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Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia de Alimentos

Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia de Alimentos. Química de Alimentos. Prof. ª Valéria Terra Crexi Engenheira de Alimentos. O que é Química de Alimentos?

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Presentation Transcript


  1. Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia de Alimentos Química de Alimentos Prof. ª Valéria Terra Crexi Engenheira de Alimentos

  2. O que é Química de Alimentos? A química de alimentos é um dos tópicos principais da ciência dos alimentos, tratando da composição e das propriedades e estrutura das substâncias em alimentos, bem como das transformações químicas que eles passam durante manipulação, processamento e armazenamento.

  3. Alimentos Tecidos biológicos ou derivados de tecidos biológicos Sistemas altamente organizados Condições mantidas para que não ocorra a destruição ou morte destes.

  4. Alimentos Submetidos a situações extremas durante os processos: Preservar a qualidade dos alimentos ou modificar suas propriedades - Altas temperaturas - desidratação - congelamento - alta concentração salina - baixo pH - reações químicas

  5. Multidisciplinaridades Reações químicas, físicas e enzimáticas Química de Alimentos Química Física Biologia Engenharia Processos Equipamentos Produtos vegetais e animais

  6. Químico de Alimentos O Químico de alimentos ocupa-se do material biológico morto ou moribundo (fisiologia pós-colheita de plantas e pós-morte dos músculos) e das modificações ocorridas por ele quando exposto a diversas condições ambientais.

  7. Exemplos • Condições adequadas para a manutenção dos processos vitais residuais durante a comercialização de frutas frescas e vegetais. • Condições de incompatibilidade com os processos vitais quando a preservação do alimento a longo prazo é desejada.

  8. Exemplos - Propriedades químicas de alimentos derivados de tecidos processados (farinhas, sucos de frutas e vegetais, constituintes isolados e modificados, alimentos manufaturados), alimentos provenientes de material unicelular (ovos e microrganismos)

  9. Estratégias para o estudo da química de alimentos A química de alimentos está caracteristicamente relacionada à identificação dos determinantes moleculares, das propriedades materiais e da reatividade química de matrizes alimentares, bem como à aplicação efetiva desse à melhora de formulações, processos e estabilidade dos alimentos. Um dos seus objetivos é a relação de causa efeito e estrutura-funcionalidade entre diferentes classes de componentes químicos.

  10. Estratégias para o estudo da química de alimentos • A abordagem analítica da química de alimentos inclui quatro componentes, a saber: • Determinação das propriedades que são características importantes de um alimento seguro e de elevada qualidade; • Determinação das reações químicas e bioquímicas que influenciam de maneira relevante em termos de perda de qualidade e/ou salubridade do alimento;

  11. Estratégias para o estudo da química de alimentos • Integração dos dois pontos anteriores, de modo a entender como as reações químicas e bioquímicas-chave influenciam na qualidade e na segurança. • Aplicação desse conhecimento a várias situações encontradas durante a formulação, processamento e armazenamento de alimentos.

  12. Exemplos Enlatados a esterilidade “comercial”, aplicada a alimentos de baixa acidez, significa a ausência de esporos viáveis de Clostridium botulinum. Isso pode ser traduzido por um conjunto de condições especificas de aquecimento para um produto específico, em uma embalagem específica. Dados os requisitos de tratamento térmico, pode-se selecionar condições específicas de tempo e temperatura para que se otimize a retenção de atributos de qualidade. Segurança (alimento deve estar livre de qualquer substância química ou contaminação microbiológica prejudicial no momento de seu consumo):

  13. Exemplo Manteiga de amendoim segurança operacional considerada, principalmente como a ausência de aflatoxinas (substâncias carcinogênicas produzidas por algumas espécies de fungos). A etapa da prevenção do crescimento do fungo em questão pode ou não interferir na retenção de algum outro atributo de qualidade; ainda assim, as condições que resultam em produtos seguros devem ser empregadas.

  14. Tabela 1: Classificação das alterações que podem ocorrer durante manipulação, processamento, ou armazenamento.

  15. Tabela 2: Algumas das reações químicas e bioquímicas que podem levar à alteração da qualidade ou segurança dos alimentos.

  16. Alterações por Enzimas Ocorrem por enzimas procedentes do próprio produto ou elaboradas por microrganismos. Modificação Organolépticas: Cor, sabor e a textura do produto Enzima em contato com oxigênio atmosférico Amadurecimento

  17. Alterações por Agentes Químicos Escurecimento não enzimático - pigmentação : reação de Maillard

  18. Alterações Físicas Temperatura Mudanças de temperatura durante armazenamento Precipitação da lactose (açúcar): recristalização do sorvete

  19. Luz Solar Exposição de alimentos a luz – mudança no sabor

  20. As reações listadas na Tabela 3 causam as alterações listadas na Tabela 1. A integração da informação contida em ambas as tabelas pode conduzir ao entendimento das causas de deterioração dos alimentos. A deterioração de um alimento costuma ser constituída por uma série de eventos primários, seguidos de eventos secundários (reações e interações dos componentes dos alimentos) que, por sua vez, tornam-se evidentes pela alteração de atributos de qualidade.

  21. Tabela 3: Exemplos de relações causa-efeito associadas a alterações em alimentos durante manipulação,armazenamento e processamento.

  22. Análise de situações ocorridas durante o armazenamento e o processamento de alimentos Uma vez que já foram descritos os atributos de alimentos seguros e de alta qualidade, as reações químicas relevantes envolvidas na deterioração de alimentos, e a relação entre ambos, pode-se iniciar a consideração sobre a aplicação dessa informação a situações ocorridas durante o armazenamento e o processamento de alimentos.

  23. Tabela 4: Fatores relevantes que controlam a estabilidade de alimentos durante manipulação, processamento e armazenamento. Nota: Atividade de água = p/po, onde p é a pressão de vapor da água sobre o alimento e po é a pressão de vapor da água pura; Tgé a temperatura de transição vítrea; Wgé o conteúdo de água do produto na Tg.

  24. Temperatura • Variável mais importante em função de sua grande influência em todos os tipos de reações químicas • Relacionada com a Energia de ativação (ΔE) • estado de ativação onde reação pode ocorrer • Altas temperaturas, maior energia de ativação e maior velocidade de reação

  25. Tempo Durante o armazenamento de um alimento, costuma-se informar sobre qual período se espera que o alimento mantenha um nível específico de qualidade. Tempo em relação ao total das alterações químicas e/ou microbiológicas Que ocorrem durante o tempo de armazenamento Modo como a combinação dessas alterações determinam um prazo para o armazenamento

  26. Durante o processamento, existe interesse em se conhecer o tempo necessário de inativação de uma determinada população de microrganismos ou o tempo necessário para que uma reação ocorra, a extensão desejada Exemplos: Escurecimento desejado em batata chips durante fritura Oxidação de lipídeos Escurecimento não enzimático

  27. pH -Velocidade de reações químicas e enzimáticas: Valores extremos inibi crescimento de microbiano ou de processos enzimáticos acelerar reações catalisadas por ácidos ou bases

  28. Composição Determina quais reatantes estão disponíveis para a reação Qualidade relação existente entre a composição da matéria-prima e a composição do produto acabado.

  29. Exemplos • O modo como frutas e vegetais são manipulados no pós-colheita pode influenciar no conteúdo de açúcar, e isso, por sua vez pode influenciar no grau de escurecimento obtido durante desidratação ou fritura;

  30. Exemplos • O modo como tecidos animais são manipulados no pós-morte exerce influência sobre a velocidade e extensão da glicólise e sobre a degradação de ATP; esses fatores, por sua vez, podem influenciar em tempo de armazenamento, rigidez, capacidade de retenção de água, sabor e cor;

  31. A mistura de matérias-primas pode resultar em interações inesperadas, por exemplo, a taxa de oxidação pode ser acelerada ou inibida dependendo da quantidade de sal presente.

  32. Atividade de água (aw) aw influencia fortemente na velocidade de reações catalisadas por enzimas, na oxidação de lipídeos, no escurecimento não enzimático, na hidrólise da sacarose, na degradação da clorofila, na degradação de antocianinas, entre outras.

  33. Transição vítrea (Tg) A temperatura de transição vítrea (Tg) de alimentos e o correspondente conteúdo de água (Wg) na Tg estão relacionados às taxas de eventos de difusão limitada nos alimentos. propriedades físicas de alimentos congelados e desidratados, condições adequadas de liofilização, alterações físicas que envolvem a cristalização, a recristalização, a gelatinização e a retrogradação do amido, em para reações químicas limitadas por difusão.

  34. Composição da Atmosfera • umidade relativa e ao conteúdo de oxigênio • Exemplos: a formação prematura de pequenas quantidades de ácido deidroascórbico (a partir da oxidação do ácido ascórbico) pode resultar em escurecimento pela reação de Maillard, durante o armazenamento. Embalagens com atmosfera modificada Condições de armazenamento

  35. Os químicos de alimentos devem ser capazes de integrar informações sobre atributos de qualidade dos alimentos, reações de deterioração a que os alimentos são suscetíveis e fatores que controlam os tipos e as velocidades dessas reações, a fim de resolverem problemas relacionados a formulação, processamento e estabilidade, durante o armazenamento.

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