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ARISTÓTELES (383 – 322) a.C

ARISTÓTELES (383 – 322) a.C. A METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS. O que é a metafísica? É a investigação das causas primeiras de todas as coisas existentes e estuda o “ser enquanto ser”. É a ciência que serve de fundamento para todas as outras. À metafísica cabem três estudos:

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ARISTÓTELES (383 – 322) a.C

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  1. ARISTÓTELES (383 – 322) a.C

  2. A METAFÍSICA E A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS O que é a metafísica? • É a investigação das causas primeiras de todas as coisas existentes e estuda o “ser enquanto ser”. É a ciência que serve de fundamento para todas as outras. À metafísica cabem três estudos: 1)A do ser divino O ser divino é a realidade primeira e suprema. É o ato puro ou primeiro motor imóvel.

  3. 2)A dos primeiros princípios e causas primeiras de todos os seres Aristóteles se preocupa com a constituição primeira de todos os seres. Esta preocupação consiste no fato de que Aristóteles deseja fundamentar sua filosofia assim como fez Platão. 3)Das propriedade e atributos gerais/categorias de todos os seres Esse estudo nos permite determinar a essência ou substância (ousia) particular de um ser particular. Essa substância é o substrato que possui todas as qualidades ou atributos/categorias necessários de um ser.

  4. DIFERENÇA ENTRE ESSÊNICA E ACIDENTE • Essência: é a unidade interna e indissolúvel entre uma matéria e uma forma, unidade que lhe dá um conjunto de propriedades ou atributos que a fazem ser necessariamente aquilo que é. É o que dá universalidade ao ser. Ex: o homem é um animal por essência mortal, racional, dotado de vontade, gerado por outros semelhantes e etc. • Acidente: é uma propriedade ou atributo que uma coisa pode ter ou deixar de ter sem perder seu próprio ser. É o que é particular ao ser. O que não modifica a essência do ser.

  5. MATÉRIA E FORMA • Todas as coisas são compostas de matéria e forma. Não há matéria sem forma e forma sem matéria. Não há separação entre essas duas coisas. Não existe o mundo das ideias de Platão. a)Matéria: é o elemento de que as coisas são feitas. b)Forma: é o que individualiza as coisas. Todo o ser tende a tornar atual a forma que tem em si como potência.

  6. ATO E POTÊNCIA • Potência: É o que esta contido numa matéria e pode vir a existir. • Ato: É a atualidade da matéria. É a atualização da potência. • A relação que Aristóteles estabelece entre ato e potência leva-o a concluir que por existirem diversas substâncias diferentes, temos diversos tipos de movimento e diversas causas do movimento.

  7. A TEORIA DAS QUATRO CAUSAS • São aquelas causas que explicam o que é a essência, a sua origem e o motivo de sua existência. Do grego, causa significa: o que é; como é; porque é; e para que é sua essência. a)Causa material: a matéria, isto é, do que a substância é feita. b) Causa formal: o que explica a forma que a essência possui. c) Causa eficiente: o que é responsável por sua origem. d) Causa final: a finalidade para a coisa ou ente existir. Ex: o bem comum é a causa final da política, a felicidade da ética etc.

  8. NOÇÕES DE LÓGICA-PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA LÓGICA. A PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS CONHECIMENTOS. • Teoréticas: São as ciências estritamente teóricas que não se preocupam com a aplicação prática. Ex: Filosofia, Matemática e Física. • Práticas: É o conhecimento que visa dar uma aplicação prática ao teórico. Ex: Ética. • Produtivas: Relativo à produção humana. Ex: Agricultura, Artesanato.

  9. MAS O QUE É A LÓGICA? • Segundo Aristóteles, a lógica não estava incluída em nenhuma das classificações acima, pois a mesma deve ser um instrumento para as outras ciências. • O conjunto das obras lógicas de Aristóteles chama-se organum, que em grego, significa instrumento.

  10. AS CARACTERÍSTICAS DA LÓGICA • Instrumental: instrumento do pensamento. • Formal: se preocupa apenas com a forma pura do pensamento, isto é com sua estrutura. A expressão do pensamento se dá pela linguagem. • Propedêutica: devemos conhecê-las antes de formar o pensamento, pois ela é a base de todo o pensamento. • Normativa: fornece leis, princípios, regras para todo o pensamento.

  11. Doutrina de prova: estabelece as condições e os fundamentos necessários de todas as demonstrações. Permite verificar se o resultado do pensamento é verdadeiro ou falso. • Geral e temporal: as formas do pensamento, seus princípios e leis não dependem do tempo e lugar, nem das pessoas, pois são universais.

  12. COMO EXPRIMIMOS UM PENSAMENTO? • O nosso pensamento nada mais é do que a expressão de juízos sobre as coisas, desde uma teoria mais complexa até uma simples descrição dos objetos. • Exprimimos nossos pensamentos por meio da linguagem. Para Aristóteles, a nossa linguagem nada mais é do que uma conexão de proposições. • A essa conexão de proposições Aristóteles chama de silogismo. • Uma proposição é composta por termos ou categorias (são sinônimos).

  13. O QUE SÃO TERMOS OU CATEGORIAS? “O ser pode se dito de várias maneiras ou categorias.” • Termos ou categorias são palavras que servem para categorizar/designar uma coisa. • É aquilo que o nosso pensamento capta imediatamente sem necessidade de demonstração.

  14. São dez termos ou categorias existentes: 1- Substância: é o que permanece idêntico a si mesmo. É o ser que não muda independente dos acidentes ou mudanças. É o que nunca é predicado, mas sempre sujeito que sofre ou recebe a ação. Ex: homem, pedra, animal e etc. 2- Quantidade: é o que dá medida. Ex: Helson mede 1,75m. 3- Qualidade: é o “como é” das coisas. Ex: Helson é bom jogador de futebol. 4- Relação: é o que estabelece relação entre as coisas. Ex: 5 é metade de 10.

  15. 5- Lugar: é o que identifica onde a coisa está. Ex: O colégio está no bairro Bom Jesus. 6- Tempo: é o momento que está. Ex: O colégio está aqui há 10 anos. 7- Posição: Se refere à posição que o objeto se encontra. Ex: Helson está de pé. 8- Posse: é o que a coisa possui. Ex: a pedra possui muitos minerais. 9- Ação: é um efeito da nossa vontade. Ex: Helson comprou um carro. 10- Paixão ou passividade: é aquilo a que estamos vulneráveis. É quando recebemos a ação. É a parte do corpo que não pensa. O que é incontrolável. Ex: Jorge ama desesperadamente Joana; Sócrates está ferido.

  16. EXTENSÃO E COMPREENÃO Extensão e compreensão são as duas propriedades lógicas das categorias. • Extensão é o conjunto de todos os objetos que podem ser designados por um termo ou categoria. Ex: Metal; ouro, prata, ferro, alumínio e etc. Ex: Homem; animal, racional, bípede, mamífero e etc. • Compreensão: são todas as qualidades necessárias que um ser deve possuir para melhor compreendê-lo,i.é, é o conjunto de propriedades que esse mesmo termo ou categoria designa.

  17. Quanto maior a extensão menor a sua compreensão, quanto menor a extensão maior a compreensão. Ex: Homem; Helson e etc. • Extensão menor, compreensão maior. Ex: Animal; metal: Extensão maior, compreensão menor.

  18. CLASSIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS Graças à extensão e a compreensão podemos classificar as categorias em três tipos: 1- Gênero: extensão maior, compreensão menor. Ex: Animal. 2- Espécie: extensão média, compreensão média. Ex: Homem. 3- Individual: extensão menor, compreensão maior. Ex: Sócrates.

  19. OS TRÊS PRINCÍPOS LÓGICOS FUNDAMENTAIS • A proposição está submetida a três princípios lógicos fundamentais. 1- princípio da identidade: um ser é sempre idêntico a si mesmo. 2- princípio da não contradição: é impossível que um ser seja e não seja idêntico a si mesmo ao mesmo tempo e na mesma relação. É impossível “A” ser “A” e não “A”. 3- princípio do terceiro excluído: das duas proposições com o mesmo sujeito e o mesmo predicado, uma afirmativa e a outra negativa, uma delas é necessariamente verdadeira e a outra necessariamente falsa. “A é x” ou “A é não x”, não havendo a terceira possibilidade.

  20. O SILOGISMO • Silogismo é um conjunto de proposições que no seu todo representam um raciocínio. Essa inovação de pensamento, implementado por Aristóteles, serviu como fundamento de todas as ciências. O silogismo é: 1- mediato: exige um percurso de pensamento e de linguagem para se chegar a uma conclusão. 2- dedutivo: parte de afirmações verdadeiras para obtermos uma conclusão efetivamente verdadeira. 3- necessário: a verdade da conclusão depende necessariamente da verdade das primeiras.

  21. ESTRUTURA DO SILOGISMO É constituído por três proposições. • A primeira é chamada de premissa maior. • A segunda é chamada de premissa menor. • A terceira de conclusão. • Estas premissas ou proposições possuem os termos maior, menor e médio. • O termo médio é o responsável pela ligação entre o termo maior e o termo menor. Essa ligação é também chamada de inferência.

  22. SILOGISMO CIENTÍFICO. “Todos os homens são mortais – premissa maior Sócrates é homem- premissa menor Logo, Sócrates é mortal.” – conclusão • A premissa maior deve conter o termo maior(mortal) e o médio(homem). • A premissa menor deve conter o termo menor(Sócrates) e o médio(homem). • A conclusão deve conter o termo maior e o menor.

  23. Mais exemplos... “Nenhum anjo é mortal Miguel é anjo Logo, Miguel não é mortal.”

  24. SILOGISMO DIALÉTICO • É tipo de silogismo cujas premissas se referem ao que é apenas possível ou provável, ao que pode ser de uma maneira contrária e oposta, ao que pode acontecer ou deixar de acontecer. As suas premissas são meras opiniões sobre coisas ou fatos prováveis. As opiniões não são objetos da ciência, mas de persuasão. O silogismo dialético é próprio da retórica.

  25. Verdade e validade Todos os mamíferos são mortais. (V) Ora, todas as cobras são mortais.(V) Logo, todas as cobras são mamíferos.(F) O mar é feito de água é sal.(V) A bolacha Mabel é feita de água e sal.(V) Logo, o mar é biscoito.(F) Todos os homens são vertebrados.(V) Todo cachorro é vertebrado.(V) Logo, todos os cachorros são homens.(F)

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