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Conjuntura e Cenários Macroeconômicos

Conjuntura e Cenários Macroeconômicos. Prof. Ricardo F. Rabelo PUC Minas. ROTEIRO. 1) Crise Financeira Internacional 2) Desempenho do PIB no Brasil 3) Evolução recente da produção industrial 4) Inserção Externa e Balanço de Pagamentos 2008 5) Cenários Macroeconômicos.

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  1. Conjuntura e Cenários Macroeconômicos Prof. Ricardo F. Rabelo PUC Minas

  2. ROTEIRO • 1) Crise Financeira Internacional • 2) Desempenho do PIB no Brasil • 3) Evolução recente da produção industrial • 4) Inserção Externa e Balanço de Pagamentos 2008 • 5) Cenários Macroeconômicos

  3. QUADRO GERAL DA ATUAL CRISE FINANCEIRA • RAIO NO CÉU AZUL • Evolução positiva da Economia Mundial X Queda da Bolsas • Pânico Financeiro - Bancos europeus e americanos subitamente cortaram o crédito a empresas, mesmo as de primeira linha. • Fundos de investimento tiveram de congelar saques. • Perdas Internacionais chegam a casa dos trilhões de dólares • Origem : estouro da bolha imobiliária americana

  4. CRONOLOGIA DA ATUAL CRISE FINANCEIRA 1ª Etapa – Primeiras falências provocadas pelo Subprime • Conseqüências: 1ª onda de quedas das bolsas internacionais • 2ª. Etapa – A crise chega aos bancos, os bancos centrais passam a injetar dinheiro do mercado financeiro • 3ª. Etapa –Bancos centrais começam a alterarpolítica monetária, reduzindo taxas de redescontos e depois de juros, com maior ação do FED e resistência dos Europeus. Boas notícias macroeconômicas animam mercados

  5. CRONOLOGIA DA ATUAL CRISE FINANCEIRA • 4ª. Etapa : Novas perdas levam bancos a procurar se capitalizar no mercado • 5ª. Etapa: Novas e imensas perdas, com quebras de vários bancos ( IndyMac, Fannie Mae e Freddie Mac., Lehman Brothers , AIG, etc) • 6ª. Etapa –Governos passam a intervir diretamente , assumindo controle dos bancos insolventes. Mas a crise se aprofunda, e atinge Europa e Japão ,provocando recessão e queda dos mercados • 7a Etapa (atual): Crise exige uma atuação dos governos coordenada internacionalmente, com ações de suporte total ao crédito e regulação do sistema financeiro

  6. FATORES ESTRUTURAIS DESTA CRISE • 1) Novos Produtos Financeiros criados nos últimos dez a quinze anos, contratos financeiros cada vez mais complexos, como os derivativos, obtendo ganhos com todo tipo de riscos • 2) Hegemonia da idéia de desregulamentação, que impediu ao Estado criar mecanismos efetivos de regulação. • 3) Remoção de restrições estatais resulta em um crescimento global médio de 1,1% nos anos 90 e de uns 1,4% nos anos 80, enquanto que nos anos 60 e 70, quando as políticas intervencionistas eram dominantes, foi respectivamente de 3,5% e de 2,54%. • 4) Globalização – promove integração da economia mundial através da liberalização do comércio, removendo os obstáculos para a mobilidade do capital e abolindo as fronteiras para o investimento estrangeiro , amplia superprodução e reduz a taxa de lucro

  7. FATORES ESTRUTURAIS DESTA CRISE • 5) FINANCEIRIZAÇÃO • Excedentes de capital não saem do circuito financeiro, gerando lucros que não se baseiam na criação de valor novo, ou agregado, as operações de investimento acabam sendo extremamente voláteis, e os preços das ações, as obrigações e outras formas de investimento podem chegar a divergir radicalmente de seu valor real. • Lucros dependem dos movimentos de preços levando a uma alta radical dos preços de um ativo, muito além dos valores reais (bolha) • A bolha imobiliária resultou das políticas de redução das taxas de juros para evitar uma recessão duradoura advinda do estouro da bolha tecnológica (Nasdaq)

  8. BRASIL - DESEMPENHO DO PIB • O PIB a preços de mercado decresceu, em volume, 3,6% na comparação do quarto trimestre de 2008 contra o terceiro trimestre desse ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. • A Indústria registrou a maior queda (-7,4%), seguida pela Agropecuária (-0,5%) e pelos Serviços (-0,4%).

  9. DESEMPENHO DO PIB • Em relação aos componentes da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo teve a maior queda (-9,8%), seguida pela Despesa de Consumo das Famílias (-2,0%), sendo que essa taxa não é negativa desde o segundo trimestre de 2003 (-1,2%). • A Despesa de Consumo da Administração Pública variou 0,5%. Pelo lado do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços caíram 2,9% e as Importações de Bens e Serviços decresceram 8,2%. A primeira vez que houve queda nessa taxa desde o terceiro trimestre de 2005 (-0,5%).

  10. DESEMPENHO DO PIB Resultados do ano de 2008 • O PIB a preços de mercado acumulado no ano de 2008,cresceu 5,1%em relação ao ano de 2007. • Em 2008,a população residente do país atingiu aproximadamente 189,6 milhões de habitantes um crescimento populacional de 1,1%2 . • O PIB per capita é definido como a divisão do valor corrente do PIB pela população residente no meio do ano.O crescimento em volume do PIB per capita em 2008 atingiu 4,0%

  11. DESEMPENHO DO PIB Resultados do ano de 2008 • A variação do PIB resultou da elevação de 4,7%do Valor Adicionado a preços básicos e do aumento de 7,4% nos Impostos sobre Produtos. • O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu do desempenho dos três setores que o compõem:Agropecuária (5,8%)Serviços (4,8%)e Indústria (4,3%).

  12. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA • A produção industrial em fevereiro avançou 1,8% frente a janeiro, descontadas as influências sazonais. • Em relação a igual mês de 2008 a retração foi de 17,0%. Assim, o setor acumulou queda de 17,2% no primeiro bimestre de 2009, em relação a igual período do ano anterior. • A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, perdeu ritmo na passagem de janeiro (1,0%) para fevereiro (-1,0%), registrando o primeiro resultado negativo desde setembro de 2002 (-0,4%).

  13. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA • Entre vinte e sete ramos, dezesseis apresentaram crescimento, com destaque para veículos automotores (8,7%), com alta de 52,2% nos dois primeiros meses de 2009, após as paralisações nos meses de novembro e dezembro. • Também merecem destaque os aumentos em: outros produtos químicos (8,0%), edição e impressão (10,3%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (8,7%) e alimentos(1,4%). • As principais pressões negativas vieram de farmacêutica (-6,9%);máquinas e equipamentos (-3,2%); e outros equipamentos de transporte (-4,2%).

  14. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA CATEGORIAS DE USO • Bens de consumo duráveis: 10,5% acumulados ,a taxa mais elevada entre as categorias de uso, seu segundo resultado positivo consecutivo, que levou a um crescimento de 50,6% frente a dezembro de 2008. • Bens de consumo semi e não duráveis: 1,7% reverteu o sinal após quatro meses de taxas negativas, período que acumulou perda de 7,6%. • Bens intermediários: 1,5% assinalou o segundo avanço consecutivo em 2009, enquanto o setor de bens de capital (-6,3%) foi o único a reduzir a produção na passagem de janeiro para fevereiro.

  15. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA • CATEGORIAS DE USO • Na comparação com fevereiro de 2008, os índices foram negativos para todas as categorias de uso. • Bens de capital (-24,4%) registrou taxa mais negativa em fevereiro do que nos dois meses anteriores (dezembro e janeiro, ambos com –14,5%) e teve seu desempenho impactado por todos os seus subsetores, com destaque para bens de capital para uso misto (-34,6%), para fins industriais (-34,4%), para construção (-70,3%) e para energia elétrica (-24,3%). • Bens de consumo duráveis (-24,3%) permaneceu pressionado pelas reduções na produção de automóveis (-19,6%), celulares (-49,1%) e eletrodomésticos (-13,4%).

  16. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA • CATEGORIAS DE USO • O setor de bens intermediários (-21,0%) manteve seqüência de cinco taxas negativas, com praticamente todos os seus segmentos assinalando redução. Os principais destaques vieram dos produtos associados às atividades de metalurgia básica (-31,5%), outros produtos químicos (-22,4%), indústrias extrativas (-18,9%), veículos automotores (-39,2%) e borracha e plástico (-23,5%). • Insumos para construção civil teve recuo de 13,5%, menor marca desde dezembro de 1995 (-14,2%).

  17. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA • CATEGORIAS DE USO • Única categoria com desempenho acima da média global (-17,0%), Bens de consumo semi e não duráveis (-3,3%) teve contribuição positiva vinda do subsetor de carburantes (0,8%), por conta da maior produção de álcool, enquanto os demais subsetores pressionaram negativamente: • semiduráveis (-20,4%), outros não duráveis (-1,2%) e alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,5%).

  18. DESENVOLVIMENTO RECENTE DA INDÚSTRIA • No indicador acumulado janeiro-fevereiro frente a igual período de 2008, o recuo de 17,2% refletiu a retração em vinte e quatro atividades. • A fabricação de veículos automotores, com queda de 32,0%, mantém a liderança em termos de maior pressão negativa sobre o índice geral, onde a redução em automóveis e suas peças e acessórios foram os principais responsáveis. • O perfil dos resultados para o primeiro bimestre de 2009 confirmou o menor dinamismo em todas as categorias de uso: • bens de consumo duráveis (-27,6%), • bens intermediários (-20,7%) • bens de capital (-19,5%), • Bens de consumo semi e não duráveis (-5,9%) reduz a produção de forma menos acentuada.

  19. INSERÇÃO EXTERNA: 2008 • As transações correntes, após apresentarem cinco resultados superavitários anuais consecutivos, voltaram a registrar déficit, em 2008. • A reversão dos resultados positivos, o resultou: • 1) do impacto da trajetória de expansão recente da economia brasileira sobre as taxas de crescimento das importações, que vêm se mantendo em patamar significativamente superior ao relativo às exportações, • 2) o aumento nas remessas líquidas de serviços e rendas, principalmente as relativas a lucros e dividendos.

  20. INSERÇÃO EXTERNA: 2008 • 3) O desempenho da conta financeira do balanço de pagamentos reflete os expressivos ingressos líquidos de IED,,contrastando com as saídas recentes de capitais externos relacionadas a investimentos em portfólio, especialmente em ações; empréstimos de curto prazo; e baixa taxa de rolagem da dívida externa de médio e longo prazos. • 4) Nesse contexto, o prolongamento do atual cenário externo poderá tornar, no médio prazo, as condições para o financiamento do balanço de pagamentos mais adversas.

  21. Balanço de pagamentos - 2008 • No ano de 2008 , o resultado em conta corrente foi deficitário em US$ 28,3 bilhões, equivalente a -1,78% do PIB, comparativamente a superávit de US$ 1,6 bilhão, 0,12% do PIB, em 2007. • As exportações encerraram 2008 com valor inédito de US$ 197,9 bilhões. As importações atingiram, igualmente, cifra recorde, ao totalizar US$ 173,2 bilhões. Em relação a 2007, as exportações cresceram 23,2% e as importações, 43,6%. • O saldo comercial atingiu US$ 24,7 bilhões em 2008, valor menor que o registrado em 2007, de US$ 40,0 bilhões, devido ao maior dinamismo das importações frente às exportações, explicado em grande medida pela valorização da moeda nacional e pelo crescimento da economia brasileira.

  22. Balanço de pagamentos - 2008 • A conta de serviços foi deficitária. sendo registradas saídas líquidas de US$16,7 bilhões, acréscimo de 26,1% na comparação com o ano anterior. • As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$40,6 bilhões no ano, elevação de 38,5% na comparação com o ano anterior • No ano, os pagamentos líquidos de juros, em todas as modalidades, alcançaram US$7,2 bilhões, redução de 1% na comparação com 2007, evidenciando o aumento das receitas, de US$9,8 bilhões, em 2007, para US$10,2 bilhões, em 2008. • As remessas totais líquidas de lucros e dividendos somaram US$33,9 bilhões em 2008, com crescimento de 51% na comparação com 2007.

  23. Balanço de pagamentos - 2008 • Os Investimentos Estrangeiros Diretos líquidos registraram US$45,1 bilhões, com crescimento de 30,3% na comparação com o ano anterior, constituindo o maior valor observado na série histórica iniciada em 1947. • Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ,em 2008, remessa líquida de US$765 milhões na rubrica, comparativamente a ingressos líquidos de US$48,1 bilhões, no ano anterior.

  24. Balanço de pagamentos - 2008 • As reservas internacionais, incluindo estoques de linhas com recompra e de empréstimos em moedas estrangeiras, somaram US$206,8 bilhões em dezembro, com aumento de US$429 milhões frente ao apurado no mês anterior. • A dívida externa total, estimada para o mês de dezembro, atingiu US$200,2 bilhões, com redução de US$6,4 bilhões em relação à posição estimada para novembro de 2008. • No período, a dívida externa de médios e longos prazos apresentou aumento de US$1 bilhão, resultado dos aumentos de US$586 milhões na dívida do setor público não financeiro e de US$453 milhões na dívida dos setores privado e público financeiro. Ainda no mesmo período, a dívida externa de curto prazo caiu US$7,5 bilhões.

  25. Balanço de pagamentos - 2009 • O Balanço de Pagamentos do país apresentou resultado positivo de US$ 940 milhões em março deste ano. No mês, as transações correntes apresentaram déficit de US$ 1,645 bilhão. A conta de capital e financeira ficou positiva em US$ 2,732 milhões. A conta de erros e omissões foi negativo em US$ 147 milhões. • Para efeito de comparação, em março do ano passado, o Balanço de Pagamentos apresentou superávit de US$ 1,341 bilhão, informou o Banco Central (BC). • No período janeiro-março, houve déficit de US$ 1,182 bilhão no Balanço de Pagamentos. Em mesmo intervalo de 2008, houve, no entanto, superávit de US$ 8,217 bilhões.

  26. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS ANDIMA • 1) Redução expressiva dos juros básicos da economia, fruto dos efeitos da crise financeira internacional. A média da Taxa Selic para o final do ano ficou em 9,71%, o que seria o menor nível de juros nominais desde a adoção do sistema de metas de inflação em 1999. • 2) Elevação residual da ordem de 0,4% do PIB, contra um crescimento efetivo de 5,1% no ano anterior, com efeitos diretos na taxa de desemprego (9,2%) e na produção industrial (-0,8%). • 3) Taxa de inflação a situar-se próxima do centro da meta para 2009 (4,5%), com o IPCA acumulando 4,44% no período.

  27. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS • 4) Setor Externo - Saldo da Balança Comercial de US$ 13,7 bilhões – quase a metade do alcançado em 2008 (US$ 24,8 bilhões) , com previsões de quedas expressivas nos fluxos de exportação (27%) e de importação (21%). • Continuidade de déficit nas contas correntes, estimado em 1,8% do PIB em 2009. 5) Não há, porém, previsão de forte elevação da taxa de câmbio, conforme observado no último trimestre de 2008. A taxa apontada para o final de 2009, de R$ 2,3124, contempla uma desvalorização de 1,05% do real. 6) As projeções para 2010 ainda são carregadas de muitas indefinições. Expectativas para o próximo ano são de recuperação mais consistente do ritmo do nível de atividade, com a possibilidade de crescimento sustentado do PIB doméstico (3,3%).

  28. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS - MARCOPLAN • O Brasil consolidará ou não uma trajetória de cresci- • mento sustentado e em patamares elevados nos próximos • 7 anos? • Est a incerteza é a síntese de incertezas d e menor ordem, associadas aos • contextos externo e interno ao Brasil. • Incerteza externa: • Como evoluirá o comportamento do ambiente econômico mundial em relação ao Brasil nos próximos 7 anos, considerando inclusive os desdobramentos da atual crise econômica americana? • Incerteza interna: • com que intensidade serão enfrentados aos gargalos estruturais ao desenvolvimento sustentado do Br asil incluindo eventuais adversidades do ambiente econômico mundial?

  29. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS - MARCOPLAN

  30. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS - MARCOPLAN Cenário 1: Um Salto para o Futuro Cena 1: 2008 - 2010 • Estados Unidos - recessão leve (de 1 a 2 anos) • Enfrentamento estrutural à crise: red ução dos juros pelo Federal Reserve - Fed, aperto fiscal e maior regulamentação do sistema bancário, atenuando o risco sistêmico de corrida bancária e aumentando, gradativamente, a confiança do consumidor norte-americano. • Dissociação (“descolamento”) parcial das economias emergentes e da Europa, o que mantém a economia mundial em expansão • O aumento da demand a real e da busca de proteção por parte dos investidores internacionais sustenta preços relativamente elevados do petróleo e das commodities agrícolas e industriais, em que pese uma moderada redução da liquidez no sistema finan ceiro internacional. • Neste cenário, mantém-se o crescimento da demanda mundial por produtos exportados pelo Brasil, impulsionado por China, Rússia e Europa e o fluxo comercial se in tensifica principalmente entre os países emergentes.

  31. CENÁRIOS MACROECONÔMICOS - MARCOPLAN Cenário 1: Um Salto para o Futuro Cena 1: 2008 - 2010 • Brasil os dois principais fatos novos são: • (1) o aperto fiscal mediante forte contenção das despesas de custeio (consumo) do Governo, alcançando-se o superávit nominal n as contas públicas, como mecanismo de ajustamento ao contexto internacional; • (2) a implementação de medidas para melhorar o ambiente de negócios a curto prazo e torná-lo mais atrativo aos investimentos privados

  32. Cenário 1: Um Salto para o FuturoCena 1: 2008 - 2010 • 3) Política Macroeconômica: mantida • 4) Contas externas: situação favorável • 5) Lei de Inovação, regulamentação estimula investimentos • 6) Marcos regulatórios: aprimorados com à aceleração das Privatizações o que atrai novos investimentos privados • 7) 1ª etapa da reforma tributária - implementada • 8) PAC concentração de esforços nos projetos estratégicos e ampliação da participação do setor privado nos investimentos programados • 9) “choque de gestão e regulação ambiental” com forte parceria público-privada • 10) A economia e o nível de emprego mantêm suas trajetórias de crescimento

  33. Cenário 2: Crescimento Inercial • Cenário Internacional: igual cenário 1 • Brasil: • 1) mantém a expansão do gasto público sobretudo no âmbito do Governo Federal, o equilíbrio das contas é feito principalmente por meio da contenção de investimentos • ( PAC) e do aumento da arrecadação de tributos. • O crédito ao consumidor e habitacional continua expandindo apesar da elevação nas taxas de juros. • Consumo interno principal motor do crescimento econômico

  34. Cenário 2: Crescimento Inercial • 3) Há uma situação de relativo equilíbrio nas contas externas • com a in tensificação da exportação de p rodutos básicos para Europa e países emergentes (BRICs). No entanto, os déficits em transações corren tes tend em a crescer. • 4) A reforma tributária tem morosa tramitação no Legislativo, com avanços restritos às questões menos polêmicas e de baixo impacto sobre a economia real. • 5) Os investimentos privados em infra-estrutura limitam-se a empreendimentos na área de energia e a algumas rodovias federais e estaduais, uma vez que os portos e aerop ortos são excluídos de qualquer p rivatização e dificuldades reg ulatórias inibem investimentos maciços em saneamento. • 6) PAC, experimenta atrasos em boa parte dos seus projetos em virtude de contingenciamentos de recursos., com exceção dos projetos de expansão da oferta de energia, • 7) A gestão ambiental permanece frágil com falhas na fiscalização, morosidade do licenciamen to e desarticulação do setor público. • 8) O volume de investimentos em tecnologia e inovação cresce moderadamente • 9) O crescimento econômico d esacelera suavemente, implicando pequena redução no nível de emprego.

  35. Cenário 3: Travessia na Turbulência • 1) A economia mun dial desacelera no bojo do aprofundamento da recessão norte-americana motivada pelo colapso nos lucros financeiros, crash no mercado imobiliário, desvalorização do dólar em relação ao euro e redução da confiança do consumidor. • 2) Falhas de mercado passam a ser cada vez mais visíveis em outros países desenvolvidos e emergentes, iniciando uma crise de confiança no mercado financeiro internacional, caracterizada pela acentuada red ução da liquidez e pela maior aversão ao risco n os mercados financeiros. • 3) Os preços do petróleo e das d emais commodities permanecem em patamares relativamente elevados nos mercados internacionais e apresen tam alta volatilidade. • 4) O crescimento chinês experimenta redução significativa e aumenta o protecionismo p or parte das economias desenvolvidas, com expressiva redução da demanda mundial por produtos exportados pelo Brasil.

  36. Cenário 3: Travessia na Turbulência • 1) A economia mun dial desacelera no bojo do aprofundamento da recessão norte-americana motivada pelo colapso nos lucros financeiros, crash no mercado imobiliário, desvalorização do dólar em relação ao euro e redução da confiança do consumidor. • 2) Falhas de mercado passam a ser cada vez mais visíveis em outros países desenvolvidos e emergentes, iniciando uma crise de confiança no mercado financeiro internacional, caracterizada pela acentuada red ução da liquidez e pela maior aversão ao risco n os mercados financeiros. • 3) Os preços do petróleo e das d emais commodities permanecem em patamares relativamente elevados nos mercados internacionais e apresen tam alta volatilidade. • 4) O crescimento chinês experimenta redução significativa e aumenta o protecionismo p or parte das economias desenvolvidas, com expressiva redução da demanda mundial por produtos exportados pelo Brasil.

  37. Cenário 3: Travessia na Turbulência • Brasil: • 1) reage à crise externa com um forte aperto fiscal aplicando significativos cortes n os gastos públicos, ao mesmo tempo em que se man tém a política macroeconômica: câmbio flutuante, regime de metas de inflação e responsabilidade fiscal. • 2) Os programas de transferência de renda são reduzidos e os reajustes salariais contidos com rigor. • 3) O Real experimenta desvalorização cambial no bojo da qual recrudescem pressões inflacionárias que são combatidas inicialmente com elevação dos juros. • 4) Os efeitos d as turbulências financeiras externas também são atenuados em parte p ela entrada de capital externo, graças à recente obtenção do grau de investimento, e por meio da utilização das reservas cambiais acumulad as anteriormente. • 5) Um baixo e in sistente déficit em transações corrente é mantido sob controle.

  38. Cenário 3: Travessia na Turbulência • Brasil: • 6) Os investimentos privados desaceleram assim como a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. • 7) E o mercado interno exp erimen ta uma retração inicialmente forte (fruto da retração dos investi-mentos e do crédito), seguida de uma leve recuperação no final do período. • 8) A balança comercial mantém-se superavitária por conta da redução das importações e da intensificação de exportações motivada pela depreciação cambial. • 9) Para fazer face à escassez de capitais, há um esforço d e aprimoramento do marco regulatório orientado à atração de investimentos privados para investimentos em infra-estrutura e a implementação da 1ª etapa de uma reforma tributária. • 10) A gest ão ambiental incorp ora importantes inovações, com fomento intensivo à “economia verde” (negócios com externalidades ambientais positivas) e uso intensivo de tecnolog ias modernas de regulação. • 11) Os investimentos em tecnologia e inovação crescem moderadamente e o esforço de melh oria da educação exibe pequenas melhorias. • 12) A economia reduz seu ritmo de crescimento e o desemprego aumenta.

  39. Cenário 4: Baleia Encalhada • Economia Internacional: Igual Cenário 3 • Brasil: • 1) Reage à crise mantendo a expansão do gasto público, especialmente custeio, sobretudo no âmbito do Governo Federal. • 2) A política econômica vai sendo flexibilizada para acomod ar a expansão do gasto público. As metas de superávit primário são cumpridas graças ao expressivo aumento da arrecadação de tributos e à abrupta redução dos investimentos públicos. • 3) O Real desvaloriza, acentuando as pressões inflacionárias qu e são combatidas com um mix de elevações nas taxas de juros com alg uns controles de crédito. • 4) O consumo das famílias continua expandindo apesar da elevação nas taxas de juros, permanecendo como o principal motor do crescimen to econômico. • 5) Há uma progressiva deterioração das contas externas. Os déficits em transações correntes tendem a crescer e são compensados com a “queima” de reservas internacionais. • 6) A agenda de reformas é totalmen te paralisada. • 7) Os investimentos privados vão arrefecendo e sendo adiados, princip almente em infra-estrutura (à exceção de en ergia), d evido às dificuldades regulatórias, e também em expansão da capacidade produtiva.

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