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FORMAÇÃO EM AÇÃO 2011 2º SEMESTRE

FORMAÇÃO EM AÇÃO 2011 2º SEMESTRE. “ Género textual Noticia”. LEITURA.

kamin
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FORMAÇÃO EM AÇÃO 2011 2º SEMESTRE

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Presentation Transcript


  1. FORMAÇÃO EM AÇÃO 2011 2º SEMESTRE Profª Rafaela Augusta de Souza

  2. “Género textual Noticia” Profª Rafaela Augusta de Souza

  3. LEITURA [...] A abordagem da leitura crítica extrapola a relação entre o leitor e as unidades de sentido na construção de significados possíveis. Busca-se, então, superar uma visão tradicional da leitura condicionada à extração de informações. (PARANÁ, 2008, p. 59) Profª Rafaela Augusta de Souza

  4. Nessa perspectiva, há confronto entre autor, texto e leitor. O leitor abandona uma atitude de passividade diante do texto e passa a ser participante do processo de construção de sentidos. Entretanto, ele não está sozinho ao construí-los, com ele estão sua cultura, sua língua, seus procedimentos interpretativos, os discursos construídos coletivamente em sua comunidade e as ideologias nas quais está inserido. A leitura é considerada, então, como interação entre todos esses elementos, os quais influenciam diretamente nas possíveis interpretações de um texto. (PARANÁ, 2008, p. 59-60). Profª Rafaela Augusta de Souza

  5. Assim, os sujeitos leitores têm a possibilidade de estabelecer relações entre os diversos elementos envolvidos, como, por exemplo: cultura, língua, procedimentos interpretativos, contextos e ideologias. (PARANÁ, 2008, p.60). Profª Rafaela Augusta de Souza

  6. Espera-se que o trabalho com a leitura vá além daquela superficial, linear. Uma questão é linear quando busca respostas já as visualizando no próprio texto. Será não-linear quando o aspecto sobre o qual incide a questão não se localiza apenas na materialidade do texto. A não linearidade permite o estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido, o reconhecimento das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão, o que possibilita a reconstrução da argumentação. (PARANÁ, 2008, p. 64-65). Profª Rafaela Augusta de Souza

  7. Assim, os alunos devem entender que, ao interagir com/na língua, interagem com pessoas específicas. Para compreender um enunciado em particular, devem ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e por que. (PARANÁ, 2008, p.65). Profª Rafaela Augusta de Souza

  8. Propõe-se, então, que a LE: amplie a leitura de mundo do aluno, a partir de uma perspectiva crítica; favoreça o contato com outras realidades e o conhecimento de outras culturas; propicie a apreensão do significado social da linguagem; e ofereça oportunidade de leitura, reconhecimento e discussão de diversos gêneros textuais e das práticas sociais às quais se vinculam. (BARROS; COSTA, 2010, p.86). Profª Rafaela Augusta de Souza

  9. Uma característica importante da pré-leitura é a ativação do conhecimento prévio que promove uma ponte entre o conhecimento e o texto. Já as estratégias usadas no momento da leitura capacitam os leitores a construir a compreensão do texto, monitorar esta compreensão enquanto lêem, e ajustar as estratégias quando necessário. Finalmente, as estratégias empregadas na pós-leitura tem por finalidade levar o leitor a questionar e avaliar as informações contidas no texto. (AEBERSOLD; FIELD, 1997, citado por HAGEMEYER, 2008, p. 147). FASES DA LEITURA Profª Rafaela Augusta de Souza

  10. SELEÇÃO DOS TEMAS A seleção dos temas depende dos propósitos do curso estabelecidos em função do perfil e dos interesses da(s) turma(s) e do trabalho que se quer desenvolver (ex. Curso de aprimoramento). Podem ser temas relacionados a diferentes áreas e campos sociais, direcionados, por exemplo, à reflexão sobre o mundo do trabalho, o meio ambiente, as relações sócio-afetivas, os valores, a cultura, a educação, a política, aos esportes etc. Profª Rafaela Augusta de Souza

  11. É importante que sejam atuais e instigantes, de modo que suscitem a discussão e estimulem o uso do idioma para transmitir ideias, opiniões e experiências. Deve-se considerar o universo e os conhecimentos que o aluno traz para, a partir de seu contexto linguístico-cultural, levá-lo a outros universos.(BARROS; COSTA, 2010, p.95). Profª Rafaela Augusta de Souza

  12. Segundo Koch (2010) na concepção interacional (dialógica) da língua, os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente – se constroem e são construídos no texto, considerando o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores. Portanto, o hábito de ler precisa ser adquirido, desenvolvido e aperfeiçoado como etapa e instrumento indispensável no aprender a estudar. Em síntese, aprender a estudar é aprender a ler. (SIMÕES, 2005, p. 6. grifo nosso). Profª Rafaela Augusta de Souza

  13. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo. (KOCH; ELIAS, 2010, p.11). Profª Rafaela Augusta de Souza

  14. A ESCRITA Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Profª Rafaela Augusta de Souza

  15. SUPORTES TEXTUAIS Segundo Marcuschi, suporte de um gênero é um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto. Pode-se dizer que suporte de um gênero é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto. A ideiaaqui expressa comporta três aspectos: suporte é um lugar físico ou virtual; tem formato específico; serve para fixar e mostrar o texto. Profª Rafaela Augusta de Souza

  16. JORNAL É nitidamente um suporte com muitos gêneros: notícias, reportagens, editoriais, propagandas, artigos, crônicas e poemas, ensaios críticos, charges, anúncios vários, cartas do leitor e notas sociais, anúncios fúnebres, convites para missas de sétimo dia e ainda previsões meteorológicas, resumos de filmes, horóscopo diário etc. A Notícia é um gênero jornalístico, que pode ser veiculada em diferentes suportes, além do jornal impresso: blogs, jornais virtuais, revistas entre outros. Profª Rafaela Augusta de Souza

  17. SEQUÊNCIA DIDÁTICA Para o desenvolvimento desta unidade didática utilizamos as definições de Sequência Didática (SD) propostas por Dolz e Schneuwly (2004), que propõem que a aprendizagem aconteça a partir da interação nas situações sociais por meio de textos. Para os autores o papel da SD é proporcionar um conjunto de atividades que propicia a transposição didática adequada de conhecimentos sobre os gêneros ao mesmo tempo que explora a esfera de circulação dos textos produzidos. Profª Rafaela Augusta de Souza

  18. Exemplo de trabalho com o gênero NOTÍCIA Profª Rafaela Augusta de Souza

  19. 1- Actividadcon noticias • Entregar diferentes gêneros textuais para que o aluno reconheça o gênero notícia. • ¿Conocesalgún periódico enlenguaespañola? • ¿Lees noticias enla internet? Vamos a trabajarcon noticias • ¿Conoces este género? Vamos a conocerlas partes de una noticia... Profª Rafaela Augusta de Souza

  20. ¿CÓMO SE ESCRIBEN LAS NOTICIAS? Profª Rafaela Augusta de Souza

  21. Si vamos caminando por la calle y vemos un choque, lo primero que llegamos a contar a nuestra casa es 'Hubo un choque en la esquina' y no 'Cuando iba caminando por la calle...'. Esta misma estructura se utiliza para redactar la noticia: se comienza con el desenlace y después se van incorporando los demás antecedentes hasta completar la información, de modo que quien la reciba pueda comprenderla lo mejor posible, ojalá de principio a fin. Profª Rafaela Augusta de Souza

  22. Esto es lo que en periodismo se llama pirámide invertida, es una suerte de jerarquización de la noticia, que puede resumirse en contestar las siguientes preguntas: qué, quién, cómo, dónde, cuándo, por qué. Para conocer más detalles de como se construye una noticia, vamos a analizarla tal cual como aparece impresa en el diario: Profª Rafaela Augusta de Souza

  23. PARTES DE LA NOTICIA Disponível em: <http://cmapspublic.ihmc.us/servlet/SBReadResourceServlet?rid=1303246798918_1625880791_37174&partName=htmltext> Acesso em 17/06/2011. Profª Rafaela Augusta de Souza

  24. Titulares Titular Profª Rafaela Augusta de Souza

  25. El título es lo primero que el lector lee de la noticia y de él dependerá que este se interese por ella o no. La función del titular es atraer nuestra atención. Sobresale en la página por su tamaño más grande y por su mensaje breve, conciso y, ojalá, llamativo. Es una gran síntesis de la información y permite que juzguemos rápidamente si nos interesa leer la noticia o no. Un buen titular es aquél que atrapa nuestro interés. Profª Rafaela Augusta de Souza

  26. No hay reglas inflexibles para titular. Un consejo práctico es dejar un tiempo entre la escritura y el momento de titulación. Después, se vuelve a leer el trabajo y se escriben varios títulos posibles hasta elegir el definitivo. Profª Rafaela Augusta de Souza

  27. Para escribir un titular debemos considerar que: Profª Rafaela Augusta de Souza

  28. El título es una síntesis de la noticia: el esqueleto, lo más esencial de la información noticiosa. • - Un título debe ser lo más breve posible: no debe exceder de 10 o 12 palabras. • - Jamás debe decirse en el título lo que no se diga en el texto de la información. • - Generalmente, destaca lo que ha pasado, y a veces a quién o dónde o cuándo ha sucedido lo que sea. Profª Rafaela Augusta de Souza

  29. Deben ser lo mas atractivos posibles, siempre guardando relación y respeto con el tema de la noticia. • - Los títulos no utilizan puntos. • - Se puede titular con una frase que dijo el entrevistado o la fuente y se hace entre comillas (citar). • - Deben emplearse palabras exactas, concretas. Profª Rafaela Augusta de Souza

  30. Epígrafe y Bajadas Epígrafe Bajada Profª Rafaela Augusta de Souza

  31. Algunas veces, el título va precedido de un epígrafe o ante título, que generalmente amplía la idea central o la contextualiza. Después del título encontramos bajadas, que son una o dos frases que se encuentran después del título en las que se destacan otras ideas o conceptos con relación a la noticia. Por lo general son informaciones relevantes o novedosas que llaman la atención del lector. Profª Rafaela Augusta de Souza

  32. No se limita la extensión de las bajadas, es variable según lo que se dice y el tipo de letra que se emplee. • - Cada bajada debe contener una idea distinta y no ser enlazada con la anterior o la siguiente. • - Las bajadas no deben tener la misma información que el epígrafe o el título. • - La idea es que mediante su lectura el lector quede completamente informado de lo que ocurrió y si se interesa en profundizar más el acontecimiento, siga leyendo. El epígrafe y las bajadas complementan el título y cada uno debe poder leerse por separado. Profª Rafaela Augusta de Souza

  33. Primer párrafo o lead Lead Profª Rafaela Augusta de Souza

  34. Puesto que el lector moderno se asemeja al hombre que corre y lee simultáneamente -es decir, que tiene poco tiempo-, los diarios tratan de ayudarle a que quede bien informado rápidamente, y la forma mas práctica de hacerlo es exponer los hechos principales de la noticia en el primer párrafo. Basta leer el lead para enterarse de lo substancial de toda noticia, aunque falten muchos detalles importantes. Profª Rafaela Augusta de Souza

  35. Esta capacidad de síntesis se logra con la ayuda de las seis preguntas periodísticas. - Qué:El hecho, lo que ha ocurrido.- Quién: El sujeto de la información, quién y quiénes están involucrados.- Cuándo:¿Cuándo ocurrió? Factor tiempo: año, día, hora, minuto.- Dónde:El sitio, el lugar donde se produce el acontecimiento.- Cómo:El método, la manera de producirse.- Porqué: Causa, elementos fundamental que nos da la razón de lo que ha pasado. Profª Rafaela Augusta de Souza

  36. Recuerda, en todo caso, que no siempre todas estas preguntas están contestadas en todas las noticias. Al momento de escribir el lead, es necesario identificar cuál(es) es la(s) pregunta(s) mas importante(s) y abordarlas en el primer párrafo. Ahora bien, toda buena información no debe responder a estas preguntas de un modo caprichoso. Es preciso seguir un orden determinado, el cual depende del factor de interés noticioso. Se debe empezar siempre por lo más interesante, lo que depende de que tenga mayor valor informativo en la noticia. Profª Rafaela Augusta de Souza

  37. No es necesario que en el lead se contesten todas estas preguntas, la idea es que, mediante frases cortas, se informe de lo más esencial de la noticia.Los otros datos se irán desarrollando después del lead, en el cuerpo de la noticia, que profundiza lo que se mencionó en el primer párrafo y entrega más informaciones útiles para entender el hecho. Profª Rafaela Augusta de Souza

  38. El cuerpo de la noticia Cuerpo de la noticia Profª Rafaela Augusta de Souza

  39. El desarrollo de la noticia (o cuerpo de la noticia) se da en orden decreciente de importancia, siguiendo el orden del lead. De esta manera, si la noticia tiene que ser acortada por motivos de espacio en el diario no se pierdan elementos fundamentales. Profª Rafaela Augusta de Souza

  40. Sin embargo, siempre que sea posible dentro del cuerpo de la noticia, es aconsejable situar, inmediatamente después del lead, un párrafo que permita recordar al lector la vinculación de este hecho con otras noticias ya sabidas, pero tal vez olvidadas: datos biográficos del protagonista, antecedentes del hecho, acontecimientos análogos ocurridos con anterioridad, etc... Profª Rafaela Augusta de Souza

  41. Contexto Muchas veces los periodistas saben mucho de un tema y se olvidan de que los lectores en general están menos informados, o no leen el diario todos los días. Entonces escriben las noticias sin escribir en ninguna parte un contexto que explique lo que pasó antes, o por qué es importante. Por esto cuando se escribe una noticia, lo ideal es hacerlo pensando en alguien que no sabe nada del tema, de tal forma que todos puedan entender de qué se trata. Profª Rafaela Augusta de Souza

  42. Entonces por ejemplo, si se habla de una huelga en una empresa, el contexto puede ser explicar desde cuándo se está generando el conflicto, dónde está la empresa, quiénes son los dueños etc. Es importante repetir esta información cada vez que se hable de la noticia. Puede ser tanto en un cuadro informativo, como en la noticia misma. Profª Rafaela Augusta de Souza

  43. 1 Ejercicios para los alumnos sobre las partes de las noticia: Profª Rafaela Augusta de Souza

  44. Titulares, Epígrafe, Bajada. 1- El profesor entrega una noticia corta con epígrafe, título, bajada y lead y les pide a los alumnos que identifiquen las diferencias entre ellas. Al momento que las van determinando, se retoman los conceptos de cada una de ellas. Profª Rafaela Augusta de Souza

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  47. 2. Luego se les entrega una noticia pre-seleccionada con sólo el lead y el cuerpo de la noticia (sin título, epígrafe y una bajada) y los alumnos tienen que inventar una. La idea es que se percaten de la cantidad de titulares que pueden crearse a partir de una misma noticia. Profª Rafaela Augusta de Souza

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  49. 3. Luego que los alumnos han dicho sus propuestas, el profesor les muestra los títulos, epígrafes y bajadas verdaderos. Profª Rafaela Augusta de Souza

  50. Características básicas de los titulares Revisa todos los titulares del diario que tengas en tus manos y concluye con tus compañeros si: 1- ¿Son la mayoría de los titulares en pasado, presente o futuro? 2- ¿Cuál es el lenguaje de los titulares? 3-¿Son oraciones completas? Profª Rafaela Augusta de Souza

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