nominal. É um termo que indica características, forma ou estado do sujeito — que se encontra preso por um verbo de ligação no predicado nominal. Verbo de ligação: são aqueles verbos que fazem a ligação de uma palavra ou expressão [o predicativo] ao sujeito. Eles estão na formação do predicado nominal. Exemplos:Você é bonita. Ela ficou feliz O dia mantinha-se ensolarado. Exemplos:Sujeito +Verbo de ligação +Predicativo do sujeito Tu não és bobo. A flâmula de Roraima é linda. O rio Branco permanecerá caudaloso. Além do predicativo no predicado nominal, ele ainda pode apresentar-se no predicado verbo-nominal, como nos modelos:Ela fechou a janela triste. O aluno correu ansioso. Ela se consagrará inteligente. Observações: O predicativo pode anteceder o verbo ou o sujeito O predicativo subjetivo pode aparecer preposicionado. Predicativo do objetoNesse caso é um termo que se refere ao objeto de um verbo transitivo. Sujeito Verbo e objeto Predicativo do sujeito Gabriela acha-se gorda. Os condenados tinham as mãos presas. A população elegeu-o governador. Observações: O predicativo pode vir antes do objeto O predicativo refere-se sempre ao objeto direto; há, no entanto, a exceção de poder referir-se ao objeto indireto chamar. Predicativo do objeto pode vir com preposição. Professora Marise Schadeck

  11. CONCORDÂNCIA VERBAL • Regra geral •             O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. •     Exemplo:    O técnico escalou o time.   • Os técnicos escalaram os times. • Casos especiais • Sujeito composto • a)anteposto:verbo no plural. • O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo. • b)posposto:verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. • Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores. •   c) de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante. • Eu, você e os alunos iremos ao museu. •  d) com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário. • O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal. • e) ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural. • O professor, com os alunos, resolveu o problema. • f) ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular. • Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana. • g)ligado por OU:verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU. • Valdir ou Leão será o goleiro titular.  •   João ou Maria resolveram o problema. •   O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino. • Sujeito constituído por: • um e outro, nem um nem outro:verbo no singular ou plural. • Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal. • Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s). • b) um ou outro: verbo no singular. • Um ou outro rapaz virava a cabeça para nos olhar. Professora Marise Schadeck

  12. c)expressões partitivas seguidas de nome plural:verbo no singular ou plural. A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação. d) coletivo geral:verbo no singular. Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva. e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral:verbo concorda com o substantivo.   Cerca de dez jogadores participaram da briga. f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome:verbo no singular ou plural. Qual de nós será escolhido? Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército. g)palavra QUE:verbo concorda com o antecedente. Hoje sou eu que faço o discurso. h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular. (há gramáticos que aconselham o verbo concordar com o antecedente) Amanhã serão eles quem resolverá o problema. i)um dos que:verbo no singular ou plural. Foi um dos alunos desta classe que resolveu os problemas. Seu filho foi um dos que chegaram tarde. j) palavras sinônimas:verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.      A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano. PARA SABER!!!!!! O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar. Professora Marise Schadeck

  13. Verbos impessoais             Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular. Exemplos:             Durante o inverno, nevava muito.         Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.             Ontem fez dez anos que ela se foi.             Vai para dez meses que tudo terminou. Verbo SER a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo. Exemplos:             Hoje é dia três de outubro, pois ontem foram dois e o amanhã serão quatro.             Daqui até o centro são dez quilômetros. a) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso:concorda com o predicativo. Exemplos:             Dez feijoadas era muito para ela.             Vinte milhões era muito por aquela casa. Verbo DAR ,BATER E SOARQuando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem concordar.  O relógiodeu duas horas.Deram duas horas no relógio da estação.Deu uma hora no relógio da estação.O sino da igreja bateu cinco badaladas.Bateram cincobadaladas no sino da igreja.Soaramdezbadaladas no relógio da escola.             Verbo PARECER              Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois.        Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.             Os cientistas parecia procurarem grandes segredos. PARA SABER!!!!! Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio. Professora Marise Schadeck

  14. Sujeito = nome próprio plural. a) com artigo singular ou sem artigo:verbo no singular.        O Amazonas deságua no Atlântico.             Minas Gerais exporta minérios. b) com artigo plural:verbo no plural.          Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.             "Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas. CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA O falante às vezes é levado a colocar um verbo ou adjetivo no plural ou no singular não porque o sujeito ou substantivo tenha essa forma, mas sim porque significa isso. Às vezes, a alteração diz respeito à pessoa gramatical ou ao gênero gramatical. A CONCORDÂNCIA ideológica é chamada de silepse. Ocorrem silepses de número, gênero e pessoa. A silepse de número ocorre particularmente quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a concordar no plural: O público chegou muito cedo. Como o sol era forte e o calor intenso, começaram a pedir aos bombeiros que jogassem água. O sujeito da primeira oração é público, singular com ideia de plural. A forma verbal chegou está no singular. No período seguinte, o verbo passou para o plural (começaram). Isso se explica pelo distanciamento e pela consequente perda da força da forma da palavra público. Passa a prevalecer o seu significado, plural (as pessoas, ou algo equivalente). Outra forma de silepse de número ocorre quando se utiliza o chamado "plural de modéstia", em que a pessoa que fala ou escreve refere-se a si mesma como nós. Os adjetivos referentes ao falante surgem no singular: Nossas músicas fazem muito sucesso lá, o que nos deixa satisfeito e comovido. A silepse de gênero ocorre quando se troca o masculino pelo feminino ou vice- Versa: Vossa Excelência está frustrado? São Paulo continua caótica, bárbara e violenta. A silepse de pessoa é bastante comum quando quem fala ou escreve se inclui num sujeito de terceira pessoa: (http://www.coladaweb.com/portugues/concordancia-verbal) Professora Marise Schadeck

  15. Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. Na língua coloquial, é comum a silepse de pessoa com a forma "a gente": "A gente somos inútil." Não se aceita esta construção. ( http://www.uol.com.br/minigramatica/concordancia_verbal.htm) ATIVIDADES 1 As frases abaixo estão certas ou erradas? (Concordância Verbal) 1-Bateu oito horas no sino da igreja. ( ) Certa( ) Errada 2-Era tudo travessuras de criança. ( ) Certa( ) Errada 3-As meninas parecem estarem descontentes com o professor.  ( ) Certa( ) Errada 4-Eram oito horas quando ela entrou em casa.  ( ) Certa( ) Errada 5-Oito funcionários são o suficiente para começar a obra.  ( ) Certa( ) Errada 6-Na igreja, ao lado, bateram devagar dez horas.  ( ) Certa( ) Errada 7-O amanhecer e o anoitecer parece deixarem-me intacto. ( ) Certa( ) Errada  8-Helena é os únicos momentos de alegria para ele.  ( ) Certa( ) Errada 9-Viva nós! Somos tetracampeões do mundo!  ( ) Certa( ) Errada 10-Já sãomeia-noite. ( ) Certa( ) Errada PARA SABER!!!!!! 15 Professora Marise Schadeck

  16. REGÊNCIA É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro) A regência pode ser: verbal ou nominal. Quando o termo regente é um verbo a regência é verbal, quando é um nome, a regência é nominal. O conhecimento da regência correta de cada verbo e de cada nome é função do uso. Dessa forma cada falante conhece a regência dos verbos e dos nomes que fazem parte de seu repertório usual. Pode ocorrer que o falante desconheça certas regências da norma padrão pelo fato delas não ocorrerem no uso popular. Regência nominal A regência nominal estuda os casos emque nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem uma outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposição. (http://www.cdb.br/prof/arquivos/72079_20081017100118.ppt) PARA SABER!!!! Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias... Professora Marise Schadeck

  17. Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem • adeptoa • alheioa • ansiosopara, por, de • aptoa, para • aversãoa, por • felizde, por, em, com • favorável a • imune a, de • contente com, por, de • indiferentea • inofensivoa, para • juntoa, de, com • próximoa, de • referentea • simpatiaa, por • tendênciaa, para • paraleloa • relativoa Mais nomes e as preposições que comumente eles exigem acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente - a • capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo – de  amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com  entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em  inútil, incapaz, bom - para responsável - por Regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo regido). Ex.: Isto pertence a todos. termo regente termo regido PARA SABER!!!! E lembre-se: *Seção*, com *ç*, quer dizer *parte de um todo*, *departamento*: *a seção eleitoral, a seção de esportes*. Já *sessão*, comdois *s*, significa *intervalo de tempo que dura uma reunião*, *umaassembleia*, *um acontecimento qualquer*: *A sessão do cinema demorou muitotempo. A sessão espírita terminou*. Professora Marise Schadeck

  18. REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS Agradar • No sentido de fazer carinho, é transitivo direto. • Ex.: A mulher agradava o filhinho. • V.T.D objeto direto b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a) Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto Assistir • No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). • Ex.: Todos assistiram ao jogo da seleção. • V.T.I objeto indireto Observação: Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes, como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas. Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele. b) No sentido de prestar assistência/ajudar, étransitivo direto. Ex.: A enfermeira assistiaos acidentados. V.T.D objeto direto c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O direito de criticar assisteaos cidadãos. V.T.I objeto indireto Observação: Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto. Ex.: Esse direito lhesassiste sempre. O.I V.T.I PARA SABER!!! O verbo "haver""haviam vários trabalhadores" ou "havia vários trabalhadores"? O verbo "haver", quando usado com o sentido de "existir", fica no singular. O verbo "existir", sim, flexiona-se normalmente:"Existem muitas pessoas na sala". "O verbo "haver", quando empregado com o sentido de existir, ocorrer, acontecer, fica no singular, independentemente do tempo verbal. Professora Marise Schadeck

  19. Aspirar • No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto. Ex.: Ele aspirou um gás venenoso. V.T.D objeto direto b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Os jovens aspiram ao sucesso profissional. V.T.I objeto indireto Observação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas. Esquecer e lembrar Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos. • São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, etc.). • Ex.: Eu lembrei seu aniversário. • V.T.D objeto direto • Jamais esqueceremos esse dia. • V.T.D objeto direto • Esses são fatos que ela já esqueceu. • OD V.T.D PARA SABER!!!! Onde, aonde"esqueça aonde estou" ou "esqueça onde estou“ "Onde" ou "aonde"? A diferença entre "onde" e "aonde" é relativamente recente. "Aonde eu estou" ou "onde estou"? A resposta a essa pergunta seria: "Estou em tal lugar", sem a preposição "a". As gramáticas ensinam que, não havendo a preposição "a", não há motivo para usar "aonde". Quem vai vai a algum lugar. Portanto a expressão correta nesse caso é "aonde". Aonde você foi?Mas quem mora mora em algum lugar. Quem está está em algum lugar. Nesse caso, a construção correta seria "onde":Onde você mora? Professora Marise Schadeck

  20. b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos). Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto Jamais nos esqueceremos desse dia. V.T.I objeto indireto Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I Obedecer e desobedecer São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com a preposição a. Ex.: Você obedeceu ao regulamento. V.T.I objeto indireto Os operários desobedecerão às suas ordens. V.T.I objeto indireto Pagar e perdoar • Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam. • São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o objeto refere-se a gente, pessoa. • Ex.: Nós pagamos ao vendedor. • Deus perdoa aos pecadores. b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa. Ex.: Nós pagamos o material. Eu jamais perdoaria seu erro. Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto. Ex.: Nós pagamos o materialao vendedor. PARA SABER!!! "A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa5 reais Professora Marise Schadeck

  21. Preferir Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa. Ex.: Ele sempre preferiu o trabalhoao estudo. VTDI OD OI Chegar - Ir O verbo chegar e o verbo ir são intransitivos e exigem a preposição a quando indicam lugar. Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como correto apenas o uso culto. Uso popular: Eu cheguei em casa cedo. Uso culto: Eu cheguei a casa cedo. Uso popular: O menino foi no jogo com o pai. Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai. Namorar O verbo namorar é transitivo direto. Quem namora, namora alguém. Ex.: Paulo namora a Jennifer. VTD objeto direto PARA SABER!!!! Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam entre si: Fiquei fora de mim. / Ele ficou fora de si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si. Professora Marise Schadeck

  22. Visar a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto. Ex.: O atirador visou o alvo. O gerente visou o cheque do cliente. b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é transitivo indireto. Ex.: Ele visaa uma promoção no emprego. VTI objeto indireto Simpatizar/antipatizar Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses verbos não são pronominais. Ex.: Não simpatizocom a idéia. VTI objeto indireto Antipatizamoscom o diretor no primeiro dia. VTI objeto indireto Morar/ residir Normalmente vêm introduzidos pela preposição em.Exemplo: Ele mora em São Paulo. Maria reside em Santa Catarina PARA SABER!!!! Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. Professora Marise Schadeck

  23. Custar a)No sentido de ser custoso, difícil, emprega-se na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito uma oração reduzida de infinitivo, que pode vir precedida da preposição A (embora seja mais lógico sem preposição). Exemplo:Custa-me dizer que acendeu um cigarro. b) No sentido de causar, acarretar consequências, é transitivo direto e indireto. Exemplo:            A imprudência custou-lhe lágrimas amargas. . Informar a) No sentido de dar notícia ou conhecimento a, avisar, é transitivo direto e indireto. Exemplo:           "O abade informou o fidalgo dos sucessos ocorridos."  b) No sentido de esclarecer é transitivo direto. Exemplo:  Os jornais informaram o público. Implicar a) No sentido de ter implicância com, mostrar má disposição para com alguém, é transitivo indireto. Exemplo: Implica com ela todo o tempo. b) No sentido de comprometer-se, enredar-se, envolver-se em situações embaraçosas, é acompanhado de pronome reflexivo e de complemento introduzido pela preposição EM. Exemplo: Implicou o negociante no crime. c) No sentido de trazer como conseqüência, acarretar, é transitivo direto. Exemplo: Esta decisão implicará sérias consequências. (http://educacao.uol.com.br/portugues/regencia-verbal.jhtm) PARA SABER!!!! Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. Professora Marise Schadeck

  24. Regência verbal1.Diga se as afirmações estão certas ou erradas: 1.O filme já foi assistido por milhões de pessoas no mundo todo. ( )Certa ( )Errada 2.Não adianta, Everaldo! Jamais o perdoarei!   ( )Certa ( )Errada 3.O advogado foi pago pelo contador da empresa. ( )Certa ( )Errada 4.Quando assisti àquele filme, fiquei impressionado. ( )Certa ( )Errada 5.Eu custei para conseguir o que tenho. ( )Certa ( )Errada 6.A mãe quer ao garoto como a seu próprio filho.  ( )Certa ( )Errada 7.Pediram para eu fazer o trabalho.  ( )Certa ( )Errada 8.Sempre o obedeci. Agora vejo que não merece.( )Certa ( )Errada 9.Gostaria de agradecer vocês por tudo o que fizeram por mim.  ( )Certa ( )Errada 10.O médico procedeu o exame vagarosamente.( )Certa ( )Errada 11.Quando fui para a Disney, fiquei lá quinze dias.( ) Certa ( )Errada 12.Ela nunca se simpatizou comigo. .( ) Certa ( )Errada 13.Vocês se esqueceram que a prova fora adiada? ( ) Certa ( )Errada 14.Eleanor sempre foi a aluna que mais sobressaiu na escola.( ) Certa ( )Errada   15.Não sei como você tem coragem de torcer para o Corinthians. ( ) Certa ( )Errada 16.Gostaria de avisá-los de que o espetáculo foi cancelado. ( ) Certa ( )Errada 17.Acho que vou deitar-me, pois não estou sentindo-me bem. ( ) Certa ( )Errada 18.Esqueceu-me o nome dela. ( ) Certa ( )Errada 19.Essa cristaleira custa muito caro.( ) Certa ( )Errada 20.Cheguei em Londrina há pouco.( ) Certa ( )Errada PARA SABER!!!! GRAFIA DAS HORAS• A grafia que deve ser adotada em jornais, sentenças, acórdãos, convites, convocações, cartazes e coisas do gênero é a seguinte:- Hora redonda: às 8 horas ; 10 horas ou 10 h [abreviação sem ‘s’ e sem ponto]- Hora quebrada: às 8h35min ; 10h05min ; 10h35 [sem dar espaço entre os elementos] A grafia por extenso – que é menos visual – se reserva para convites formais como o de um casamento:A cerimônia será realizada às dez horas do dia vinte de maio.• A grafia com dois-pontos – a mais visual – é usada em áreas específicas como anotações de passagens, competições, agendas ou programações com horário em sequência:às 08:00 h / 09:30 h / 10:00 h / 10:05 h / 14:35 h / 20:01 h etc. Professora Marise Schadeck

  25. Escreva assim:     De segunda a sexta-feira     De terça a quinta-feira     Da segunda à sexta-feira     Da terça à quinta-feiraEscreva assim:   De 9h a 11h     De 8h30min a 11h30min      Das 9h às 11h     Das 8h30min às 11h30min Não escreva assim:     De segunda à sexta-feira     De terça à quinta-feira Não escreva assim::     De 9h à 11h     De 8h30min à 11h30min     9h às 11h     8h30min às 11h30min • PARA SABER!!!!! • PREDICAÇÃO VERBAL • Verbos Transitivos: Exigem complemento(objetos) para que tenham sentido completo. Podem ser: • Transitivos diretosTransitivos indiretos- Transitivos diretos e indiretos • TRANSITIVOS DIRETOS • Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Esses complementos(sem preposição), são chamados de objetos diretos. • Ex.: Maria comprou um livro • “Um livro” é o complemento exigido pelo verbo. Ele não está acompanhado de preposição. “Um livro” é o objeto direto. Note que se disséssemos: “Maria comprou.” a frase estaria incompleta, pois quem compra,compra alguma coisa. O verbo comprar é transitivo direto. • TRANSITIVOS INDIRETOS • Também não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, só que desta vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São chamados de objetos indiretos. • Ex. Gosto de filmes. • “De filmes” é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo indireto • TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS • Exigem 2 complementos. Um com preposição, e outro sem. • Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega. • O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. • Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo(sem preposição).Ofereceu para alguém = ao colega(com preposição).ao = combinação da preposição a com o artigo definido o. Professora Marise Schadeck

  26. TÉCNICAS DE EXPRESSÃO ORAL • Apresentar–se falando em público requer coragem e determinação. Para alguns é uma ação corriqueira e tranquila, mas para outros é bastante angustiante e exige esforços intensos. • A cultura greco-romana forma a base de nossa sociedade ocidental. Um dos ditados dos gregos diz: •   . Quanto Desmóstenes fala, as pessoas dizem: Como ele fala bonito! • . Mas quando Péricles fala, as pessoas exclamam:- Vamos fazer o que ele quer! • COMO FALAR COM EFICÁCIA  • Falar em público é uma necessidade para qualquer profissional nos dias de hoje. • Aprender a falar faz parte da arte de viver bem. São as impressões dos outros que formam a nossa imagem, contribuindo para sermos aceitos ou rejeitados pelos grupos humanos. A palavra é a forma de expressão da personalidade. O homem que não é capaz de expor suas ideias com clareza, por qualquer razão, permite que sua personalidade se torne enevoada, sombria e confusa. • Você PODE se comunicar com eficácia em todas as vezes que for solicitado, seja no trabalho diário, em casa ou em ocasiões especiais onde tenha que falar em público. Para tanto precisa conhecer algumas regrinhas básicas e exercitar-se. • Conceitos sobre comunicação •  Quando falamos de comunicação, falamos de um símbolo de poder e autoridade. • Comunicamos para sermos reconhecidos e aceitos, para sabermos quem somos, por meio do espelho que o outro nos mostra.  • No aspecto individual, comunicar-se bem é uma forma de libertação. Quando nos comunicamos, temos a oportunidade de arrancar nossas máscaras e deixar transparecer quem realmente somos.   • O ser humano é fruto da comunicação que vive. Compreender a dimensão do processo comunicativo é um caminho para compreender a própria vida.   •  Nossa comunicação está ligada diretamente com a nossa AUTO-IMAGEM. Auto-imagem é a visão que temos de nós mesmos, o “retrato mental” que fazemos de nós baseados em experiências passadas, estímulos presentes e expectativas futuras. Inclui a forma, as proporções do nosso corpo, nossos sentimentos em relação a ele. • Por que tenho medo de expressar-me oralmente? • Por não dominar o assunto... • Falta de experiência... • Voz inadequada... • Ilusão do sucesso... • Ausência de autoconhecimento... • Dificuldades para lidar com críticas... • Baixa auto-estima... • Orador real x Orador ideal  • Orador Ideal • -Perfil de orador que cada um de nós julga ideal:político-líder religioso-professor-apresentador de TV • Orador Real • Perfil de orador que cada um de nós julga ter • “sou tímido” • “falo baixo” • “gaguejo” • “não tenho carisma” • “me dá um branco” Professora Marise Schadeck

  27. Como vencer o medo? • Só quem sabe como é seu orador ideal é você! • Não revele seus pontos fracos como orador! • Conheça e pratique técnicas para melhorar a expressão oral. • Enquanto não vence o medo... • Se ninguém perceber que você está com medo, então você estará com medo? • Portanto, “ENGANE” A TODOS... • Faça com que pensem que você está seguro(a). • Como "mentir" sobre meu medo? • JAMAIS diga que está nervoso. • Esconda ou disfarce todos sinais visíveis que puder (mão/perna tremendo, rosto avermelhado, etc.) • Não se preocupe em ser ÓTIMO. Tente apenas se sair BEM . • Também "minta" para seu corpo • Respire fundo e lentamente várias vezes • Imagine a si mesmo se saindo bem na apresentação que está prestes a fazer • Sorria e fale sozinho(a) “Não estou tão nervoso(a)”“É mesmo! Achava que ficaria mais nervoso(a)” • Evite surpresas! Tente... • ver o tamanho da plateia antes de sua apresentação • ver como a plateia se comporta assistindo a uma apresentação anterior • testar seu “data-show” antes de sua apresentação • Prepare-se para o "PIOR" • Imagine-se falando para um público maior do que você vai encarar • Exercite isso sempre que lembrar e no(s) ensaio(s) • EVITE!!!!! • Roupas, acessórios e produção apropriados e discretos •  Para que isso tudo funcione, é preciso: • Ter domínio mínimo do assunto • Sempre ensaiar a apresentação • Ter auto-crítica e aceitar críticas e fracassos • Capriche na sua apresentação • Pouco texto • Observe muitas figuras e tabelas • Animações, vídeos e sons pertinentes • Correto contraste de cores • Numerar os slides Professora Marise Schadeck

  28. Elementos da comunicação pessoal 7% Palavras 38% Voz 55% Linguagem Corporal • Algumas coisas que podem ser feitas e que são simples • 1: Olhe nos olhos de TODOS os espectadores • Todos devem ter a impressão de ter a sua atenção • Em grandes públicos use a técnica de olhar para pequenos grupos • 2: Fale em tom firme, demonstrando convicção. Mas não perca a naturalidade • 3: Evite palavrões e piadas. Estão no limiar entre destaque positivo e destaque negativo • 4:Inicie motivando o público para sua apresentação • 5: Durante o desenvolvimento, sinalize quando estiver perto do fim • 6: Só motive a participação da plateia se for pertinente • 7: A conclusão deve ser rápida e direta • Erros de postura e comportamento: • Mãos atrás das costas-Mãos nos bolsos-Braços cruzados -Gestos abaixo da linha da cintura ou acima da cabeça Erros de gramática Se um fato ocorreu em maio de 2000, dizemos que "aconteceu... "há 10 anos atrás" (errado) "há 10 anos" (correto) Atenção!!!!! Não seja chato nem morno Evite trocadilhos Não brinque com os defeitos ou características particulares das pessoas Não seja um piadista Não faça comentários preconceituosos (raça, religião, política, time, opção sexual, etc.) Não interprete personagens Não seja chorão Não faça confidências Não faça fofoca- ética Não peça desculpas ao auditório; Cuidado ao fazer perguntas ao auditório no início da fala; Não firme posição sobre um assunto polêmico; Não usar chavões. EVITE Gírias (Tá legal, tudo em cima, oi cara, ...) Apelidos (Carrapicho, Ferrugem, Canseira, ...) Diminutivos (Minutinho, Instantinho, ...) Expressões Dúbias ( Eu acho que, Pode ser que, Talvez,) Palavras negativas ( Problemas, Dificuldades, Gastos, Prejuízo, ...) Professora Marise Schadeck

  29. Expressões repetitivas (Né? Sabe? Então, ...) Terminações amorosas (Querido, Anjo, Paixão, Amor, ...) Frases/Palavras pesadas (Quem é, Não, Já lhe disse, Não é comigo, Tá bom) Expressões condicionadas (Poderia, Faria, Gostaria, Se o Senhor quisesse, ...) USE Frases de empatia. O que vocês sentem é...Entendo como se sentem... Palavras positivas Desenvolvimento -Solucionar -Aprimorar –Qualidade -Melhorar -Aumentar -Crescer -Elevar Frases no presente. Eu desejo...Eu quero...Eu gosto...Eu posso... Expressões que transmitem confiança. Posso afirmar que... O melhor para... Tenho certeza...Acredito que... Sei que... A LINGUAGEM CORPORAL As pernas: Devem ficar abertas na proporção dos ombros, evite ficar batendo com os pés (demonstra nervosismo), não exagere nos deslocamentos. Tórax: Gire em torno das pernas para visualizar todos os ouvintes, olhe nos olhos das pessoas. Braços: Use-os para dar amplitude às palavras, gesticule e reforce suas ideias. Mãos: Devem ficar sempre acima da linha da cintura, nunca coloque-as na cintura, demonstra preguiça e desleixo. Cuidado para não fazer gestos obscenos sem querer... Palmas para cima: recebimento, doação; Fechada: força, energia, determinação; Palmas para baixo: rejeição. Com movimentos circulares: calma, paciência; Pontas dos dedos unidos voltados para baixo: plantar, semear; Pontas dos dedos unidos para cima: pensem bem, sintam isso; Mão aberta próxima trazida junto ao peito e em seguida fechando-a: reunião, reunir, juntar; Rosto: Sorria naturalmente no início, você relaxa e parece mais simpático ao público. Balance a cabeça afirmativamente ou negativamente (espelho), induzindo o público também a pensar assim. PERSONALIDADE DA VOZ. A voz deve ser clara, expressiva e natural. A voz é um dos fatores mais influentes em postura. Revela muito sobre a personalidade. Defeitos a corrigir  Alta Demais- Fique atento quando iniciar a verbalização. Modere-se ao perceber que sua voz está em destaque; Baixa-Atenção, para que seus interlocutores entendam o que você fala; Estridente- Procure um técnico especializado em colocação de voz; Monotonia-Voz monótona é desagradável. Uma forma de corrigir é ler em voz alta, dando ênfase a cada frase verbalizada e, se possível, gravar sua leitura, treine todos os dias. Depressa demais-Defeito muito comum, que denota nervosismo e agitação. A melhor forma de corrigir é pensar calmamente antes de pronunciar uma palavra. Leia em voz alta, se possível grave. Mole-Um dos piores defeitos. Dá a impressão de falta de segurança, de preguiça. A correção consiste em pronunciar claramente as palavras com os dentes serrados exercitando os lábios e a língua. Professora Marise Schadeck

  30. Balbuciando ou gaguejando-Fenômeno nervoso, excitação perturba e o pensamento foge. Não há ajustamento normal entre o sentido e a palavra. Procure um profissional de dicção. Como Introduzir um Tema 1. A introdução deve, antes de tudo, brilhar pela sua sobriedade e sua brevidade. 2. Como indica a etimologia da palavra ("conduzir dentro"), a introdução destina-se a fazer o tema entrar no ouvinte e o ouvinte penetrar no tema, isto é, no problema a ser discutido. 3. Na introdução, anunciam-se as linhas mestras do problema e da interrogação induzida pelo tema. 4. A introdução deve ser atraente, intelectualmente excitante (é preciso abrir o apetite do ouvinte), brilhante e determinada, decisiva na exposição da "razão" do tema. 5. Uma introdução compreende três momentos: 5.1. A introdução do tema propriamente dita, em que se designa o campo da interrogação e o cuidado de se anunciar o tema com as letras garrafais. Se a traição começar já na introdução, não se para mais de escorregar. 5.2. Problematização do tema, sob uma forma dramática, ou seja, mostrar a tensão que o habita: mostrar que ele não é claro, que não é nada evidente e que exige uma explicação. 5.3. A formulação da interrogação: as questões existem para decompor o problema. 6.Evitar afirmações que se apoiam em falsas universalidades e banalidades do gênero: "Em todos os tempos, os homens..."; "Sempre e em toda a parte indagou-se sobre...", "O problema que vamos tratar é um dos mais importantes, dos mais interessantes..." 7. Lutar contra a "introdução lacônica", em que nada é anunciado, e a "introdução prolixa" que quer dizer tudo, queimando os cartuchos logo de início. Fonte:FOLSCHEID, Dominique e WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica. Tradução de Paulo Neves. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (Ferramentas), p. 218-222. APRESENTAÇÃO CONCEITO:”A preparação é a parte do discurso na qual você se dedicará às informações que expliquem a razão ou a natureza da mensagem, para facilitar o entendimento do assunto central. É na preparação que você deverá indicar o conteúdo do assunto que será apresentado, abordar o histórico da matéria, os problemas que serão solucionados e as partes do tema que deseja desenvolver.” ( POLITO) ASSUNTO CENTRAL CONCEITO:-”No assunto central serão aplicados os elementos da preparação, incluídos todos os dados que norteiam a linha de argumentos da sua mensagem, estabelecendo a base de defesa das idéias contra as possíveis objeções dos ouvintes.” (POLITO) CONCLUSÃO CONCEITO:-”É o único momento de se anunciar para a plateia que irá encerrar: Ao concluir minhas palavras; e para encerrar; chegou a hora de encerrar. Formas de concluir: levantar uma reflexão; usar uma citação ou frase poética; pedir ação; elogiar o auditório;aproveitar o fato bem humorado; provocar arrebatamento (POLITO). Professora Marise Schadeck

  31. Conte sobre o que vai falar Fale Conte sobre o que falou. BARREIRAS À COMUNICAÇÃO EFICAZ 1.Sobrecarga de Informações: quando temos mais informações do que somos capazes de ordenar e utilizar. 2. Tipos de informações: as informações que se encaixarem com o nosso autoconceito tendem a ser recebidas e aceitas muito mais prontamente do que dados que venham a contradizer o que já sabemos. Em muitos casos negamos aquelas que contrariam nossas crenças e valores. 3. Fonte de informações: como algumas pessoas contam com mais credibilidade do que outras (status) temos tendência a acreditar nessas pessoas e descontar de informações recebidas de outras. 4. Localização física: a localização física e a proximidade entre transmissor e receptor também influenciam a eficácia da comunicação. Resultados de pesquisas têm sugerido que a probabilidade de duas pessoas se comunicarem decresce proporcionalmente ao quadrado da distância entre elas. 5. Defensidade uma das principais causas de muitas falhas de comunicação ocorre quando um ou mais dos participantes assume a defensiva. Indivíduos que se sintam ameaçados ou sob ataque tenderão a reagir de maneira que diminuem a probabilidade de entendimento mútuo. Canais Básicos de Comunicação Não-verbal Os gestos A postura Os movimentos A MEMÓRIA A memória é de grande utilidade para o orador. Ele precisa recorrer a ela para recordar as ideias e ordená-las enquanto fala; precisa lembrar-se das palavras próprias para traduzir e dar forma aos pensamentos; precisa reproduzir as imagens observadas ao longo da vida e tão preciosa na composição dos discursos. Precisa trazer a lembrança números, datas, estatísticas e posições matemáticas que provarão ou tornarão claras suas afirmações. Embora o valor da memória seja inquestionável, não se pode confiar totalmente no seu auxílio. É preciso estar preparado para falar ainda que a memória o abandone por alguns instantes. 10% do que lemos 20% do que ouvimos 30% do que vemos 50% do que vemos e ouvimos 70% do que dizemos quando falamos 90% do que dizemos quando fazemos algo Geralmente lembramos: Professora Marise Schadeck

  32. APRESENTANDO TRABALHOS ACADÊMICOS Expor trabalhos e ideias diante de uma sala de aula cheia de colegas e professores é um dos grandes desafios enfrentados pelos estudantes que ingressam na faculdade. Nessas ocasiões, não basta só o conhecimento. É preciso também aplicar algumas técnicas de comunicação e saber utilizar os recursos para garantir o resultado de uma boa apresentação. A apresentação oral de trabalhos acadêmicos é um dos itens importantes na avaliação do aluno. Por isso, às vezes, ele se impõe o compromisso de se apresentar de forma excepcional, procurando ter um desempenho acima do normal. Com receio de não atingir esse resultado pode se sentir impotente, nervoso e com rendimento deficiente. Há também um ponto importante a ser considerado: Quando o aluno se apresenta na frente dos colegas de sala, se sente vulnerável pelo fato de assumir uma postura e um jeito de falar diferente daquele natural como se comporta no dia a dia. A solução é se apresentar com a maior naturalidade possível, como se estivesse conversando normalmente com um grupo de amigos. Não queira dar uma de super-homem, nem exija da sua apresentação um resultado que talvez não possa atingir. Faça o que puder, da melhor maneira possível, sem responsabilidades desnecessárias. Pela falta de experiência ou pelo nervosismo natural o aluno nem sempre usa o volume de voz apropriado. De maneira geral fala muito baixo, desvalorizando a qualidade da sua apresentação. Fale com volume de voz suficiente para que os colegas que se sentam no fundo da sala possam ouvir sem dificuldades. Falando com bom volume de voz e pronunciando bem as palavras estará projetando sua imagem de forma positiva e conquistando pontos importantes na avaliação final (POLITO, 2000). Algumas regras básicas para a produção de um bom visual Coloque um título. Faça legendas. Escreva com letras legíveis. Limite a quantidade de tamanhos de letras. Crie frases curtas. Use poucas linhas Use cores Apresente apenas uma ideia em cada visual. Utilize apenas uma ilustração em cada visual. Retire tudo o que for dispensável ou incompatível com a mensagem. Formas mais comuns de elaborar um visual para apresentações tabela -gráfico de barras -gráfico setorial (pizza) -gráfico de linhas mapa -fluxograma -desenho -relação de itens Recursos audiovisuais mais importantes quadro-de-giz e quadro branco; cartaz; flipchart; folheto; modelos e objetos; projetor de slides; DVD; projetor de filmes; projetor de originais; projetor multimídia . REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORDIN Sadi. Marketing Pessoal: 100 dicas para valorizar sua imagem CAMARA, Júnior.Curso de Oratória. Câmara Júnior (Junior Chamber International). HINDLE, Tim.Como Fazer Apresentações. Publifolha POLITO, Reinaldo. Como Falar Corretamente e Sem Inibições. RIBEIRO F, João Demétrio. O Prazer de saber Expressar-se. Técnica Vocal, Senac. • HISTÓRIA, EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL E SUA IMPORTÂNCIA NO MUNDO DOS NEGÓCIOS. • CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO • EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO • OS SIMBOLOS • DATAS COMEMORATIVAS • PROFISSÃO DO ADMINISTRADOR NO BRASIL • OBJETIVO E FINALIDADE Professora Marise Schadeck

  33. RETOMANDO O ESTUDO 1.Assinale a opção correta: a. Ela .... não sabia se as declarações deviam ou não ....ao processo a) mesma - ir anexas b) mesmo - ir anexo c) mesma - irem anexas d) mesmo - ir anexos e) mesma - ir anexa b.Ela estava.....................irritada e, à................,voz, porém com ..........razões, dizia...............desaforos a) meio - meia - bastantes - bastantes b) meia - meia - bastante - bastante c) rneia - meia - bastantes - bastantes d) meio - meia - bastante - bastante e) nenhuma das respostas c. Não ............ainda sete horas, já.......... muitas pessoas que..... o início do expediente. a) seriam -haviam-aguardava b) seriam - havia— aguardavam c) seria - haviam – aguardava d) seria - haviam - aguardavam e) seria - havia – aguardavam 2. Assinale a alternativa correta: a) Mais de um avião caíram no mar. b) A geada foi uma das coisas que destruíram a lavoura. c) É vedada entrada de estranhos. d) Fazem três anos que me preparo para o vestibular e) Não tem diminuído os índices da inflação 3. Assinale erro no emprego da palavra meio a) Existem meios para tudo O relógio bateu meio-dia e meia c) Empurrei a porta que estava meio fechada d) Bebia sozinho meia garrafa de vinho e) Ela ficou meia envergonhada pela reprovação. 4. Corrija os erros de concordância nas frases seguintes: 01. Apenas nos dias de chuva, forma-se pequenas poças d'água... 02. ... deveriam haver divisões apropriadas... 03. Os serviços prestados à praça não a melhor. 04. Existe certas partes com recapeamento muito fraco. 05. As obras de recapeamento asfáltico realizada pela secretaria ... 06. Veja as obras efetuada no pátio. PARA SABER!!!! Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro. Professora Marise Schadeck

  34. 5.Assinale onde não ocorre a concordância nominal: a)As salas ficarão tão cheias quanto possível. b)Tenho bastante dúvidas. c)Eles leram o primeiro e segundo volumes. d)Um e outro candidato virá 6.Assinale a opção em que não há erro de concordância nominal: a)Seguem anexo os formulários pedidos. b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro! c)Estas questões são bastantes difíceis. d) Eu lhes peço que as deixem sós. 7.Segue a documentação ___________. Pedro está __________com a tesouraria. Maria estava _________ encabulada. a)anexo, quites, meio b)anexo, quites, meia c)anexa, quite, meio d)anexa, quite, meio 8.Assinale a alternativa que permite outra forma de concordância nominal: a) Cerca de dez carros derraparam. b) Mais de um carro derrapou. c) Nem um nem outro usava sapatos novos d) O técnico, com seus atletas, está viajando. 9. Assinale a INCORRETA quanto à regência verbal. a) Preferi ficar em casa do que ir ao cinema. b) Quem não aspira a uma vida feliz? c) Assistimos, pela TV, aos jogos do campeonato nacional. d) A mulher agradava o filho pequeno toda vez que ele chorava. 10. Assinale a opção que não condiz com a norma culta da língua com relação à regência verbal. a)Assisti a um bom filme. b)Assisto em Sabará. c)Pedro aspirou o perfume. d)Custei a fazer o exercício. 11.Há erro de regência quanto à regência verbal : a)Já o avisamos do erro. b)Você pagou ao cobrador? c)Esse direito assiste aos professores. d)A vitória foi visada pelo lutador. PARA SABER!!!! Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc. Professora Marise Schadeck

  35. O Texto Argumentativo COMUNICAR não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir ideias, informações. São muito frequentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto.Comunicar não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação.     Assim sendo, talvez não se caracterizaria em exagero afirmarmos que falar e escrever é argumentar.TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma ideia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.     Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.TESE, ou proposição, é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.     A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto". PARA SABER!!!!! Criar novos empregos. Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho? Professora Marise Schadeck

  36. Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos).     As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE ... - e aí vêm os argumentos).ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc.     Os exemplos a seguir poderão dar melhor ideia acerca do que estamos falando.     A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos.     O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!"). Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas.     O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php PARA SABER!!!!!!! Prefeitura Municipal No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem! Professora Marise Schadeck

  37. A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias. A estrutura de um texto argumentativo A argumentação formal      A nomenclatura é de Othon Garcia, em sua obra "Comunicação em Prosa Moderna".     O autor, na mencionada obra, apresenta o seguinte plano-padrão para o que chama de argumentação formal: Proposição (tese): afirmativa suficientemente definida e limitada; não deve conter em si mesma nenhum argumento. Análise da proposição ou tese: definição do sentido da proposição ou de alguns de seus termos, a fim de evitar mal-entendidos. Formulação de argumentos: fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos, etc. Eis o esquema do texto em seus quatro estágios: Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se enuncia claramente a tese a ser defendida. Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se definem as expressões "estudo intencional da gramática" e "desempenho lingüístico", citadas na tese. Terceiro estágio: terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo parágrafos, em que se apresentam os argumentos. Terceiro parágrafo: parágrafo introdutório à argumentação.Quarto parágrafo: argumento de autoridade.Quinto parágrafo: argumento com base em ilustração hipotética.Sexto parágrafo: argumento com base em dados estatísticos.Sétimo e oitavoparágrafo: argumento com base emfatos. Quarto estágio: último parágrafo, em que se apresenta a conclusão. Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php PARA SABER!!!! Conviver juntos. É possível conviver separadamente? Professora Marise Schadeck

  38. A argumentação informal •      A nomenclatura também é de Othon Garcia, na obra já referida.A argumentação informal apresenta os seguintes estágios: • Citação da tese adversária • Argumentos da tese adversária • Introdução da tese a ser defendida • Argumentos da tese a ser defendida • Conclusão •  Eis o esquema do texto em seus cinco estágios: • Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se cita a tese adversária. • Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se cita um argumento da tese adversária "... fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de injustiça ou inadequação à realidade nacional". • Terceiro estágio: terceiro parágrafo, em que se introduz a tese a ser defendida. • Quarto estágio: do quarto ao décimo quinto, em que se apresentam os argumentos. • Quinto estágio:os últimos dois parágrafos, em que se conclui o texto mediante afirmação que salienta o que ficou dito ao longo da argumentação. • Como elaborar resumos RESUMO O resumo tem por objetivo apresentar com fidelidade ideias ou fatos essenciais contidos num texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura competente, análise detalhada das ideias do autor, discriminação e hierarquização dessas ideias e redação clara e objetiva do texto final. Em contrapartida, dominar a técnica de fazer resumos é de grande utilidade para qualquer atividade intelectual que envolva seleção e apresentação de fatos, processos, ideias, etc.    O resumo pode se apresentar de várias formas, conforme o objetivo a que se destina. No sentido estrito, padrão, deve reproduzir as opiniões do autor do texto original, a ordem como essas são apresentadas e as articulações lógicas do texto, sem emitir comentários ou juízos de valor. Dito de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma fração da extensão original, mantendo sua estrutura e seus pontos essenciais. PARA SABER!!!! Sorriso no lábios.Já viu sorriso no umbigo? Professora Marise Schadeck

  39. Quando não há a exigência de um resumo formal, o texto pode igualmente ser sintetizado de forma mais livre, com variantes na estrutura. Uma maneira é iniciar com uma frase do tipo: "No texto ....., de ......, publicado em......., o autor apresenta/ discute/ analisa/ critica/ questiona ....... tal tema, posicionando-se .....". Esta forma tem a vantagem de dar ao leitor uma visão prévia e geral, orientando, assim, a compreensão de que segue. Este tipo de síntese pode, se for pertinente, vir acompanhada de comentários e julgamentos sobre a posição do autor do texto e até sobre o tema desenvolvido.     Em qualquer tipo de resumo, entretanto, dois cuidados são indispensáveis: buscar a essência do texto e manter-se fiel às ideias do autor. Copiar partes do texto e fazer uma "colagem", sob a alegação de buscar fidelidade às ideias do autor não é permitido, pois o resumo deve ser o resultado de um processo de "filtragem", uma (re)elaboração de quem resume. Se for conveniente utilizar excertos do original (para reforçar algum ponto de vista, por exemplo), esses devem ser breves e estar identificados (autor e página). • Uma sequência de passos eficiente para fazer um bom resumo é a seguinte: • -ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as ideias que forem parecendo significativas à primeira leitura; • -identificar o gênero a que pertence o texto (uma narrativa, um texto opinativo, uma receita, um discurso político, um relato cômico, um diálogo, etc. • -identificar a idéia principal (às vezes, essa identificação demanda seleções sucessivas, como nos concursos de beleza...); • -identificar a organização - articulações e movimento - do texto (o modo como as idéias secundárias se ligam logicamente à principal); • -identificar as ideias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por exemplo: segundo sua ligação com a principal, quando houver diferentes níveis de importância; segundo pontos em comum, quando se perceberem subtemas); • -identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e outras vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem constar no resumo formal, apenas no livre, quando necessário); • -esquematizar o resultado desse processamento; • -redigir o texto. • Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/resenha.php PARA SABER!!!!!! Resumos são, igualmente, ferramentas úteis ao estudo e à memorização de textos escritos. Além disso, textos falados também são passíveis de resumir. Anotações de idéias significativas ouvidas no decorrer de uma palestra, por exemplo, podem vir a constituir uma versão resumida de um texto oral. Professora Marise Schadeck

  40. A PARÁFRASE Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna. (http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/parafrase) COMPREENDENDO E PRATICANDO A PARÁFRASE:Texto Original: PARA ONDE?Assim dá para organizar bolsa de apostas: qual será , afinal, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante tentam, no STJ, anular a decisão do Ministério da Justiça e garantir sua volta para Bangu 1 Mas o ministro da Justiça, embora afirme que Beira –Mar não permanecerá mais do que trinta dias preso em São Paulo, garante que ele não voltará para o Rio e nem será transferido para o Acre. (Jornal Zero Hora, março de 2003)PARÁFRASE: PARA ONDE?Dessa forma é possível organizar bolão de apostas: qual deverá ser, finalmente, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante buscam, no STJ, a anulação da decisão do Ministério da Justiça, o que garantiria seu retorno a Bangu 1. Porém, o ministro da Justiça, apesar de afirmar que Beira-Mar permanecerá no máximo 30 dias preso em São Paulo, assegura que o detento não retornará para o Rio e também não será transferido para o Acre.(http://www.energiasul.com.br/material/josiane/9ano.ppt) PARA SABER!!! A princípio ou em princípio. Expressões de mesmo significado.Use: EM PRINCÍPIO – em tese -A PRINCÍPIO- no começo Professora Marise Schadeck

  41. Conforme você pode perceber nos textos acima, a PARÁFRASE é uma atividade de REFORMULAÇÃO de partes ou da totalidade de um texto. É um mecanismo sintático que cria alternativas de expressão para um mesmo conteúdo. Há várias maneiras de elaborar paráfrases e transformar um enunciado    “ A “ em um enunciado “ B”. Observe os exemplos a seguir:Exemplo 1: Pegue o pano e enxugue a louça. Pegue o pano e sequea louça.Explicação: O verbo "enxugar "foi trocado por seu sinônimo "secar". Essa é uma transformação que utiliza sinônimos.Exemplo 2  : As filhas do gerente do banco foram convidadas para a festa de formatura.As moças mais bonitas do meu bairro foram convidadas para a festa de formatura.Explicação: "As filhas do gerente do banco" e "As moças mais bonitas do meu bairro" não são necessariamente expressões sinônimas, mas, num determinado contexto, referem-se às mesmas pessoas.Exemplo 3: A mãe contou a história ao filho.A história, ao filho, a mãe contou.(http://pt.shvoong.com/books/dictionary/1721215-par%C3%A1frase/) Explicação: Os termos da oração são simplesmente deslocados de lugar, sem que haja necessidade de alterar a construção verbal. ( processo de inversão de elementos ) PARA SABER!!!! a expressão "à toa" pode ser escrita com ou sem hífen, dependendo do seu significado: 1. à toa = "a esmo, ao acaso, sem fazer nada, em vão" (locução adverbial de modo, referindo-se ao verbo): "Passou a vida à toa"; "Anda à toa pelas ruas"; 2. à-toa = "inútil, desprezível, desocupado, insignificante" (adjetivo que acompanha um substantivo): "Era uma mulher à-toa"; "Não passava de um sujeitinho à-toa". Professora Marise Schadeck

  42. FIGURAS DE LINGUAGEM: DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO A palavra tem valor referencial ou denotativo quando é tomada no seu sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os dicionários; seu sentido é objetivo, explícito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se à realidade palpável. Além do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inúmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que são apenas sugeridos, evocando outras idéias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. O quadro abaixo sintetiza as diferenças fundamentais entre denotação e conotação: Exemplos de conotação e denotação (http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/denotacaoeconotacao.html) Atenção: a linguagem do texto argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua. http://www.algosobre.com.br/redacao/text… 42 Professora Marise Schadeck

  43. OTEXTO DISSERTATIVO RESENHA • Definições • Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc. • O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo. • Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal. • No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”. • Resenha-resumo:     É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.Resenha-crítica:     É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. • 2 Tipos de Resenha • As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática. • Na resenhaacadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: Professora Marise Schadeck

  44. 1 Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; 2 Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; 3 Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; 4 Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado; 5 Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. 6 Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 7 Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. 8 Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “ Acadêmico do Curso de Administração/ Ciências Contábeis do Iesa- Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista. PARA SABER!!!! Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão. Professora Marise Schadeck

  45. Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: 1Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto; 2Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; 3Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou; 4Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Administração/ Ciências Contábeis do Iesa- Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. 3 O títulodaresenha    O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir: Título da resenha: Astro e vilãoSubtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael JacksonLivro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995Título da resenha: Com os olhos abertosLivro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995Título da resenha: Estadista de mitraLivro: João Paulo II - Bibliografia (TadSzulc) - Veja, 13 de março, 1996 4 A referência bibliográfica do objeto resenhado Constamdareferênciabibliográfica: Nome do autor Títulodaobra Nome daeditora Data dapublicação Lugar dapublicação Número de páginas Preço Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço.Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa. Professora Marise Schadeck

  46. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995). "Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de ideias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veementemente, o ensino da gramática em sala de aula. Modelos de resenhas Resenha Crítica http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2009/04/modelo-resenha-critica.pdf Resenha temática http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2009/04/modelo-resenha-tematica.pdf Resenha de filme http://www.lendo.org/wp-content/uploads/2009/04/modelo-resenha-de-filme.pdf Conclusão Fazer uma resenha  parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso. As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno. Fonte de pesquisa: http://www.lendo.org/modelos-de-resenha-exemplos/ Professora Marise Schadeck

  47. Articuladores argumentativos: Professora Marise Schadeck

  48. HIFEN REGRAS GERAIS • Como regra geral só se ligam por hífen os elementos das palavras compostas que mantêm a noção de composição, isto é, os elementos das palavras compostas que mantêm a sua independência fonética, conservando cada um a sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de sentido. É o caso de: amor-perfeito, dedo-duro, mau-caráter, ponto-e-vírgula, matéria-prima Além disso, emprega-se o hífen em: • Na abreviatura de datas: Teresina, 04-04-982. Nas colocações enclíticas e mesoclíticas: dar-te, dar-te-ei, ajudá-la...3. Nos compostos substantivos: obra-prima, guarda-chuva4. Nas espécies animais e vegetais compostas: couve-flor, peixe-espada, manga-rosa, castanha-do-pará, feijão-mulato, porco-espinho...5. Nos adjetivos compostos: surdo-mudo 6. Nas locuções conotativas: pão-duro (avaro), copo-de-leite (flor), pé-de-meia (poupança), pés-de-galinha (rugas).7.Para separar as sílabas de uma palavra. me-lan-ci-a, li-vro, pás-sa-ro, ca-der-no8.Nas palavras repetidas: blá-blá, reco-reco • OBSERVE!!!! • circum, pan, -antes de vogal H,M, N: circum-adjacente, pan-americano,pan-hispânico, pan-mítico, circum-navegação • mal- antes de L,H, VOGAL: mal-humorado, mal-limpo, mal-estar • ab, ob antes de R: ab-rogar, ob-reptício • ad antes de D e R: ad-digital, ad-referendar • bem- antes de H e VOGAL:bem-amado, bem-humorado NÃO ESQUEÇA: Sem hífen: POS-PRE-PRO –qualquer letra- posfácio,preencher, proposição USO OPCIONAL: BI-CARBO-ZOO- com H:bi-hebdomedário, bihebdomedário, zoo-hematita, zoohematita,carbo-hidrato,carbohidrato. (http://www.brasilescola.com/gramatica/emprego-do-hifen.htm) Professora Marise Schadeck

  49. RELAÇÃO DOS PREFIXOS MAIS USADOS: Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão, apresenta-se um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 11 .Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que seinicia o segundo elemento. aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução coautor coedição extraescolar infraestrutura plurianual semiaberto semianalfabeto semiesférico semiopaco PARA SABER!!! ESTIVER E TIVER. Tiver é conjugação do verbo TER e não do verbo estar. Quando eu estiver( estar) aí, a gente conversa Professora Marise Schadeck

  50. Exceção O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Anteprojeto antipedagógico Autopeça autoproteção Coprodução geopolítica Microcomputador pseudoprofessor Semicírculo semideus Seminovo ultramoderno Atenção Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Antirrábico antirracismo Antirreligioso antirrugas Antissocial biorritmo Contrarregra contrassenso Cosseno infrassom Microssistema minissaia Multissecular neorrealismo Neossimbolista semirreta ultrarresistente. Ultrassom 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionário anti-inflamatório auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-reacionário super-resistente  super-romântico PARA SABER!!!! Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Veja: *osóculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, osvíveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, ashemorróidas, etc*. Professora Marise Schadeck

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