1 / 117

AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas. João Bosco Costa Dias. AVALIAÇÃO DE RISCOS. Introdução.

Download Presentation

AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. AVALIAÇÃO DE RISCOSpara Substâncias Químicas João Bosco Costa Dias

  2. AVALIAÇÃO DE RISCOS Introdução • A avaliação de riscos é um instrumento de planejamento estratégico que pode ser utilizada para a maior parte das atividades humanas que envolvam riscos como, por exemplo, dirigir um veículo automotor, esporte (ex.: alpinismo), segurança pública (ex.: riscos inerentes à determinada área de grande incidência de crimes), transporte aéreo (aviação), etc.

  3. AVALIAÇÃO DE RISCOS Probabilidades: • Na verificação dos riscos decorrentes das atividades humanas, pela sua própria natureza, sempre utilizamos o cálculo probabilístico . • Por exemplo, pelo simples fato de se acender uma lâmpada existe um risco potencial associado a morte (nos EUA aproximadamente 200 pessoas são eletrocutadas a cada ano).

  4. Fonte : EPA

  5. AVALIAÇÃO DE RISCOS • Na questão ambiental, a avaliação de risco tem um papel crucial no planejamento e auxilia a sociedade para estabelecer as prioridades relativas ao ambiente . • Assim na elaboração de EIA/RIMA, procura-se sempre avaliar os riscos (IMPACTOS) ao meio ambiente (meios biótico e abiótico) decorrentes da implantação de certo empreendimento, atividade, etc.

  6. AVALIAÇÃO DE RISCOS Risco de Intoxicação O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de uma substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da toxicidade do produto e da exposição. Risco = f ( toxicidade; exposição) A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso à saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto. (Quanto mais tóxico um produto, menor é a dose necessária para causar efeitos adversos). Sabendo-se que não é possível ao usuário alterar a toxicidade do produto, a única maneira concreta de reduzir o risco é através da diminuição da exposição. Para reduzir a exposição o trabalhador deve manusear os produtos com cuidado, usar equipamentos de aplicação bem calibrados e em bom estado de conservação, além de vestir os EPI adequados. PERICULOSIDADE

  7. AVALIAÇÃO DE RISCOS Risco de Intoxicação

  8. AVALIAÇÃO DE RISCOS Princípios: • Os princípios que regem a avaliação de riscos de intoxicação humanos são diferentes daqueles observados para a avaliação de riscos de intoxicação ecológicos. • No caso da avaliação dos riscos humanos, a tônica está centrada na PROTEÇÃO DO INDIVÍDUO (risco individual) e não da sociedade como um todo.

  9. AVALIAÇÃO DE RISCOS • Já no caso da avaliação dos riscos ecológicos, a tônica é A PROTEÇÃO DAS POPULAÇÕES, COMUNIDADES E ECOSSISTEMASem DETRIMENTO AOS RISCOS INDIVIDUAIS. • Em geral, a avaliação de riscos ecológicos está voltada para a proteção DAS FUNÇÕES DAS POPULAÇÕES, COMUNIDADES E ECOSSISTEMAS. • Isto está baseado no fato de que as populações são menos sensíveisque omais sensível de seus membros e que as comunidades e ecossistemassão menos sensíveisque o mais sensível de seus componentes. População Comunidade

  10. AVALIAÇÃO DE RISCOS CL50 = 50 ppm CL50 = 100 ppm Daphnia magna (microcrustáceo) CL50 = 10 ppm (mg/l) CL50 = 150 ppm

  11. CL50 = 20 ppm CL50 = 50 ppm LAMBARI (Astianax spp.) CL50 = 5 ppm (mg/l) CL50 = 500 ppm AVALIAÇÃO DE RISCOS

  12. CL50 = 30 ppm CL50 = 150 ppm Codorna (Nothura maculosa) CL50 = 15 ppm (mg/l) CL50 = 2000 ppm AVALIAÇÃO DE RISCOS

  13. CL50 = 20 ppm CL50 = 50 ppm Ratus Novergicus CL50 = 300 ppm AVALIAÇÃO DE RISCOS CL50 = 0,20 ppm (mg/l)

  14. AVALIAÇÃO DE RISCOS Como nos mostra a história, os danos ao meio ambiente decorrentes da contaminação dos compartimentos por produtos/substâncias químicas potencialmente perigosas são de difícil detecção em tempo hábil, todavia suas conseqüências são sentidas a médio/longo prazo, sendo, em muitos casos, irreversíveis; EXEMPLOS No caso específico dos produtos químicos a avaliação de riscos pode ser aplicada a qualquer tipo de substância química; MERCÚRIO Assim ocorreu com a contaminação por mercúrio na Baía de Minamata no Japão que se iniciou no ano de 1930 com despejo de efluentes contendo mercúrio e , somente , na década de 1950 teve seus efeitos sentidos pelas fauna marinha e população humana;

  15. AVALIAÇÃO DE RISCOS

  16. AVALIAÇÃO DE RISCOS PCBS (ASKAREL • Em 1929 a SwanChemicalCompany, adquirida pouco depois pela Monsanto, desenvolveu os bifenilospoliclorados (PCBs) que foram elogiados por sua extraordinária estabilidade química e ininflamabilidade. Os PCBs, ou ascarel, foram largamente utilizados como refrigerantes de equipamentos elétricos. Nos anos 60 os numerosos compostos da família dos PCBS foram usados como lubrificantes de ferramentas, revestimentos impermeáveis, refrigeradores de transformadores. • Nos anos 30 já se tinha alguns indícios dos perigos dos PCBs. Nos anos 60 e 70 os cientistas apresentaram dados conclusivos: os PCBs e outros compostos organoclorados provocavam câncer e estava relacionados com um conjunto de transtornos reprodutivos e imunológicos.

  17. AVALIAÇÃO DE RISCOS • PCBS (ASKAREL

  18. AVALIAÇÃO DE RISCOS O agente laranja no Vietnã • O herbicida conhecido como agente laranja foi usado pelos militares norte-americanos para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã durante a guerra nos anos 60. É uma mistura de duas substâncias, o 2,4,5-T (ácido Triclorofenoxiacético) e 2,4-D (ácido Diclorofenoxiacético). • Tratam-se herbicidas seletivos que atuam na base hormonal das ervas daninhas . As substâncias não apresentam toxicidade elevada mas, todavia, os teores de dioxinas formadas no processo de fabricação são os responsáveis pelos efeitos deletérios aos seres vivos. (concentrações da ordem de 10 a 30 ppm). • Ele era fornecido por várias empresas, mas o da Monsanto era o mais poderoso por conter níveis maiores de dioxinas . As dioxinas, já se comprovou, são carcinogênicas e teratogênicas (gera fetos mal formados). É preciso observar que os militares prestaram serviço por no máximo 01 ano no Vietnã ,mas estimativas dão conta da existência de mais de 500 mil crianças nascidas no Vietnã desde os anos 60 com deformidades relacionadas as dioxinas contidas no agente laranja.

  19. AVALIAÇÃO DE RISCOS Um helicóptero UH-1D espalhando agente laranja em uma floresta na região do delta do Mekong (1969) Aviões espalhando agente laranja (Vietnã)

  20. AVALIAÇÃO DE RISCOS AGENTE LARANJA 2,4,5-T 2,4 - D

  21. AVALIAÇÃO DE RISCOS 2,4,5 - T Formação de contaminante TCDD Ecotoxicidade DL50 Cyprinus carpio = 2-4 µg/kg/80 dias ( ppb) LC50Oryzias latipes (Japanese medaka, 3 dias após nascimento) = 9 ng/L água (ppt) DL50 (cachorro, oral) = 1 µg/kg (ppb) LD50 macaco Rhesus (fêmea) oral < 70.0 µg/kg (ppb)

  22. AVALIAÇÃO DE RISCOS Napalm é um certo número de liquídos inflamáveis à base de Gasolina gelificada, utilizadoss como armamento militar. O Napalm é na realidade o agente espessante de tais líquidos, que quando misturado com gasolina a transforma num gel pegajoso incendiário. O nome Napalm deriva do acrônimo dos nomes dos seus componentes originais, sais de Alumínio co-precipitados dos ácidos Nafténico e Palmítico. Estes sais eram adicionados a substâncias inflamáveis para serem gelificadas. Napalm sendo usado durante a Guerra do Vietnam a partir de um barco patrulha

  23. AVALIAÇÃO DE RISCOS ORGANOCLORADOS • A recente detecção da contaminação da fauna e seres humanos do Ártico por organoclorados, notadamente, DDT, cujo uso maciço na agricultura e campanhas de saúde pública se deu no período de 1950 a 1980. • Exemplos:DRIN’s, PCB’s, Heptacloro, BHC, etc

  24. AVALIAÇÃO DE RISCOS • AGENDA 21 Capítulo 19 • “MANEJO ECOLOGICAMENTE SAUDÁVEL DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS TÓXICAS, INCLUÍDA A PREVENÇÃO DO TRÁFICO INTERNACIONAL ILEGAL DOS PRODUTOS TÓXICOS E PERIGOSOS • 19.1. A utilização substancial de produtos químicos é essencial para alcançar os objetivos sociais e econômicos da comunidade mundial e as melhores práticas modernas demonstram que eles podem ser amplamente utilizados com boa relação custo-eficiência e com alto grau de segurança. Entretanto, ainda resta muito a fazer para assegurar o manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas dentro dos princípios de desenvolvimento sustentável e de melhoria da qualidade de vida da humanidade. Dois dos principais problemas, em particular nos países em desenvolvimento, são: • a) a falta de dados científicos para avaliar os riscos inerentes à utilização de numerosos produtos químicos; e • b) a falta de recursos para avaliar os produtos químicospara os quais já dispomos de dados”.

  25. AVALIAÇÃO DE RISCOS • PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO X PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO • No princípio da precaução previne-se porque não se pode saber quais as conseqüências que determinado ato, ou empreendimento, ou aplicação científica causarão ao meio ambiente no espaço e/ou no tempo, quais os reflexos ou conseqüências. Há incerteza científica não dirimida. • No princípio da prevenção previne-se porque se sabe quais as conseqüências de se iniciar determinado ato, prosseguir com ele ou suprimi-lo. O nexo causal é cientificamente comprovado, é certo, decorre muitas vezes até da lógica.

  26. Caracterização físico-química e Ecotoxicológica do produto Disposição no ambiente Estimativa da Conc. Máx. Esperada (CME) no MA Estimativa da exposição humana Testes referentes aos efeitos na saúde humana Testes referentes ao destino no MA Testes referentes aos efeitos nos organismos AVALIAÇÃO DE RISCOS Decisão Restringe o uso Aprova Não aprova AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA AGENTES QUÍMICOS Fonte: ZAGATTO, P.; BERTOLETTI, E.- Ecotoxicologia Aquática

  27. FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE RISCOS FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS AVALIAÇÃO QUANTO AS CONSEQÜÊNCIAS DAS MEDIDAS REGULATÓRIAS PARA: SAÚDE PÚBLICA; SÓCIOECONÔMICA POLÍTICAS ELABORAÇÃO DE OPÇÕES DE MEDIDAS REGULATÓRIAS LABORATÓRIO E OBSERVAÇÕES DE CAMPO DADOS OBTIDOS POR EXTRAPOLAÇÃO MATEMÁTICA CARACTERIZAÇÃO DO RISCO ANÁLISE CARACTERIZAÇÃO DA DOSE-RESPOSTA CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DADOS DE CAMPO E CARACTERIZAÇÃO DAS POPULAÇÕES DECISÕES REGULATÓRIAS

  28. AVALIAÇÃO DE RISCOS CARACTERÍSTICAS DA SUBSTÂNCIA Kow = 5,0 Solubilidade =80 g/l ½ vida= 100 anos EFEITOS ECOTOXICOLOGICOS Ex.: bioconcentração em peixes (BCF); Persistência; Lixiviação; Percolação • RISCOS POTENCIAIS AO • ECOSSISTEMA • Mortandade de peixes em função de intoxicação hepática; • Intoxicação de espécies devido a biomagnificação na cadeia; • persistência nos compartimentos e transporte e contaminação a longas distâncias

  29. CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO CARACTERIZAÇÃO DOS EFEITOS CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA Biótico Abiótico Ex.: várzea de arroz, proximidade de rios com peixes- lambaris (...); Presença de avifauna AVALIAÇÃO DOS DADOS RELATIVOS AOS EFEITOS RELEVANTES EX.:com a deriva a substância cairá no rio e intoxicará os peixes(...) CARACTERIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA SUBSTÂNCIA Ex: na aplicação a substância irá percolar do solo para o rio (...); Haverá deriva com a substância percorrendo X metros(...) Análise dos efeitos Análise da exposição PERFIL DE RISCO PERFIL DE EFEITOS CARACTERIZAÇÃO DO RISCO AVALIAÇÃO DE RISCOS

  30. MAPA Avaliação da eficiência Agronômica IBAMA Avaliação da Ecotoxicidade ANVISA Avaliação Da Toxicidade REGISTRO REGISTRO BRASIL - MODELO “TRIPARTITE” AVALIAÇÃO DE RISCOS AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ECOTOXICOLÓGICAS DA SUBSTÂNCIA E SEUS EFEITOS EXEMPLO: PESTICIDAS

  31. AVALIAÇÃO DE RISCOS • LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989 (“Lei dos Agrotóxicos”). • Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, aprodução, a embalagem e rotulagem, otransporte, o armazenamento, acomercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

  32. AVALIAÇÃO DE RISCOS • DECRETO Nº 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002. • Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. • PORTARIA NORMATIVA IBAMA Nº 84, DE 15 DE OUTUBRO DE 1996 •     Art. 1° - Estabelecer procedimentosa serem adotados junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, para efeito de registro e avaliação do potencial de periculosidade ambiental - (ppa) de agrotóxicos, seus componentes e afins, segundo definições (...).

  33. AVALIAÇÃO DE RISCOS • Art. 2° - Instituir o SISTEMA PERMANENTE DAAVALIAÇÃO E CONTROLE DOS AGROTÓXICOS, seus componentes e afins, que compreende os seguintes subsistemas: •     a) classificação do potencial de periculosidade ambiental; • b) estudo de conformidade; • Art. 5º/ Portaria 84 - O estudo de conformidade visa aferir informações apresentadas pela empresa, para efeito de registro ou classificação do potencial de periculosidade ambiental, quando julgado necessário pelo IBAMA. • § 1º - Os testes de que trata o caput deste artigo serão realizados em laboratório escolhido pelo IBAMA. § 2° - Quando da solicitação da classificação do potencial de periculosidade ambiental, a empresa fornecerá amostra do agrotóxico ou do componente ou de afins com certificado de prazo de validade, que serão lacradas pelo IBAMA, na presença do interessado, ficando a empresa como fiel depositária. 

  34. AVALIAÇÃO DE RISCOS • c) avaliação do risco ambiental;    d) divulgação de informações;     e) monitoramento ambiental;     f) fiscalização. • Art. 3° - A classificação quanto ao potencial de periculosidade ambiental baseia-se nos parâmetros BIOACUMULAÇÃO, PERSISTÊNCIA, TRANSPORTE, TOXICIDADE A DIVERSOS ORGANISMOS, POTENCIAL MUTAGÊNICO, TERATOGÊNICO, CARCINOGÊNICO, obedecendo a seguinte graduação: • Classe I - Produto Altamente Perigoso    Classe II - Produto Muito Perigoso    Classe III - Produto Perigoso    Classe IV - Produto Pouco Perigoso

  35. AVALIAÇÃO DE RISCOS Obs: Classe Toxicológica dada pela ANVISA

  36. AVALIAÇÃO DE RISCOS A cor dos rótulos é dada por Lei e varia de acordo com a toxicologia do produto: 

  37. AVALIAÇÃO DE RISCOS • Parágrafo Único - Aos agrotóxicos, seus componentes e afins que se enquadrem em pelo menos um dos seguintes casos será conferida a classificação de "Produtode Periculosidade Impeditivaà Obtençãode Registro", - (“PIOR”) •     a) não houver disponibilidade no país de métodos para sua desativação e de seus componentes,(...); •     b) apresentar características mutagênicas, teratogênicas ou carcinogênicas (...) ;  • c) a classificação de ppa e/ou avaliação do risco ambiental indicarem índices não aceitáveis de periculosidade e/ou risco, considerando os usos propostos.

  38. AVALIAÇÃO DE RISCOS ANEXO I • I - PARA REGISTRO DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS • A - Requerimento (...); • B - Relatório Técnico I, contendo os documentos relativos à avaliação de eficiência de produto comercial, constantes do Anexo II da presente Portaria; (produtos destinados ao uso na proteção de florestas, ambientes industriais e áreas não cultivadas – NA) - MAPA • C - Relatório Técnico II e demais documentos exigidos pelo Ministério da Saúde; • D - Relatório técnico III, (...) contendo os dados e informações estabelecidas no Anexo III da presente Portaria;

  39. AVALIAÇÃO DE RISCOS • E - Modelo de rótulo, (...) • Informações que obrigatoriamente devem constar do rótulo do produto: • Produto: HERBICIDA XX • Ingrediente Ativo: CLOROTALONIL (300 g/l) • Empresa: : AGROTÉCNICA IND. E COMÉRCIO LTDA (fictício) • Nº dos Processos IBAMA: xxxxxxxxxxx/2006 • Nº dos Processos MA: yyyyyyyyyyy/2006 • RÓTULO • 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. • X • - Este produto é: • - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I). • - Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II). • - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). • - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). • - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente. • - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. • -Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. • - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO quando inalado por mamíferos. • - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • - Não utilize equipamento com vazamentos. • - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • - Aplique somente as doses recomendadas. • - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.

  40. AVALIAÇÃO DE RISCOS • F - Modelo de bula,(...) • Informações que obrigatoriamente devem constar da bula do produto: • Produto: HERBICIDA XX • Ingrediente Ativo: CLOROTALONIL (300 g/l) • Empresa: AGROTÉCNICA IND. E COMÉRCIO LTDA (fictício) • Nº dos Processos IBAMA: xxxxxxxxxxx/2006 • Nº dos Processos MA: yyyyyyyyyyy/2006 • PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: • - Este produto é: • X - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I). • - Muito Perigoso ao Meio Ambiente(CLASSE II). • - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III). • - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). • - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente. • - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. • - Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. • - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO quando inalado por mamíferos. • - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • - Não utilize equipamento com vazamentos. • - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • - Aplique somente as doses recomendadas. • - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.

  41. AVALIAÇÃO DE RISCOS Devem ser incluídos na bula: •     a) medidas de primeiros socorros e informações detalhadas quanto às ações emergenciais a serem adotadas em caso de acidentes ambientais envolvendo o produto; •     b) métodos e procedimentos para descontaminaçãode solo e água; •     c) telefone de emergência da empresa; •     d) instruções técnicas sobre a destinação final de resíduos e embalagens; •     e) descrição do método para desativação do agrotóxicos, seus componentes e afins. • G - Descrição das embalagens: tipo, material, capacidade volumétrica e tipo de rotulagem;

  42. AVALIAÇÃO DE RISCOS DADOS E INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO COMPOR O RELATÓRIO TÉCNICO III I- PARA COMPONENTES A) Produtos técnicos (inciso XXV, artigo 2º do Decreto nº 98.816/90):     a) nome(s) e endereço(s) completo(s) do(s) fabricante(s) e do(s) fornecedor(s) do produto a ser avaliado;     b) número(s) de código do(s) ingrediente(s) ativo(s) no Chemical Abstracts Service Registry (CAS);     c) esquema do processo produtivo do produto, contemplando suas etapas de síntese, seus subprodutos e impurezas;     d) declaração, com laudo em anexo, da composição quali-quantitativa do produto técnico, relativo a cada um dos fabricantes, incluindo suas impurezas com concentrações iguais ou superiores a 0,1% toxicologicamente significativas presentes, bem como dos limites mínimo e máximo de variação do teor de cada componente do produto;     e) Declaração, com laudo em anexo, de identificação e quantificação de subprodutos ou impurezas presentes no produto técnico em concentrações inferiores a 0,1 %, quando significativas do ponto de vista toxicológico e ambiental. Em havendo mais de um fabricante, apresentar laudos específicos;     f) descrição da(s) metodologia(s) analítica(s) para caracterização quali-quantitativa do ingrediente ativo e, quando pertinente, das impurezas toxicologicamente significativas;     g) testes e informações constantes do Anexo IV.

  43. AVALIAÇÃO DE RISCOS • ANEXO III • DADOS E INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO COMPOR O RELATÓRIO TÉCNICO III • II - PARA AGROTÓXICOS E AFINS: • a)nome(s) e endereço(s) do(s) fabricante(s) e do(s) fornecedor(es) do produto formulado e do produto técnico; • b) número de código(s) atribuído(s) ao(s) ingrediente(s) ativo(s) durante a fase experimental; • Exemplo: RX22453Y • c) número do código do(s) ingrediente(s) ativo(s) no Chemical Abstracts Service Registry (CAS);

  44. AVALIAÇÃO DE RISCOS

  45. ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 Dispersante Umectante Espessante HOMOGEINIZAÇÃO AGITAÇÃO PT MISTURA PF AVALIAÇÃO DE RISCOS • d) esquema das principais etapas de produção do produtoformuladoa partir do produto técnico e demais componentes, bem como em se tratando de obtenção do produto formulado diretamente a partir das matérias-primas;

  46. AVALIAÇÃO DE RISCOS FORMULAÇÃO Dispersantes Umectante Espessante Anti-espumante Água + PT Produto Formulado

  47. AVALIAÇÃO DE RISCOS • e) declaração, com laudo em anexo, da composição quali-quantitativa, do produto formulado em todos os seus componentes indicando suas funções especificas na formulação. Em havendo mais de um fabricante, apresentar laudos específicos; COMPOSIÇÃO QUALI-QUANTITATIVA Exemplo : CLOROTALONIL

  48. AVALIAÇÃO DE RISCOS Funções específicas dos componentes • Dispersante (maior efetividade na aplicação): Naftaleno sulfonato e copolímero • Umectante (Molhar, umedecer): Sulfossucinato; • Espessantes (formação de película protetora): Atapulgita mineral e polissacarídeo aniônico; • Anti-espumante (facilita a aplicação): silicone.

  49. AVALIAÇÃO DE RISCOS • Fungicida sistêmico de contato

  50. AVALIAÇÃO DE RISCOS • f) declaração dos limites máximos e mínimos de variação do teor de cada componente do produto formulado • g) informações toxicológicas e ambientais sobre os principais produtos de degradação do produto técnico acompanhadas de cópia de referência bibliográfica;

More Related