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PLATÃO MITO DA CAVERNA

PLATÃO MITO DA CAVERNA. Prof. Me. Valdair da Silva. O Mito da Caverna Platão.

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PLATÃO MITO DA CAVERNA

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Presentation Transcript


  1. PLATÃOMITO DA CAVERNA Prof. Me. Valdair da Silva

  2. O Mito da CavernaPlatão IMAGINEMOS UMA CAVERNA SUBTERRÂNEA ONDE, DESDE A INFÂNCIA, GERAÇÃO APÓS GERAÇÃO, SERES HUMANOS ESTÃO APRISIONADOS. SUAS PERNAS E SEUS PESCOÇOS ESTÃO ALGEMADOS DE TAL MODO QUE SÃO FORÇADOS A PERMANECER SEMPRE NO MESMO LUGAR E A OLHAR APENAS PARA A FRENTE, NÃO PODENDO GIRAR A CABEÇA NEM PARA TRÁS NEM PARA OS LADOS. A ENTRADA DA CAVERNA PERMITE QUE ALGUMA LUZ EXTERIOR ALI PENETRE, DE MODO QUE SE POSSA, NA SEMI-OBSCURIDADE, ENXERGAR O QUE SE PASSA NO INTERIOR.

  3. A LUZ QUE ALI ENTRA PROVÉM DE UMA IMENSA E ALTA FOGUEIRA EXTERNA. ENTRE ELA E OS PRISIONEIROS - NO EXTERIOR, PORTANTO - HÁ UM CAMINHO ASCENDENTE AO LONGO DO QUAL FOI ERGUIDA UMA MURETA, COMO SE FOSSE A PARTE FRONTEIRA DE UM PALCO DE MARIONETES. AO LONGO DESSA MURETA-PALCO, HOMENS TRANSPORTAM ESTATUETAS DE TODO TIPO, COM FIGURAS DE SERES HUMANOS, ANIMAIS E TODAS AS COISAS.

  4. POR CAUSA DA LUZ DA FOGUEIRA E DA POSIÇÃO OCUPADA POR ELA, OS PRISIONEIROS ENXERGAM NA PAREDE DO FUNDO DA CAVERNA AS SOMBRAS DAS ESTATUETAS TRANSPORTADAS, MAS SEM PODEREM VER AS PRÓPRIAS ESTATUETAS, NEM OS HOMENS QUE AS TRANSPORTAM.

  5. COMO JAMAIS VIRAM OUTRA COISA, OS PRISIONEIROS IMAGINAM QUE AS SOMBRAS VISTAS SÃO AS PRÓPRIAS COISAS. OU SEJA, NÃO PODEM SABER QUE SÃO SOMBRAS, NEM PODEM SABER QUE SÃO IMAGENS (ESTATUETAS DE COISAS), NEM QUE HÁ OUTROS SERES HUMANOS REAIS FORA DA CAVERNA. TAMBÉM NÃO PODEM SABER QUE ENXERGAM PORQUE HÁ A FOGUEIRA E A LUZ NO EXTERIOR E IMAGINAM QUE TODA A LUMINOSIDADE POSSÍVEL É A QUE REINA NA CAVERNA.

  6. QUE ACONTECERIA, INDAGA PLATÃO, SE ALGUÉM LIBERTASSE OS PRISIONEIROS? QUE FARIA UM PRISIONEIRO LIBERTADO? EM PRIMEIRO LUGAR, OLHARIA TODA A CAVERNA, VERIA OS OUTROS SERES HUMANOS, A MURETA, AS ESTATUETAS E A FOGUEIRA. EMBORA DOLORIDO PELOS ANOS DE IMOBILIDADE, COMEÇARIA A CAMINHAR, DIRIGINDO-SE À ENTRADA DA CAVERNA E, DEPARANDO COM O CAMINHO ASCENDENTE, NELE ADENTRARIA.

  7. NUM PRIMEIRO MOMENTO, FICARIA COMPLETAMENTE CEGO, POIS A FOGUEIRA NA VERDADE É A LUZ DO SOL, E ELE FICARIA INTEIRAMENTE OFUSCADO POR ELA. DEPOIS, ACOSTUMANDO-SE COM A CLARIDADE, VERIA OS HOMENS QUE TRANSPORTAM AS ESTATUETAS E, PROSSEGUINDO NO CAMINHO, ENXERGARIA AS PRÓPRIAS COISAS, DESCOBRINDO QUE, DURANTE TODA SUA VIDA, NÃO VIRA SENÃO SOMBRAS DE IMAGENS (AS SOMBRAS DAS ESTATUETAS PROJETADAS NO FUNDO DA CAVERNA) E QUE SOMENTE AGORA ESTÁ CONTEMPLANDO A PRÓPRIA REALIDADE.

  8. LIBERTADO E CONHECEDOR DO MUNDO, O PRIOSIONEIRO REGRESSARIA À CAVERNA, FICARIA DESNORTEADO PELA ESCURIDÃO, CONTARIA AOS OUTROS O QUE VIU E TENTARIA LIBERTÁ-LOS.

  9. QUE LHE ACONTECERIA NESSE RETORNO? OS DEMAIS PRISIONEIROS ZOMBARIAM DELE, NÃO ACREDITARIAM EM SUAS PALAVRAS E, SE NÃO CONSEGUISSEM SILENCIÁ-LO COM SUAS CAÇOADAS, TENTARIAM FAZÊ-LO ESPANCANDO-O E, SE MESMO ASSIM, ELE TEIMASSE EM AFIRMAR O QUE VIU E OS CONVIDASSE A SAIR DA CAVERNA, CERTAMENTE ACABARIAM POR MATÁ-LO. Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui.

  10. http://paginas.terra.com.br/educacao/teletrabalho/Teste%202-%20Filosofia/imagens/caverna.gifhttp://paginas.terra.com.br/educacao/teletrabalho/Teste%202-%20Filosofia/imagens/caverna.gif

  11. NÍVEIS DE INTERPRETAÇÃO DO MITO DA CAVERNA

  12. Primeiro nível do Mito da caverna • Simboliza os diversos graus em que ontologicamente se divide a realidades sensível e supra-sensível com suas subdivisões: • As sombras da caverna simbolizam as aparências sensível das coisas; • As estátuas, as próprias coisas sensíveis;

  13. Primeiro nível do Mito da caverna • o muro é a linha divisória entre as coisas sensíveis e as supra-sensíveis; • As coisa verdadeiras situadas do outro lado do muro são representações simbólicas do ser verdadeiro e das Idéias, e o Sol simboliza a Idéia do Bem

  14. segundo nível do Mito da caverna • Graus de conhecimento: • A visão das sombras simboliza a eikasía ou imaginação e a visão das estátuas representa a pístis ou crença; • A passagem da visão das estátuas para a visão dos objetos verdadeiros e para a visão do sol, antes de forma mediada e posteriormente imediata, simboliza a dialética em seus vários graus e intelecção pura.

  15. Terceiro nível do Mito da caverna • Aspecto ascético, místico e teológico • A vida na dimensão dos sentidos e do sensível é a vida na caverna, assim como a vida na pura luz é a vida na dimensão do espírito; • O voltar-se do sensível para o inteligível é representado expressamente como “libertação das algemas”, como conversão, enquanto a visão suprema do sol e da luz em si mesma é visão do Bem e contemplação do Divino.

  16. Quarta nível do Mito da caverna • Expressa a concepção política-educativa • Retornar à caverna consiste na libertação dos que antes estavam presos nas sombras/ignorância; • É o filósofo-político-pedagogo que precisa voltar para indicar o caminho aos outros; • É uma ação arriscada e pode ser morto pelos demais;

  17. Referências • REALE, Giovanni. História da Filosofia: filosofia pagã antiga. Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003. • LUCKESI, Cipriano Carlos. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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