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Desenvolvimento Econômico Parte IV Pobreza e Distribuição de Renda

Desenvolvimento Econômico Parte IV Pobreza e Distribuição de Renda. Prof. Antonio Carlos Assumpção. Redução da pobreza e Desigualdade de Renda. Redução da pobreza e Desigualdade de Renda.

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Desenvolvimento Econômico Parte IV Pobreza e Distribuição de Renda

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Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento EconômicoParte IVPobreza e Distribuição de Renda Prof. Antonio Carlos Assumpção

  2. Redução da pobreza e Desigualdade de Renda

  3. Redução da pobreza e Desigualdade de Renda • A partir da estabilização da economia, em 1994, houve no Brasil uma melhora importante em diversos indicadores sociais e de equidade. Esses resultados se intensificaram ao longo da década de 2000, por dois motivos: • Aumento da taxa de crescimento • Políticas sociais mais agressivas

  4. Motivos do Aumento da Taxa de Crescimento • Estabilidade macroeconômica. • Câmbio fortemente desvalorizado em 2002, combinado com uma elevada taxa de crescimento da economia mundial. • Rápida redução da taxa básica de juros após o primeiro trimestre de 2003. • Alguma aceleração inflacionária a partir de 2006.

  5. Observações • A média de crescimento do Brasil entre 2002 e 2010 foi de 4%. • A média de crescimento dos países em desenvolvimento entre 2002 e 2010 foi de 6,4%.

  6. Desigualdade de Renda • A distância que separa os mais ricos dos mais pobres reduziu-se acentuadamente durante a última década. • Entre 2001 e 2010 a renda per capita dos 10% mais ricos da população brasileira aumentou em 1,8% a.a., contra um crescimento de 7,2% a.a. da renda per capita dos 10% mais pobres. • A combinação de maior crescimento com programas sociais mais agressivos explica grande parte desse resultado

  7. O Programa Bolsa-Família • Unificação de cinco programas federais pré-existentes: • Bolsa Escola • Bolsa Alimentação • Auxílio Gás • Cartão Alimentação • Erradicação do Trabalho Infantil

  8. O Programa Bolsa-Família • Ao final de 2010 o programa atendia aproximadamente 12 milhões de famílias, principalmente nas regiões norte e nordeste. • Outras Virtudes: • Contribui para a redução das desigualdades regionais • Baixo custo relativo (aproximadamente 0,5% do PIB)

  9. O Programa Bolsa-Família • Possíveis Problemas: • Desincentivo ao trabalho (e ao estudo) • Passar a idéia de que o estado deve “sustentar” as pessoas • Caráter eleitoral que o programa pode assumir • Portanto, seria altamente recomendável que fosse um programa temporário de redução da pobreza e da desigualdade de renda.

  10. = A / A+B Desigualdade de Renda: O Índice de Gini % da renda 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Distribuição Perfeita da Renda Curva de Lorenz A B 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % da população

  11. Desigualdade de Renda: O Índice de Gini • O índice de Gini, medida de concentração de renda (quanto mais alto mais concentrada a renda), apesar de ainda muito elevado, vem sendo reduzido ao longo dos últimos anos.

  12. Redução da Pobreza

  13. Desenvolvimento Humano: O IDH(1990 – Amartya Sen) • O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) • é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também é calculado para regiões e cidades.

  14. Desenvolvimento Humano: O IDH •  O IDH combina três dimensões: • Uma vida longa e saudável: Expectativa de vida ao nascer • O acesso ao conhecimento: Anos Médios de Estudo e Anos Esperados de Escolaridade • Um padrão de vida decente: PIB (PPC) per capita

  15. Desenvolvimento Humano: O IDH • Índice de educação: • Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, e de pós-graduação universitária.

  16. Desenvolvimento Humano: O IDH • Longevidade: • O item longevidade é avaliado considerando a expectativa de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, já que o cálculo da expectativa de vida é fortemente influenciado pelo número de mortes precoces. • Renda: • A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.

  17. Desenvolvimento Humano: O IDH

  18. Desenvolvimento Humano: O IDH ██ Muito alto ██ Alto ██ Médio ██ Baixo ██ Sem dados

  19. Desenvolvimento Humano: O IDH

  20. Desenvolvimento Humano: O IDH • No caso brasileiro o IDH evoluiu de 0,65 em 2000 para 0,69 em 2010 (seu maior valor). • Isso coloca o Brasil em 73º lugar no ranking, entre 169 países avaliados. • Esse resultado classifica o Brasil como país de “alto desenvolvimento humano”.

  21. Amartya Sen e o Desenvolvimento Econômico • Sua maior contribuição é mostrar que o desenvolvimento de um país está essencialmente ligado às oportunidades que ele oferece à população de fazer escolhas e exercer sua cidadania. E isso inclui não apenas a garantia dos direitos sociais básicos, como saúde e educação, como também segurança, liberdade, habitação e cultura.

  22. DESENVOLVIMENTO COMO LIBERDADE • O pressuposto: • “O crescimento econômico não pode ser considerado como um fim em si mesmo. O desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos”. • O conceito: • “O desenvolvimento consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente sua condição de agente”.

  23. DESENVOLVIMENTO COMO LIBERDADE • Liberdades Instrumentais: centrais para o processo de desenvolvimento: • Oportunidades econômicas; • Liberdades políticas; • Facilidades sociais; • Garantias de transparência; • Segurança protetora.

  24. 1) BNDES – Economista – 2011 - 57 • A figura abaixo mostra a curva de Lorenz de determinado país, bem como o valor da área hachureada, 0,3.

  25. O coeficiente de Gini nesse país é igual a • (A) 0,1 • (B) 0,2 • (C) 0,3 • (D) 0,4 • (E) 0,5 0,2 Índice de Gini = [0,2/(0,3+0,2)] = 0,4

  26. 2) BNDES – Economista – 2011 - 60 • A visão de Amartya Sen sobre o processo de desenvolvimento econômico enfatiza alguns aspectos importantes. Segundo essa visão, o desenvolvimento econômico • (A) inclui a industrialização como um componente essencial. • (B) inclui a liberdade de participação política como parte constitutiva crucial. • (C) se caracteriza por garantir, para todas as pessoas, um conjunto mínimo de bens e serviços. • (D) se acelera se não houver liberdade de participação política e de dissensão. • (E) deve ser medido pela evolução da renda per capita, mas não da renda nacional total.

  27. 3) BNDES – Economista – 20111 - 58 • O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país é obtido através da média aritmética de três índices, cada um deles permitindo classificar o país em uma escala de 0 a 1. Os três índices classificam o país em termos do(a) • (A) número de óbitos por 1.000 habitantes, do percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza e da participação infantil na força de trabalho. • (B) mortalidade infantil, da participação feminina na força de trabalho e do coeficiente de Gini. • (C) mortalidade infantil, do tempo de escolaridade e do Produto Interno Bruto. • (D) expectativa de vida ao nascer, do percentual de população urbana e do nível de instrução. • (E) expectativa de vida ao nascer, do tempo de escolaridade e da renda per capita.

  28. 4) BNDES – Economista – 2009 - 68 • O crescimento econômico de um país, no sentido do aumento do PIB real per capita, normalmente reduz a pobreza (aumentando a renda média dos pobres). Mas, muitas vezes, piora a distribuição de renda, pois a renda média dos pobres aumenta menos que a renda média total. No entanto, segundo estudiosos do assunto, em alguns países asiáticos de alto crescimento não aconteceu esta piora na distribuição de renda porque • (A) o crescimento não foi heterogêneo, não foi centrado em alguns setores enquanto outros estagnavam, criando problemas estruturais. • (B) foram priorizados os setores de tecnologia de ponta no processo de crescimento. • (C) houve ênfase em investimentos para atender ao mercado externo. • (D) houve controle rígido da migração rural-urbana. • (E) foram adotadas medidas assistenciais para atender as famílias mais pobres.

  29. 5) BNDES – Economista – 2009 - 69 • Os gastos sociais do governo brasileiro, como percentual do PIB, têm sido elevados, embora muitos considerem os resultados, em termos de melhora da distribuição de renda, insatisfatórios. Várias causas podem ser citadas para explicar tal fato, dentre as quais NÃO se encontra a(o) • (A) falta de planejamento e coordenação dos programas governamentais. • (B) apropriação de uma parte substancial dos recursos pelos interesses intermediários organizados. • (C) tributação excessiva sobre os bens de consumo de luxo. • (D) focalização insuficiente dos programas e consequente dispersão dos recursos. • (E) crescimento econômico do país com pouca ênfase na produção de bens de consumo de massa e pouca geração de empregos.

  30. 6) Eletrobrás – Economista – 2010 - 55 • O gráfico abaixo mostra, em linha cheia, a curva de Lorenz para um certo país e as áreas A, B e C. Um coeficiente de Gini de 0.5 significa que esta é a razão entre as áreas

  31. (A) A e B. • (B) A e C. • (C) A e (B+C). • (D) B e C. • (E) B e (B+C).

  32. 7) Eletrobrás – Economista – 2010 - 59 • No financiamento dos investimentos das empresas no Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desempenha um papel importante. A obtenção de recursos pelo BNDES, para aplicar nesses financiamentos, se origina, principalmente, de • (A) emissão monetária pelo Banco Central do Brasil. • (B) depósitos do público no BNDES. • (C) recursos orçamentários do governo. • (D) pagamentos de juros pelas empresas financiadas. • (E) empréstimos dos bancos privados ao BNDES.

  33. 8) Petrobrás Biocombustível – Economista jr. – 2010 -48 • No Brasil, os empréstimos do sistema BNDES são uma fonte importante de financiamento de longo prazo para as empresas. O juro referencial, comumente usado nos empréstimos deste sistema, é denominado • (A) Sistema Amortização Constante (SAC). • (B) Certificado de Depósito Interbancário (CDI). • (C) Taxa Juros de Longo Prazo (TJLP). • (D) Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). • (E) London interbank offer rate (LIBOR).

  34. 9) Transpetro – Economista jr. – 2011 - 61 • O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de financiamento de longo prazo para • (A) a liquidez do setor financeiro. • (B) o pagamento de dividendos pelas empresas. • (C) os compradores de bens de consumo não duráveis. • (D) as empresas industriais que desejam investir. • (E) as pessoas que desejam hipotecar seu imóvel.

  35. 10) BNDES – Economista – 2008 - 66 • Os governos no mundo inteiro atuam no mercado de crédito com o objetivo de regulação, execução da política monetária e financiamento do déficit público, e direcionamento do crédito. No Brasil, o BNDES é um Banco público que se destaca por • (A) executar a política monetária. • (B) financiar bens de consumo durável. • (C) financiar o déficit do setor público. • (D) financiar compras de máquinas e equipamentos produzidos domesticamente. • (E) captar, diretamente da população, vultosos recursos como depósitos à vista e a prazo.

  36. 11) Transpetro – Economista jr. – 2011 - 58 • A imposição de regulamentação ambiental pode induzir as empresas a responder com inovações que melhorem sua competitividade. Tal possibilidade é chamada de • (A) efeito Hicks • (B) efeito manada • (C) efeito substituição • (D) hipótese nula • (E) hipótese Porter

  37. 12) BNDES – Economista – 2008 - 60 • Numa economia há apenas 3 pessoas. Uma delas recebe 10% e a outra, 40% da renda total. Assim, a Curva de Lorenz dessa economia será representada por OABC no gráfico abaixo.

  38. Considerando-se o gráfico e as informações acima, é correto afirmar que • (A) se uma única pessoa auferisse toda a renda, a Curva de Lorenz seria representada por OC no gráfico. • (B) se todos tivessem a mesma renda, o Coeficiente de Gini seria, aproximadamente, 0,33. • (C) o Coeficiente de Gini é obtido dividindo-se a área hachureada pela área do triângulo OCD. • (D) a Curva de Lorenz no gráfico não está correta e não representa a distribuição de renda descrita. • (E) não é possível calcular o Coeficiente de Gini com estes dados.

  39. Calculando o Índice de Gini • Para encontrarmos o valor de Gini, precisamos saber qual é o valor da área A, visto que a área A + B é ½. Isso é feito pela aproximação por trapézios. A B

  40. Sabendo-se a área dos trapézios hachurados (B), subtraímos da área de perfeita desigualdade (0,5) encontrando assim a área de concentração (A). • Note que este procedimento subestima a área de concentração, principalmente quanto menor for o número de trapézios. • G = coeficiente de Gini • Ti = área do i-ésimo trapézio

  41. Utilizando o exemplo do exercício:

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