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O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores.

O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. PARTE II. Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que se festeja em 2009. Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes.

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O RIO DE JANEIRO Visto pelos artistas franceses (1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores.

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Presentation Transcript


  1. O RIO DE JANEIRO Visto pelosartistas franceses(1551-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. PARTE II Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que se festeja em 2009. Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes. Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e texto: Cau Barata – 09.06.2009.

  2. Relação dos dezenove artistas franceses citados na Parte I Jean Cousin – 1551Nasceu, na França, em 1522, e faleceu em 1594. Gravura, representando índios em festa na França. François Froger – 1695 Nasceu, em 1676, na França, e faleceu cerca de 1715. Planta que aparece em sua Relation d´um Voyage (Paris, 1698). André Thevet –1556 Nasceu, na França, em 1502, e faleceu em 1592. Esteve no Rio de Janeiro, em 1556, na expedição de Villegaignon. Jean Massé – 1713 Engenheiro militar, de origem francesa, a serviço de Portugal. Em 1712, passou ao Brasil. Jean de Lery – 1557 Nasceu, em 1534, em La Margellee, e faleceu em 1611, em Berna. Participou da expedição de Villegaignon. Anônimo – 1717 (c) Desenho anônimo, com um extenso índice remissivo, em francês. Anônimo – 1731 Outra planta da Cidade do Rio de Janeiro, de autoria anônima. Original da Bibliothèque Nationale, Paris. Jacques de Vau de Claye – 1579 Cartógrafo normando, que esteve, no Rio de Janeiro, em missão secreta do governo francês em 1578 ou 1579. Anônimo – 1602 Vista do Rio de Janeiro – original manuscrito da Bibliothèque Nationale, Paris, França. François Moyen – 1744 Vista da Cidade do Rio de Janeiro, com índice remissivo, em francês.

  3. Leveux – 1757Teria feito parte da esquadra francesa comandada pelo conde de Aché, que arribou, no Rio de Janeiro, em 15.07.1757. Conde de Clarac – 1816 Charles Othon Fréderic Jean-Baptiste de Clarac, nascido, em 1777, em Paris, França, onde faleceu em 1847. Nicolas A. Taunay – 1816 Nasceu, a 11.02.1755, em Paris, França, onde faleceu a 29.03.1830. Membro da Missão Artística Francesa de 1816. Jean-Joseph Maillet –1807 Nasceu em 1751, em Paris, França, e faleceu em 1811. Gravura (água-forte). Jean-Baptiste Debret – 1816 Nascido, a 18.04.1768, em Paris, França, onde faleceu a 28.06.1848. Membro da Missão Artística Francesa de 1816. Louis de La Rochette– 1810 Nascido no século XVIII, na França. Coronel Louis Estanislas D´Arcy de La Rochette. Grandjean Montigny – 1816 Nasceu, a 15.06.1776, em Paris, e fal. a 02.03.1850, no Rio de Janeiro. Membro da Missão Artística Francesa de 1816. Baron de Coubertin – 1816 Julien Bonaventure de Coubertin, nascido, em 1788, na França, e falecido em 1871. Esteve no Rio de Janeiro em 1816. Charles Cochelet – 1816 Nascido do século XVIII, na França.Teria estado no Brasil, em 1816 e 1817, publicando sua viagem em 1819. O RIO DE JANEIROVisto pelosartistas franceses(1551-1886).Pintores, LitógrafoseGravadores. Fim da Primeira Parte 1551 – 1817

  4. Charles Laborde 1817 Corveta francesa Uranie Vue de Faubourg de la Lapa et de la Montagne du Corcovado a Rio de Janeiro ATENÇÃO: Esta gravura não é de Charles Laborde Ao se falar dos membros da Missão Artística Francesa – Grandjean (1816), Debret (1816) e Nicolas Taunay (1816), Adrien Taunay (1817) e Hippolyte Taunat (1817c), registrou-se o veleiro que teve a honrosa função de trazer este seleto grupo de artistas para o Brasil: o Calpé. Na gravura, da coluna ao lado, temos a imagem da histórica corveta francesa Uranie, de 350 toneladas, 36 m de compriento que, sob o comando do Capitão Louis-Cloude de Sauces de Freycinet, apontado pelo governo francês para conduzir a uma expedição científica, deu a volta ao mundo em 1817-1820. Armada com 20 canhões, 120 homens, e 23 oficiais, visitaram a América do Sul, África do Sul, Mauritius, Timor, as Moluccas, as Carolines, Australia, Taiti e finalmente as ilhas Falkland, onde foram destruídos. Saiu de Toulon a 17.09.1817, passou por Gibraltar a 11 de novembro, e chegou ao Rio de Janeiro em 06.12.1817. Do Rio de Janeiro, a corveta seguiu para o Cabo da Boa Esperança, chegando em 05.04.1818, onde faleceu o oficial Charles Laborde, autor dos desenhos do Corcovado e da praia da Lapa, já estampado neste estudo. No entanto, a ligação da corveta com o Rio de Janeiro não foi apenas por via do desenho de Laborde. Também viajaram na Uranie o artista francês Jacques Arago (ver 1825), Alphonse Pellion (ver 1828), e o naturalista Charles Gaudichaud-Beaupré, o qual enviou para a França quatro caixas contendo plantas, cerca de 200 lepidópteros e 500 outros insetos do Brasil. Adrien Taunay também esteve na Uranie (ver 1819). Capitão Louis de Freycinet Desenho de sobre papel, de Charles L.Theodore Laborde, francês, oficial da embarcação francesa Uranie, comandado pelo capitão Louis de Freycinet, e que morreu na viagem, em 23.02.1818. Medalha comemorativa da Expedição (Luis XVIII)

  5. Jules Vautier 1817 Jules Antoine Vautier (1774-1832) Desenho do artista francês Jules Antoine Vautier (ou Vauthier). Foi gravado, em buril sobre papel, 56,3 x 40,8 cm, por Jean-François Badoureau - gravador francês -, que segue no quadro referente ao ano de 1821. LEOPOLDINA Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, princesa imperial e arquiduquesa de Áustria.

  6. 1817 J. Alphonse Pellion Vue de la rade de Rio de Janeiro Aquarela (15,2 x 20,8 cm) do francês J. Alphonse Pellion, que também esteve à bordo da corveta Uranie, que aportou no Rio de Janeiro em fins de 1817 - citada no quadro anterior e, sobre o qual, segue maiores detalhes no quadro de August Berard, de 1818. Veleiros e outras embarcações, ancorados próximo à ilha das Cobras, vendo-se, ao longe, montanhas. Estampada no livro “Journal de Madame Rose de Saulces de Freycinet d'apres le manuscrit original accompagné de notes par Charles Duplomb”, Paris , 1927, ou “Journal du voyage autour du monde a bord de l´Uranie 1817-1820”.

  7. Hippolyte Taunay 1817 O povo na Rua Direita (atual Rua Primeiro de Março). O Arco foi construído, a 05.11.1817, por ocasião da chegada da Arquiduquesa da Áustria, D. Leopoldina. Formado por oito estandartes (quatro na frente e quatro atrás), com medalhões e inscrições,celebrando as qualidades da princesa: Bondade, Sensibilidade, Amabilidade, Beneficência, Doçura, Constancia, Espírito, Encantos, Talentos, Graça, Ciência e Modéstia (em um dos lados). “A carruagem que leva suas majestades e altezas reais, vai passar debaixo do arco na atual rua Primeiro de Março, que está apinhada de povo. Além do magnífico e vívido documento histórico, temos uma perfeita visão do casario da rua até a capela real e igreja da Venerável Ordem Terceira do Carmo.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, p. 190). Detalhes do desenho do artista francês Thomas Marie Hippolyte Taunay, que retratou a Família Real passando por baixo do arco, na rua Direita, em frente da rua do Ouvidor, erguido pelo Corpo do Comércio do Rio de Janeiro com projeto do arquiteto francês Grandjean de Montigny, citado no quadro referente ao ano de 1817.

  8. Malhando Judas em uma rua do Rio de Janeiro Adrien Taunay 1819 Aimé-Adrien Taunay, nasceu em 1803, em Paris, França, e faleceu em 1828, em Vila Bela de Mato Grosso, MT. Pintor e desenhista. Muda-se para o Rio de Janeiro, em 1816, acompanhando seu pai, o pintor francês Nicolas Antoine Taunay (ver quadro de 1816). Malhando Judas em uma rua do Rio de Janeiro. - Galeria de Adrien Taunay - Outros trabalhos do artista. Em 1818, participa da expedição do capitão Louis Claude Freycinet, ao redor do mundo, embarcado na corveta Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) Substituiu Rugendas na famosa expedição Langsdorff, percorrendo os estados de São Paulo, Mato Grosso e Pará. Título original: Scéne Brasilienne; aquarela de Adrien Aimé Taunay, 1819. Representação de negros, malhando Judas no sábado de Aleluia, na presença de um oficial, numa rua do Rio de Janeiro. “On abandonne aux Nègres de chaque Paroise dans la semaine Sainte um manequin em orizer representant Judas qu´ils brulent après l´aveir trainé dans toutes les rues”. Auto-retrato do artista – lápis sobre papel, 21,5 x 31,2 cm, cerca de 1827. Detalhe 1 Detalhe 2 Detalhe 3 Detalhe 4 Detalhe 5

  9. Arnaud Julien Pallière 1819 (c) Fontaine des Marecas près de la promenade publique à Rio Jan.ro, Iere Rue que j´ai habitée. Detalhes da aquarela (24,0 x 30,0 cm) do grande cenógrafo, pintor, gravador, desenhista e arquiteto francês, Arnaud Marie Julien Pallière, nascido a 09.01.1783, em Bordeaux, França (batizado na Igreja de Saint-Seurin), falecido, na mesma cidade, a 27.11.1862. Filho do pintor e gravador Jean Baptiste Palliére e de Marie Potier. Chegou ao Rio de Janeiro a 05.11.1817, onde permaneceu até 07.1826. Em algumas de suas biografias, seu primeiro nome Arnaud aparece como Armand. Foi casado, no Rio de Janeiro (Lagoa), com Augustine Élie Julie Grandjean de Montigny, filha do grande arquiteto Auguste Henry Victor Grandjean-de Montigny – aqui citado no quadro referente ao ano de 1816. O Padre Luiz Gonçalves dos Santos, vulgo Padre Perereca, em suas memórias, escritas no princípio do século XIX, assim descreve este chafariz: “Esta fonte é elegante, em semi-círculo a sua figura, cuja corda fica ao correr da rua (Evaristo da Veiga), onde estão dois tanques, com bocas de leão vomitando água, para nêles beberem as bestas; no plano superior, está outro tanque com cinco marrecas de bronze, que nelle lançam água pelos bicos; na achada desta fonte se vê uma grande inscrição lapidar e, no alto, sobresaem as armas de d. Luiz de Vasconcellos; perpendiculares aos tanques e escada de oito degraus, estão dois baleões de ferro, os quais pegam em duas pilastras de pedra lavrada, que estão nas extremidades do semi-círculo e sôbre as quais estão duas figuras de metal que representam o Caçador Narciso e a Ninfa Eco”. Desenho de Magalhães Corrêa “Chafariz das Marrecas – Precioso por ser o único documento deste chafariz que ficava na atual rua Evaristo da Veiga, em frente à rua das Marrecas. No primeiro plano vários negros aguadeiros.” (Gilberto Ferrez, Iconografia, I, 218). Esta aquarela, pertenceu a Djalma da Fonseca Hermes, que o vendeu ao Governo, no leilão de Julho de 1941, lote 950).

  10. Nicolas Maurin 1820-1821 Litografia de Nicolas Maurin, segundo desenho do artista francês Jacques Arago (ver 1825). Nicolas Eustache Maurin, litógrafo e gravador francês, nascido a 06.03.1799, em Perpignan, departemento de Pyrénées-Orientales, e falecido, em 1850, em Paris, França. Em 1671, foi edificada a antiga Ermida da Glória, pelo famoso ermitão carioca, Antonio de Caminha, nascido em 1649. Cláudio Gurgel do Amaral, antigo proprietário do sítio da Glória, fez doação à confraria, estabelecida no Outeiro, das terras e da capela, por escritura pública de 20.06.1669, sob a condição de a confraria edificar às suas custas a Igreja. Deu-se começo a um templo mais amplo, que teria ficado concluído entre 1714 e 1724. Nesse tempo, fizeram-se as obras magníficas do seu suntuoso adro, todo lajeado de cantaria, sistema e ladeira. Sua confraria recebeu o beneplácito canônico de irmandade em 1739. A festa do outeiro da Glória é celebrada, anualmente, a 15 de agosto. Igreja de N.S. da Glória do Outeiro Sobre a escolha preferida dos artistas estrangeiros e nacionais, em pintar a Igreja da Glória do Outeiro, vista do mar, veja o quadro de 1826, do artista Eugene Hubert de La Michellerie.

  11. Aymar-Marie, Conde de Gestas 1822 Moinho de Vento O desenho foi gravado pelo artista francês Victor Adam, também citado neste estudo, no quadro referente ao ano de 1835. Aparece no livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua sua viagem, ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817). Desenho (25,0 x 19,0 cm), do conde Aymar-Marie Jacques de Gestas, nascido em 1786, na França, falecido em 28.07.1835, no Rio de Janeiro, e sepultado na Igreja de São Francisco de Paula. Cônsul Geral da França no Brasil e proprietário de um sítio no Alto da Boa Vista – Fazenda Bela Vista, antes do Visconde de Asseca. Rio de Janeiro, élevations et détails d´um moulin à vent. N.º 8 Levantamento do mecanismo interno de um dos moinhos de vento, que começaram a funcionar, em 1809, no Rio de Janeiro - morro de São Bento.

  12. Jean Dessaulx 1822 Vue de Notre Dame de Bom Voyage. Vista da Ilha de Nossa Senhora da Boa Viagem, baía de Guanabara, gravura a buril (23,7 x 32,4 cm) - lâmina n. 4 do livro de Louis de Freycinet - Voyage autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem, ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817). Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, são de autoria de Jacques Arago (ver 1825), no entanto, destaco aqui o francês Jean Dessaulx, nasc. cerca de 1800, e falecido em 1850, que foi o artista responsável pela gravura.

  13. Edme Bovinet Jean B. Reville 1822 (c) Aqueduto do Rio de Janeiro, gravura em buril (18,5 x 26,1 cm), em preto e branco. Mais um desenho (fantasioso) de Jacques Arago (ver 1825), lâmina n.º 6, impressa no livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817). Vue d´une partie de la ville et du grand Aqueduc de Rio de Janeiro. A mesma gravura, colorizada à mão posteriormente. Jacques Arago, é o autor do desenho (ver 1825), no entanto, destaco aqui os gravadores: Edme Bovinet (1767-1832) e Jean Baptiste Reville (1767-1825), ambos franceses, autores de diversos trabalhos, solicitados por outros artistas como Arago, Louis Gudin e F. Martin.

  14. E. Aubert 1822 (c) Baie de Rio de Janeiro, vue de Praya Grande. Vista da Praia Grande, atual Niterói - gravura a buril (15,5 x 26,2 cm) - lâmina n. 5 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817). Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

  15. Jean Nicolas Le Rouge 1822 (c) Vue de la salle de spectacle sur la place do Rocio, à Rio de Janeiro. Gravura a buril (19,1 x 27,2 cm) do Real Teatro de São João, no largo do Rossio (hoje Praça Tiradentes) - lâmina n. 7 do livro de Louis de Freycinet – Voyage autor du monde fait par ordre du Roi -, que descreve sua viagem ao redor do mundo, na corveta Uranie. (ver quadro de Charles Laborde, 1817) (Exemplar da Coleção Cau Barata) Jean-Nicolas Le Rouge, ou Lerouge, gravador, estabelecido na rue des Noyers 37, Paris, em 1824. Nascido, cerca de 1776, em Paris, França, e falecido depois de 1824. Foi aluno de Albon e de J. Godefroy. Colaborou na ilustração de numerosos trabalhos monumentais, tais como a obra Fastes de la Nation française. Autor de outros trabalhos, na obra do capitão Freycinet. Nota: Os detalhes abaixo, da gravura maior, também são de autoria de Jacques Arago (ver 1825). Entretanto, o artista responsável pela gravura foi o francês E. Aubert.

  16. Jacques Arago 1825 Vários foram os artistas, gravadores e litógrafos que trabalharam com os desenhos de Arago, dentre eles: Adam, Aubert, Bernard, Bovinet, Desaulx, Langlumé, Lerouge, Maurin, Pellion, Réville, Villain, etc. Edme Bovinet (1767-1832), gravou um dos desenhos de Arago – ver quadro do ano de 1822 (c). The little Tijuka. This cascade belongs to Mr. Taunay. Cascata do alto da Boa Vista, em terras que pertenceram à família Taunay, estampada (15,5 x 20,4 cm) na edição inglesa da obra do Capitão Francynet – Narrative of a voyage round the world, in the Uranie and Physicienne Corvettes, commanded by Captain Freycinet, Londres, 1823 (pág. 54, da Parte I). Nela não consta o nome do gravador; porém, em nada difere da imagem que foi estampada na edição francesa, de Leblanc, 1822 – La petite Tijuka – Cette Cascade appartient à Mr. Taunay, indicando o nome de Langlumé, como litógrafo. E. Aubert, gravou um dos desenhos de Arago – ver quadro do ano de 1822 (c). Detalhe de um dos desenhos executados pelo, desenhista, escritor e explorador francês Jacques Etienne Victor Arago, nascido, a 06.03.1790, em Estagel, e falecido, a 27.11.1854, no Rio de Janeiro. Arago esteve, pela primeira vez, no Rio de Janeiro em 1817, a bordo do navio Uranie, com a expedição de circunavegação do globo, comandada pelo cientista francês Louis Claude de Saulces de Freycinet – «Narrative of a voyage round the world in the Uranie and Physicienne corvettes, commanded by Captain Freycinet, during the years 1817, 1818, 1819, and 1820, on a scientific Expedicion undertaken by order of the French Government. (1822). Nicolas Eustache Maurin (1799-1850), litógrafo, e gravou um dos desenhos de Arago – ver quadro do ano de 1820-1821. De volta à França, Jacques Arago escreveu suas impressões. O livro de Francynet, do qual fazia parte o Atlas historique par Mrs. Js. Arago, teve diversas edições, muitas vezes sem data, que, quase sempre, trazem o título Souvenirs d´um aveugle – Voyage Autour du Monde. As ilustrações variam de edição para edição, mas sempre redesenhadas em formato menor que o das primeiras edições. Assim, por vezes, encontramos imagens que parecem decalques de outras, quando são variações feitas por outros artistas das primitivas impressões de Arago. Jean Dessaulx, gravou um dos desenhos de Arago – ver quadro do ano de 1822.

  17. August Bérard 1825 (c) Cabe lembrar que também esteve embarcado na Uranie o artista francês Adrien Amé Taunay, citado no quadro de 1819. Embarcou na Uranie, no Rio de Janeiro, a 01.10.1818 e somente desembarcou a 26.07.1820, na mesma cidade. Também embarcou, no Rio de Janeiro, o francês Lissonde, a 22.01.1818, e desembarcou, em Ile de France, a 08.07.1818. Não falta muito para apelidarmos de “Missão Artística da Uranie”, a passagem dessa corveta, pelo Rio de Janeiro, em 1817, devido ao elevado número de artistas, amadores e profissionais, que se encantaram com a visão da natureza monumental que emoldurava a próspera cidade. Brésil. Vue prise du Mouillage de l'Uranie, près le fort de Vilegagnon à Rio de Janeiro. Jacques Arago (1790-1855), desenhista da missão – grav. E. Bovinet – ver quadro de 1822 (c). (Aqueduto) Mais uma imagem do Rio de Janeiro feita à bordo da Corveta Uranie. Este desenho (29.2 x 37.4cm.) foi elaborado por August Bérard (c.1799 – d.1825), então cadete da corveta Uranie, nomeado marinheiro de 1.ª classe em 1818, e tenente em 22.05.1825. Jacques Arago (1790-1855), desenhista da missão - ver quadro referente ao ano de 1825. (Cascata da Tijuca) Jacques Arago (1790-1855), desenhista da missão – grav. Le Rouge – ver quadro de 1822 (c). (Teatro de São João) Charles L.Theodore Laborde, oficial da embarcação Uranie – ver quadro referente ao ano de 1817. (Vista da Cidade) Jacques Arago (1790-1855), desenhista da missão – litogr. de Langlumé. (Igreja do Outeiro da Glória) J. Alphonse Pellion, marinheiro da Uranie, e gravou um desenho de Arago – ver quadro do ano de 1828. (Cascata do Alto) Jacques Arago (1790-1855), desenhista da missão – grav. E. Aubert – ver quadro de 1822 (c). (Baía de Guanabara) Auguste Bérard, marinheiro da Uranie – neste quadro do ano de 1825. (Vista da Cidade) Gravura da famosa corveta Uranie - desenho do próprio Jacques Arago.

  18. Edouard Riviére 1826 Floresta Aquarela sobre papel (45,6 x 50,5 cm), do pintor e litógrafo francês Edouard Philippe Riviére, que atuou, no Rio de Janeiro, a partir de 1826. Dizia-se ter sido aluno da Academia de Paris e medalhista da Academia de Nantes. Edouard ministrava aulas de desenho, dedicando-se à tipografia a partir de 1832. Associou-se, nessa ocasião, ao artista carioca, o jovem Frederico Guilherme Briggs.

  19. Eugene Hubert de La Michellerie 1826 Este, parece ser um dos ângulos preferidos dos artistas franceses e de outras nacionalidades, para retratar a Igreja da Glória. La Gloire prise du Jardin Publique de Rio de Janeiro. Vista da Glória tomada do Passeio Público do Rio de Janeiro. Nicolas Antoine Taunay (1755-1830), artista francês - ver quadro de 1816 (c). O outeiro da Glória visto da praia da Glória. Harriete Hobkirk, inglesa, aquarela de 1850. O outeiro da Glória visto do terraço do Passeio Público. De Lavaulx, artista do séc. XIX. Grafite datado de 1841. O outeiro da Glória visto da região da Lapa. Leandro Joaquim (1738c-1798), artista brasileiro. Vista da praia, morro e igreja da Glória. (óleo sobre tela, c.1790) Ambroise-Louis Garneray (1783-1857), artista francês – citado no quadro de 1843. O outeiro da Glória visto do mar. Charles J. Martin, pintor, óleo sobre tela, datado de 1848. O outeiro da Glória visto da Praia da Glória. Louis Philippe Alphonse Bichebois (1790-1855), litógrafo francês – ver quadro de 1834. (Église de la Glória). Henry Chamberlain (1796-1844), artista inglês. Água-tinta colorida, da praia, outeiro e igreja da Glória (1820). Carl Wilhelm von Theremin (1801-1850), artista francês - citado no quadro de 1834. O outeiro da Glória visto do terraço do Passeio Público. Benjamin Mary (1792-1846), artista belga. Grafite de 1837. O outeiro da Glória visto da Praia do Russel. Litografia colorida (23,9 x 33,1 cm), de autoria do pintor em miniatura e desenhador, Eugene Hubert de la Michellerie, nascido em 1802, na França, e falecido em 1875. Litografado por Charpentier, em Nantes. Em 1826, encontrava-se no Rio de Janeiro, pela segunda vez, anunciando seus serviços, como desenhista de retratos em miniatura, e professor de desenho, “sendo elle Professor examinado nesta arte.”

  20. Felix Taunay 1828 Detalhes de uma “Paisagem Histórica de um Desembarque no Largo do Paço”, hoje Praça XV de Novembro. Óleo sobre tela (76 x 117 cm), acervo do Museu Imperial de Petrópolis, cerca de1828 – Félix Émile Taunay. Acima: dois detalhes do cais de desembarque. Abaixo:o Chafariz da Praça XV e, ao longe, o Mosteiro de São Bento. Detalhes 3 e 4 Detalhes 5 e 6 Detalhe 1 Detalhe 2 Félix Émílie Taunay, nascido a 01.03.1795, em Montmorency, Paris, e falecido, em 10.04.1881, no Rio de Janeiro. Acompanhou o pai, o pintor Nicolas Taunay (ver quadro 1816, da Parte I), ao Brasil, quando este aqui veio como membro da Missão Artística Francesa em 1816. Tinha, então, 21 anos, e foi, no Rio de Janeiro, que desenvolveu sua maior atividade artística. Com o regresso do pai à França, foi nomeado, interinamente, substituto do pai na cátedra de pintura de paisagem, na Academia Real de Belas Artes, na qual foi mais tarde efetivado. Professor [1821-1851] e Diretor da Imperial Academia de Belas Artes [1834-1851]. Um dos preceptores de D. Pedro II. Agraciado com o título francês Barão de Taunay.

  21. Langlumé Francês 1828 A Ilha da Boa Viagem também foi uma das paisagens bastante exploradas pelos artistas estrangeiros. Eduard Hildebrandt (1818-1869), artista alemão, aquarela da Ilha da Boa Viagem – 1844. León Jean Baptiste Sabatier, litógrafo francês - ver quadro 1837 - Desenho de E. Touanne. Henri Nicolas Vinet (1817-1876), artista francês - ver quadro 1866 - Praia da Boa Viagem. Anônimo – médico francês - ver quadro 1837 - Igreja e Forte da Ilha da Boa Viagem. Presqu´ile et Chapelle de N.D. de bon voyage à l´entrée de la baie de Rio de Janeiro. (Brésil) (Ilha da Boa Viagem, ao fundo o Corcovado.) Litografia aquarelada (15,5 x 20,5 cm): trabalho de Bichebois (citado no quadro 1845), segundo desenho de la Touanne (citado no quadro 1837), e litografado pelo francês Langlumé. C. W. Browne, artista inglês, oficial da marinha inglesa. Ponte da Ilha da Boa Viagem em ruínas.

  22. Jean Julien Deltil 1829 Uma maravilhosa vista fantasiosa do Rio de Janeiro. Les Vues du Brésil,  por Jean Julien Deltil, em 1828. Panorâmica impressa em blocos de madeira, com 247 cores, na Alsácia, no atelier de Zuber et Cie, segundo trabalho do pintor Jean Julien Deltil , nascido em 1791, em Paris, França, e falecido em 1853, em Fontainebleau. Faz parte de uma série de vistas do Brasil.

  23. Jean Baptiste Aubry-Lecomte 1831 (c) Jean Baptiste Aubry-Lecomte (1787-1858) Gravado pelo litógrafo francês Jean Baptiste Aubry-Lecomte, nascido em 1787, em Nice, e falecido em 1858, em Paris. Litografia sobre papel, 39 x 27 cm, cerca de 1831. Amélia de Beauharnais Sua Alteza a Princesa Amélia Augusta Eugênia Napoleão deBeauharnais, nascida, em 31.07.1812, em Milão, Itália, e falecida, em 26.01.1873, em Lisboa, Portugal. Imperatriz do Brasil, por seu casamento, por procuração, em 02.08.1829, em Munique e, em pessoa, a 17.10.1829, no Rio de Janeiro, com o Imperador D. Pedro I.

  24. François Meuret 1832 François Meuret (1800-1887) Retratista e litógrafo francês François Meuret, nascido em 1800, em Nantes, e falecido em 1887. Aluno de Aubry. François foi pintor em miniatura, da realeza. Um estudo para retrato de D. Pedro I como Duque de Bragança. Desenho a carvão sobre papel fino, 50,0 x 38,5 cm, cerca de 1832. D. Pedro I Sua Majestade Fidelíssima (Dom Pedro I) Dom Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, ou D.Pedro IV de Portugal, nascido, em 12.10.1798, no Real Paço de Queluz, Lisboa, e faleceu, em 24.09.1834, no mesmo palácio e no mesmo quarto onde nasceu - jaz sepultado em S. Vicente de Fora, e o seu coração, no Porto, na Igreja de N. S. da Lapa. Proclamador da Independência e Fundador do Império do Brasil.

  25. Paul Tassaert 1833 (c) Gravado pelo francês Paul Tassaert, a partir do desenho de Esbrard. Gravura pontilhada, preto e branco: 57,2 x 41cm em f. 62,8 x 49,2cm, publicada na l´Imprimerie Vayron, cerca de 1833. Paul Tassaert faleceu em 1855; era irmão do pintor Nicolas François Octave Tassaert (1800, Paris-1874, idem), membros de uma família de artistas, filhos do gravador e pintor Jean-Joseph-François Tassaert, e netos do escultor Jean-Pierre-Antoine Tassaert. Este trabalho foi, em seguida, colorizado. D. João VI S.M. Fidelíssima (Dom João VI) Dom João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antonio Domingos Rafael de Bragança, nascido, em 13.05.1767, no Paço da Real Quinta de Queluz, Lisboa, Portugal, batizado na Real Capela do mesmo Paço a 24.05, e falecido em 19.03.1826, no Real Paço da Bemposta, Lisboa.

  26. Barthelemy Lauvergne 1835 Rio-Janeiro Igr. S. Sebastião Morro do Castelo Praça XV Candelária M.ºConceição M.ºSão Bento Bela água-tinta (28.8 x 38.2 cm ) de Segismundo Himely (1801-1872), baseada em desenho romântico do artista francês Barthélemy Lauvergne, impressa por Finot,e editada por Sainson. Corresponde a Prancha N.º 71, do “Album historique de Voyage autour du monde par les mers de l'Inde et de la Chine de la corvette de sa Majeste La Favorite execute pendant les annees 1830, 1831, 1832 sous le commandement de M. Laplace, Capitaine de Frégue.” Paris, 1835. Barthélemy Lauvergne, nasceu, em 1805, em Toulon, França, e faleceu, em 1875, em Carcés, Provence, França. Desenhista naval e pintor de marinhas. Pertencia à uma família de classe média, sem nenhuma tradição naval; no entanto, Barthélemy, seu irmão Hubert e seu sobrinho tiveram posições administrativas dentro da marinha francesa. Candelária Praça XV

  27. Charles Étienne Pierre Motte 1835 Detalhes de duas pranchas do gravador francês, Charles Étienne Pierre Motte, nascido, em 1785, na França, e falecido em 1836. Foi responsável pela gravação de mais de 30 pranchas dos desenhos do artista francês Jean Baptiste Debret, citado no quadro 1816, da Parte I. Charles Motte e muitos outros gravadores e litógrafos, nunca estiveram no Brasil. Acrescentei-os nesta listagem por terem trabalhado com os desenhos de inúmeros artistas que passaram pelo Rio de Janeiro, elaborando esboços, que foram terminados na França. Assim, muitas destas imagens sofreram alterações, acréscimos, e algumas passagens fantasiosas, por total desconhecimento de alguns artistas, que nunca tiveram a chance de estampar, em suas retinas, a imagem real da fabulosa Cidade do Rio de Janeiro. Detalhes da Prancha “Le calebassier “ Detalhes da Prancha “Le bananier “

  28. Gabriel Duperré 1835 Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas Óleo sobre tela (50.3 x 72,3 cm), datado de 1835 e assinado: G. Duperré, artista francês, nascido cerca de 1800, e falecido cerca de 1855, que exibiu seus quadros brasileiros, no Salão de Paris, de 1836 a 1845. A vista, que me parece um pouco fantasiosa, ou distorcida, abrange o trecho do Caminho de São Clemente (hoje Humaitá – no canto direito) até a Lagoa Rodrigo de Freitas.

  29. Godefroy Engelmann 1835 As imagens que vemos, em detalhes, não pertencem a um desenho elaborado por um francês, mas, sim, a um alemão: Johann Mauritz Rugendas (1802-1858). Representa o intenso burburinho na mais importante rua do Rio de Janeiro, do século XIX, a Rua Direita, atual Rua Primeiro de Março. Mascates, comerciantes, fidalgos, escravos, livres, vendedores, desocupados, guardas e quase nenhuma mulher. No entanto, o trabalho de Rugendas entrou neste catálogo, tão somente para homenagear o litógrafo francês Godefroy Engelmann, que imprimiu esta gravuraa partir do desenho de Rugendas e de figuras do francês Victor Adam (ver quadro 1835). A gravura foi, em seguida, colorizada. Godefroy Engelmann, litógrafo e cromolitógrafo franco-germânico, nascido, a 17.08.1788, em Mulhouse (Mühlhausen) - uma cidade pequena perto da fronteira da França/Suíça/Alemanha. Na altura de seu nascimento, Mulhouse era uma república alemã, mas foi anexada à França dez anos mais tarde. Morreu, na mesma cidade, a 25.04.1839. Rua Direita no Rio de Janeiro (Rugendas) Lápis e nanquim sobre papel, 20 x 29,9 cm Lith. de Engelmann

  30. 1835 Isidore Deroy Mais um trabalho do alemão Rugendas, do qual participaram três artistas franceses: Engelmann (ver quadro 1835), Sabatier (ver quadro 1837) e Isidore Deroy, litógrafo e aquarelista. Com este quadro homenageio Isidore Deroy. A gravura representa o desembarque de negros no porto da Cidade. No centro da imagem, no fundo, o Mosteiro de São Bento. Isidore Laurent Deroy, nasceu, em 1797, em Paris, e faleceu em 1885. Foi aluno de Cassas e do arquiteto Félix. Deixou uma produção valiosa, na qual figuram viagens à Escócia, Alsácia, baía de Hudson e Brasil. Além das obras de Rugendas, litografou muitos trabalhos de Victor Frond (ver quadro de 1861). Colorizada

  31. 1835 Jules Alex. Monthelier Mais uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas (1802, Augsburg - 1858, Weilheim), em que três franceses participaram da elaboração da litografia, figuras e impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835), Thierry Frères(ver quadro de 1839) e J. Monthelier. Com este quadro homenageioJules Monthelier DANÇALUNDU Dança brasileira, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses. Jules Alexander Monthelier, pintor e desenhista litógrafo, francês, nascido, em 06.08.1804, em Paris, França, e falecido em 1883. Foi aluno de Bouton. Foi pintor, com especial destaque em arquitetura e paisagens. Dedicou-se aos desenhos em aquarela e litografia. Colorizada

  32. 1835 Louis J.F. Villeneuve Novamente, uma gravura do alemão Johan Mauritz Rugendas (1802, Augsburg - 1858, Weilheim), com a participação de três franceses na elaboração da litografia, das figuras e da impressão: Victor Adam (ver quadro de 1835), Godefroy Engelmann (ver quadro de 1835) e Louis Villeneuve, aqui homenageado. PRAYA RODRIGUEZ Salvo melhor juízo, há um erro na legenda nesta imagem. Desconheço a denominação de Praia Rodrigues dada a Copacabana, conforme consta desta gravura. Em tempos remotos, esta praia realmente pertenceu ao Capitão Rodrigo de Freitas, no entanto, sua família desfez-se dela ainda no princípio do século XVIII. Desde 1808, já não lhe pertencia. O nome Copacabana, dado à praia, remonta ao ano de 1732, ano em que a Capela de Nossa Senhora de Copacabana, erguida no final da praia, sobre um rochedo à beira-mar, “caía em ruínas, como devemos depreender da pastoral do Bispo D. Frei Antonio de Guadalupe, (de 2 de setembro), com a qual o prelado, sob pena de interdição, ordenava, dentro do prazo de quatro meses consertos no telhado, paredes e alpendres”. Copacabana - em 1835. Copacabana - cerca de 1920. Colorizada Louis Jules Frédéric Villeneuve, pintor de paisagens, estabelecido, na Champs-Élysées, em 1831. Nascido, em 09.1796, em Paris, faleceu em 1842. Participou do concurso de Belas-Artes, do Instituto de França, em 1821, ganhando um segundo grande prêmio em paisagem histórica.

  33. 1835 Victor Adam Outros trabalhos com a participação de Victor Adam Detalhes de mais uma gravura do alemão Rugendas, com a participação de artistas franceses na sua impressão: Godefroy Engelmann (ver quadro de 1835) e Victor Jean Vincent Adam, aqui citado. Victor Adam, trabalhou em diversas obras de Rugendas. Pintor de gêneros, estabelecido em Paris, na rua Hautefeuille, 18, e membro de uma família de artistas. Nasceu, em 1801, na França, e faleceu em 1866. Foi aluno de Reganault. Seus principais trabalhos começam a aparecer, nas exposições do Instituto de França, a partir de 1819, com 18 anos. Filho do gravador Jean Adam e primo do gravador Pierre Adam. Detalhe 1 Detalhe 2 “Braïa dos Mineros à Rio de Janeiro.” Praia dos Mineros, no centro do Rio de Janeiro. Litografia, a cores, impressa sobre papel, de Engelmann, com desenho de Victor Adam a partir de original de Rugendas. (Miolo: 21,5 x 33 cm

  34. 1836 (c) Alexis Joly Arredores do Rio (Environs de Rio-de-Janeiro) Gravura, publicada, em Paris, por Arthus Bertrand, litografada por Alexis Victor Joly, desenhos de Theodore Fisquet (ver quadro 1844), e figuras de Adolphe Bayot(ver quadro 1844). Prancha 7 do livro: “Voyage autour du monde execute pendant les annees 1836 et 1837 sur la corvette La Bonite commandee par M. Vaillant. Album historique.” Alexis Victor Joly, nasceu em 1798, na França, e faleceu em 1874. Entende-se como Arredores do Rio de Janeiro, naquele tempo, os bairros mais distantes do Centro da Cidade, denominação que ainda existia há poucos anos. Em “O Rio de Janeiro em 1922-1924”, e no “Rio de Janeiro e seus Arredores”, aparecem os bairros de São Cristóvão, Vila Isabel, Andaraí, Tijuca, Rio Comprido, Botafogo, Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Laranjeiras, Santa Teresa e Silvestre. Os bairros da Zona Sul, no guia de 1922, aparecem como Arrabaldes do Sul.

  35. FIM DA SEGUNDA PARTE Série Artistas Franceses no Rio de Janeiro – Parte II (de VI) O RIO DE JANEIRO Visto pelosartistas franceses(1546-1886) Pintores, Litógrafos e Gravadores. Mais uma homenagem ao ano da França no Brasil que se festeja em 2009. Dedicado aos apaixonados pela história do Rio de Janeiro e aos estudantes das belas-artes. Pesquisa de imagens, desenhos, formatação e complemento de texto: Cau Barata 08.06.2009 – 08.07.2009. Agradecimentos ao amigo: cel. Carlos Alberto Paiva.

  36. CATÁLOGO DOS TRABALHOS EM POWER POINT De Carlos Eduardo de Almeida Barata (Cau Barata) 1. 2003 – O Rio de Janeiro de 1903 - A "Batalha de Flores“(de 2003) - Reenviado em 27.11.2008. 2. 2005 –E fez-se a Luz - a iluminação da Cidade do Rio de Janeiro- Enviado em 09.12.2005. 3. 2005 –A Festa de Natal no Rio de Janeiro, 1588-2005(de 2005) - Reenviado em 02.12.2008. 4. 2006 – Incêndio Destrói o Teatro João Caetano (26.01.1856)- Enviado em 26.01.2006. 5. 2006 – Boulevar Carceler (Rua Primeiro de Março)- Enviado em 26.07.2006. 6. 2007 - 100 anos de Rio de Janeiro 1907-2007 - Enviado em 30.10.2007. 7. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE I - Enviado em 18.11.2008. 8. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE II - Enviado em 20.11.2008. 9. 2008 - 100 anos de Rio de Janeiro 1908-2008 - PARTE III - Enviado em 08.12.2008. 10. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE I - Enviado em 28.10.2008. 11. 2008 – Os Prefeitos e suas Ruas - PARTE II - Enviado em 10.11.2008. 12. 2008 – Tipos da Cidade do Rio de Janeiro, 1840-1928 - Parte I (1840-1905) - Enviado em 20.12.2008. 13. 2009 – Passeios pelo Rio de Janeiro, I - Largo da Carioca (1898) - Enviado em 12.02.2009. 14. 2009 – O Rio de Janeiro e sua arquitetura Neoclássica - Enviado em 25.03.2009. 15. 2009 – O Rio de Janeiro visto pelos artistas franceses (Parte I) - Enviado em 14.06.2009.

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