1 / 41

Professor Edley

Professor Edley. www.professoredley.com.br. Mentalidade Moderna. Mentalidade Moderna. Uma Nova Visão de Mundo Vimos, nos capítulos anteriores, que durante boa parte da Idade Média as pessoas tinham um Status determinado na hierarquia das sociedades européias .

dooley
Download Presentation

Professor Edley

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Professor Edley www.professoredley.com.br

  2. Mentalidade Moderna

  3. Mentalidade Moderna • Uma Nova Visão de Mundo • Vimos, nos capítulos anteriores, que durante boa parte da Idade Média as pessoas tinham um Status determinado na hierarquia das sociedades européias. • Senhor ou Servo, Vassalo ou Suserano, Mestre ou Aprendiz, cada pessoa ocupava uma posição dentro de uma rígida estrutura social. • Na Idade Moderna alguns laços dessas estrutura social foram se afrouxando, abrindo espaço para que o indivíduo pudesse emergir. • Isso se contrapunha à mentalidade medieval predominante, em que as pessoas eram vistas coletivamente, incluídas no Mundo Cristão. • A mentalidade moderna em transformação criou brechas para manifestações das individualidades em diversas esferas da vida social. • Muitos intelectuais dessa época buscavam explicações racionais para suas indagações, em vez de permanecer com as respostas orientadas apenas pela Fé Religiosa.

  4. Mentalidade Moderna • Essa maneira de ver a realidade diminuiu a ênfase no “Mundo de Deus” (Teocentrismo) e valorizou a concepção Antropocêntrica – o Ser Humano no Centro. • Uma das expressões vigorosas desse novo cenário foi a corrente intelectual denominada Humanismo. • – Humanismo • O Humanismo, desenvolvido principalmente entre os SéculosXV e XVI, caracteriza-se pela concepção de que o Ser Humano é criatura e criador do mundo em que vive. • E, dessa maneira, pode ser construtor de si mesmo. • Um exemplo significativo dessa concepção humanista pode ser encontrado no livro Discurso Sobre a Dignidade do Homem, do italiano Giovanni Pico DellaMirandola(1463-1494). • Neste livro Pico DellaMirandola argumenta que Deus criou o homem conferindo-lhe a liberdadede construir a si mesmo.

  5. Mentalidade Moderna • Por isso, desde o nascimento, o ser humano não tem uma natureza definida ou um destino predeterminado. • Por quê? Pois ele pode ser juiz e artesão supremo de sua vida, modelando-se na obra que ele próprio escolheu ser. • Dessa forma, tanto poderá degenerar num ser bestial quanto ascender a realidades sublimes. • Com renovado entusiasmo, diversos intelectuais humanistas realizaram estudos da natureza, das artes, das técnicas, buscando a construção de novos conhecimentos. • Ao mesmo tempo, muitos deles voltaram para os escritos dos sábios da Antiguidade Grega e Romana, o que exigia o domínio das línguas clássicas (grego e latim). • Depois, comparavam as conclusões desses sábiosantigos com suas próprias pesquisas e observações.

  6. Mentalidade Moderna • A princípio, o termo Humanista referia-se aos intelectuais que, mesmo antes do Século XV, preocupavam-se em reformular o ensino universitário tradicional (centrado no Direito, na Medicina e na Teologia), propondo novos programas de estudo das humanidades (studiahumanitatis), que abrangeriam Filosofia, História, Poesia, Matemática, etc. • Em pouco tempo, porém, a expressão Humanista ganhou sentido mais amplo, sendo aplicada aos Escritores, Pintores, Arquitetos, Professores, Estudantes e Cientistas que discutiam e questionavam as concepções da sociedade e natureza desenvolvidas, em grande parte, por antigos filósofos e teólogos medievais. • As concepções tradicionais reforçavam a submissão do Homem a Deus, à orientação da Igreja Católica e à tutela da Nobreza. • Exaltavam valores como piedade, mansidão e disciplina. • Já os valores humanistas enfatizavam a curiosidade intelectual, o espírito crítico, a capacidade empreendedora, o desejo de aventuras, e de exploração do mundo, que marcariam a mentalidade moderna.

  7. A Crítica Humanista • A atividade crítica foi uma das características mais notáveis do movimento humanista. • Um atividade crítica voltada para a percepção da mudança, para a transformação dos costumes, das línguas, das civilizações. • Uma visão,portanto, mais atenta aos aspectos de modificação e variação do que aos de permanência e continuidade. • O choque entre esse ponto de vista e o dos teólogos tradicionais, que defendiam os valores da Igreja e da cultura medieval, não poderia ser mais completo. • Para esses, nenhuma mudança contava que não fossem as mudanças no interior da alma: • As escolhas feitas por cada um entre o caminho do bem, indicado pelo Clero, e do Mal, aconselhado pelas Forças Satânicas... • Os Humanistas, por sua vez, voltavam-se para o aqui e o agora, para o mundo concreto dos seres humanos em luta entre si e com a natureza, a fim de terem um controle maior sobre o próprio destino.

  8. Mentalidade Moderna • Movimento Renascentista • Nesse contexto histórico e sob essa inspiração humanista, desenvolveu-se entre os Séculos XV e XVI, um movimento cultural urbano que atingiu principalmente as pessoas mais ricas e com prestígio social das cidades prósperas, como Florença, Veneza e Roma, todas na península itálica. • Em contrapartida, no mundo rural, o camponês dessa época era pouco diferente do camponês medieval. • Esse movimento cultural urbano ficou conhecido como • Renascimento ou Renascença. • Embora a palavra Renascimento não fosse empregada naquela época para definir o movimento cultural, podemos dizer que muitos intelectuais desse período expressaram um desejo de fazer renascer, reviver ou recuperar elementos da Cultura Greco-Romana. • Cabe ressaltar, no entanto, que, apesar da admiração dos chamados renascentistas pelo passado clássico grego e romano, o Renascimento não foi e nem poderia ser um simples retorno à Antiguidade.

  9. Mentalidade Moderna • Afinal, nenhuma cultura renascefora de seu tempo, e quase todos os grandes renascentistas estavam profundamente marcados pelo Cristianismo, ainda que desejassem transformá-lo. • Isso se torna claro quando observamos o fundo cristão que persiste nas obras artísticas desse período. • Mas houve uma renovação no tratamento dessas questões, a partir de uma nova perspectiva humanista. • Ora, entre o Século XIV e XV, na verdade, houve uma mudança de equilíbrio; os “Humanistas”, e com eles os artistas, os artesãos, os homens de ação, substituíram as trilhas já sem perspectivas da especulação medieval por novas exigências, novos impulsos, novos fermentos, diante das per4guntas que até aquele momento haviam parecido sem resposta, abrindo-se novas e imprevisíveis possibilidades. • De uma forma inteiramente inédita e desconcertante, novas idéias e novas hipóteses floresceram: desapareceria assim uma forma de entender a realidade, enquanto surgiam posições completamente originais.

  10. Mentalidade Moderna • Aumento da Produção Cultural • No período do Renascimento, não houve apenas uma mudança na qualidade da obra intelectual, mas também um aumento na quantidade da produção cultural. Entre os fatores que influenciaram essas mudanças, destacam-se: • – Desenvolvimento da Imprensa • O alemão Johann Gutenberg (1400-1468) desenvolveu o processo de impressão com tipos móveis de metal, o que representou um grande passo para a divulgação da literatura em maior escala. Em pouco tempo, surgiram vários impressores, como o inglês William Caxton e o italiano Aldo Manúcio, que publicaram diversas obras. • Calcula-se que no início do Século XVI já haviam mais de cem tipografias espalhadas pela Europa, que produziram cerca de 9 milhões de exemplares de 40 mil obras. • – Ação dos Mecenas • Algumas pessoas de grandes posses estimulares e patrocinaram o trabalho de artistas e intelectuaisrenascentistas. Entre essas pessoas (conhecidas como Mecenas) encontravam-se Banqueiros, Monarcas e Papas.

  11. Renascimento Artístico

  12. Renascimento Artístico • Novas Técnicas e Concepções • Apesar de sua diversidade, a Arte Renascentista apresentou algumas característica comuns, sobretudo nas Artes Plásticas: • – Inspirando-se em modelos clássicos greco-romanos, os renascentistas buscavam o equilíbrio e a elegância das formas, realçando a sensação de leveza, luz, cor e movimento. • – A produção artística desvinculou-se aos poucos do monopólio cultural da Igreja e passou a explorar também temas inspirados na Mitologia Greco-Romana e em outros aspectos da realidade social, mostrando cenas do cotidiano, de valorização do indivíduo e de paisagens naturais. • – Para representar a realidade, os pintores renascentistas desenvolveram a Técnica da Perspectiva, por meio da qual procuravam dar uma aparência tridimensional a personagens e objetos representados. • A técnica da Perspectiva proporcionou ao observador do quadro a sensação de perceber o volume e a profundidade das figuras.

  13. Renascimento Artístico • – Os Artistas Renascentistas também desenvolveram a PinturaaÓleo, que, pela mistura de tintas, possibilitou a elaboração de cores vivas, em diferentes matizes.

  14. Renascimento Artístico • Península Itálica: O Berço do Renascimento • O Renascimento Artístico teve seu berço na Península Itálica, especialmente em cidades como Florença, Roma e Veneza. • Uma série de condições contribuiu para isso: • – Elementos Preservados da Antiguidade • Como sede do Império Romano, a região mantinha muitos monumentosarquitetônicos e esculturas desse período. • – Sábios Bizantinos • Em meados do Século XV, muitos intelectuais bizantinos fugiram para cidades italianas, levando consigo textos da cultura clássica preservados em Bizâncio. • Essa proximidade com as “fontes clássicas” favorecia os artistas e intelectuais que buscavam inspiração na Cultura Greco-Romana.

  15. Renascimento Artístico • – Desenvolvimento Comercial Urbano • Algumas das cidades italianas tinham um comércio intenso e competitivo. • Ao acumularem riquezas, os grandes comerciantes e banqueiros dessas cidades entraram em choque com os valores medievais, pois passaram a adotar uma mentalidadeindividualista e racionalista. • – Mecenato • As mais poderosas famílias patrocinavam artistas e intelectuais sintonizados com os valores que elas estavam construindo. • Constituem exemplos dessas famílias os Médicis, de Florença e os Sforza, de Milão.

  16. Renascimento Artístico • Principais Artistas Italianos • Entre os principais representantes do Renascimento Italiano, destacam-se: • – Leonardo da Vinci (1452-1519) • Considerado verdadeiro gênio criativo, destacou-se tanto nas ciências como nas artes. • Entre as poucas telas e os afrescos de sua autoria, encontram-se obras-primas da pintura, como: Última Ceia (afresco pintado num convento de Milão), Mona LisaouGioconda, Ginevrade’Bencie Virgem dos Rochedos. • – Rafael Sanzio(1483-1520) • Atendendo aos pedidos dos Papas Júlio II e Leão X, produziu diversos afrescos para decorar o Palácio do Vaticano. • Celebrizou-se por ter pintado várias Madonas – representações da Virgem Maria com o Menino Jesus.

  17. Renascimento Artístico • – Michelangelo – Miguel Ângelo Buonarroti(1475-1564) • Foi Pintor, Escultor e Arquiteto. • Suas obras foram marcadas pela perícia técnica, pelo sentimento arrebatado e pela emotividade. • Como Pintor, produzir afrescos na Capela Sistina, no Vaticano; • Como Escultor, realizou obras importantes, como Moisés, Pietáe Davi; • Projetou ainda a imensa cúpula da Basílica de São Pedro em Roma. • – Ticiano(c. 1490-1576) • Atuou exclusivamente como Pintor, produzindo quadros dos mais diferentes gêneros (paisagens, retratos) e temas (religiosos ou mitológicos). • Suas principais obras foram Amor Sacro e Amor Profano, Vênus de Urbino e Salomé.

  18. Leonardo da Vinci

  19. Leonardo da Vinci

  20. Leonardo da Vinci

  21. Rafael Sanzio

  22. Rafael Sanzio

  23. Michelangelo Buonarroti

  24. Michelangelo Buonarroti

  25. Michelangelo Buonarroti

  26. Michelangelo Buonarroti

  27. Ticiano

  28. Renascimento Artístico

  29. Maquiavel: Conselhos ao Príncipe • No contexto histórico do Renascimento, Nicolau Maquiavel (1469-1527), nascido em Florença, escreveu O Príncipe, obra dedicada a Lorenzo de Médici, Governante Florentino. • Maquiavel é considerado um precursor da teoria política do Estado moderno, pois defendeu a construção de um Estado Autônomo, independente da Igreja, e governado de modo absoluto por um Príncipe dotado de inteligência e inflexibilidade na direção dos assuntos públicos. • Expondo com franqueza suas idéias, Maquiavel deu astutos conselhos aos governantes, rompendo com a religiosidade medieval e separando a moral individual da moral pública. • Na obra O Príncipe, escreveu Maquiavel: • O homem que queira em tudo agir como bom acabará arruinando-se em meio a tantos que não são bons. Daí ser necessário a um Príncipe, para manter-se, aprender a não ser bom, e usar ou não o aprendido, de acordo com a necessidade. • O resultado da ação dos Príncipes é o que importa, e não a maneira por eles utilizada para atingir os objetivos. Assim, para Maquiavel, os fins justificam os meios. • Do nome Maquiavel surgiu o adjetivo maquiavélico, que tem, atualmente, o sentido de astuto, ardiloso.

  30. Renascimento Artístico • A Expansão Pela Europa • A partir da Península Itálica, o movimento Renascentista propagou-se por várias partes da Europa. Vejamos algumas de suas principais expressões: • França • – François Rabelais (1494-1543) • Escritor que, em suas obras Gargântuae Pantagruel criticou de forma satírica a excessiva religiosidade medieval. • – Michel de Montaigne (1533-1592) • Pensador que dedicou páginas expressivas de seus livro Ensaios aos problemas educacionais de seu tempo, combatendo a ignorância sobre as características da infância.

  31. Renascimento Artístico • Inglaterra • – Thomas Morus (1478-1535) • Humanista autor de Utopia (em grego “lugar que não existe”), livro no qual projetou a existência de um Estado Ideal, organizado de forma comunitária, e imaginou uma sociedade em que os homens viviam em harmonia, livres dos males da Guerra e da Intolerância Religiosa. • – William Shakespeare (1564-1616) • Brilhante Poeta e Dramaturgo, notabilizou-se por suas peças teatrais. Entre as mais destacadas, contam-se: • Dramas históricos, como Ricardo II e Antônio e Cleópatra; • Comédias, como Sonhos de Uma Noite de Verão e O Mercador de Veneza; • Dramas românticos e Trágicos, como Romeu e Julieta, Macbeth e Hamlet.

  32. Renascimento Artístico • Portugal • – Luís Vaz de Camões (1524-1580) • Grande Poeta da Língua Portuguesa que, em Os Lusíadas, narrou a história de Portugal, desde as suas origens, e a epopéia dos descobrimentos marítimos, a partir da viagem de Vasco da Gama. • Holanda • – Erasmo de Roterdã (1466-1536) • Humanista que, no livro Elogio da Loucura, criticou os abusos e desvios das autoridades da Igreja. • – Hubert (c. 1364-1426) e Jan van Eyck(c. 1390-1441) • Irmãos que se destacaram pela invenção da técnica da pintura a óleo. Foram grandes retratistas da Burguesia, produzindo principalmente quadros de família.

  33. O Riso Popular na Literatura do Renascimento • O riso era condenado pelo Cristianismo Oficial da Idade Média. • O tom sério caracterizava a cultura medieval oficial, sendo a única forma de expressar a verdade, o bem e tudo o que era importante. • Valorizava-se o medo, a veneração, a docilidade, a resignação, a estratificação e a permanência da tradição, considerando-os o tom correto para os cultos, os rituais e as cerimônias oficiais. • Essa seriedade, entretanto, fazia com que se legalizasse o riso e a alegria em cerimoniais puramente cômicos, como a Festas dos Loucos, em que estudantes e clérigos inundavam as praças, as ruas e as tavernas, com máscaras, fantasias, danças e festivais. • Os ritos e os símbolos religiosos eram então degradados de forma grotesca, passando do plano espiritual para o material e terreno: • Embriaguês, comilanças, gestos obscenos, desnudamento, etc... • Era o dia dos bufões e das brincadeiras. • A cultura popular do riso na Idade Média viveu e desenvolveu-se, assim, fora da esfera oficial da ideologia e da literatura elevada.

  34. O Riso Popular na Literatura do Renascimento • E graças a essa existência extraoficial, ela se distinguiu por seu radicalismo e sua liberdade, por sua implacável lucidez. • Durante o Renascimento, o riso, na sua forma mais radical, universal e alegre, pela primeira vez, separou-se das profundezas populares e penetrou decisivamente no sei da grande literatura e da cultura “superior”, contribuindo para a criação de obras de arte mundiais, como Decameron, de Boccaccio, o livro Rabelais, o romance de Cervantes, os dramas e comédias de Shakespeare, etc. • Mil anos de riso popular extraoficial foram, assim, incorporados na literatura do Renascimento. • Ele se aliava às idéias mais avançadas da época, ao saber humanista, à alta técnica literária. • Na pessoa de Rabelais, a palavra e a máscara do bufão medieval, as formas dos folguedos populares carnavalescos, a ousadia do clero, que parodiava as palavras e os gestos dos saltimbancos de feira, associaram-se ao saber humanista, à ciência e à prática médica, à experiência política. • Em outros termos, o riso da Idade Média, durante o Renascimento, tornou-se a expressão da consciência nova, livre, crítica e histórica da época.

  35. Renascimento Científico

  36. Renascimento Científico • Novos Valores e Procedimentos • Ao longo dos Séculos XV e XVI, a ciência européia passou, em diversos aspectos, por um impulso inovador. • Um expressivo número de pesquisadores, os quais valorizavam a razão e a experimentação, procurava examinar aspectos da natureza e da sociedade. • Esses pesquisadores diferenciavam-se de muitos estudiosos medievais, que acatavam, sem questionamento, concepções desenvolvidas por alguns Sábios da Antiguidade e incorporadas pelos Teólogos Cristãos. • Antes de aceitar conclusões prontas, a atitude crítica de novos cientistas, os levava a observar os fenômenos naturais, fazer experimentos, propor novas hipóteses, medir, reavaliar. • Mas a nova mentalidade científica não se desenvolveu sem a resistência daqueles que defendiam as tradições culturais medievais. • Vejamos alguns episódios que ilustram esses conflitos.

  37. Renascimento Artístico • Dissecação de Cadáveres • O Médico e Teólogo espanhol Miguel de Servet (1511-1553) pôde descrever o funcionamento da circulação do sangue nos pulmões ao desenvolver seus estudos sobre o corpo humano por meio da dissecação de cadáveres. • Por essa prática – e também por suas idéias religiosas – foi criticado e perseguido pelas autoridades cristãs (católicas e protestantes). • Preso em Genebra, Servet foi queimado vivo por ordem do Governo Calvinista (estudaremos o Calvinismo no próximo capítulo).

  38. Renascimento Artístico • Teoria Heliocêntrica • Uma das mais brilhantes teorias científicas dessa época, o Heliocentrismo – segundo a qual a Terras e os demais Planetas movem-se em torno do Sol – foi desenvolvida pelo Sacerdote Católico e Astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543). • Em sua obra Da Revolução das Esferas Celestes, publicada no ano de sua morte, Copérnico refutou a Teoria Geocêntrica – que concebe a Terra como um centro fixo, em torno do qual giram os demais corpos celestes – o que provocou a reação das pessoas, especialmente dos Religiosos. • A Teoria Heliocêntrica contrariava passagens da Bíblia que indicavam o movimento do Sol em volta da Terra. • Examinando, posteriormente, a teoria de Copérnico, cientistas como Johann Kepler (1571-1630) e Galileu Galilei (1564-1642) passaram a defendê-la. • Galileu chegou a ser acusado de Herege pela Inquisição Católica e, para livrar-se da pena de morte, teve que negarpublicamente suas convicções.

  39. Teoria Heliocêntrica de Copérnico

  40. Referência Bibliográfica • COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 1 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010. • PINSK, Jaime. As Primeiras Civilizações – São Paulo, Atual, 1984. • SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento – São Paulo, Atual, 1994. • Wikipedia.org

  41. Professor Edley www.professoredley.com.br

More Related