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OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER

OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER. OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER. Os Clássicos da Sociologia.

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OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER

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  1. OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER

  2. Os Clássicos da Sociologia No século XIX, três pensadores desenvolveram teorias buscando explicar a sociedade capitalista: Karl Marx , Emile Durkheim que continuou o positivismo de Augusto Comte e Max Weber . Estes três pensadores são denominados os clássicos da Sociologia. 1818-1883 1864-1920 1858-1917

  3. Os Clássicos da Sociologia Objeto da Sociologia Método Karl Marx (1818 – 1883) Classes Sociais Dialética Emile Durkheim (1857 – 1917) Fato Social Explicação Max Weber (1864 – 1920) Compreensão Social Ação Social

  4. OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA KARL MARX

  5. Marxismo 1. KARL MARX (1818-1883) VIDA E OBRAS 2. FONTES DO MARXISMO • DIALÉTICA • SOCIALISMO • ECONOMIA POLÍTICA 3. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE 4. ANÁLISE DA MERCADORIA 5. CONCLUSÃO

  6. 1. Cabrera, J.R. O pensamento sociológico de Karl Marx. In Lemos Filho, Arnaldo e outros.Sociologia Geral e do Direito. Campinas, Ed. Alínea, 3ª edição, 2008 BIBLIOGRAFIA BASICA 2. Costa, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade 3ªedição. São Paulo, Ed.Atica, 2005 3.Quintanero, Tania. Um toque de clássicos. 3ªedição. Belo Horizonte, UFMG, 2994 4. Lemos, Arnaldo. Slides. FTP

  7. Sader, Emir. A Exploração. In Sader Emir(org). Sete Pecados do Capital. Rio de Janeiro, Ed. Record, 2000 Huberman, Leo. A História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara, 2001, cap.18 Aron,Raymond. Karl Marx.In As etapas do pensamento sociológico.Brasília,UNB,1987 Gertz, René(org). Max Weber & Karl Marx. São Paulo, Ed. Hucitec,1994 Castro, Ana Maria-Dias, Edmundo.Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro, Ed. Eldorado,1987, 9ªedição. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

  8. CONCEITOS BÁSICOS Socialismo Comunismo Dialética Estado Forças de Produção Relações de Produção Ideologia Infra-estrutura Super-estrutura Classes sociais Mercadoria Alienação Mai-valia Fetichismo da Mercadoria Força de Trabalho Valor de troca Valor de Uso

  9. KARL MARX (1818-1883 ) VIDA E OBRAS Nasceu na cidade de Treves , na Alemanha. Doutorou-se em Filosofia. Foi redator de um jornal liberal em Colônia. Em 1842 foi obrigado a sair da Alemanha, foi para Paris, onde conheceu Friedrich Engels, seu companheiro de idéias e publicações. Engels (1820-1895) Expulso da França em 1845, foi para Bruxelas onde participou da recém fundada Liga dos Comunistas.Foi expulso da Bélgica.

  10. KARL MARX (1818-1883 ) VIDA E OBRAS Em 1848, escreveu, com Engels, "O Manifesto Comunista", obra fundadora do "marxismo", enquanto movimento político e social a favor do proletariado. Com o malogro das revoluções de 1848, Marx mudou-se para Londres onde se dedicou a um grandioso estudo crítico da economia política. Marx foi um dos fundadores da Associação Internacional dos Operários ou Primeira Internacional. Morreu em 1883, após intensa vida política e intelectual. Obras principais : A Ideologia Alemã, A Miséria da Filosofia, Contribuição à Crítica da Economia Política, A Luta de Classes na França, O Capital.

  11. 2. FONTES DO MARXISMO SOCIALISMO ECONOMIA POLÍTICA DIALÉTICA

  12. 2.1 FONTES DO MARXISMO SOCIALISMO Movimento Operário Francês Devido as conseqüências sociais da Revolução, alguns pensadores propõem uma nova maneira de conceber a sociedade e reivindicam a igualdade entre todos, não só do ponto de vista político, mas também quanto às condições sociais de vida

  13. 2.1. FONTES DO MARXISMO depende do convencimento da burguesia na distribuição de seus bens. utópico SOCIALISMO PRÉ-MARXISTA não supõe um instrumento de poder para atingir seu objetivo apolítico

  14. 2.1. FONTES DO MARXISMO conhecimento das leis que regem o mecanismo do sistema capitalista científico SOCIALISMO MARXISTA supõe um instrumento de poder, a organização da classe operária político

  15. 2.2. FONTES DO MARXISMO Economia Política Inglesa - ECONOMIA POLÍTICA Segundo Adam Smith a riqueza de uma nação é o resultado de homens que buscam seus interesses: “cada indivíduo busca apenas o seu próprio ganho... Perseguindo os seus interesses promove os interesses da própria sociedade” Para Marx, a riqueza não é resultado do trabalho de homens isolados (Individualismo) que buscam interesses particulares, mas sim do trabalho coletivo (coletivismo) Adam Smith 1723-1790

  16. 2.3. FONTES DO MARXISMO DIALÉTICA Filosofia Clássica alemã: Hegel DIA + LEGEIN : pensar o contrario Método de apreensão da realidade todo real é racional todo racional é real Idealismo O real é contraditório,mutável, em movimento HEGEL Tese, antítese, síntese

  17. 2.3. FONTES DO MARXISMO DIALÉTICA MARX: Rompimento com o Idealismo A dialética hegeliana, idealista, é “corrigida e aplicada ao materialismo existente que era essencialmente mecanicista”. As leis da dialética são as leis do mundo material. A realidade social vista através de suas contradições. MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO

  18. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE Textos Básicos: 1848 O Manifesto Comunista 1859 Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política 1863 O Capital

  19. PRESSUPOSTOS PARA O CONHECIMENTO DA SOCIEDADE Conceito de Homem Conceito de Trabalho Conceito de História

  20. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE HOMEM ser de necessidades satisfação das necessidades produção de bens materiais produção de bens materiais TRABALHO

  21. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE Relações A ) com a Natureza Forças de Produção (instrumentos de produção) + B ) dos Homens entre si Relações de Produção (divisão do trabalho) modo de produção História Antigo Feudal Capitalista

  22. “A história humana é a história das relações dos homens com a natureza e dos homens entre si.” Nesses dois tipos de relação aparece como intermediário um elemento essencial: O TRABALHO HUMANO Assim como Darwin havia descoberto a lei da evolução das espécies, Marx descobriu as leis da HISTÓRIA

  23. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE SUPER ESTRUTURA IDEOLÓGICA IDEOLÓGICA POLÍTICA JURÍDICA ESTADO DIREITO FORÇAS DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (MODO DE PRODUÇÃO) INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA

  24. Forças de Produção (materiais) O trabalho do homem, o trabalho do animal a serviço do homem, a natureza, os instrumentos de produção. Toda capacidade humana de produzir. Relações de Produção (sociais) São os modos específicos de organização do trabalho e da propriedade, devido a divisão do trabalho. Modo de Produção Cada época histórica possui um conjunto de forças produtivas a que correspondem determinadas relações de produção.

  25. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE SUPER ESTRUTURA IDEOLÓGICA IDEOLÓGICA CONSCIÊNCIA POLÍTICA JURÍDICA ESTADO DIREITO FORÇA DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (MODO DE PRODUÇÃO) EXISTÊNCIA INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA

  26. Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política A explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência, encontra-se na base econômica e material da sociedade, no modo como os homens estão organizados no processo produtivo “O modo de produção da vida material CONDICIONA o processo da vida social, política e espiritual em geral” “Não é a consciência do homem que DETERMINA a sua existência, mas ao contrário, é a sua existência que determina a sua consciência” “Ao mudar a base econômica revoluciona-se, mais ou menos, toda a imensa superestrutura erigida sobre ela”

  27. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Determinismo: (relação de causalidade) : relação mecanicista e não dialética DETERMINISMO OU CONDICIONAMENTO ? Condicionamento : é uma variável. corre o risco de ser flexível demais

  28. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE MPC RELAÇÕES DE PROPRIEDADE PROPRIETÁRIOS NÃO PROPRIETÁRIOS PROLETARIADO BURGUESIA CLASSE DOMINANTE CLASSE DOMINADA RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO

  29. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE MPC RELAÇÕES DE PROPRIEDADE PROPRIETÁRIOS NÃO PROPRIETÁRIOS PROLETARIADO BURGUESIA CLASSE DOMINANTE CLASSE DOMINADA RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO

  30. CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE SUPER ESTRUTURA IDEOLÓGICA IDEOLÓGICA CONSCIÊNCIA POLÍTICA JURÍDICA ESTADO DIREITO FORÇA DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (MODO DE PRODUÇÃO) EXISTÊNCIA INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA

  31. FORÇAS DE PRODUÇÃO (FP) RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (RP) Prefacio à Contribuição à Crítica da Economia Política A determinadas forças de produção correspondem determinadas relações de produção que se expressam em relações jurídicas e que constituem um modo de produção MODO DE PRODUÇÃO As forças de produção são dinâmicas porque são dialéticas e as relações de produção não acompanham o ritmo de seu desenvolvimento As forças de produção se chocam com as relações de produção existentes, ou o que não é senão sua expressão jurídica, com as relações de propriedade dentro das quais se desenvolveram até ali. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações se convertem em obstáculos a elas. E se abrem assim na época de revolução social.

  32. ANÁLISE DA MERCADORIA • O duplo valor dos bens materiais • Valor de uso • Valor de troca • A determinação do valor de troca • Os processos históricos de troca • A força de trabalho como mercadoria • O processo da mais valia • O fetichismo da mercadoria

  33. O duplo valor dos bens materiais homem necessidades satisfação produção de bens materiais Valor de uso Utilidade do bem material para o seu produtor valor dos bens Valor de troca Quando o bem produzido não tem valor de uso para o seu produtor e este o coloca no mercado para troca: MERCADORIA Toda mercadoria é essencialmente valor de troca, mas tem embutido nela um valor de uso

  34. 2. A determinação do valor de troca O que determina o valor de troca de uma MERCADORIA ? QUANTIDADE ? NECESSIDADE ? FINALIDADE ? EQUIVALÊNCIA (valores iguais)

  35. equivalência equivalência 02 horas 02 horas 04 horas 2. A determinação do valor de troca trabalho tempo de trabalho necessário para a sua produção

  36. 2. A determinação do valor de troca Tempo de trabalho SOCIALMENTE necessário para a sua produção Tempo médio Socialmente Tempo social Exemplo : compra no supermercado Pacote de arroz = 10 reais O preço é o que aparece. O que significa? Trabalho da sociedade: ao trocar as mercadorias, há uma comparação de trabalho humano. Logo toda mercadoria expressa relações sociais

  37. “Ao equiparar os seus diversos produtos na troca como valores, os homens equiparam os seus diversos trabalhos como trabalho humano. Não se dão conta, mas fazem-no”. O que é comum a todas as mercadorias não é trabalho concreto de um ramo de produção determinado,não é o trabalho de um gênero particular, mas o trabalho humano abstrato, o trabalho humano geral.

  38. M M M D M (equivalente geral) 3. Os processos históricos de troca I) Processo Pré-Capitalista a) Processo de circulação simples (troca direta) A troca direta não dinamiza a troca Há necessidade de um equivalente geral b) Processo de circulação complexa (troca indireta) O processo Pré-Capitalista não tem como objetivo o LUCRO

  39. D M D D M D+ D M D+ M D++ M D+++ ... 3. Os processos históricos de troca II) Processo Capitalista Qual a vantagem ? Dinheiro tem valor de uso ?

  40. 3. Os processos históricos de troca O processo pré-capitalista começa com M a mercadoria é produto do trabalho O processo capitalista começa com D o dinheiro é necessariamente produto do trabalho ?

  41. Questão Básica De onde veio o dinheiro para o início do capitalismo? Comércio = troca de mercadoria, conquista, pirataria, saque, exploração, suborno, fraude ... “Se o dinheiro .... vem ao mundo com uma mancha congênita de sangue numa das faces, o capital vem pingando da cabeça aos pés, de todos os poros, sangue e lama” (Marx, O Capital, vol 1)

  42. capitalismo máquina matéria prima (Capital constante) D + D + M força de trabalho (Capital variável)

  43. capitalismo No capitalismo a força de trabalho tornou-se uma mercadoria. Antes, o trabalhador era dono de sua força de trabalho: camponeses e artesãos Camponeses = expulsos do campo Artesãos = destituídos de suas ferramentas

  44. 4. A força de trabalho como mercadoria Qual o valor desta mercadoria ? a) o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho necessário para que ela exista b) ora, a força de trabalho é uma mercadoria c) logo, o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários para que ela exista d) ora, a força de trabalho não existe desvinculada de seu dono, o trabalhador e) Logo, o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários para que o trabalhador exista f) ora, um dia o trabalhador vai morrer g) logo o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários à subsistência do trabalhador e sua reprodução

  45. capitalismo Enquanto cresce, estuda e trabalha, o homem consome uma certa quantidade de mercadorias, que pode ser medida em tempo de trabalho. MEDINDO ESTE VALOR, ESTAREMOS MEDINDO, INDIRETAMENTE, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO PORTANTO, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO É IGUAL AO VALOR DOS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA, PRINCIPALMENTE GÊNEROS DE PRIMEIRA NECESSIDADE, INDISPENSÁVEIS À REPRODUÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA Esse valor é pago no salário, que deve dar apenas para o estritamente necessário ao futuro trabalhador.

  46. capitalismo É esse o circulo vicioso do capitalismo, em que o assalariado vende a sua força de trabalho para sobreviver e o capitalista lhe compra a força de trabalho para enriquecer. A razão do circulo vicioso esta no processo de MAIS VALIA

  47. 5. O processo da mais valia Hipótese: 08 horas Primeiro Modo Tempo Necessário: o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo valor é igual ao valor da força de trabalho Tempo Excedente: o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia: Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia

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