1 / 13

Aleitamento Materno Nilcéia Peclat Lessa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

Aleitamento Materno Nilcéia Peclat Lessa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF. Introdução. Programação genética da espécie humana para a prática da amamentação . A partir do século XX : declínio da amamentação por influências sócio-culturais .

dinesh
Download Presentation

Aleitamento Materno Nilcéia Peclat Lessa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Aleitamento Materno Nilcéia Peclat Lessa Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

  2. Introdução • Programação genética da espécie humanapara a prática da amamentação . • A partir do século XX: declínio da amamentação por influências sócio-culturais. • Alimentação com fórmulas: maior experimento não controlado envolvendo a espécie humana. Resultado final ? Ignorado. Transformações genéticas têm ritmo muito mais lento que as culturais. • Resgate da amamentação: início na década de 70, devido às conseqüências nefastas como diarréia, desnutrição, IVAS, da mortalidade materna, abandono e maus-tratos. • Situação no Brasil: de acordo com a última pesquisa: 96% de puérperas iniciam amamentação. Duração mediana - 7 meses Duração médica exclusiva - 01 ano

  3. Fisiologia da Lactação • Gestação: estrogênio, progesterona, prolactina e lactógeno placentário contínuo desenvolvimento alvéolo-lobular da glândula. • Saída da placenta progesterona produção de leite. • Manutenção da produção de leite depende da prolactina e do esvaziamento mamário. • Sucção: liberação da prolactina (adenohipófise) e da ocitocina (neurohipófise)

  4. Fisiologia da Lactação

  5. Fisiologia da Lactação • Reflexo da Prolactina decorre, obrigatoriamente da sucção. • Reflexo da Ejeção: (descida do leite) tem, também componente psicossomático, podendo ser inibido pelo stress ou dor e estimulado pela visão ou choro do bebê. • Apojadura ocorre entre 2 dias a 1 semana. Sucção + freqüente apojadura + precoce

  6. Vantagens do Aleitamento • Aspectos Nutricionais • Melhor digestibilidade: < carga soluto, presença de lipase, protease e amilase. • Melhor relação lactoalbumina/caseina • (caseina LH : 30%. LV: 82% • Predomínio de  lactoalbumina e ausência de  lactoalbumina (altamente alergênica). • Baixa quantidade de fenilalamina e tirosina. (metabolização limitada no RN) e presença de taurina. • Alto teor de ácidos graxos de cadeia longa (7 a 8 x > que LV) (essenciais ao desenvolvimento do SNC e retina) • Maior quantidade colesterol desenvolvimento de sistemas enzimáticos que previnem arteriosclerose na idade adulta. • Ferro: melhor absorvido. • Cálcio: Melhor absorção (relação Ca/P + adequada 2:1)L. Vaca > concentração Ca - excretado na forma de palmitato.

  7. Vantagens do Aleitamento • Aspectos Imunológicos • L.H tem + 4 mil células de defesa/mm³, nos 1ºs 15 dias (semelhante à concentração sérica) • Contém macrófagos, linfócitos, lactoferrina, lisossoma, fator bífido, IgG, IgM, IgA. • Mãe em contato com patógenos da unidade - produz Ac específico que transmite pelo leite. • ECN é 6 vezes mais freqüente em bebê que tomam fórmulas. • O Leite de mãe de prematuro tem 5 vezes mais acetilhidroxilase - PAF, portanto metaboliza o fator ativador plaquetário que atua na fisiopatologia da ECN). • L.H acelera maturação intestinal - flora normal sobrepujando a patógena.

  8. Desenvolvimento • Meta-análise de 1999 (Andeson e col) - melhor performance intelectual em crianças amamentadas, sugerindo uma proporcionalidade entre ingesta de L.H e QI (presença de derivados de ácidos linoleíco e linolênico - AA e DHA). Técnica Aleitamento • Objetivo Final: nutrição efetiva com máximo de conforto, relaxamento e prazer para a díade mãe-filho. • Período Pré-Lácteo: hipogalactia fisiológica. Não usar complementos, exceto quando há risco de distúrbios metabólicos. • Reflexo Busca e Apreensão: • IG 30 s - lento e imperfeito • IG 32 s - rápido e incompleto • IG 34 semanas - rápido, completo e duradouro.

  9. Técnica Aleitamento • Reflexo Sucção • Reflexo deglutição • Coordenação sucção-deglutição-respiração presente em torno de 34 s de IG. • “Pega” - deve abranger parte ou toda a aréola. • Sinais de “pega” incorreta: • Bochechas encovadas • Ruídos da língua • Mamilos achatados ao sair da boca • Dor e/ou fissuras mamilares • Postura - bebê na horizontal e “barriga com barriga”. • Duração - livre demanda • “Leite Fraco” - queixa freqüente e improcedente.

  10. Situações Especiais • Bebês prematuros, doentes ou com mal-formação - ordenha para manter lactação • Trauma mamilar - corrigir “pega” e postura • Importante causa de desmame • Mamilos planos ou invertidos - “Assistência 24h”. • Ingurgitamento mamário: falha na auto-regulação da lactação. Surge entre 3-5 dias pós-parto. • Mastite - geralmente por Stafilo aureus, quando há fissuras. Usar ABT precocemente. • Não contra-indica amamentação • Presença sangue no leite - hemorragia ductal na fase inicial da apojadura. É transitório. • Não contra-indica amamentação

  11. Situações Especiais • Cirurgia de redução de mamas - Estudo de Coorte: “Ao final do 1º mês 29% das mulheres com cirurgia prévia amamentavam exclusivamente, em contraste com 77% das mulheres sem cirurgia prévia. • Acompanhamento rigoroso - não há como predizer a necessidade ou não de complementação dietética. • Mães com Doenças Infeciosas: • HIV - não amamentar (risco contaminação 14%) • Tuberculose: OMS - amamentar / AAP - amamentar, após 2 semanas do início do tratamento, se forma contagiosa. • Obs: vacinar o RN com BCG após quimioprofilaxia por 6 meses • Hepatite A - amamentar • Hepatite B - Amamentar. Fazer imunoglobulina + vacina nas primeiras 12 horas.

  12. Situações Especiais • Mães com Doenças Infeciosas: • Hepatite C - amamentar. Sem evidências de transmissão • CMV - amamentar. Para PT considerar pasteurização do leite ordenhado. • Toxoplasmose - amamentar. • Mães em uso de drogas • Evitar sempre que possível • Recomendar ingesta imediatamente após a mamada. • Observar o bebê: erupções cutâneas, cólicas, sonolência, agitação, etc. • Fumo e Álcool - amamentar (benefício maior que risco) • Compostos radio-ativos - interromper o aleitamento por período = a 5 meias-vidas do composto. • Drogas contra-indicadasformalmente:Anfetamina, fenilbutasona, atropina. Ergotamina, lítio, anti-cancerígenos.

  13. Atitudes que favorecem o Aleitamento O Sucesso do aleitamento é tanto maior quanto mais precocemente se iniciarem as medidas facilitadoras. Elas devem começar no pré-parto. Melhor será quando se iniciar na comunidade, através de uma mudança cultural, quando nossos personagens ainda são crianças, futuros pais e/ou profissionais de saúde. Declaração conjunta da OMS - UNICEF em 1989, visando proteger, apoiar e promover a amamentação, através dos dez passos que os serviços materno-infantis devem seguir: 1. Ter uma norma escrita sobre o aleitamento materno, que deveria ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde. 2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar essa norma. 3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento materno. 4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto. 5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos. 6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja indicado pelo médico. 7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia. 8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda. 9. Não dar bicos artificiais ou chupetas às crianças amamentadas ao seio. 10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento materno, para onde as mães deverão ser encaminhadas, por ocasião da alta do hospital ou ambulatório.

More Related