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ECONOMIA E MERCADO – Daniela C. Lourenço daniela.lourenco@aes.br / danire.sor@terra.br

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Presentation Transcript


  1. ECONOMIA E MERCADO – Daniela C. Lourenço daniela.lourenco@aes.edu.br / danire.sor@terra.com.br Objetivo: O objetivo do curso é apresentar conceitos e instrumentos básicos de Economia que permitam ao estudante a compreensão dos fenômenos econômicos da realidade que o cerca. Serão discutidos elementos de uma análise em perspectiva agregada, envolvendo o sistema econômico como um todo. Sempre que pertinente, serão destacadas as características próprias do caso brasileiro, assim como o meio histórico e social em que se insere o pensamento econômico. _________________________________________________ Ementa: Sistema econômico, funcionamento do mercado, teoria da produção, teoria dos custos, noções de macroeconomia, balanço de pagamentos e taxas de câmbio, economia brasileira contemporânea.

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  3. ECONOMIA E MERCADO – Daniela C. Lourenço daniela.lourenco@aes.edu.br / danire.sor@terra.com.br Critérios de Avaliação Avaliação individual: 6,0 Trabalhos individuais ou em grupo: 4,00 Calendário de Avaliações Individuais 1ª avaliação – 17 de abril Entrega das provas – 24 de abril 2ª avaliação – 05 de junho Entrega das provas – 12 de junho Avaliação complementar – 19 de junho

  4. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS ECONOMIA Economia pode ser definida como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos. Nesta definição estão implícitas duas questões fundamentais para a compreensão da economia: por um lado a idéia de que os bens são escassos (ex: petróleo, trabalho, máquinas, mão-de-obra, renda), ou seja, não existem em quantidade suficiente para satisfazer plenamente todas as necessidades e desejos humanos; por outro lado a idéia de que a sociedade deve utilizar os recursos de que dispõe de uma forma eficiente, ou seja, deve procurar maneiras de utilizar os seus recursos de forma a maximizar a satisfação das suas necessidades. Dito por outras palavras, a economia procura responder a três questões, as quais constituem os três problemas de qualquer organização econômica: o quê, como e para quem.

  5. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS ECONOMIA Tipos de necessidades humanas: natural (ex:comer); social (ex: culturais, festas); coletivas (ex: transporte, saúde, educação); públicas (ex: ordem pública, justiça). - O que produzir e em que quantidades? Quais os produtos e serviços deverão ser produzidos de forma a satisfazerem da melhor forma possível as necessidades da sociedade? - Como devem os bens ser produzidos? Que tecnologias e métodos de produção utilizar? Que matérias primas deverão ser utilizados para produzir determinado produto? Como maximizar a produção tendo em conta os recursos disponíveis? Qual combinação é mais eficiente entre os fatores de produção (terra, capital, trabalho, tecnologia)? - Para quem são os bens produzidos? Como repartir pelos diferentes agentes econômicos os rendimentos disponíveis? Quem deverá ganhar mais e quem deverá ganhar menos?

  6. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MICROECONOMIA Também chamada de Teoria dos Preços, é o tradicional sub ramo da Teoria Econômica que estuda, analisa, sintetiza, teoriza, constrói o comportamento dos agentes econômicos individuais ( consumidores, produtores, empresários, capitalistas, trabalhadores ou proprietários dos recursos). A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos (fatores de produção) dos quais dispõe determinados indivíduos organizados numa sociedade. A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em:

  7. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MICROECONOMIA Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda. Teoria da Firma: Estuda a estrutura econômica de organizações cujo objetivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta. Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de fatores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e suas conseqüência no produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para determinar o volume ótimo de oferta.

  8. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MACROECONOMIA A Macroeconomia estuda o funcionamento da Economia como um todo, procurando identificar e medir as variáveis que determinam o volume da produção total, o nível de empregos e o nível geral de preços de um país, bem como da sua inserção na economia mundial. Seus principais objetivos estão no rápido crescimento do produto e do consumo, no aumento da oferta de empregos, na inflação reduzida e no comércio internacional vantajoso. Os objetos de estudo são a produção, taxa de emprego, inflação e comércio internacional.  A estrutura macroeconômica se compõe basicamente de cinco mercados: • Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.

  9. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MACROECONOMIA • Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego. • Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. • Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. • Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.

  10. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MOEDA Considera-se como moeda "qualquer coisa que, em determinada comunidade, serve como instrumento geral de troca e medida comum de valor". Em sua forma mais ampla, é tudo o que pode ser utilizado, com a aceitação de todas as partes envolvidas, no pagamento de contas e liquidação de débitos. Constitui-se em parte nas cédulas e moedas no poder da população (moeda manual) e nos saldos de contas bancárias (moeda escritural). Em circunstâncias especiais ainda se usa mercadorias como meio de pagamento, conforme pode-se ver em regiões agrícolas, por exemplo, a oferta de produtos e serviços em "sacas de soja". De qualquer modo, para se computar o total de meios de pagamento de uma determinada economia, computa-se apenas: a) moeda manual, correspondente ao papel-moeda em poder do público e b) a moeda escritural ou bancária, correspondente ao saldo dos depósitos à vista dos bancos.

  11. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MOEDA Antiguidade Egito – Cobre Babilônia – Cobre/Prata/Cevada Pérsia – Gado China – Conchas/ Seda/ Sal Idade Moderna EUA – Fuma/Cereais/Madeira Austrália – Rum/Trigo/Carne Canadá – Peles França – Metais preciosos Japão – Arroz (até Séc.XVIII) Idade média Ilhas Britânicas – Gado/Ouro/Prata Alemanha – Gado/Mel/Cereais Noruega – Escravos/Manteiga China – Arroz/Chá/Sal • Substituição necessária: • Divisibilidade • Transferibilidade • Transporte • Manuseio • O tempo altera características e valores • Aceitação geral comprometida

  12. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS MOEDA • FUNÇÕES DA MOEDA • Intermediária de trocas • Medida de Valor • Reserva de Valor • Liberatória • Padrão de pagamentos diferidos • Instrumento de poder CARACTERÍSTICAS DA MOEDA -Valor -Portabilidade -Durabilidade -Homogeneidade -Divisibilidade -Estabilidade de valor -Identificabilidade -Cunhabilidade

  13. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS TAXA DE CÂMBIO Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias de outra moeda. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação a outra, dividindo-se em taxa de venda e taxa de compra. Pensando sempre do ponto de vista do banco (ou outro agente autorizado a operar pelo Banco Central), a taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo). Portanto, o câmbio é uma das variáveis mais importantes da macroeconomia, sobretudo no que se refere ao comércio internacional. Quando se deseja negociar ativos de um país para outro, quase invariavelmente temos de mudar a unidade de conta do valor desses ativos – da moeda doméstica para a moeda estrangeira. Nesse sentido, pode-se definir a taxa de câmbio de um país como o número de unidades de moeda de um país necessário para se comprar uma unidade de moeda de outro país. Em outras palavras, é o preço de uma moeda em termos de outra.

  14. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS BANCO CENTRAL (BACEN) • Um banco central é uma instituição financeira independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas monetárias (taxa de juros, câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. O banco faz isso interferindo mais ou menos no mercado financeiro, vendendo papéis do tesouro, regulando juros e avaliando os riscos econômicos para o país. • Os papéis tradicionais de um banco central são: • Banqueiro do governo: é ele quem guarda as reservas internacionais em ouro ou moeda estrangeira do governo. • Autoridade emissora de moeda, ou monopólio de emissão: é o banco central quem, com exclusividade, emite ou autoriza a emissão de papel moeda daquele país.

  15. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS BANCO CENTRAL (BACEN) • Executor da política monetária e cambial: é o banco central quem insere ou retira moeda do mercado, regula as taxas de juros e regula a quantidade de moeda estrangeira em circulação no país. Essas operações são conhecidas como open market ou operações de mercado aberto, e consistem principalmente na compra e venda de títulos públicos ou de moeda estrangeira para instituições financeiras previamente escolhidas. • Banco dos Bancos, ou prestamista de última instância: o banco central provê empréstimos exclusivos aos membros do sistema financeiro a fim de regular a liquidez ou mesmo evitar falências que poderiam causar uma reação em cadeia de falências bancárias. Ele também mantém os depósitos compulsórios dos bancos comerciais, regulando assim a multiplicação da moeda escritural no mercado. • Além desses papéis, alguns bancos centrais (como por exemplo o Banco Central do Brasil) acumulam também o papel de supervisor do sistema financeiro

  16. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS INFLAÇÃO A inflação é a taxa média de variação dos preços dos bens e serviços, por um período de tempo, em uma determinada economia ou em um determinado país. A inflação é um conflito pela distribuição da renda e da riqueza. Alguns ganham outros perdem com ela. Geralmente, os preços dos bens e serviços não são reajustados no mesmo momento, nem pela mesma taxa. Existem preços que sobem menos, existem preços que caem, existem preços que sobem mais e, assim por diante, daí o processo de queda do poder de compra de alguns e de aumento do poder de compra de outros. Principais índices de inflação: IPCA (índice oficial do governo) e IGPM (IPA – 60%; IPC – 30%; INCC – 10%).

  17. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS INFLAÇÃO • Inflação é a variação média de preços • Inflação é representa um conflito pela distribuição de renda • Inflação mede na verdade a velocidade ou aceleração no comportamento de preços • Minha inflação é diferente da sua! • A inflação de cada um é certamente diferente da média. A inflação enfrentada por uma família resulta da variação de preços dos bens e serviços que ela consome. A inflação da classe média é diferente da inflação sofrida pelas famílias de baixa renda. A inflação nos setores fortemente importadores de matérias primas é diferente da inflação enfrentada por empresas do setor de serviços.

  18. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS TAXA DE JUROS As taxas de juros são o resultado da oferta e demanda de recursos dentro de uma economia, ela reflete agregados econômicos tais como desemprego, inflação, recessão, além de ser um importante mecanismo de controle de política monetária, utilizado pelo governo que, através das operações de open market do Banco Central, regula permanentemente a oferta monetária e o nível do custo primário do dinheiro na economia. A taxa de juros de certa forma pode ser resumida como tudo aquilo que podemos acrescer ao valor principal; podendo ser: pós-fixada ou préfixada. Seu montante, ligado ao prazo, depende das condições de oferta e demanda de recursos e do grau de risco e liquidez da economia.

  19. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS TAXA DE JUROS Denomina-se prefixadas todas as taxas de juros com prazo e taxa definidos no ato da operação ou seja, sabe-se antecipadamente o valor do resgate na data estipulada anteriormente, independente de oscilação da inflação ou outros fatores que possam vir alterar as taxas praticadas no ato da operação. Pós fixadas são todas as operações onde só se sabe o valor de resgate no dia do vencimento, ficando assim sujeitas à flutuação de taxas praticadas diariamente, e a todas as situações político/econômicas ocorridas dentro do período da operação. O pós fixado rende juros + correção monetária. Denomina-se taxa de juros nominal, a taxa contratada que irá atualizar uma certa aplicação ou dívida. A taxa de juros real, por sua vez, é a taxa nominal descontada da inflação no mesmo período.

  20. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS TAXA DE JUROS REFERENCIAL - SELIC Mede a taxa média dos financiamentos diários realizados no mercado interfinanceiro com lastro em títulos públicos federais. Também conhecida como taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), expressa na forma anual, base 252 dias úteis, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no sistema SELIC. A taxa SELIC tem grande importância na economia, pois acaba se constituindo no balisador para as taxas de juros praticadas por todo o mercado financeiro. Em função disso, os participantes do mercado financeiro costumam chamar a taxa SELIC de “custo primário do dinheiro” e “ taxa básica de juros da economia”. O Comitê de Política Monetária (Copom) estabelece a meta para a taxa Selic, tomando como base a previsão de inflação ajustada para o exercício.

  21. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em uma determinada região (qual seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

  22. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB PIB nominal e PIB real Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, já o segundo é calculado a preços constantes. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas às variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

  23. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB MAIORES PIBs – Ranking FMI (em milhões de dólares) Mundial – 66.228.669 União Européia – 13.881.051 1-Estados Unidos – 13.020.861 2-China – 9.984.062 3-Japão – 4.170.533 4-Índia – 4.158.922 5-Alemanha – 2.558.908 6-Reino Unido – 2.121.766 7-França – 1.934.677 8-Itália – 1.790.895 9-Rússia – 1.727.349 10-Brasil – 1.701.183 11-Espanha – 1.214.930 12-México – 1.171.506 13-Canadá – 1.156.463 14-Coréia do Sul – 1.155.565 15-Indonésia – 959.834

  24. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS RISCO PAÍS O risco-país é um conceito econômico-financeiro que diz respeito à possibilidade de que mudanças no ambiente de negócios de um determinado país possam impactar negativamente o valor dos ativos de indivíduos ou empresas estrangeiras naquele país e os lucros ou dividendos que esperam obter dos investimentos que lá fizeram. O conceito risco-país engloba diversas categorias de risco que podem ser associadas a um país. As principais categorias estudadas quando da avaliação do risco apresentado por um país são: risco-político, risco-mercadológico e risco geográfico.

  25. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS RISCO PAÍS - COMPOSIÇÃO • Risco-político • O risco político se refere à possibilidade de que o governo do país em questão, exercendo seu poder soberano, tome medidas adversas aos investimentos realizados. Alterações em regulamentação e tributação são a forma mais comum e cotidiana de um governo local afetar negócios estrangeiros no país. Mas o conceito também inclui riscos mais esporádicos e muito mais significativos como os riscos desapropriação ou nacionalização de ativos, de calotes em contratos de fornecimento de produtos ou serviços, de desordem pública por inépcia governamental e até de golpe de estado, terrorismo ou guerra civil. • Risco-mercadológico • O risco-mercadológicose refere à possibilidade de fatores de mercado impactarem valores ou preços de forma a influenciar os investimentos realizados. Ou seja, quando valores ou preços dos ativos financeiros, das taxas de juros, da moeda (ou câmbio) ou dos insumos básicos para produção se alteram em função de forças de mercado exógenas ao investimento em questão, podem impactar negativamente seu valor.

  26. ECONOMIA E MERCADO – CONCEITOS BÁSICOS RISCO PAÍS - COMPOSIÇÃO • Risco-geográfico • O risco-geográfico se refere à possibilidade, mais remota, de fatores geológicos, climáticos e geopolíticos influírem negativamente nos investimentos estrangeiros. Desastres naturais, tensões diplomáticas e conflitos internacionais, embora menos freqüentes, podem impactar significativamente o valor dos investimentos quando ocorrem. • Taxa de Risco do País • Indicador de uma taxa de juros anual linear calculado com base nos níveis de remuneração praticados no mercado secundário de títulos da dívida externa pública de alguns países emergentes. Usualmente é expressa em pontos base (cada ponto equivale a 0,01%). A grosso modo indica o quanto a mais de juros anuais (em relação as taxas básicas de juros dos países desenvolvidos) estão sendo exigidos das captações de recursos feitas pelos países emergentes, em função da percepção do mercado em relação ao risco desses empréstimos não serem honrados pelo emissor de títulos.

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