1 / 17

PRODUÇÃO DE POESIAS

PRODUÇÃO DE POESIAS. REGINA MARCIA BARACHO. SUMÁRIO. INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO TEMPO DE EXECUÇÃO RECURSOS AVALIAÇÃO. INTRODUÇÃO. Este projeto visa estimular no aluno o gosto pela poesia, mostrando que em muitas ocasiões do cotidiano existe poesia. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO.

earnest
Download Presentation

PRODUÇÃO DE POESIAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PRODUÇÃO DE POESIAS REGINA MARCIA BARACHO

  2. SUMÁRIO • INTRODUÇÃO • DESENVOLVIMENTO DO PROJETO • TEMPO DE EXECUÇÃO • RECURSOS • AVALIAÇÃO

  3. INTRODUÇÃO Este projeto visa estimular no aluno o gosto pela poesia, mostrando que em muitas ocasiões do cotidiano existe poesia.

  4. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO •    Incentivar a leitura de poesia •    Mostrar a diferença de poesia erudita e popular •    Desenvolver o gosto pela poesia •    Produzir uma poesia OBJETIVOS

  5. IDÉIAS • Incentivar a leitura de poesia • Mostrar a diferença de poesia erudita e popular • Desenvolver o gosto pela poesia • Produzir uma poesia • Encontrar no site “CARLOS DRUMOND DEANDRADE o poema intitulado EU ETIQUETA • Encontrar no site “Legião Urbana” a música Geração Coca Cola

  6. Eu, etiquetaEm minha calça está grudado um nomeque não é meu de batismo ou de cartório,um nome... estranho.Meu blusão traz lembrete de bebidaque jamais pus na boca, nesta vida.Em minha camiseta, a marca de cigarroque não fumo, até hoje não fumei.

  7. Minhas meias falam de produtoque nunca experimenteimas são comunicados a meus pés.Meu tênis é proclama coloridode alguma coisa não provadapor este provador de idade.

  8. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,minha gravata e cinto e escova e pente,meu copo, minha xícara,minha toalha de banho e sabonete,meu isso, meu aquilo,desde a cabeça até o bico dos sapatos,são mensagens,letras falantes,gritos visuais,ordem de uso, abuso, reincidência,costume, hábito, preemência,indispensabilidade,e fazem de mim homem-anúncio itinerante,escravo da matéria anunciada.

  9. Estou, estou na moda.É doce estar na moda, ainda que a modaseja negar minha identidade,trocá-la por mil, açambarcandotodas as marcas registradas,todos os logotipos de mercado.Com que inocência demito-me de sereu que antes era e me sabiatão diverso de outros, tão mim-mesmo,ser pensante, sentinte e solitáriocom outros seres diversos e conscientesde sua humana invencível condição.

  10. Agora sou anúncio,ora vulgar, ora bizarro,em língua nacional ou em qualquer língua(qualquer, principalmente).E nisto me comprazo, tiro glóriade minha anulação.Não sou - vê lá - anúncio contratado.Eu é que mimosamente pagopara anunciar, para venderem bares festas praias pérgulas piscinas,e bem à vista exibo esta etiquetaglobal no corpo que desistede ser veste e sandália de uma essênciatão viva, independente,que moda ou suborno algum compromete.

  11. Onde terei jogado forameu gosto e capacidade de escolher,minhas indiossicrasias tão pessoais,tão minhas que no rosto se espelhavam,e cada gesto, cada olhar,cada vinco de rouparesumia uma estética?Hoje sou costurado, sou tecido,sou gravado de forma universal,asio de estamparia, não de casa,da vitrine me tiram, me recolocam,objeto pulsante mas objetoque se oferece como signo dos outrosobjetos estáticos, tarifados.

  12. Por me ostentar assim, tão orgulhosode ser não eu, mas artigo industrial,peço que meu nome retifiquem.Já não me convém o título de homem,meu nome novo é coisa.Eu sou a coisa, coisamente.

  13. GERAÇÃO COCA-COLA Letra: Renato Russo Música: Renato Russo Quando nascemos fomos programados A receber o que vocês nos empurraram Com os enlatados dos USA, de 9 às 6. Desde pequenos nós comemos lixoComercial e industria lMas agora chegou nossa vez Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês.

  14. [refrão]  Somos os filhos da revolução Somos burgueses sem religião Somos o futuro da nação Geração Coca-Cola. [I] Depois de vinte anos na escola Não é difícil aprender Todas as manhas do jogo sujo Não é assim que tem que ser?

  15. Vamos fazer nosso dever de casa E aí então, vocês vão ver Suas crianças derrubando reis Fazer comédia no cinema com as suas leis.

  16. TEMPO DE EXECUÇÃO • Duas aulas de 50 minutos

  17. AVALIAÇÃO • Ao final das duas aulas os alunos deverão conhecer melhor poesias e, entender que existe poesia nas ocasiões mais simples da vida.  • Escrever uma poesia simples de palvras simples que eles mesmos escolheram no decorrer da aula;

More Related